67 resultados para Souza, Márcio, 1946- . Lealdade. Crítica e Interpretação


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O objetivo central desta pesquisa investigar o potencial de transformao scioreligiosa da leitura popular da bblia. Dentro desta abordagem de interpretao, sero analisados o pensamento de Carlos Mesters e suas reelaboraes desenvolvidas pelo Centro de Estudos Bblicos CEBI. Para tanto, trabalhar-se-, particularmente, com dois textos metodolgicos da leitura popular da bblia, a saber, A Caminho de Emas. Leitura bblica e educao popular e A Leitura Popular da Bblia: procura da moeda perdida . Essas abordagens de interpretao tm como objetivo ir alm do estudo dos textos bblicos, ao pretender contribuir para com o processo de conscientizao em vista da transformao da realidade de dominao e opresso. neste contexto que se aponta a hermenutica feminista crtica de libertao articulada por Elisabeth Schssler Fiorenza, enquanto uma ferramenta importante no intuito de analisar e dialogar com tais abordagens de leitura popular, uma vez que parece articular mais seriamente um paradigma feminista emancipatrio de interpretao bblica. Este dilogo problematizar, para alm da questo pedaggico-metodolgica, alguns temas teolgico-bblicos que so intrnsecos interpretao bblica, a saber, os sujeitos da interpretao, a anlise da realidade e os critrios para se definir a revelao e a autoridade. A partir deste dilogo entre leitura popular da bblia e hermenutica feminista crtica de libertao , chega-se a concluso de que a primeira, apesar de se definir como uma abordagem de interpretao bblica popular e libertadora, acaba por apresentar algumas lacunas em relao ao objetivo que se prope concretizar. A partir da anlise de todos os passos metodolgicos de interpretao e de seus temas teolgicos, constata-se, no interior do projeto de Mesters e, mais propriamente do CEBI, a ausncia de uma ferramenta analtica que viabilize a transformao concreta das realidades scio-religiosas, das experincias dos sujeitos da interpretao, bem como da escolha de critrios para se definir o lugar da revelao e da autoridade. A tese no visa substituir prontamente o mtodo de leitura popular da bblia pela dana hermenutica proposta por Schssler. A tese prope, antes, repensar os encaminhamentos e ausncias da leitura popular da bblia em seus objetivos de transformao da realidade. Nesse sentido, a interlocuo com novas teorias polticas emancipatrias articuladas teolgico-biblicamente por Schssler pode ser importante para uma reavaliao do projeto polticometodolgico do CEBI(AU)

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Reconhecendo, a partir da constatao emprica, a multiplicidade de escolhas de crenas no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, tambm, a emergncia criativa de novas possibilidades de crer e no crer. Tal amplitude no apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem nmero de religies) e o no crer (ateu e agnstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binmio arcaico e obsoleto, quando algum se d liberdade crer sem ter religio. Reconhecer interessadamente os sem-religio nas periferias urbanas paulistanas dar-se conta das violncias a que estes indivduos esto submetidos: violncia econmica, violncia da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violncia do esquecimento e silenciamento. A concomitncia espao-temporal dos sem-religio nas periferias, levou-nos buscar referncias em teorias de secularizao e de laicidade, e, a partir destas, traar uma histria do poder violento, cuja pretenso a inelutabilidade, enquanto suas fissuras so abertas em espaos de resistncias. A histria da legitimao do poder que se quer nico, soberano, de carter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivduos atomizados, fragilizando vnculos horizontais, e a dos surgimentos de resistncias no violentas questionadoras da totalidade trgica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produo de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crena da filiao divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mtuos (expressa pela ao social), uma expresso de resistncia no violenta ao poder que requer a igual abdicao da liberdade pela via da fragmentao individualizante e submisso inquestionvel ordem totalizante. Os sem-religio nas periferias urbanas, nossos contemporneos, partilhariam uma tal resistncia, ao longo da histria, com as melissas gregas, os profetas messinicos hebreus, os hereges cristos e os ateus modernos, cuja pretenso no o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistncias de reconhecimento mtuos, em espaos de multiplicidade crescente, ao poder violento real na histria.

