57 resultados para CRÍTICA DE ARTE - SÉCULO 20

em Universidade Metodista de São Paulo


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A dissertao analisa as relaes do pentecostalismo com a sociedade de consumo e quais as influncias sofridas pelo pentecostalismo a partir desse dilogo. Em um primeiro momento procuramos, em pesquisa bibliogrfica, compreender as movimentaes da sociedade moderna, mais especificamente definimos a chamada sociedade de consumo. Analisamos as diversas teorias sobre o consumo e buscamos estabelecer os parmetros que regem as relaes entre religio, mercado e consumismo. Em um segundo momento, entendemos a composio do que conhecido atualmente como pentecostalismos, compreendendo quais caractersticas delimitam o pentecostalismo desde seus primrdios, e como se deu sua evoluo dentro do sculo 20, para, a partir da, classificar sua diversidade atual e os novos rumos tomados pelo mesmo. Estabelecemos dilogo com os mais recentes dados censitrios para entender a evoluo desse campo religioso no cenrio brasileiro. Ainda nesse momento, qualificamos o campo etnogrfico da pesquisa: localizamos a cidade de So Bernardo do Campo e o distrito do Riacho Grande, onde ocorreu a pesquisa de campo com sujeitos religiosos de origem pentecostal. Finalmente entendemos, por meio de questionrios e entrevistas, quais caractersticas assumem atualmente os pentecostais e as modificaes observadas em suas prticas religiosas, fruto do dilogo entre o pentecostalismo e a sociedade de consumo. Entendemos que, como consequncia da relao, novas maneiras de se relacionar com o sagrado so adotadas, configurando o que definimos como novo sujeito religioso pentecostal.

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A sociedade boliviana est marcada pela ostensiva presena dos estratos tnicos culturais indgenas originrios. Como consequncia do passado colonial ainda se vincula o status de campons pertena a uma etnia indgena. Nesta realidade sociocultural, a Igreja Evanglica Metodista da Bolvia (IEMB), desde sua implantao no princpio do sculo 20, ganhou legitimidade e espao na sociedade boliviana pelos seus aportes sociedade com suas obras de servio (educativo, sade, desenvolvimento rural). Atualmente a IEMB se configura como uma Igreja rural, sendo que a populao boliviana eminentemente urbana. Assim a urbanidade o desafio para a ao eclesial e pastoral, se a IEMB pretende manter sua relevncia na sociedade boliviana. Tenta-se, nesta pesquisa, apontar na tradio teolgica eclesial wesleyana alicerces para uma relevante presena eclesial e pastoral nas particularidades da realidade urbana boliviana.

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A presente pesquisa visa a reviso bibliogrfica do processo formativo e, ao mesmo tempo, a investigao e problematizao da atuao contempornea do educador ironista na Educao. O autor Imanol Aguirre, concebe este ttulo ao educador que seja provocativo, inteirado e propositor de experincias estticas frente s complexidades contemporneas, amalgamadas num tecido histrico-social caracterizado pelo trnsito da pluralidade, dos imaginrios, da construo de identidade e da mobilidade social. O ironista atua dialogicamente in loco criando respostas s variadas demandas com os seus educandos. A fomentao da crtica, a mobilizao da dvida e da ironia, a conexo dos territrios das competncias e habilidades, so os objetivos pelos quais o educador ironista intenciona um cenrio educacional mais efetivo e emancipador ante as reais necessidades contemporneas.

