10 resultados para Famílias em situação de vulnerabilidade social

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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Esta investigação teve como principais objetivos: conhecer a frequência de alunos em situação de risco social, a frequentar o ensino Básico de um concelho situado no Alto Alentejo e identificar o tipo de risco que poderão estar viver, a partir das perceções dos seus docentes. A investigação pretendia ainda estabelecer a relação entre o risco percebido e variáveis como o género, ciclo de escolaridade; insucesso escolar; apoios sociais. Para o efeito adaptou-se o questionário para deteção de crianças em situação de risco social constituído por 4 subescalas: maltrato ativo, negligência, problemas emocionais, e condutas antissociais, e aplicou-se a todos os professores titulares do 1.º ciclo e a todos os diretores de turma dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. Cada um dos 15 docentes respondia a tantos questionários quantos os seus alunos. A amostra alvo correspondia a toda a população escolar dos três ciclos do ensino básico desse concelho, ou seja, os questionários reportavam-se a 232 alunos, com idades entre os 6 e os 18 anos. Os resultados obtidos permitem concluir que as situações de risco social mais frequentes eram a pobreza e as carências socioeconómicas dos alunos e suas famílias. Verificou-se também que as crianças percecionadas como estando em situação de maior risco social tinham mais insucesso escolar e eram beneficiários de ação social escolar. Os alunos do 3.º ciclo foram percebidos como estando em maior situação de risco social comparativamente aos outros.

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Este trabalho tem como tema “Crianças em Situação de Risco Social: Perceção dos Docentes. Um contributo para a proteção e promoção dos direitos das crianças” e tem como objetivo tentar conhecer a frequência de alunos do Agrupamento de Escolas do Crato em situação de risco social, bem como os tipos de risco que poderão estar a viver. O Agrupamento de Escolas do Crato é constituído por duas escolas que são elas: a Escola Básica Integrada com Jardim de Infância Professora Ana Maria Ferreira Gordo e a Escola Básica 1 de Gáfete. Neste agrupamento encontra-se em funcionamento o jardim-de-infância, o 1º. ciclo, 2º. ciclo e o 3º. ciclo. A amostra é constituída pelos docentes do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, os quais responderam a um questionário por cada aluno, num total de 232 alunos, ou seja, todos os alunos a frequentar o 1.º ou o 2.º ou o 3.ºciclos do ensino básico, excluindo-se apenas as crianças do pré-escolar, abrangendo-se assim toda a população do ensino básico. O instrumento utilizado neste estudo quantitativo foi adaptado do questionário de Díaz-Aguado e Arias (1999) validado na Universidade de Complutense de Madrid, e permitiu identificar vários tipos de risco social (maltrato ativo, problemas emocionais, negligência e condutas anti-sociais) bem como caraterizar algumas das variáveis que se associam a estes problemas no concelho do Crato. Algumas das principais conclusões foram as seguintes: as crianças que eram percecionadas como estando em maior risco social frequentavam o 3.º Ciclo, eram beneficiárias de ação social escolar e tinham mais insucesso escolar.

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Este trabalho de investigação centra-se no estudo de caso de uma aluna com Trissomia 21 em regime de inclusão numa turma do ensino regular, bem como no seu desenvolvimento social e afetivo em contexto familiar e escolar. De forma a avaliar o seu contexto social e familiar, analisou-se também papel determinante da ligação paternal e maternal e da inclusão em ambiente escolar para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional da criança com Trissomia 21. Considerou-se pertinente trabalhar esta temática, dado que se encontram cada vez mais crianças com necessidades educativas especiais integradas nas turmas regulares, incluindo as crianças portadoras de Trissomia 21. A componente afetiva e emocional é essencial para desenvolvimento global de todas as crianças e é imprescindível no caso de crianças com necessidades educativas especiais. As crianças com Trissomia 21 são carentes e afetivas; daí a importância fulcral dos pais, nomeadamente da mãe enquanto apoio seguro a nível afetivo e emocional. As novas tecnologias, as adaptações curriculares e o Currículo Específico Individual, medidas que vêm consagradas no Programa Educativo Individual, vão permitir um acompanhamento mais diferenciado e adaptado à realidade destes alunos. A criança com Trissomia 21 deve sentir-se emocional e afetivamente incluída através de um trabalho diferenciado e adaptado, de forma a integrá-la ao nível socio-emocional.