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Tendo como pano de fundo a confessionalidade da rede adventista de educao presente de maneira marcante no espao escolar e a intensa diversidade religiosa discente, esta pesquisa analisa a relao de possveis tenses entre a confessionalidade escolar e a diversidade religiosa presente neste espao. Leva em considerao o processo de modernidade causadora de importantes transformaes na educao, na religio e na forma dos dois institutos se relacionarem. Levou-se em considerao o perfil socioeconmico e religioso dos alunos e possveis tenses na recepo do religioso no espao escolar adventista por parte dos discentes, inclusive por aqueles que se declaram adventistas. O espao escolhido para esta pesquisa foi o de colgios adventistas localizadas no contexto do ABCD Paulista, que ofertam o Ensino Mdio. Estas unidades escolares esto situadas nas cidades de Diadema, Santo Andr e So Caetano do Sul, cidades localizadas na mesma microrregio, mas com distintas realidades socioeconmicas

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O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de refletir a relevncia do Ensino de Filosofia no contexto histrico brasileiro em consonncia conjectural paulistana. Apontamos atravs do Decreto nro. 6.283 de 25 de janeiro de 1934, o qual instituiu-se sendo a primeira Universidade brasileira (Universidade de So Paulo) nas palavras de Vita iniciativa pioneira no Brasil (1969, p.16). Inspirada no modelo universitrio tradicional da cultura filosfica francesa, a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras adotou desde os seus contguos metodolgicos aos procedimentos intelectivos, favorecendo o desenvolvimento da interdisciplinaridade da formao cultural. Uma confluncia marcada por intensos envolvimentos ideolgicos estruturados do progresso moderno, infundindo competncias cientficas na faculdade profissional incorporada universidade, bem como formar professores para o ensino secundrio (SCHWARTZMAN, 2006, p.163). Sendo assim, a Faculdade de Filosofia seria o ncleo propulsor. Porm, o modelo centralizador de pensar o Ensino da Filosofia, a atribui uma superioridade tcnica intelectual e saber acumulado, pouco distingue da competncia escolar conquistada em outros pases, pelo potencial formativo dos professores filsofos Jean Maug (1955,1982) e Joo da Cruz Costa (1945, 1960, 1961,1967). Maugu aponta-nos quo a formao em Filosofia est diretamente atribuda ao docente e ao aluno, que a ela se dedica. Pela obra Ensino de Filosofia e Diretrizes, ele apresenta-nos tambm a concepo de docncia: o docente-intelectual, comprometido com a (re) construo dos significados epistemolgicos, legitimados por uma prtica pedaggica entre o j conhecido e ao conhecer, ou seja, entre o ensinado e ao ensinar. Nesse sentido, notvel que os argumentos do docente e do filsofo se imbricam, ao ponto de serem confundidos e potencializados durante a formao. Assim, Cruz Costa, tambm trabalha, quando assume a ctedra, porm ressalta que o processo formativo adquire sentido pela Histria das Ideias como construo do pensamento filosfico e, portanto, o ensino se faz quando se toma conscincia da concentricidade histrica, ideias que lhe concede significado conjugado s tcnicas de erudio, o que fez advertir aos seus alunos para as vicissitudes pelas quais passaram em nossa terra, as correntes filosficas estrangeiras, e, sobretudo, para a curiosa significao que elas tm apresentado no envolver de nossa histria (VITA, 1950, p.22). O conhecimento histrico o caminho norteador a ser percorrido, necessrio ao devir humano, isto , a conciliao entre o conhecimento terico e as condies histricas.

