8 resultados para Copa do mundo (Futebol) - 2015
em Universidade Técnica de Lisboa
Resumo:
Este relatório teve como objetivo a sumarização das práticas realizadas de um estagiário na área de Observação e Análise de Jogo do Benfica Lab-Sport Lisboa e Benfica. Consiste neste trabalho a descrição das diversas tarefas operacionais e complementares realizadas por um estagiário na área já referida. Acrescendo a essas descrições, é apresentado em detalhe um estudo de investigação iniciado durante o processo de estágio, tendo sido todos os dados recolhidos nesse período e fornecidos quase exclusivamente pela área de observação e análise do Benfica Lab. Este estudo demonstrou existirem diferenças significativas em medidas de centralidade individuais (nível de intermediação numa rede social; influência numa rede social) da equipa A para a equipa B na mesma posição (posto especifico). A descrição detalhada de todo o processo envolvente à realização de uma conferência (relação com a comunidade), também está presente neste documento, evento esse que teve como seu principal objetivo demonstrar o “Processo de estágio Benfica Lab/ FMH – Observação e Análise de Jogo”.
Resumo:
O futebol é um jogo deveras complexo e essa complexidade está presente nos processos para se atingirem os objetivos do jogo. Simplificando, estes são apenas um, marcar mais golos que o adversário e sofrer menos. É essencial que o treinador e a sua equipa técnica, construam uma estrutura que lhes permita lidar com esta complexidade, conseguindo maximizar o potencial desportivo e humano dos jogadores, quer individualmente quer coletivamente, de forma a atingirem os objetivos globais da equipa. Este relatório encontra-se dividido em três áreas fundamentais, todas elas com finalidades distintas. Na área 1 (Realização da prática profissional), o principal foco foi descrever como se desenvolveu o planeamento, a condução e a avaliação do processo de treino de uma equipa de futebol, durante a época 2014/2015. Sendo este um escalão em que os atletas se estão a iniciar no futebol de 11, procurou-se entender como se realiza o transfer do que é treinado para a competição, tendo por base o modelo de jogo definido pelo treinador. Na área 2 (Investigação e inovação), é apresentado o projeto realizado no seio do clube, que se baseava na criação de um programa de treinos específicos, com foco no treino percetivo-motor e técnico para os escalões de iniciados e juvenis. Na área 3 (Relação com a comunidade), foi desenvolvido um torneio, organizado e direcionado para os pais dos atletas, que procurava promover nestes, um sentido de solidariedade e de respeito por todos os intervenientes de um jogo de futebol (filhos, adversários, árbitros, treinadores, entre outros). Após a realização do estágio e do relatório, pode-se concluir que é essencial saber conceber e conduzir os exercícios, que tendo como base de criação o modelo de jogo definido inicialmente, permitam aos atletas maximizarem as suas capacidades aquando da competição.
Resumo:
No dia a dia de uma equipa, muitos são os fatores que influenciam o seu funcionamento e a sua construção. Uma constante adaptação ao contexto envolvente e à evolução em termos de conhecimento científico, são fatores determinantes no trabalho de um treinador. Desta forma, possuindo mais e melhores ferramentas de trabalho, permitir-lhe-á maximizar a aprendizagem e o rendimento dos seus jogadores. Neste relatório, pretende-se apresentar, analisar e refletir sobre a conceção e implementação das atividades práticas durante toda a época desportiva da equipa de Juniores do Grupo Desportivo Alcochetense, Para além da parte ligada às várias áreas do treino, este relatório irá abranger outras áreas de grande importância na vida de um treinador, sendo elas a área de Inovação e Investigação (Área 2) e a Relação com a Comunidade (Área 3). Com base na análise do contexto e nos objetivos definidos para a equipa, descrevemos e fundamentamos o modelo de jogo criado pela equipa técnica, assim como o planeamento definido para a época desportiva. Através de uma categorização dos exercícios de treino, foi possível fazer uma quantificação do volume de treino de cada categoria, o que permitiu perceber quais os conteúdos mais abordados durante toda a época desportiva. Na área 2 do estágio, procuramos aprofundar o conhecimento em torno da inclusão do trabalho físico complementar como meio de prevenção de lesões no processo de treino de uma equipa de futebol e a relação que este pode ter no desempenho desportivo. Embora não tenha sido possível proceder à sua aplicação prática, parece clara a importância deste tipo de abordagem no treino de uma equipa de futebol. Como tal, apresentamos uma proposta de protocolo de treino de prevenção de lesões. No âmbito da área 3, partindo da necessidade da comunidade de treinadores de futebol em manter uma formação teórica continua, foram organizadas duas ações de formação, em parceria com o Núcleo de Lisboa da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, sobre a temática da Organização Estrutural do Exercício em Futebol e sobre as Bases para a construção de uma equipa de Futebol.
