7 resultados para Revisão sistemática

em Universidade Técnica de Lisboa


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A Intervenção Precoce é uma área científica que evidencia uma evolução muito significativa em poucos anos. A mudança de paradigma – do modelo centrado na criança para o modelo centrado na família – implica novos contextos e formas de prestação de serviços, sendo prática recomendada na atualidade – a intervenção em contextos naturais. Este trabalho surge assim com o objetivo de realizar uma revisão da literatura sobre esta temática: Intervenção Precoce em contextos naturais. Pretendeu-se discutir o conceito e a sua importância no panorama atual, diversos instrumentos, modelos e propostas de intervenção, bem como resultados de investigações conduzidas a nível internacional e nacional. No seio dos contextos naturais surge um conceito ainda mais específico designado como rotinas, merecendo papel de destaque pela sua relevância, num trabalho de base ecológica. Aprofundamos mais especificamente, o tema das rotinas em contexto familiar e das rotinas em contexto educativo pois o contexto educativo e domiciliário são dos contextos naturais mais referidos na literatura em crianças entre os 0 e os 6 anos de idade. A literatura científica demonstrou, de forma clara, que as rotinas que acontecem nos contextos naturais da criança são mais eficazes para apoiar e sustentar o trabalho em intervenção precoce. Concluímos ainda que é uma área que carece de investigação, tanto em termos internacionais como nacionais, estando, o nosso país mais focado no desenvolvimento e investigação de intervenções baseadas nas rotinas em contexto domiciliário do que em contexto educativo.

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A Escalada é uma modalidade desportiva que tem apresentado um aumento exponencial ao nível da sua popularidade como também relativamente ao número de praticantes. O objetivo desta investigação foi realizar uma análise sobre o que subsiste atualmente a nível de investigação científica sobre a Escalada através de uma revisão sistemática, tendo em conta os artigos publicados nos últimos 10 anos. A pesquisa foi realizada na B-on, disponibilizando o acesso ilimitado e permanente às instituições de investigação e do ensino superior aos textos integrais de milhares periódicos científicos e ebooks online de alguns dos mais importantes fornecedores de conteúdos, através de assinaturas negociadas a nível nacional. Após a aplicação dos critérios de exclusão, foram selecionados 25 artigos que foram analisados na íntegra e incluídos na revisão. São, na sua grande maioria, estudos qualitativos e realizados no Reino Unido. Praticamente todas as investigações são estudos transversais e alguns deles baseados numa reduzida amostra de indivíduos do sexo masculino.

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A compreensão do desenvolvimento da carreira atlética e, em particular, das estratégias de ajustamento dos desportistas aos momentos de mudança no seu percurso de envolvimento no desporto, é fundamental para desenhar as facetas dos contextos promotores do talento, às quais a investigação tem vindo a destacar uma atenção especial nas últimas décadas. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo descrever o processo de desenvolvimento e transições da carreira de futebolista de elite, esclarecendo as principais características e vivências ao longo do seu percurso desportivo. Para o efeito, foram realizados três estudos onde se incluem uma revisão sistemática de literatura e dois estudos de caso, com recurso a entrevistas semiestruturadas a 11 atletas de elite retirados que exercem funções nas seleções nacionais de futebol. Os resultados esclarecem o papel da prática precoce e diversificada, do suporte parental e da relação com o treinador como determinantes da carreira atlética. A participação em atividades desportivas informais e diversificadas é percecionada como promotora do desenvolvimento de competências técnicas e de relacionamento com pares, enquanto a especialização é observada como potenciadora, sobretudo, das competências de nível motor. Ao contrário de outros estudos realizados, as transições de júnior para sénior e do término da carreira foram identificadas como processos que não constituíram uma ameaça para os futebolistas. Finalmente, conclui-se que os atletas de elite vivenciam grandes dificuldades em conciliar as atividades académicas com a prática do futebol e o risco de abandono dos estudos surge regularmente associado à aproximação da subida ao escalão sénior pelo aumento da exigência e do investimento numa carreira profissional.