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No romance O Idiota, Dostoivski cria, por meio do prncipe Mchkin, uma personagem com as caractersticas do Cristo. Sabe-se que a Bblia, principalmente o Novo Testamento, acompanhou o escritor desde sua infncia at o momento de sua morte. O primeiro captulo, dedicado ao referencial terico da pesquisa, lida com o universo da linguagem. Tanto o texto literrio quanto a literatura bblica procedem do mito. Neste sen-tido, religio e literatura se tocam e se aproximam. O segundo captulo foi escrito na inteno de mostrar como o Cristo e os Evangelhos so temas, motivos e imagens recorrentes na obra de Dostoivski. A literatura bblica est presente, com mais ou menos intensidade, em diversas das principais obras do escritor russo e no somente em O Idiota. A hiptese de que Dostoivski cria um Cristo e um Evangelho por meio de O Idiota demonstrada na anlise do romance, no terceiro captulo. A tese proposta : Dostoivski desenvolve um evangelho literrio, por meio de Mchkin, misto de um Cristo russo, ao mesmo tempo divino e humano, mas tambm idiota e quixotesco. Na dinmica intertextual entre os Evangelhos bblicos e O Idiota, entre Cristo e Mchkin, a literatura e o sagrado se revelam, como uma presena divina. Nas cenas e na estruturao do enredo que compe o romance, Cristo se manifesta nas aes de Mchkin, na luz, na beleza, mas tambm na tragicidade de uma trajetria deslocada e antinmica. O amor e a compaixo ganham forma e vida na presen-a do prncipe, vazio de si, servo de todos.

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Este estudo teve como objetivo principal analisar a relao entre a Liderana Transformacional, a Converso do Conhecimento e a Eficcia Organizacional. Foram considerados como pressupostos tericos conceitos consolidados sobre os temas desta relao, alm de recentes pesquisas j realizadas em outros pases e contextos organizacionais. Com base nisto identificou-se potencial estudo de um modelo que relacionasse estes trs conceitos. Para tal considera-se que as organizaes que buscam atingir Vantagem Competitiva e incorporam a Knowledge-Based View possam conquistar diferenciao frente a seus concorrentes. Nesse contexto o conhecimento ganha maior destaque e papel protagonista nestas organizaes. Dessa forma criar conhecimento atravs de seus colaboradores, passa a ser um dos desafios dessas organizaes ao passo que sugere melhoria de seus indicadores Econmicos, Sociais, Sistmicos e Polticos, o que se define por Eficcia Organizacional. Portanto os modos de converso do conhecimento nas organizaes, demonstram relevncia, uma vez que se cria e se converte conhecimentos atravs da interao entre o conhecimento existente de seus colaboradores. Essa converso do conhecimento ou modelo SECI possui quatro modos que so a Socializao, Externalizao, Combinao e Internalizao. Nessa perspectiva a liderana nas organizaes apresenta-se como um elemento capaz de influenciar seus colaboradores, propiciando maior dinmica ao modelo SECI de converso do conhecimento. Se identifica ento na liderana do tipo Transformacional, caractersticas que possam influenciar colaboradores e entende-se que esta relao entre a Liderana Transformacional e a Converso do Conhecimento possa ter influncia positiva nos indicadores da Eficcia Organizacional. Dessa forma esta pesquisa buscou analisar um modelo que explorasse essa relao entre a liderana do tipo Transformacional, a Converso do Conhecimento (SECI) e a Eficcia Organizacional. Esta pesquisa teve o carter quantitativo com coleta de dados atravs do mtodo survey, obtendo um total de 230 respondentes vlidos de diferentes organizaes. O instrumento de coleta de dados foi composto por afirmativas relativas ao modelo de relao pesquisado com um total de 44 itens. O perfil de respondentes concentrou-se entre 30 e 39 anos de idade, com a predominncia de organizaes privadas e de departamentos de TI/Telecom, Docncia e Recursos Humanos respectivamente. O tratamento dos dados foi atravs da Anlise Fatorial Exploratria e Modelagem de Equaes Estruturais via Partial Least Square Path Modeling (PLS-PM). Como resultado da anlise desta pesquisa, as hipteses puderam ser confirmadas, concluindo que a Liderana Transformacional apresenta influncia positiva nos modos de Converso do Conhecimento e que; a Converso do Conhecimento influencia positivamente na Eficcia Organizacional. Ainda, concluiu-se que a percepo entre os respondentes no apresenta resultado diferente sobre o modelo desta pesquisa entre quem possui ou no funo de liderana.