Resumo:
Atualmente, a preparação e desenvolvimento de uma equipa de futebol deve considerar não só aspetos relacionados com a metodologia do treino, como também da análise de performance, quer da própria equipa quer de equipas adversárias. O estágio desenvolveu-se integrado nas equipas técnicas que orientaram o plantel profissional do Estoril Praia SAD, durante a época 2014/2015. Na área 1, foi exposto o objetivo principal do trabalho apresentado neste relatório, que se prendeu com a necessidade de compreender de que forma é importante a análise da própria equipa e da equipa adversária, e ainda como essas análises são enquadradas e utilizadas no treino e na competição. Após a recolha de informação na literatura, relativa à análise de performance, e relacionada essa informação com a prática do dia-a-dia e ainda com as opiniões recolhidas através de entrevistas realizadas a dois elementos de uma das equipas técnicas, foi possível perceber a importância da análise na preparação e operacionalização das ideias de jogo da equipa técnica, não só durante os momentos competitivos, como em situações de treino. Na área 2 (Projeto de investigação/inovação) foi realizado um estudo que teve como finalidade perceber o impacto que tem a alteração de um treinador no decorrer da época desportiva, tentando relacionar essas decisões com diferentes contextos, percebendo se a alteração tem uma influência positiva ou negativa no rendimento das equipas contempladas no estudo. Posteriormente à sua realização, o estudo foi apresentado nas Jornadas Portuguesas de Psicologia do Desporto. Relativamente à área 3 (Relação com a comunidade), foi realizado um torneio que teve como principal foco, alertar os pais dos atletas para os valores positivos que podem ser promovidos e desenvolvidos através do desporto.
Resumo:
O aumento da carga física do jogo de futebol provocou uma maior exigência e desenvolvimento na condição física dos jogadores e por inerência, nos árbitros. Assim o presente estudo procurou identificar e desenvolver um teste para a avaliação dos árbitros de futebol. Foi realizada uma análise sistemática para identificação e descrição da produção científica na área da arbitragem no sentido de sustentar o argumento de insuficiência dos testes vigentes e propor o novo teste que denominámos ETSOR. Após esta, foi realizada uma aplicação piloto com recurso ao método de estudo de caso para testagem do ETSOR. Os resultados revelaram que existe uma dispersão nas formas e conteúdos abordados face à caracterização do árbitro de futebol de 11. A partir do método de meta-análise, é apresentada uma proposta de categorização dos conteúdos. Os resultados revelaram também que o teste FIFA não identifica as intensidades irregulares que decorrem das situações do jogo, nem representa a uma distribuição das intensidades dos esforços dos árbitros nas situações de jogo. O Teste ETSOR, como teste ecológico, capta em termos de densidade, de distribuição, de variação da potência e de resistência, os esforços dos árbitros nas situações de jogo, como testa a características das intensidades máximas da atividade do árbitro. Por último, os resultados reforçaram que este processo que se deve estender de forma periodizada ao longo de cada época tornando-se útil, na medida em que permite a otimização e monitorização da prestação do árbitro.