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O presente trabalho tem como objetivo central aferir os sentidos e olhares de jovens e famílias sobre a experiência de abandono escolar precoce. A informação qualitativa que serve de base a este trabalho foi obtida através de doze entrevistas semi-estruturadas, três a jovens em abandono escolar, três a jovens que estiveram em abandono escolar e regressaram à escola e seis aos encarregados de educação de cada um dos jovens entrevistados. A amostra é composta por jovens de ambos os sexos que frequentam ou frequentaram o Programa Integrado de Educação e Formação de Torres Novas. Esta informação foi recorrente de uma análise de conteúdo ao discurso dos jovens e seus familiares. Os resultados obtidos permitem observar que o abandono escolar precoce afeta mais rapazes do que raparigas. O processo de abandono escolar não é imediato, mas sim um processo longo de pressões, desajustes, insucessos, desinteresses e que o motivo para o regresso à escola dos jovens que abandonam o sistema é a procura de um futuro/emprego melhor através da certificação escolar.

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“Cuidar de Quem Cuida” foi um projecto de intervenção no âmbito da educação para a saúde, que teve como principal objectivo atender às necessidades do cuidador informal de crianças e jovens com dependência média a elevada na realização das actividades de vida diária, planeando e concretizando acções que visaram a autonomia, qualidade de vida e bem-estar do cuidador e família. A amostra foi constituída por 14 utentes inscritos no CSNM e USFB, com consultas médicas de especialidade no HPC e que cumpriram os critérios de inclusão: menor com grau de dependência média a elevada, cuidador desempregado e/ou com sobrecarga física ou emocional elevada e existência inadequada de factores influentes à adaptação da família à doença. Foram utilizados como instrumentos de colheita de dados: a entrevista individual inicial, índice para a avaliação das dificuldades do prestador de cuidados (CADI) e inquérito final de satisfação. O Projecto consistiu nas seguintes intervenções: sessões temáticas e grupo de apoio, página electrónica da rede social Facebook, visita domiciliar e parceria com a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Os resultados obtidos, relativos ao CADI, evidenciam que os cuidadores são maioritariamente mulheres/mães, que apresentam níveis elevados de sobrecarga física, emocional e social, cujas maiores dificuldades percepcionadas são o deficiente apoio familiar e profissional e a escassez de recursos financeiros. Em relação às sessões temáticas/grupo de apoio, participaram 50% dos cuidadores e constatou-se o aparecimento de fenómenos sociais e de saúde como a coesão do grupo, a aquisição de comportamentos mais adequados, autoanálise e autoapreciação da sua situação de saúde e familiar. Por outro lado, 13 dos 14 participantes aderiram, activamente, à página electrónica. Todas as intervenções foram desenvolvidas no sentido do empowerment e de forma, a colmatar as dificuldades percepcionadas pelos cuidadores e famílias. Obtiveram-se ganhos efectivos em termos de saúde, nomeadamente maior capacidade de resiliência, modificação de comportamentos/atitudes inadequados e aquisição de mecanismos de coping eficazes, o que reforça a importância da implementação de projectos centrados da educação para a saúde e especificamente dirigidos a esta população-alvo.