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A pesquisa considera a difuso de celulares e smartphones e as consequncias deste fato em possibilidades para o ensino-aprendizagem. Aparatos de comunicao sempre estiveram ligados ao processo de ensino-aprendizagem. Entretanto, com o desenvolvimento mais intenso, nas ltimas dcadas, das Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC), essa relao vem ganhando novos contornos. Surge a Internet, a evoluo das mquinas computacionais e, recentemente, a exploso dos dispositivos mveis, fornecendo novos produtos e servios convergentes. Nesse contexto, celulares e smartphones tem sido utilizados e recomendados para apoio e complemento do processo de ensino-aprendizagem: a chamada Aprendizagem Mvel. Esse ramo cresce devido rpida expanso e barateamento dessas tecnologias na sociedade. Para verificar cientificamente essa relao foi realizada uma pesquisa de natureza qualitativa, do tipo exploratria, com dois projetos de Aprendizagem Mvel em andamento no Brasil, o Palma Programa de Alfabetizao na Lngua Materna e o Escola Com Celular ECC. Assim, a partir dos dados provenientes da pesquisa, identificamos alguns aspectos relacionados ao uso de celulares e smartphones para o processo de ensino-aprendizagem que contribuem na compreenso desse campo ainda em construo no Brasil. O uso desses dispositivos como suporte para processos de ensino-aprendizagem nos projetos estudados delineado pelos aspectos tecnologia, dispositivo, pblico e contexto e novas tecnologias e Aprendizagem Mvel. O aspecto dispositivo desdobra-se em dimenses como disseminao, multifuncionalidade e acessibilidade que embasam os projetos, ainda favorece caractersticas apontadas como importantes para o processo de ensino-aprendizagem na atualidade, como mobilidade e portabilidade. Os projetos pesquisados demonstram potencial e metodologia adequada aos contextos para os quais foram criados e aplicados. Entretanto, a pesquisa indicou que ao mesmo tempo em que celulares e smartphones representam o pice da convergncia tecnolgica e so considerados extremamente populares e acessveis na sociedade contempornea, com possibilidades concretas como nos projetos estudados, no conseguiram conquistar uma posio slida como suporte para o ensino-aprendizagem. Tal indicao se deve, de acordo com o corpus, carncia de alguns fatores, como: fomento, as prticas se mostram extremamente dependentes da iniciativa pblica ou privada para sua extenso e continuidade; sensibilizao para o uso de tecnologias disponveis, no consideram o aparelho dos prprios alunos e um planejamento que inclua, capacite e incentive o uso desses dispositivos. Alm disso, a pesquisa tambm destaca a necessidade de uma viso crtica do uso e papel da tecnologia nesses processos.

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O contexto batista predominantemente marcado por lideranas masculinas, destinando s mulheres apenas lugares e comportamentos socialmente estabelecidos, como a casa, o cuidado, a maternidade, a submisso, entre outras caractersticas que enfatizam a hierarquia de gnero. Mesmo diante do desenvolvimento econmico e da ocupao que as mulheres esto conquistando no campo pblico, a igreja e principalmente as igrejas batistas, permanecem fundadas em alicerces que exaltam o poder masculino em detrimento do lugar que deve ser ocupado pelas mulheres, ou seja, onde elas decidirem atuar. Caso elas decidam atuar num campo predominantemente masculino, tero que lidar com a desconstruo de um pensamento socialmente permeado de dominao masculina e com a rdua construo de um pensamento que vise a igualdade de gnero. O objeto desta pesquisa o ministrio pastoral feminino no contexto batista brasileiro. O texto analisa o discurso das Pastoras Batistas do Estado de So Paulo e o discurso dos lderes da Ordem dos Pastores Batistas de So Paulo (OPBB-SP) a respeito do ministrio pastoral feminino e a no filiao de mulheres na OPBB-SP. A importncia deste trabalho a de demostrar as relaes de micro poder existentes entre pastores e pastoras e concomitantemente as desigualdades dentro do contexto batista com relao ao ministrio pastoral feminino. Essa afirmao se consolida por meio das anlises das entrevistas semiestruturadas que realizei na pesquisa de campo, com sete pastoras batistas do Estado de So Paulo, bem como com trs lderes da OPPB-SP. Esta uma pesquisa qualitativa, em que foram analisados documentos oficiais da igreja, como pautas de convenes, atas, sites institucionais, peridicos e documentos no oficiais encontrados em redes sociais, blogs, jornais online, entre outros. Posso afirmar que as pastoras batistas esto se mobilizando para cumprir sua vocao, usando argumentos transcendentes que impedem qualquer pessoa de desafiar ou duvidar de seu chamado pastoral, pois: O vento sopra onde quer; ouve-se o rudo, mas no sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele(a) que nasceu do Esprito. (Joo 3.8).