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Reconhecendo, a partir da constatao emprica, a multiplicidade de escolhas de crenas no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, tambm, a emergncia criativa de novas possibilidades de crer e no crer. Tal amplitude no apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem nmero de religies) e o no crer (ateu e agnstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binmio arcaico e obsoleto, quando algum se d liberdade crer sem ter religio. Reconhecer interessadamente os sem-religio nas periferias urbanas paulistanas dar-se conta das violncias a que estes indivduos esto submetidos: violncia econmica, violncia da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violncia do esquecimento e silenciamento. A concomitncia espao-temporal dos sem-religio nas periferias, levou-nos buscar referncias em teorias de secularizao e de laicidade, e, a partir destas, traar uma histria do poder violento, cuja pretenso a inelutabilidade, enquanto suas fissuras so abertas em espaos de resistncias. A histria da legitimao do poder que se quer nico, soberano, de carter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivduos atomizados, fragilizando vnculos horizontais, e a dos surgimentos de resistncias no violentas questionadoras da totalidade trgica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produo de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crena da filiao divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mtuos (expressa pela ao social), uma expresso de resistncia no violenta ao poder que requer a igual abdicao da liberdade pela via da fragmentao individualizante e submisso inquestionvel ordem totalizante. Os sem-religio nas periferias urbanas, nossos contemporneos, partilhariam uma tal resistncia, ao longo da histria, com as melissas gregas, os profetas messinicos hebreus, os hereges cristos e os ateus modernos, cuja pretenso no o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistncias de reconhecimento mtuos, em espaos de multiplicidade crescente, ao poder violento real na histria.

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Esta dissertao apresenta dois projetos que apontam possibilidades de se construir novos conhecimentos com prticas viveis e significativas para os alunos de Administrao de Empresas do ensino superior. O objetivo fomentar a discusso sobre o papel do docente e a formao dos professores no ensino superior com qualidade, atravs dos estudos em uma Faculdade da Zona Leste da cidade de So Paulo. Este trabalho aponta que o bacharelado em Administrao pode ir para alm de meros contedos tcnicos a serem humanizados a partir da utilizao de recursos didticos inovadores. A anlise dos projetos permite concluir que aes educativas diferenciadas, inspiradas na teoria freiriana, apresentaram-se como forma de enfrentamento s dificuldades nas relaes entre ensino e aprendizagem. Com a aplicao dos referidos projetos, as possveis dificuldades de aprendizagem foram transformadas em oportunidades, e hoje so contribuies qualidade educativa.

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No romance O Idiota, Dostoivski cria, por meio do prncipe Mchkin, uma personagem com as caractersticas do Cristo. Sabe-se que a Bblia, principalmente o Novo Testamento, acompanhou o escritor desde sua infncia at o momento de sua morte. O primeiro captulo, dedicado ao referencial terico da pesquisa, lida com o universo da linguagem. Tanto o texto literrio quanto a literatura bblica procedem do mito. Neste sen-tido, religio e literatura se tocam e se aproximam. O segundo captulo foi escrito na inteno de mostrar como o Cristo e os Evangelhos so temas, motivos e imagens recorrentes na obra de Dostoivski. A literatura bblica est presente, com mais ou menos intensidade, em diversas das principais obras do escritor russo e no somente em O Idiota. A hiptese de que Dostoivski cria um Cristo e um Evangelho por meio de O Idiota demonstrada na anlise do romance, no terceiro captulo. A tese proposta : Dostoivski desenvolve um evangelho literrio, por meio de Mchkin, misto de um Cristo russo, ao mesmo tempo divino e humano, mas tambm idiota e quixotesco. Na dinmica intertextual entre os Evangelhos bblicos e O Idiota, entre Cristo e Mchkin, a literatura e o sagrado se revelam, como uma presena divina. Nas cenas e na estruturao do enredo que compe o romance, Cristo se manifesta nas aes de Mchkin, na luz, na beleza, mas tambm na tragicidade de uma trajetria deslocada e antinmica. O amor e a compaixo ganham forma e vida na presen-a do prncipe, vazio de si, servo de todos.