Resumo:
Resumo 1: Neste estudo de caso, tentou-se verificar a influência do tipo de jogo (oficial e não oficial) e da fase do jogo (defensiva e ofensiva) nos comportamentos de instrução do treinador. Foram analisados dois jogos (um oficial e um não oficial) utilizando o método event recording, dos quais se conseguiu recolher um total de 671 unidades de informação. Os jogos analisados corresponderam a um jogo oficial do Campeonato Nacional de Seniores, da época 2014/2015, e a um jogo de pré-época de 2015/2016, de uma equipa da Iª Liga Portuguesa de Futebol. Os dados foram tratados, utilizando o programa estatístico IBM SPSS®. Os resultados indicaram que não existiram diferenças significativas, no tipo de instrução fornecida em jogo oficial e não oficial, assim como entre as diferentes fases de jogo (defensiva e ofensiva). Os resultados obtidos, no que diz respeito à Direção da instrução, nas fases de jogo ofensiva e defensiva ([X2 (2, N=762) = 3,209, p=0,357]) e nos jogos oficial e de preparação ([X2 (2, N=762) = 1,246, p=0,536]) apontaram para inexistência de uma associação significativa entre esta e as variáveis estudadas. A análise feita à relação entre o tipo de Feedback e as fases de jogo ([X2 (3, 165) = 5,525, p=0,137]) e o tipo de jogo ([X2 (3, N=165) = 2,093, p=0,555]) também não apresentou resultados que permitam associar as diferentes variáveis. Por fim, a análise realizada à relação entre as categorias de instrução e as fases de jogo ([X2 (8, N=871) = 89,193, p=0,002]) mostrou que existe uma relação fraca, devido às subcategorias Pressão e Instrução, enquanto que entre as categorias de instrução e os tipos de jogo ([X2 (7, N=707) = 39,317, p=0,000]) existe uma relação fraca, devido ao valor da subcategoria Gestão Reprovação. Resumo 2: Neste estudo, analisou-se a influência do tipo de exercício nos comportamentos de instrução do treinador. Para isto, foram analisados dois microciclos de treino que compreenderam um total de doze unidades de treino. Os dados foram obtidos, através do método de registo de ocorrências, tendo sido recolhido um total de 4176 unidades de informação. Os treinos analisados foram realizados numa equipa do Campeonato Nacional de Seniores, na época 2014/2015. Os dados foram tratados, utilizando o programa estatístico IBM SPSS ®. Os resultados indicaram que não existe uma relação, estatisticamente significativa, entre a instrução e o tipo de exercício. Contudo, para os exercícios sem bola, a sub-dimensão Pressão apresenta uma associação significativa, embora de fraca expressão. Resumo 3: Este capítulo teve como objetivo analisar a influência do contexto competitivo e do local de jogo em critérios de sucesso da transição defesa-ataque, como a zona do bloco onde a posse de bola foi recuperada, o ângulo de saída dessa mesma bola e o tempo entre a recuperação e o fim do ataque. Para além disto, estudou-se a associação destas variáveis à existência de finalização. Foram analisados oito jogos de uma equipa do Campeonato Nacional de Seniores e outros oito de uma equipa da I Liga Portuguesa. Foi utilizado o programa estatístico IBM SPSS ®. Foi possível concluir, através dos resultados obtidos nos testes estatísticos efetuados, que não há associações significativas entre as variáveis independentes e os critérios considerados. Ficou demonstrado que o local de jogo não apresenta influência na zona do bloco onde se recupera a posse de bola, com um resultado do teste Qui-quadrado a ser p=0,583. Da mesma forma, o ângulo de saída da bola da zona da sua recuperação não sofreu alterações significativas, com a mudança do local do jogo, tendo o teste do Qui-quadrado obtido p=0,173. Quanto ao tempo médio entre a recuperação da posse de bola e o término do ataque, verificou-se que, nos jogos fora, este valor é inferior, em aproximadamente 1,5 segundos. A influência do contexto competitivo também não se mostrou significativo: na sua relação com a zona onde a posse de bola foi recuperada – em ambos