8 resultados para Dor pélvica - Tratamento
em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Resumo:
A dor pélvica crónica (DPC) é um problema comum, que se apresenta como um grande desafio para os clínicos que com ela têm que lidar, pela sua etiologia desconhecida, pela história natural complexa e pela má resposta terapêutica. São muitas e variadas as causas de DPC, devendo esta ser abordada numa perspectiva multidisciplinar. Afecta cerca de 1 em cada 7 mulheres nos EUA, com uma prevalência de cerca de 39% nas mulheres em idade fértil, sendo mais frequente nas mulheres entre os 26-30 anos de idade e nas mulheres de raça negra.As causas mais frequentes de DPC de origem ginecológica são: a endometriose, a adenomiose, os leiomiomas, o síndroma da congestão pélvica e a doença inflamatória pélvica crónica.
Resumo:
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Resumo:
O diagnóstico da doença inflamatória pélvica é clínico, baseando-se numa combinação de sintomas e sinais, que incluem dor pélvica e febre. A referenciação ao médico radiologista ocorre na fase aguda da doença, quando é necessário excluir diagnósticos diferenciais (ginecológicos, gastrointestinais ou urinários) ou em doentes que tiveram um episódio agudo prévio, por vezes assintomático, que recorrem ao médico assistente por complicações, como dor pélvica crónica, gravidez ectópica e infertilidade. Neste contexto, é fundamental que o médico radiologista reconheça as manifestações radiológicas dos diferentes estádios da doença inflamatória pélvica, com especial ênfase para o abcesso tuboovárico, cujas características radiológicas colocam diagnóstico diferencial com carcinoma do ovário.
Resumo:
Os tecomas são tumores raros do ovário, do grupo dos tumores dos cordões sexuais, de natureza sólida e frequentemente unilaterais. Têm maior incidência no período pósmenopausa e normalmente são silenciosos. Quando sintomáticos traduzem-se por dor pélvica e metrorragia (condicionada pela habitual natureza produtora de estrogénios do tumor). Podem ser concomitantes a síndrome de Meigs e/ou de Golin-Goltz e associaremse a transformação benigna ou maligna do endométrio. Embora a ecografia possa ser inespecífica neste contexto, uma avaliação multiparamétrica abrangente em ressonância magnética, incluindo por estudo dinâmico e com ponderação em difusão, permite frequentemente orientar de modo favorável a marcha diagnóstica. Apresentamos um caso raro de tecoma do ovário, com espessamento associado do endométrio, avaliado por ecografia ginecológica por vias supra-púbica e transvaginal bem como tomografia computorizada e ressonância magnética, confirmado cirurgicamente. Tratou-se de uma examinada caucasiana de 61 anos de idade, apresentando-se com metrorragia pósmenopáusica, sem outros sintomas nem contexto familiar relevante. Procedeu-se, a este propósito, a uma revisão da literatura focada no diagnóstico multimodal diferencial, apresentação clínica, tratamento e prognóstico destes tumores.
Resumo:
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Resumo:
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A dor lombar (DL) é considerada um dos maiores problemas socioeconómicos dos países industrializados e está associada à manutenção da posição de ereta em atividades ocupacionais e laborais. O objetivo do presente estudo é descrever e analisar o efeito de um programa de exercícios para prevenção da DL ao nível do endurance e co-ativação bilateral do músculo médio glúteo (MG), sway postural e a intensidade da DL em indivíduos que desenvolvem dor (DD) numa tarefa prolongala em pé. É expetável que os indivíduos DD, após o programa de exercícios, reduzam a intensidade subjetiva da dor, o nível de co-ativação bilateral e o sway postural e que aumentem o endurance do músculo MG. MATERIAIS E MÉTODOS: Os participantes (19 homens, 31 mulheres), sem história prévia de DL, foram sujeitos ao teste de indução de DL transitória. Antes do teste foi avaliado o endurance da musculatura lombo-pélvica pelo side-bridge teste (SBT); e durante o teste foram recolhidos dados da atividade do músculo MG através de eletromiografia (EMG) de superfície, avaliado o sway postural com recurso a um acelerómetro 3D e intensidade subjetiva da dor, pela EVA. Um aumento>10mm na EVA durante o teste categorizou os indivíduos como DD. Os participantes foram aleatoriamente distribuídos por sexo e por desenvolver ou não dor (DD/NDD) em grupo experimental (Exp) e controlo (Cont). O grupo Exp realizou um programa e exercícios no domicílio e o grupo Cont manteve as suas atividades. Após 4 semanas procedeu-se à reavaliação. RESULTADOS: Os individuos que constituem a amostra deste estudo foram agrupados de acordo com diversos critérios e avaliados vários aspectos relacionados com a DL. Os resultados revelaram que 48% dos participantes foram classificados como DD. Em muitos aspectos analisados, o comportamento dos indivíduos foi semelhante não existindo diferenças significativas (p≥0,05). No entanto, os resultados mostram que existem diferenças quanto à intensidade subjetiva da dor onde se obteve uma variação significativa entre os dois dias de teste (p<0,05) em indivíduos DDExp. Também se observou um efeito clinicamente relevante na interação da intervenção e sexo enquanto medidas repetidas ao nível do endurance. CONCLUSÕES: O programa de exercícios provou ser benéfico na redução da intensidade da dor durante uma tarefa prolongada em pé. O endurance muscular revelou uma variação positiva ao exercício. Nos participantes em estudo não houve alteração relevante nas medidas de co-ativação muscular e sway postural.