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A pesquisa considera a difuso de celulares e smartphones e as consequncias deste fato em possibilidades para o ensino-aprendizagem. Aparatos de comunicao sempre estiveram ligados ao processo de ensino-aprendizagem. Entretanto, com o desenvolvimento mais intenso, nas ltimas dcadas, das Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC), essa relao vem ganhando novos contornos. Surge a Internet, a evoluo das mquinas computacionais e, recentemente, a exploso dos dispositivos mveis, fornecendo novos produtos e servios convergentes. Nesse contexto, celulares e smartphones tem sido utilizados e recomendados para apoio e complemento do processo de ensino-aprendizagem: a chamada Aprendizagem Mvel. Esse ramo cresce devido rpida expanso e barateamento dessas tecnologias na sociedade. Para verificar cientificamente essa relao foi realizada uma pesquisa de natureza qualitativa, do tipo exploratria, com dois projetos de Aprendizagem Mvel em andamento no Brasil, o Palma Programa de Alfabetizao na Lngua Materna e o Escola Com Celular ECC. Assim, a partir dos dados provenientes da pesquisa, identificamos alguns aspectos relacionados ao uso de celulares e smartphones para o processo de ensino-aprendizagem que contribuem na compreenso desse campo ainda em construo no Brasil. O uso desses dispositivos como suporte para processos de ensino-aprendizagem nos projetos estudados delineado pelos aspectos tecnologia, dispositivo, pblico e contexto e novas tecnologias e Aprendizagem Mvel. O aspecto dispositivo desdobra-se em dimenses como disseminao, multifuncionalidade e acessibilidade que embasam os projetos, ainda favorece caractersticas apontadas como importantes para o processo de ensino-aprendizagem na atualidade, como mobilidade e portabilidade. Os projetos pesquisados demonstram potencial e metodologia adequada aos contextos para os quais foram criados e aplicados. Entretanto, a pesquisa indicou que ao mesmo tempo em que celulares e smartphones representam o pice da convergncia tecnolgica e so considerados extremamente populares e acessveis na sociedade contempornea, com possibilidades concretas como nos projetos estudados, no conseguiram conquistar uma posio slida como suporte para o ensino-aprendizagem. Tal indicao se deve, de acordo com o corpus, carncia de alguns fatores, como: fomento, as prticas se mostram extremamente dependentes da iniciativa pblica ou privada para sua extenso e continuidade; sensibilizao para o uso de tecnologias disponveis, no consideram o aparelho dos prprios alunos e um planejamento que inclua, capacite e incentive o uso desses dispositivos. Alm disso, a pesquisa tambm destaca a necessidade de uma viso crtica do uso e papel da tecnologia nesses processos.

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O consumidor contemporneo, inserido em um novo ambiente de comunicao, potencializa suas expresses, capaz de avaliar uma marca ou produto e transmitir sua opinio pelas redes sociais, ou seja, o consumidor expressa suas opinies e desejos dialogando com seus pares de forma espontnea nas redes sociais on-line. neste ambiente de participao e interao (ciberespao) que est nosso objeto de estudo, o boca a boca on-line a voz do consumidor contemporneo, tambm conhecido como uma manifestao informativa pessoal ou uma conversa, a opinion sharing. Proporcionado pelos consumidores nas redes sociais on-line, o boca a boca se fortalece em funo das possibilidades de interao, caracterstica da sociedade em rede. Nesse cenrio, oobjetivo desta pesquisa caracterizar o boca a boca on-line como um novo fluxo comunicacional entre consumidores, hoje potencializado pelas novas tecnologias da comunicao, capazes de alterar a percepo da marca e demonstrar o uso, pelas marcas, das redes sociais on-line ainda como um ambiente de comunicao unidirecional. Mediante trs casos selecionados por convenincia (dois casos nacionais e um internacional), o corpus de anlise de nossa pesquisa se limitou aos 5.084 comentrios disponibilizados aps publicao de matrias jornalsticas no Portal G1 e nas fanpages (Facebook), ambos relativos aos casos selecionados. Com a Anlise de Contedo dos posts, identificamos e categorizamos a fala do consumidor contemporneo, sendo assim possvel comprovar que as organizaes/marcas se valem da cultura do massivo, no dialogando com seus consumidores, pois utilizam as redes sociais on-line ainda de forma unidirecional, alm de no darem a devida ateno ao atual fluxo onde se evidencia a opinio compartilhada dos consumidores da sociedade em rede.