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A tese aborda como a Universidade Metodista de So Paulo (UMESP) e a Universidade de Taubat (UNITAU) utilizam o esporte de alto rendimento como meio de divulgao estratgica. O estudo mostra qual a relao existente entre a comunicao institucional e mercadolgica das referidas IES e o handebol de alto rendimento. A tese objetiva tambm, apresentar as ferramentas de comunicao utilizadas por UMESP e UNITAU para divulgar suas aes de patrocnio e, por fim, avaliar o grau do fluxo de comunicao dos profissionais de comunicao e marketing das IES com gestores esportivos do handebol. A comparao entre as IES analisadas deu-se pelo uso do mtodo de pesquisa de estudos de casos mltiplos, j a pesquisa documental e a bibliogrfica foram utilizadas para a construo terica do trabalho. Os dados dos objetos de estudo foram coletados atravs do uso da tcnica de entrevista, estas que, adotaram a caracterstica semiestruturada com perguntas abertas e uso de roteiro. Concluiu-se que as universidades UMESP e UNITAU pouco exploram a imagem vitoriosa do handebol de alto rendimento que investem como meio estratgico de divulgao

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A presente pesquisa se prope a analisar o contexto histrico, poltico, social, econmico e ideolgico em que surge a pedagogia crtica de Paulo Freire e posteriormente a Teologia da Libertao, visando encontrar influncias deste peculiar contexto na gnese do pensamento freireano e nas concepes dos telogos Rubem Alves e Gustavo Gutirrez, que foram os primeiros publicar obras sobre Teologia da Libertao, corrente teolgica considerada genuinamente latino-americana. Ainda procura observar em que medida as concepes pedaggicas de Freire podem ter sido acolhidas pelos telogos Alves e Gutirrez em suas obras aqui analisadas. Em ambos os pensamentos encontramos a viso de valorizao do ser humano e de uma prxis que busca sua libertao de sistemas opressores. Tanto em Paulo Freire como nos fundamentos desta corrente teolgica se apresentam princpios humanistas e elementos da tradio crist. A partir da ferramenta metodolgica de anlise do materialismo histrico dialtico marxista, procura identificar temas comuns que so abordados pelos autores em suas obras surgidas entre as dcadas de 1950 a 1970, detendo-se ao estudo de alguns temas subjacentes a esse contexto histrico, a saber: prxis, histria, humanismo e libertao.

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Esta dissertao tem por foco apresentar o mtodo hermenutico tipolgico como ferramenta proposta para compreender a leitura realizada pelo evangelho de Mateus 4.15-16 da profecia de Isaas 8.23 9.1 [TM]. O texto receber ateno a partir do Texto Massortico e da Septuaginta, sempre em comparao com o texto grego de Mateus. Por conseguinte, o contexto judaico do primeiro sculo ser estudado para compreender mais amplamente o ambiente em que o evangelista possivelmente se encontrava para escrever o seu evangelho. As tcnicas de interpretao contempladas em paralelo com a tipologia, consideradas de maior importncia para este trabalho so: trs tcnicas rabnicas, isto , pesher, midrah e gezerah shavah, e outras trs tcnicas de interpretao eminentemente crists, isto , duplo-cumprimento, o sensus plenior e a tipologia. Por fim, o estudo comparativo do judasmo do primeiro sculo e das tcnicas de interpretao resultar na escolha da interpretao tipolgica, mas sem um radical rompimento com as demais escolas, pelo contrrio, conflitando com alguns apontamentos dos Rolos do Mar Morto e seu apocalipticismo. A interpretao tipolgica se ocupar com as semelhanas entre o texto veterotestamentrio e o neotestamentrio, bem como semelhanas que poderiam compor um cenrio mais abrangente. Sero considerados trs temas comuns dos dois textos que estabelecem um vnculo entre ambos, ou seja, a geografia, os gentios e a interpretao da luz.

