Displasia fibrosa e dor orofacial


Autoria(s): Custódio, Filipa Henriques
Contribuinte(s)

Marques, José Silva

Data(s)

30/05/2016

30/05/2016

01/10/2014

Resumo

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

A displasia fibrosa é uma patologia benigna, em que o osso é substituído por uma matriz de tecido conjuntivo fibroso. Pode ser considerada monostótica, envolvendo somente um osso, ou poliostótica, envolvendo vários ossos no corpo. Pode também estar frequentemente associada à síndrome de McCune-Albright, em que além da displasia fibrosa, também surgem diversas alterações endócrinas e pigmentações cutâneas de café-au-lait. O crescimento do tumor pode causar desde assimetrias faciais subtis a desfigurantes, assim como a compressão de certas estruturas nobres, como vasos e nervos, que podem levar a alterações funcionais. Devido a essa compressão, é possível surgir um variado grau de dor, parestesia, e outros défices de função dos pares cranianos, como perda de acuidade visual, ou de audição. O diagnóstico é clínico, radiológico e histológico, podendo também serem feitos exames laboratoriais. O tratamento é cirúrgico, com a excisão total ou parcial da lesão, ou lesões, consoante a sua localização e comportamento. Podem ser utilizados fármacos que diminuam o turn-over ósseo, como os bifosfonados para diminuição da reabsorção, e controlo do crescimento do tumor, contudo a sua utilização é controversa. O papel do médico dentista pode ser preponderante no diagnóstico e reabilitação destes doentes, sobretudo se estiverem inseridos numa equipa multidisciplinar, com várias especialidades médicas.

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.26/13791

201149451

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Displasia fibrosa #Dor orofacial #Cirurgia #Medicina dentária
Tipo

masterThesis