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A temática de discussão neste trabalho é o Ensino de Ciências através da Investigação (ENCI) [inquiry-based science education (IBSE)] que utilisa das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para o ensino de Ciências (TICEC). Deste modo, esta pesquisa tem o objetivo de identificar as conceções sobre a Natureza da Ciência e Tecnologia, além de compreender as interações, relações e discussões de crianças e jovens ao realizarem atividades de investigação através das TIC, dentro de um contexto de ensino de Ciências ativo e colaborativo. Organizamos esta investigação em três partes com diferentes estudos para alcançar este objetivo. A primeira parte apresenta estudos, a partir de uma revisão sistemática, de como se ensina e aprende Ciências utilizando as TICEC. Realizamos ainda uma revisão sobre o papel da argumentação no ensino de Ciências e elaboramos um instrumento para analizar a argumentação dos participantes numa atividade investigativa baseada em TICs. A segunda parte deste trabalho caracteriza a metodologia utilizada e os elementos da investigação: aspetos metodológicos (pesquisa qualitativa e estudo de caso), cenário (espaço não-formal de ensino de ciências ativo e colaborativo), sujeitos (crianças e jovens provenientes de um meio económico vulnerável), instrumentos de coleta de dados (questionário, filmagem de entrevistas, focus group e observações) e análise de dados (sistema de categorias). Também é apresentada a elaboração de uma atividade de investigação de ensino de Ciências (AIEC) mediada por recursos digitais, denominada de Módulo Temático Virtual (MTV). A terceira parte caracteriza-se pela apresentação dos resultados. No primeiro momento identificamos as conceções dos participantes sobre a Natureza da Ciência (Nature of Science – NOS), Natureza da Tecnologia (Nature of Technology - NOT) e o papel dos cientistas na sociedade. O último estudo vem caracterizar as interações, relações e discussões desenvolvidas pelos participantes quando realizam AIEC através das TICEC. Verificamos que dentro de um contexto ativo de ensino de Ciências e mediado pelas TIC, os participantes tendem a manifestar quatro aspetos ou domínios: social, técnico, afetivo e cognitivo. Os quatros domínios referidos caracterizam os processos que surgem durante o desenvolvimento de atividades científicas num cenário específico complementar à educação tradicional e são indicadores de como planear e analisar o ensino de Ciências quando se utiliza recurso digitais.

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This dissertation aimed to investigate the development of motor competence in childhood and adolescence. As a starting point, a systematic review was conducted to investigate the instruments used for the evaluation of motor competence. This review identified a gap in the literature regarding the existence of an instrument to assess motor competence based on the three theoretical constructs (stability, locomotor, manipulative). In an attempt to fill this gap, a valid quantitative instrument was proposed. To meet this purpose, 584 children, between 6 and 14 years of age, were evaluated in nine motor tasks, three for each construct. The final instrument comprised two motor tasks for each construct (stability, locomotor, manipulative) and presented very good fit indexes. This instrument was used to analyse the motor competence behaviour by gender in different age groups, indicating that generally boys outperformed girls and both genders increased their performance across age groups. However, different motor competence growth rates appear in both genders across age groups. In addition, children with high and low motor competence were compared regarding some of their health related fitness variables. We found that, regardless of age and gender, the group with better motor proficiency always showed better results in health related fitness. We found positive moderate to high correlations between motor competence and the variables of cardiovascular fitness and muscular fitness, and an inverse correlation with body composition across the four age groups. We also found that motor competence explained 75% of the variance of the health related fitness for the total sample, with locomotion as the primary predictor. However, when analysing the four age groups, stability skills seem to play an important role in health related fitness in the transition from childhood to adolescence. In conclusion, educational and health policies should consider the development of motor competence as an essential strategy to promote healthy development throughout life.