os casos as Zona 5 foi a que apresentou maior valor – e o teste do Qui-quadrado com valores p=0,815; na sua relação com o ângulo de saída da bola da zona de recuperação – os ângulos -45º:0º e 0º:45º são os que têm predominância – e o teste do Quiquadrado p=0,242; na sua relação com o tempo médio entre a recuperação da posse de bola e o término do ataque verificou-se que nos jogos de CNS este é mais curto em aproximadamente 2 segundos. A análise feita à relação da existência, ou não, de finalização com a variável local do jogo não permitiu encontrar uma associação forte – Zona 5 com maior impacto fora ou em casa – mas com o valor do teste do Qui-quadrado p=0,801. No que diz respeito à variável ângulo de saída da bola, verificou-se que o ângulo -45:0 foi o que obteve mais registos, nas situações de contra-ataque que terminaram sem finalização, enquanto o ângulo 0º foi o que teve mais registos, nas situações que terminaram com finalização. O teste do Qui-quadrado não permitiu encontrar uma associação estatisticamente significativa, p=0,074. Por fim, na relação entre a existência, ou não, de finalização e o tempo médio, entre a recuperação da posse de bola e o término do ataque, verificou-se que a diferença é muito inferior a 1 segundo.
Resumo:
As competências necessárias para dirigir as actuais organizações do futebol são cada vez mais exigentes, mais abrangentes e mais complexas, sendo assim menos compatíveis com o tradicional amadorismo em que se desenvolveu todo o associativismo desportivo. Neste sentido, urgia o aparecimento de um gestor capaz de assumir como principal responsabilidade a direção executiva do futebol e funcionar como elo de ligação entre a administração e o treinador da equipa profissional. Essa função é atualmente denominada de Diretor Desportivo (DD). O DD, enquanto profissional, assume uma importância decisiva na gestão destas organizações. As suas competências e conhecimentos são um ativo que pode ser aproveitado dentro do grupo de trabalho, beneficiando as instituições de capital humano com potencial inovador e estratégico. Assim, um dos objetivos deste estudo prende-se com a determinação do perfil do Diretor Desportivo presente nas organizações de futebol, assim como a análise das funções que desempenha nas organizações, fazendo uma caracterização das mesmas. Em termos metodológicos, optámos pela realização de inquéritos aos diretores desportivos dos clubes de futebol em Portugal, presentes em vários níveis de competição (1ª Liga, 2ª Liga e Campeonato Nacional de Séniores) na época 2014/2015, obtendo um total de 30 inquéritos válidos. Como resultado desta investigação, e verificando as lacunas existentes ao nível da formação especializada para o cargo, propusemos um modelo de formação para diretores desportivos das organizações de futebol.
Resumo:
O Futebol é a forma de desporto mais popular no Mundo, sendo praticado em todas as Nações (Reilly, 2003). Em Portugal, nenhum outro desporto atrai tantos adeptos como o Futebol. É este o desporto que movimenta mais paixões e mais dinheiro. O seu poder e influência são cada vez maiores, sendo já considerado uma importante referência do setor económico, social e cultural (Santos, 2011). E uma verdade é inegável: o Futebol joga-se praticamente em todo o lado (Ramos, 2002). O estágio profissionalizante propõe um trabalho de planeamento, intervenção e reflexão da prática profissional diária de um(a) Treinador(a) de Futebol, que vive confrontado com a necessidade constante de encontrar soluções para os mais variados problemas, com que se depara regularmente no exercício da sua profissão. O estágio foi realizado na Sociedade União 1ºDezembro no escalão de Iniciados B, arcando a signatária, pela primeira vez na carreira, a função de Treinadora Principal. Esta Equipa B competiu no Campeonato Distrital de Juniores “C” da 2ª Divisão na série 7 e no Torneio Extraordinário. O documento segue a exposição de toda a atividade desenvolvida ao longo do estágio.