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A presente dissertao de mestrado em Literatura e Religio no Mundo Bblico tem por objetivo realizar um comentrio exegtico e hermenutico de um texto reconhecido como proftico e sua relao no plano teolgico, antropolgico e literrio com o universo sapiencial israelita no perodo ps-exlico. Trata-se do estudo de Miquias 6,1-8, cujo foco de investigao desenvolveu-se a partir da anlise do discurso e da hiptese de confluncia de gneros literrios, a saber, o proftico e o sapiencial. Considerado sob os aspectos formais, contextuais e de contedo antropo teolgico, o texto estudado apresenta-se como resultado da composio de diversos gneros literrios e manifesta, internamente, conflitos de teologias que vo desde a interpretao da prpria histria de Israel at a prtica religiosa com suas concepes de Deus. Miquias 6,1-8, interpretado aqui a partir de metodologias exegticas modernas e abordagens contextuais e antropolgicas, configura-se como uma verdadeira sntese de interpretao deuteronomista no hegemnica dos eventos do xodo e da mensagem dos profetas bblicos do sculo VIII aeC Miquias, Ams, Osias e Isaas. Estamos diante de um texto que se apresenta, ao mesmo tempo, coeso e portador de diferentes universos e vozes em sua composio. Seu discurso, cujo teor nasce do conflito entre projetos e grupos no perodo ps-exlico, resgata memrias antigas de um xodo que passa por sujeitos marginais e reinterpreta a crtica proftica em sua funo de discernimento tico e teolgico, porm, no formato sapiencial. Pela profundidade scio teolgica e pela proposta no sacrificial de seu discurso, Miquias 6,1-8 tem sido um texto continuamente revisitado no interior da Teologia da Libertao na Amrica Latina, inspirando boa parte de sua produo.

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O trabalho aborda a micronarrativa do Homem rico e do pobre Lzaro de Lc. 16. 19-31. As relaes entre os dois personagens da narrativa se mostram invertidas, sugerindo um tom irnico por parte do narrador lucano. A inverso os coloca no mesmo lugar, o Hades, mas em posies diferentes, gerando um conflito na narrativa. Buscou-se observar o motivo da inverso, seu papel na cena e seu impacto na trama da narrativa e em seus leitores. Examinou-se na sequncia narrativa da parbola a relao entre seu enredo unificante e seu enredo episdico buscando o motivo dela dentro dessa sequncia, o que demonstrou ser uma narrativa direcionada aos fariseus, onde sugerimos ter um tom irnico em uma crtica social. Buscou-se retratar o imaginrio desse lugar de inverso, trazendo algumas imagens do imaginrio judaico e greco-romano a partir de algumas fontes literrias, principalmente a obra Dilogo dos Mortos, de Luciano de Samsata do II sc. Demonstrou-se haver uma intertextualidade, onde ecos do relato lucano so vistos na obra de Luciano. Para tal elaborao, os passos da narratologia evidenciaram o que se pretendeu analisar.

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O lava-ps em Jo 13,1-17 objeto dessa tese que tem por objetivo apresentar sua significao cultural e sociorreligiosa. Em meio complexidade do carter polissmico do relato joanino o foco da anlise volta-se para o contexto das caractersticas do costume cultural implicados no lava-ps em ambiente de refeio no mundo mediterrneo do primeiro sculo da EC. Com base na anlise da histria da redao o relato joanino apresentado como fruto de um processo de recuperao da memria tradicional para ressignificar o valor e dignidade do lava-ps e dos sujeitos aos quais essa tarefa era atribuda: mulheres, escravos e crianas. No contexto da comunidade joanina o lava-ps transforma-se em proposta no apenas de renncia ou inverso de status, mas de reciprocidade de papis assumida por todos como gesto concreto e, ao mesmo tempo, simblico, de abolio de qualquer discriminao ou desigualdade que possa existir entre as pessoas. O lava-ps, nos dois estratos que descrevem as primeiras interpretaes predominantes na comunidade (Jo 13, 12-17 e Jo 13,6-10), no , pois, ritual religioso de purificao de pecado, nem apenas o testemunho de um servio humilde de quem renuncia provisoriamente ao seu status, mas sim a expresso da identidade de um discipulado que pretende viver um igualitarismo radical no cotidiano do exerccio de poder e da diviso de suas tarefas.