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Viver um maior número de anos não significa necessariamente que se viva com qualidade. Devido às alterações demográficas verificadas nos últimos anos e face ao envelhecimento progressivo da população mundial e consequente aumento da esperança média de vida, ao acréscimo das doenças crónicas e à dependência a elas associada, surgem dificuldades que os doentes e os seus cuidadores enfrentam no seu quotidiano de internamento. Assim, surgiu a necessidade de equacionar a problemática da Qualidade de Vida e a Vulnerabilidade ao Stress dos Cuidadores Formais, que diariamente trabalham numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados do Alentejo. Este trabalho foi desenvolvido numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados com duas valências de internamento, a Média e a Longa Duração, com os Cuidadores Formais que nele aceitaram participar. Entre eles, encontram-se as mais diversas profissões, desde Auxiliares de Lar, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Psicólogos, Animadores Socioculturais, Técnicos de Psicomotricidade, Terapeutas da Fala e Assistentes Sociais. Todos eles representam um papel muito importante no cuidado aos seus clientes, cada um na sua área. Ao delinear este estudo, o Problema prático identificado foi se existia uma relação entre a Qualidade de Vida e a Vulnerabilidade ao Stress dos Cuidadores Formais de uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados do Alentejo. Este estudo foi desenvolvido com uma população de 63 elementos, todos Cuidadores Formais a desempenhar funções no local de estudo já referenciado. Foi utilizada a abordagem quantitativa, que é uma metodologia de investigação de vertente epistemológica positivista. Neste estudo, foram utilizados dois instrumentos para aplicar e recolher os dados: um destinado a medir a vulnerabilidade ao stress (23 QVS) dos cuidadores formais; outro para avaliar a qualidade de vida (WHOQOL-Bref), gentilmente cedidos pelos seus autores. Os dados recolhidos, após analisados apontaram no sentido de que à medida que a qualidade de vida aumentava nos diferentes domínios, diminuía a vulnerabilidade ao stress.

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A presente dissertação pretende inferir acerca dos fatores familiares, escolares e comunitários que poderão estar na origem do despertar ou despoletar da capacidade resiliente a nível educacional em jovens institucionalizados. Partindo da análise de seis testemunhos de jovens alunos que se encontram em situação de acolhimento e, de outros dois testemunhos de Jovens que já se encontraram na mesma situação de institucionalização. Pretende inferir-se acerca dos factores e/ou figuras que na visão e experiências vivenciadas por estes jovens nas distintas dimensões sociais em que se move, e que contribuíram para o despoletar de uma atitude resiliente face à instituição escolar. Esta dissertação apresenta-se como um estudo qualitativo no que concerne tanto às suas opções como ao seu processo metodológico.

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A industrialização trouxe profundas transformações, não só no domínio económico, mas também no domínio familiar. Não só as relações familiares sofreram alterações significativas, como também se alterou o lugar da criança no meio familiar, na sequência da afirmação desta como ser que suscita maiores cuidados e preocupações. O afeto passou a estar na base dos relacionamentos quer entre os cônjuges, quer com as crianças. O papel socializador da família assumiu uma importância acrescida e adquiriu novos contornos. No entanto, motivadas por situações de vida adversas, como é o caso da pobreza, do desemprego, da toxicodependência, entre outras, há famílias que falham no desempenho das suas responsabilidades parentais, expondo as crianças a riscos e perigos, o que suscita a intervenção do Estado, nomeadamente das entidades com competência em matéria de infância e juventude. As crianças que se encontram em situação de risco e perigo são alvo de diversas medidas de promoção e proteção, entre as quais se destaca a medida de acolhimento residencial. O papel das casas de acolhimento de crianças e jovens é garantir o desenvolvimento integral e saudável das crianças e jovens que acolhe, bem como promover a sua autonomização. Mas surge-nos uma questão: A institucionalização de crianças e jovens contribui para a eliminação/atenuação do risco e do perigo, promovendo a autonomização ou, pelo contrário, potencia o desenvolvimento de outras formas desses fenómenos? Partindo desta questão, desenvolvemos um estudo de caso, na casa de acolhimento Esperança, a fim de compreender se a instituição promove a eliminação/atenuação do risco e do perigo dos jovens aí institucionalizados. Como metodologia de investigação, utilizamos a observação participante, guiada por grelhas de observação semiestruturadas e com recurso a notas de campo. A realização de entrevistas à equipa técnica e educativa também esteve presente no estudo, com o intuito de compreender a perceção dos profissionais acerca do risco e do perigo e do modo de agir perante estas situações. A informação recolhida permitiu-nos identificar as práticas que, na casa de acolhimento Esperança, constituem uma oportunidade para a promoção da eliminação do risco e do perigo em virtude do seu contributo para o desenvolvimento de capacidades de autonomização dos jovens.