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A tese aborda como a Universidade Metodista de So Paulo (UMESP) e a Universidade de Taubat (UNITAU) utilizam o esporte de alto rendimento como meio de divulgao estratgica. O estudo mostra qual a relao existente entre a comunicao institucional e mercadolgica das referidas IES e o handebol de alto rendimento. A tese objetiva tambm, apresentar as ferramentas de comunicao utilizadas por UMESP e UNITAU para divulgar suas aes de patrocnio e, por fim, avaliar o grau do fluxo de comunicao dos profissionais de comunicao e marketing das IES com gestores esportivos do handebol. A comparao entre as IES analisadas deu-se pelo uso do mtodo de pesquisa de estudos de casos mltiplos, j a pesquisa documental e a bibliogrfica foram utilizadas para a construo terica do trabalho. Os dados dos objetos de estudo foram coletados atravs do uso da tcnica de entrevista, estas que, adotaram a caracterstica semiestruturada com perguntas abertas e uso de roteiro. Concluiu-se que as universidades UMESP e UNITAU pouco exploram a imagem vitoriosa do handebol de alto rendimento que investem como meio estratgico de divulgao

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A expanso das redes sociais virtuais, o aperfeioamento das tcnicas de informao, a penetrabilidade do capitalismo de concorrncia e o fragmentado sujeito ps-moderno constituem, ao lado da sociedade de consumo, os pilares desta tese. Nossa hiptese central que as redes sociais da Internet ampliam os espaos de participao, compartilhamento, colaborao e manifestao das decepes do consumidor, mas no diminuem as descontinuidades, a incompreenso e o desrespeito oriundos das relaes e prticas de consumo, podendo, muitas vezes, aceleraremasconflitualidades. A abertura para o dilogo, o incitamento tomada de poder do sujeito e a multiplicao das trocas entre empresas e consumidores representam a oportunidade e o desafio de valorizarmos a concepo normativa da comunicao, admitindo as dificuldades da intercompreenso, a urgncia da coabitao e a realidade da incomunicao. Recorremos Anlise de Discurso de tradio francesa (AD) como campo terico-metodolgico para analisar o discurso do consumidor inscrito na plataforma Reclame AQUI e construir uma crtica comunicao corporativa contempornea; a partir dos conceitos de cenografia, ethos e esquematizao enunciativa, verificamos como a ideologia opera no interior das cenas daenunciao do consumo, constituindo uma ordem prpria ao discurso do reclamante decepcionado. Esta anlise ratificou as discusses tericas que levamos a cabo, servindo de suporte para a problematizao e o debate das sete cenografias que se evidenciaram no/pelo discurso do sujeito/consumidor: respeito/desrespeito, ameaa, promessa e frustrao, mau atendimento e problema no resolvido, negociao, clientes novos x antigos e consumidor enganado; a imbricao do nosso corpuse o arcabouo terico coloca na ribalta a necessidade de polticas de comunicao organizacional norteadas pelo senso prtico de outridade, transcendendo as relaes puramente mercadolgicas; ao mesmo tempo, lana luz sobre apremncia de mais solidariedade, compaixo, capacidade de escuta, compreenso e coabitao para as corporaes que funcionam em uma sociedade guiada pelo frenesi da tica da concorrncia e da consumolatria. Esta tese evidencia que a atuao dos consumidores e das empresas no mundo on-line representa mais que um elemento circunstancial de (in) tolerncia mtua; desenha um destino comum que pode ter como rumo a outridade solidria do prximo, aceitando a experincia da alteridade, o risco do fracasso e a esperana da confiana e do respeito que a comunicao pode conceber.