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A investigação na área da saúde e a utilização dos seus resultados tem funcionado como base para a melhoria da qualidade de cuidados, exigindo dos profissionais de saúde conhecimentos na área específica onde desempenham funções, conhecimentos em metodologia de investigação que incluam as técnicas de observação, técnicas de recolha e análise de dados, para mais facilmente serem leitores capacitados dos resultados da investigação. Os profissionais de saúde são observadores privilegiados das respostas humanas à saúde e à doença, podendo contribuir para o desenvolvimento e bem-estar dos indivíduos muitas vezes em situações de grande vulnerabilidade. Em saúde infantil e pediatria o enfoque está nos cuidados centrados na família privilegiando-se o desenvolvimento harmonioso da criança e jovem, valorizando os resultados mensuráveis em saúde que permitam determinar a eficácia das intervenções e a qualidade de saúde e de vida. No contexto pediátrico realçamos as práticas baseadas na evidência, a importância atribuída à pesquisa e à aplicação dos resultados da investigação nas práticas clínicas, assim como o desenvolvimento de instrumentos de mensuração padronizados, nomeadamente as escalas de avaliação, de ampla utilização clínica, que facilitam a apreciação e avaliação do desenvolvimento e da saúde das crianças e jovens e resultem em ganhos em saúde. A observação de forma sistematizada das populações neonatais e pediátricas com escalas de avaliação tem vindo a aumentar, o que tem permitido um maior equilíbrio na avaliação das crianças e também uma observação baseada na teoria e nos resultados da investigação. Alguns destes aspetos serviram de base ao desenvolvimento deste trabalho que pretende dar resposta a 3 objetivos fundamentais. Para dar resposta ao primeiro objetivo, “Identificar na literatura científica, os testes estatísticos mais frequentemente utilizados pelos investigadores da área da saúde infantil e pediatria quando usam escalas de avaliação” foi feita uma revisão sistemática da literatura, que tinha como objetivo analisar artigos científicos cujos instrumentos de recolha de dados fossem escalas de avaliação, na área da saúde da criança e jovem, desenvolvidas com variáveis ordinais, e identificar os testes estatísticos aplicados com estas variáveis. A análise exploratória dos artigos permitiu-nos verificar que os investigadores utilizam diferentes instrumentos com diferentes formatos de medida ordinal (com 3, 4, 5, 7, 10 pontos) e tanto aplicam testes paramétricos como não paramétricos, ou os dois em simultâneo, com este tipo de variáveis, seja qual for a dimensão da amostra. A descrição da metodologia nem sempre explicita se são cumpridas as assunções dos testes. Os artigos consultados nem sempre fazem referência à distribuição de frequência das variáveis (simetria/assimetria) nem à magnitude das correlações entre os itens. A leitura desta bibliografia serviu de suporte à elaboração de dois artigos, um de revisão sistemática da literatura e outro de reflexão teórica. Apesar de terem sido encontradas algumas respostas às dúvidas com que os investigadores e os profissionais, que trabalham com estes instrumentos, se deparam, verifica-se a necessidade de desenvolver estudos de simulação que confirmem algumas situações reais e alguma teoria já existente, e trabalhem outros aspetos nos quais se possam enquadrar os cenários reais de forma a facilitar a tomada de decisão dos investigadores e clínicos que utilizam escalas de avaliação. Para dar resposta ao segundo objetivo “Comparar a performance, em termos de potência e probabilidade de erro de tipo I, das 4 estatísticas da MANOVA paramétrica com 2 estatísticas da MANOVA não paramétrica quando se utilizam variáveis ordinais correlacionadas, geradas aleatoriamente”, desenvolvemos um estudo de simulação, através do Método de Monte Carlo, efetuado no Software R. O delineamento do estudo de simulação incluiu um vetor com 3 variáveis dependentes, uma variável independente (fator com três grupos), escalas de avaliação com um formato de medida com 3, 4, 5, e 7 pontos, diferentes probabilidades marginais (p1 para distribuição simétrica, p2 para distribuição assimétrica positiva, p3 para distribuição