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Presentemente, a nossa sociedade sofre alterações diárias para as quais é exigido, aos enfermeiros, um elevado nível de qualificações que permitam dar resposta às necessidades e determinantes de saúde de cada comunidade. Assim, cabe cada vez mais aos enfermeiros enfatizar práticas conducentes a estilos de vida saudáveis, através da Promoção da Saúde, com o objetivo da obtenção de ganhos em saúde. Muitas doenças da idade adulta têm o seu início na adolescência, devido a hábitos de vida e à adoção de comportamentos de risco. É neste grupo etário, de grande vulnerabilidade, que deve incidir o papel da Educação para a Saúde, de forma a capacitar os adolescentes para opções saudáveis. O presente Relatório reflete o desenvolvimento do Estágio na área de Especialização em Enfermagem Comunitária e as competências adquiridas neste percurso. O Estágio decorreu no período de 16 de setembro de 2013 a 31 de janeiro de 2014 (2º Ano – 1º semestre), na Escola Secundária Mouzinho da Silveira, em Portalegre. Com base na Metodologia do Planeamento em Saúde, toda a intervenção foi dirigida para os problemas identificados através do Diagnóstico de Situação de Saúde. Assim, o Estágio teve como intervenção a Promoção de Hábitos de Vida Saudáveis dos Adolescentes do 8º e 9º Ano, da respetiva Escola. Dada a aplicabilidade da Teoria da Aprendizagem Social de Bandura na Promoção da Saúde, as sessões de Educação para a Saúde sustentaram-se nesta teoria com o intuito de capacitar os jovens para agirem de forma correta e consciente. O Estágio de intervenção comunitária foi enriquecedor do ponto de vista da diversidade de experiências que proporcionou, permitindo a aquisição das competências específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária definidas pela Ordem dos Enfermeiros

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A atividade física sempre que praticada conscientemente é um meio benéfico para qualquer indivíduo na promoção da sua saúde e do seu bem estar físico (Livro Verde da Atividade Física, 2011). Esta pode ser praticada independentemente da sua idade, género, saúde ou mesma da sua situação económica. Alguns dos seus benefícios são observados na diminuição do stress, na prevenção de doenças, na prevenção da perda de autonomia, autoestima, bem-estar, qualidade de vida e isto acaba por ser uma ponte para um bom ambiente familiar, profissional e social. Face ao exposto, foi definido como objetivo geral: Estudar os níveis de AF, a vulnerabilidade ao stress e os estilos de vida dos elementos da PSP; foram propostos como objetivos específcos: (1) Verificar o impacto da AF nos estilos de vida e no stress nos elementos policiais; (2) Avaliar o grau de relação entre os diferentes níveis AF, a vulnerabilidade ao stress e os estilos de vida; (3) Analisar o efeito da idade nos níveis de AF, no stress e no estilo de vida dos elementos. Neste estudo de caso participaram 245 elementos pertencentes à Esquadra do Funchal, Esquadra de Benfica, Esquadra de Cascais e EIR. Para realizar a investigação foram utilizados os seguintes instrumentos: International Physical Activity Questionaire (IPAQ) para medir a AF; 23 Questionário de Vulnerabilidade ao Stress (23QVS); Questionário de Estilo de Vida Fantástico (QEVF). Através destes instrumentos conseguiu-se obter os seguintes resultados: (1) Existe um impacto positivo da atividade física no estilo de vida e na diminuição do stress; (2) Uma relação positiva ente a AF e os estilos de vida, por outro lado não há relação entre os níveis AF e a vulnerabilidade ao stress. (3) A idade não surte qualquer efeito nos níveis de AF, no entanto o mesmo não se verifica na vulnerabilidade ao stress e no estilo de vida.