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Esta tese tem como tema principal o discurso ambiental local. Trata-se de uma proposta de anlise, que pode ser aplicada a este tipo de discurso em qualquer localidade, e um estudo de caso, que aplicou a anlise proposta na tese. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar a informao local sobre meio ambiente veiculada por meio dos discursos jornalstico, poltico e empresarial, estabelecendo relaes histricas, sociais e ideolgicas do discurso ambiental que permeiam as trs reas em questo. A metodologia incluiu trs fases: pesquisa bibliogrfica e reviso de literatura sobre os principais conceitos levantados no trabalho; levantamento de discursos locais disponveis na mdia para anlise no estudo de caso; anlise dos discursos a partir de protocolo elaborado com base na Anlise do Discurso de linha francesa. O estudo de caso traz a anlise do discurso ambiental no municpio de Frutal-MG, onde hoje esto em andamento vrias pesquisas e projetos na rea ambiental. A principal concluso do trabalho confirma a hiptese da pesquisa de que a informao ambiental fruto dos discursos poltico, jornalstico e empresarial em mbito local tem carter predominantemente situacional, mercadolgico e propagandstico, pouco focada em conscientizar e educar e com nfase em interesses comerciais e eleitorais e na resoluo de problemas emergenciais.

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O livro de J pertence literatura sapiencial de Israel. Seu contedo um grande debate entre sbios. Estes formavam um segmento educado da populao: sabiam ler e escrever. A sabedoria era demasiadamente valorizada e concebida como orientao prudente para a vida. O texto 24,1-12 de J pertence parte potica do livro. O poema foi escrito na primeira metade do sculo V a.C., no perodo do ps exlio, durante a dominao dos persas. Este imprio trouxe profundas modificaes para a vida do povo em Jud. Apesar da aparente tolerncia por parte de seus governantes, eles criaram mtodos muito eficazes para alcanar seus objetivos de controle sobre os povos submetidos. Atravs de um forte aparelho burocrtico, fiscal e militar controlavam e garantiam a ordem e o pagamento de tributos. O templo tornou-se o intermedirio entre o imprio e o povo. A economia e a sociedade se estruturaram conforme o regime imposto pelos persas. Essa poltica econmica e administrativa favorecia o enriquecimento dos setores dominantes, e conseqentemente o empobrecimento cada vez maior dos camponeses. Os sacerdotes eram os lderes do povo e a teologia da retribuio se fortaleceu muito nessa poca. No entanto, a justia de Deus explicada pela teologia da retribuio deparava-se com o problema do mal e do sofrimento do justo. a partir da experincia e da observao da realidade que se origina um movimento de resistncia teologia da retribuio. No captulo 24,1-12, J se lana numa contemplao sobre a sociedade dividida entre opressores e oprimidos. Desmonta o funcionamento da sociedade mostrando suas rupturas e conflitos graves. Sua inteno nesse texto mostrar atravs da realidade, porque no concorda com as afirmaes dos sbios que defendem a teologia da retribuio, sobre o castigo infalvel para os mpios ricos e sobre o sofrimento do pobre como indicao de castigo.(AU)

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Esta dissertao um estudo sobre o fenmeno da profecia e da glossolalia no cristianismo primitivo a partir da Primeira Carta aos Corntios. O movimento cristo emergiu como uma seita judaica, mas amadureceu em um contexto greco-romano, sendo profundamente alterado pela cultura e tradies ocidentais. Por um lado, sofreu as influncias das tradies israelitas antigas e do Judasmo do perodo do Segundo Templo, sendo herdeiro tanto das diversas manifestaes revelatrias extticas, apocalpticas, escatolgicas e sapienciais, quanto da inteligibilidade e da autoridade como critrios de verificao da profecia. Por outro, sofreu as influncias das tradies greco-romanas, embora em menor grau, visto que, no que diz respeito ao conceito e atuao do profeta e funo social da profecia, h diferenas fundamentais em relao ao mundo helenstico. Tais divergncias explicam, em parte, o conflito entre a compreenso de Paulo acerca da profecia e da glossolalia e a compreenso de certos grupos dentro da comunidade de Corinto que acentuavam a importncia do xtase como manifestao revelatria e, conseqentemente, de um status privilegiado. De acordo com 1Cor 14,1-19, o critrio distintivo para Paulo a edificao da assemblia . No se trata propriamente da superioridade de um dom sobre o outro, mas da sua utilidade no contexto cltico. Quem fala em lnguas ora a Deus e edifica a si mesmo, mas aquele que profetiza edifica, exorta e consola a assemblia. Neste sentido, prefervel profetizar a falar em lnguas, a menos que sejam interpretadas. Do ponto de vista da Antropologia, a glossolalia considerada, segundo alguns pesquisadores, um substrato de um estado alterado de conscincia, observado principalmente nas mulheres, o que sugere uma presena significativa das mesmas na composio da comunidade de Corinto, inclusive nas posies de liderana. Do ponto de vista dos estudos sociolgicos, os fenmenos extticos manifestam-se sobretudo em grupos marginalizados, dotando-os de um poder mstico que os fortalece em perodos de acentuada dilacerao do tecido social.(AU)