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Os missionrios protestantes presbiterianos que vieram para o Brasil no incio da segunda metade do sculo XIX trouxeram uma interpretao calvinista da bblia, pois permaneceram fieis formao princetoniana que efetivou uma sntese entre ortodoxia calvinista e pietismo. Estes pricetonianos tinham como base epistemolgica a filosofia de Thomas Reid, conhecida como o Realismo do Senso Comum. Essa filosofia utilizada como uma epistemologia reformada, ou calvinista. Ela compreendida em sua formao escocesa e consequentemente americana, via Princeton, como a Epistemologia Providencial. Desta forma, quando ela assimilada pelos brasileiros por meio da pregao e da formao teolgica, a mesma se torna parte do perfil presbiteriano brasileiro como doutrina filosfica. A Filosofia do Senso Comum se gesta como crtica filosofia empirista de David Hume que, para Reid, convergiria para um possvel aniquilamento da religio e para uma viso pessimista da cincia, afetando o empirismo, por conseguinte, causando uma nova formulao mais prxima do ceticismo. Por isso, Reid formulou a filosofia que para ele contrape-se a Locke e Berkeley e depois a David Hume, afirmando que a realidade independente de nossa apreenso. Ou seja, na percepo do mundo exterior no h interferncia do sujeito cognoscente sobre o objeto do conhecimento. A nossa relao com os objetos direta e no deve ser desvirtuada por intermediaes. Na implantao do protestantismo no Brasil, via missionrios de Princeton, no houve uma defesa intransigente dos princpios calvinistas por parte de missionrios como Fletcher e Simonton e sim uma continuidade da leitura das escrituras sagradas pelo vis calvinista, como era feito no Seminrio de Princeton. No havia uma nfase acentuada na defesa da ortodoxia porque o tema do liberalismo teolgico, ou do conflito entre modernismo e fundamentalismo no se fazia necessrio na conjuntura local, onde predominava a preocupao pela evangelizao em termos prticos. O conceitos da Filosofia do Senso Comum eram prximos do empirismo mitigado de Silvestre Pinheiro e do Ecletismo de Victor Cousin. Por isso, no Brasil, o local em que mais se v a utilizao da filosofia do Senso Comum nos debates entre intelectuais, em trs pontos interessantes: 1) O Senso Comum ficou restrito ao espao acadmico, na formao de novos pastores, sendo que as obras de Charles Hodge e A. A. Hodge so as principais fontes de implantao desta mentalidade ratificadora da experincia religiosa e, desta forma, delineiam o rosto do protestantismo entre presbiterianos, uma das principais denominaes protestantes do final do sculo XIX; 2) Nos debates entre clrigos catlicos e protestantes em polmicas teolgicas;. 3) No aproveitamento utilitarista da assimilao cultural estrangeira pelos protestantes nacionais, no por ltimo, facilitada pela simpatia dos liberais brasileiros pelo protestantismo, ao mesmo tempo que mantinham uma linha filosfica mais prxima do empirismo mitigado e do ecletismo. Assim, nossa hiptese pretende demonstrar que os protestantes trouxeram em seu bojo as formulaes epistemolgicas que foram passadas para um grupo de intelectuais, que formaram o quadro dos primeiros pastores presbiterianos da histria desta denominao. Eles foram convertidos e assimilaram melhor as novas doutrinas por meio de mais do que simples pregaes, mas pela sua forma filosfica de encarar os objetos estudados, e que tais informaes vm por meio da base epistemolgica do Realismo do Senso Comum, que encontra espao nos ideais republicanos brasileiros do sculo XIX.