assimétrica negativa e p4 para distribuição uniforme) em cada um dos três grupos, correlações de baixa, média e elevada magnitude (r=0.10, r=0.40, r=0.70, respetivamente), e seis dimensões de amostras (n=30, 60, 90, 120, 240, 300). A análise dos resultados permitiu dizer que a maior raiz de Roy foi a estatística que apresentou estimativas de probabilidade de erro de tipo I e de potência de teste mais elevadas. A potência dos testes apresenta comportamentos diferentes, dependendo da distribuição de frequência da resposta aos itens, da magnitude das correlações entre itens, da dimensão da amostra e do formato de medida da escala. Tendo por base a distribuição de frequência, considerámos três situações distintas: a primeira (com probabilidades marginais p1,p1,p4 e p4,p4,p1) em que as estimativas da potência eram muito baixas, nos diferentes cenários; a segunda situação (com probabilidades marginais p2,p3,p4; p1,p2,p3 e p2,p2,p3) em que a magnitude das potências é elevada, nas amostras com dimensão superior ou igual a 60 observações e nas escalas com 3, 4,5 pontos e potências de magnitude menos elevada nas escalas com 7 pontos, mas com a mesma ma magnitude nas amostras com dimensão igual a 120 observações, seja qual for o cenário; a terceira situação (com probabilidades marginais p1,p1,p2; p1,p2,p4; p2,p2,p1; p4,p4,p2 e p2,p2,p4) em que quanto maiores, a intensidade das correlações entre itens e o número de pontos da escala, e menor a dimensão das amostras, menor a potência dos testes, sendo o lambda de Wilks aplicado às ordens mais potente do que todas as outra s estatísticas da MANOVA, com valores imediatamente a seguir à maior raiz de Roy. No entanto, a magnitude das potências dos testes paramétricos e não paramétricos assemelha-se nas amostras com dimensão superior a 90 observações (com correlações de baixa e média magnitude), entre as variáveis dependentes nas escalas com 3, 4 e 5 pontos; e superiores a 240 observações, para correlações de baixa intensidade, nas escalas com 7 pontos. No estudo de simulação e tendo por base a distribuição de frequência, concluímos que na primeira situação de simulação e para os diferentes cenários, as potências são de baixa magnitude devido ao facto de a MANOVA não detetar diferenças entre grupos pela sua similaridade. Na segunda situação de simulação e para os diferentes cenários, a magnitude das potências é elevada em todos os cenários cuja dimensão da amostra seja superior a 60 observações, pelo que é possível aplicar testes paramétricos. Na terceira situação de simulação, e para os diferentes cenários quanto menor a dimensão da amostra e mais elevada a intensidade das correlações e o número de pontos da escala, menor a potência dos testes, sendo a magnitude das potências mais elevadas no teste de Wilks aplicado às ordens, seguido do traço de Pillai aplicado às ordens. No entanto, a magnitude das potências dos testes paramétricos e não paramétricos assemelha-se nas amostras com maior dimensão e correlações de baixa e média magnitude. Para dar resposta ao terceiro objetivo “Enquadrar os resultados da aplicação da MANOVA paramétrica e da MANOVA não paramétrica a dados reais provenientes de escalas de avaliação com um formato de medida com 3, 4, 5 e 7 pontos, nos resultados do estudo de simulação estatística” utilizaram-se dados reais que emergiram da observação de recém-nascidos com a escala de avaliação das competências para a alimentação oral, Early Feeding Skills (EFS), o risco de lesões da pele, com a Neonatal Skin Risk Assessment Scale (NSRAS), e a avaliação da independência funcional em crianças e jovens com espinha bífida, com a Functional Independence Measure (FIM). Para fazer a análise destas escalas foram realizadas 4 aplicações práticas que se enquadrassem nos cenários do estudo de simulação. A idade, o peso, e o nível de lesão medular foram as variáveis independentes escolhidas para selecionar os grupos, sendo os recém-nascidos agrupados por “classes de idade gestacional” e por “classes de peso” as crianças e jovens com espinha bífida por “classes etárias” e “níveis de lesão medular”. Verificou-se um bom enquadramento dos resultados com dados reais no estudo de simulação.

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Doutoramento em Finanças.