Emprego para jovens cientistas no sector empresarial : Expectativas e realidade

A forma����o avan��ada de recursos humanos tem vindo a ser objecto de um elevado investimento, com base no pressuposto de que estes recursos desempenham um papel crucial no desenvolvimento tecnol��gico. No entanto, os jovens p��s-graduados t��m vindo a deparar-se com dificuldades crescentes no mercado de trabalho acad��mico, dificuldades essas que n��o est��o a ser compensadas com o aparecimento de novas oportunidades no mercado de trabalho empresarial. Tal sugere a exist��ncia de alguma desadequa����o entre a oferta e a procura, ou seja, entre as compet��ncias dos indiv��duos e as pretendidas por um mercado de trabalho em muta����o. Este artigo aborda esse problema, examinando a quest��o do emprego de jovens cientistas no sector empresarial em Portugal. A investiga����o foi conduzida tendo em considera����o quer o ponto de vista das empresas, quer o dos jovens cientistas e centrou-se nas seguintes quest��es: a) no caso das empresas que empregam mestres e doutorados, que tipo de compet��ncias s��o procuradas, como s��o geridos este tipo de recursos e que tipo de obst��culos se deparam �� sua integra����o e utiliza����o plena; b) no caso das empresas que n��o empregam, mas que poderiam beneficiar destes recursos, quais os motivos para a sua relut��ncia; c) no caso dos jovens cientistas, qual a sua atitude em rela����o a uma carreira no sector empresarial e em que condi����es estariam dispostos a segui-la. A investiga����o permitiu detectar alguns desajustamentos entre os objectivos e expectativas das empresas e dos cientistas, bem como identificar alguns factores de relut��ncia em ambos os grupos. Estes resultados permitiram- nos avan��ar algumas sugest��es no sentido de promover o emprego de jovens cientistas no sector empresarial.

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