5 resultados para Músicos - Lesões
em Universidade Técnica de Lisboa
Resumo:
A presente dissertação apresenta a análise da eficácia de regimes de proteção, nomeadamente fisioterapia e alterações no posto de trabalho, aplicados a operadores que sofrem ou sofreram de lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho, do membro superior, numa amostra de operadores de uma empresa da indústria, composta por 41 homens e 14 mulheres, com idades compreendidas entre os 28 e os 53 anos. Ao longo do estudo foi aplicada uma compilação de questionários que avaliavam a perceção dos operadores no que diz respeito à incapacidade do membro superior e à prática de atividade física. No final da análise verificou-se que houve uma melhoria na capacidade funcional dos operadores após terem sido sujeitos a regimes de proteção, no entanto não se verificaram diferenças estatisticamente significativas quando comparada com as variáveis sociodemográficas. Foi recolhido o score de risco dos postos avaliados e na sua maioria, o nível de risco identificado era baixo, com algumas exceções. Ao longo do estudo, a adesão dos operadores foi muito positiva, mas alguns mostraram desânimo pois sentiam que os seus problemas não estavam a ser tratados convenientemente, segundo os seus pontos de vista. No final da dissertação são apresentadas as limitações do estudo e algumas propostas futuras.
Resumo:
Introdução: No atletismo existe uma prevalência de lesões e sintomas de sobrecarga, havendo a possibilidade de monitorizar o início e a evolução das mesmas. Objetivos: Traduzir, validar e aplicar o Oslo Sports Trauma Research Center Overuse Injury Questionnaire (OSTRC-O) a atletas de atletismo. Metodologia: O questionário OSTRC-O foi traduzido para português e aplicado por e-mail semanalmente (durante 7 semanas) a um grupo de atletas (n=23), verificando em que medida o esforço/sobrecarga a que estão sujeitos em duas regiões anatómicas específicas (anca e coxa) poderá afectar o seu rendimento e/ou mesmo ser alvo de lesão desportiva. Resultados/Discussão: A prevalência média de lesões de sobrecarga para todos os atletas, em qualquer área anatómica foi de 44,0% (95% IC 35-53). A prevalência média de lesões de sobrecarga substanciais, problemas que causam moderada/severa redução no volume de treino ou performance desportiva ou, completa incapacidade de participar em treino ou competição foi de 13,7% (95% IC 7-19). Não obstante os sintomas de sobrecarga serem prevalentes nas duas áreas, a prevalência semanal de problemas de sobrecarga foi maior na coxa (40%) do que na anca (15%) Conclusões: O OSTRC-O permitirá basear-nos na limitação da funcionalidade e não no tempo de paragem dos atletas, oferecendo a possibilidade de um controlo semanal mais real. Neste estudo sobre atletismo a prevalência média semanal de lesões de sobrecarga na coxa (40%) foi maior do que a prevalência semanal de lesões de sobrecarga na anca (15%).
Resumo:
A investigação realizada tem como propósito determinar qual o perfil morfológico mais adequado a um atleta de Teamgym. Pretende-se aumentar a assertividade do processo de treino, sabendo que perfil morfológico os atletas deveriam atingir de acordo com as exigências e características da disciplina. Assim, estudou-se uma amostra de 85 atletas, entre os 9 e os 25 anos, dos escalões juniores e seniores, federados pelo Sporting Clube de Portugal. Foram registadas três formas diferentes de recolha de dados: bioimpedância, antropometria e questionário adaptado - Estudo sobre as lesões em Ginastas de Competição na Época de 2005/2006 (Oliveira, R., et al., 2007). As recolhas efetuadas permitiram obter o somatótipo e índice de massa corporal dos atletas; inquiri-los sobre o processo de treino a que são sujeitos; e averiguar a ocorrência de lesões na última época desportiva. Os dados obtidos mostram que embora o processo de treino não pareça estar organizado da melhor forma para fomentar uma adaptação morfológica, no escalão sénior elite os atletas são predominantemente mesomorfos, indo este somatótipo ao encontro da caracterização da disciplina. Conclui-se ainda que é mais difícil atingir esta morfologia no sexo feminino, tendo estas maior incidência de lesão.
Resumo:
Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária
Resumo:
A perda auditiva por exposição ao ruído é um problema de saúde ocupacional, não reconhecido nas escolas de música. Em Portugal, a legislação relativa a ruído ocupacional não possui indicações específicas para músicos, existindo apenas um código de conduta europeu, proveniente da Diretiva 2003/10/CE que estabelece as orientações gerais relativas a como devem ser protegidos do ruído músicos e trabalhadores de setores de entretenimento. Avaliou-se o nível sonoro contínuo equivalente (LAeq), individualmente no decorrer das atividades letivas, o que permitiu determinar o nível exposição pessoal diária ao ruído (Lex,8h) de 20 docentes de música. Paralelamente, os docentes preencheram um questionário relativo a fatores intrínsecos e individuais e todos efetuaram audiogramas tonais simples. Os dados recolhidos foram estatisticamente tratados através do programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 21. Existem atividades letivas que implicam níveis de exposição pessoal diária ao ruído superiores ao nível de ação inferior (25%), pelo que se devem adotar medidas para sensibilizar e alertar os docentes para a adoção de medidas de proteção. A atividade dos docentes expostos a níveis de exposição pessoal diária mais elevados correspondeu a aulas de grupo e a aulas individuais, com utilização de instrumentos musicais direcionais. A manifestação de sintomatologia relevante relativa a perda auditiva (audição de zumbidos, dificuldades de perceção do diálogo e dificuldade em adormecer) e a evolução da surdez profissional, não parecem estar diretamente relacionadas com os níveis de exposição pessoal diária ao ruído nem atividades com exposição ao ruído desenvolvidas nos tempos livres.