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Esta pesquisa prope um estudo do Evangelho produzido pela comunidade de Mateus, mais especificamente, o trabalho consiste em demonstrar a possibilidade de leitura desse evangelho a partir de implicaes econmicas no seio da comunidade que o produziu. Entendemos o Evangelho de Mateus como um dos diversos movimentos judaicos do perodo ps-destruio do templo em 70 d.C.. Por causa desse contexto percebemos que o Evangelho de Mateus, debate com uma realidade de disputas religiosas desse perodo. importante frisar que essas questes possuem vertentes e no terminam no mbito religioso. As disputas religiosas conseqentemente tm relaes com todas as dimenses da vida, entre elas a econmica. Mateus resignifica para seu grupo a questo das posses, das riquezas, em virtude de uma realidade de crise econmica. E em meio a essa crise o Evangelho de Mateus, a partir de um trabalho redacional, d novos significados vida de f da comunidade luz das histrias de Jesus recebidas das fontes Marcos e Lucas. Este estudo justifica-se pela lacuna existente no material produzido sobre o Evangelho de Mateus, uma vez que o que produzido a respeito dessas narrativas quase sempre se preocupa em analisar o conflito entre a comunidade de Mateus e os Fariseus somente no campo religioso deixando de lado as demais possibilidades, entre elas as relaes econmicas.(AU)

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Esta pesquisa procura examinar, luz da metodologia exegtica, a percope de Miqueias 2,1-5, a fim de reconstruir o cenrio no qual emergiu a dura crtica social do profeta. O texto apresenta, em sua anlise literria, caractersticas de um dito proftico coeso, em estilo potico. Sua estrutura encontra-se dividida em duas unidades (denncia e castigo), sendo que cada uma das unidades possui outras duas subunidades (genrica e especfica). O gnero literrio harmoniza-se com um dito proftico de julgamento geralmente conhecido como orculo ai . A anlise da dimenso histrica situa o acontecimento fundante em 701 a.C., na Sefel judata. Numa anlise investigativa do contedo da denncia norteado pelo modelo terico do modo de produo tributrio, observa-se um conflito entre dois grupos. Nesse conflito, Miqueias faz uma acusao a um grupo de poder em Jud que planeja e executa aes criminosas contra a herana camponesa. O castigo descreve a conspirao e o plano divino contra esse grupo de poder. Jav havia planejado um mal idntico ao que eles haviam cometido, desonra e privao de suas possesses. Os valores culturais de honra e vergonha subjazem a esse orculo. Por descumprirem seus deveres junto a Jav e ao povo, os criminosos perderiam todos os seus direitos e, sobretudo, a honra perante a prpria comunidade. Com base no modelo terico do modo de produo tributrio, constata-se que, na situao social em Jud no oitavo sculo, prevalecia um conflito entre campo e cidade. As comunidades aldes pagavam tributo cidade em forma de produtos e servios. A excessiva arrecadao de tributo e as falhas no sistema de ajuda mtua foraram os indivduos e famlias a contrair dvidas, a hipotecar suas terras herdadas dos pais e eventualmente perd-las. O profeta Miqueias o porta-voz do protesto da classe campesina que resolve reagir aos desmandos praticados pela elite citadina. Para ele, Jav escuta a queixa dos que esto sendo oprimidos e intervm na histria tomando o partido do oprimido.(AU)