6 resultados para Palavra
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
Introdução - A abordagem da intervenção promotora da atividade física funcional em um grupo de idosas hipertensas consiste em considerar a pessoa na sua integridade física, psíquica e social. Objetivo – Avaliar o efeito da implementação de um programa de treinamento funcional sobre a pressão arterial em repouso em mulheres idosas hipertensas, submetidas ao treinamento de exercício físico durante um período de 24 meses. Métodos - Pesquisa de caráter exploratório, com orientação analítico-descritiva com a finalidade de analisar a ação da atividade física direcionada e implementada três vezes por semana no prognóstico da hipertensão arterial. Esta pesquisa foi suportada na recolha de dados da pressão arterial em repouso numa amostra de idosas brasileiras na faixa etária de 60 a 90 anos, em condições de excelente motivação por parte do grupo. Para as análises estatísticas foi utilizado o programa IBM SPSS 20, onde os dados foram tratados de forma descritiva e inferencial. Verificou-se o pressuposto de parametria quanto à normalidade dos resíduos para PAS e PAD ao longo das avaliações pressóricas na amostra pelo teste K-S, onde o mesmo não foi detectado (p<0,05). Assim, foram utilizados o teste de X2 e de Comparações Múltiplas para observações acerca de quais diferenças estatísticas eram significativas (p<0,05), além da Análise de Correlação de Pearson (rho) para apontar as devidas associações entre os níveis de PAS e PAD durante o estudo. Resultados – A maioria (100%) das idosas estavam hipertensas, constatando-se que durante o período de treino apresentaram pressão arterial sistólica e diastólica muito abaixo do padrão da normalidade para essa faixa etária. Tal decréscimo foi altamente significativo (p<00,1) e foi detectado tanto nas estatísticas comparativas quanto nas de associação. Conclusões - Após a intervenção do Projeto Prevenção de Saúde Estádio Vivo, as idosas apresentaram redução e maior controle dos valores da sua pressão arterial. Considera-se assim, que o treinamento físico ao exercer um efeito fisiológico especifica ao nível muscular e cardiocirculatório é protetor do estado de saúde global pelo que deve ser incentivado ao longo de todo o ciclo vital. Infere-se também que o Programa implementado pode ser replicado como medida de educação terapêutica, de avaliação e de auditoria de boas práticas em saúde. Palavra-chave: Idosos. Atividade Física. Hipertensão.
Resumo:
A pressão arterial (PA) é definida fisiologicamente de acordo com diversos fatores próprios e ambientais. Fatores fisiológicos próprios como etnia, idade, sexo e genéti-ca familiar podem influenciar inteiramente nos valores da PA de um indivíduo. Os problemas multifatoriais que podem elevar os níveis da pressão arterial sistémica - HAS de um indivíduo são: a obesidade, a diabetes, o tabagismo, o etilismo, o seden-tarismo, o estresse, o uso excessivo de sal na dieta, e o uso de anticoncepcionais orais. Este estudo teve por objetivo investigar quais os principais fatores que se tor-naram determinantes para um índice elevado de hipertensos no município de Tan-que D’arca nos últimos 10 anos. Este estudo é transversal, com uma amostra de 376 indivíduos entre 20 e 90 anos ou mais, acompanhados nas unidades básicas de sa-úde do município. E após a analise dos dados colhidos através de questionários foi possível determinar que os fatores socioculturais estão diretamente relacionados com o elevado número de casos de hipertensos presentes no município. Palavra-chave: Hipertensão, Uso excessivo de sal, Situação Sociocultural, Prevenção.
Resumo:
As orientações programáticas de Português para o Ensino Básico têm sublinhado a importância do trabalho explícito sobre a oralidade e, consequentemente, sobre a sua avaliação, indo ao encontro do destaque que é dado à capacidade do bom uso da palavra na sociedade atual. Por sua vez, os manuais escolares, ao fazerem a transposição das orientações programáticas, acabam também por poder influenciar a prática pedagógica. A oralidade é, muitas vezes, entendida exclusivamente como realização informal, fruto de uma atividade inteiramente espontânea, automática e inconsciente, em vez de ser entendida como o resultado de um esforço de planificação deliberado, estruturado e consciente. Apesar de a aquisição da oralidade decorrer da capacidade biológica para a linguagem, a consciência das propriedades deste sistema não existe da mesma forma no falante, exigindo o seu ensino explícito. Espera-se, assim, que, na Escola, seja estabelecida uma relação com a língua, norteada pelo rigor em todos os momentos do processo de ensino e de aprendizagem, contribuindo decisivamente para aumentar o capital linguístico dos alunos. Os manuais escolares são objetos complexos que desempenham funções muito diversas, estando constantemente sob apertado escrutínio. Agregam um vasto conjunto de materiais, em vários suportes, que são também usados pelos professores como guias para a estruturação da aula. Partindo deste enquadramento, pretende-se, com este trabalho, apresentar uma reflexão sobre a abordagem à oralidade nos manuais escolares de Português do Ensino Básico, tendo como base um relatório sobre as repercussões das “Metas Curriculares de Português” na sua organização, complementado com as conclusões de outro estudo centrado nesta problemática. Os resultados deste trabalho mostram que as alterações programáticas não conduzem a mudanças significativas nos manuais quanto à abordagem da oralidade, nomeadamente no que diz respeito à dimensão processual da mesma. Por outro lado, verifica-se que o trabalho proposto no âmbito da leitura e da escrita prevalece sobre as atividades ao nível da oralidade.
Resumo:
Os surtos de doenças infeciosas estão atualmente no topo das preocupações relacionadas com riscos de saúde, devido à grande capacidade de disseminação e difusão que as caracteriza e, não menos importante, por causa da eventual possibilidade de evolução dos surtos para o nível de pandemia. A nível global, os Governos e as organizações oficiais de saúde estão empenhados em criar planos para lidar com os riscos de saúde, de forma a mitigar e controlar os efeitos nefastos provocados pelas doenças infeciosas na população. O mundo mudou, devido às novas tecnologias, tornou-se globalmente digital. As pessoas, hoje, têm um novo estatuto, são atores sociais, unidos por laços sociais no seio das redes digitais, dentro das quais, têm acesso a uma vasta panóplia de informação - acerca de assuntos de saúde por exemplo, que flui livremente através da rede e diminui os limites entre o cidadão comum e os profissionais e os peritos acerca dos mais diversos temas. O utilizador atual de internet, é um "prosumer". A tecnologia permite-lhe pesquisar a informação que procura e, adicionalmente, compartilhar e comentar o resultado das suas pesquisas e da sua própria experiência pessoal. No contexto dos riscos de saúde, a comunicação é um elemento preponderante em qualquer estratégia de planeamento de risco. Por sua vez, a internet, os novos media digitais e as redes sociais online, são ferramentas postas à disposição dos consumidores, que lhes possibilitam a procura a partilha e o armazenamento de informação. Em virtude da importância que assume a comunicação nos cenários de crise, no âmbito deste trabalho, centraremos o foco da nossa atenção, nos fenómenos de comunicação, conhecidos por “passa-palavra” e “passa-palavra eletrónico” (WOM e WOM), revelando a sua influência na participação dos consumidores na dinâmica comportamental de partilha de eWOM, dentro do grupo restrito de cada indivíduo (eWOM dentro do grupo). Para produzir o nosso modelo concetual, usaram-se medidas adaptadas de outros construtos retirados da literatura, nomeadamente, “Credibilidade da fonte”; “Credibilidade de informação” e “eWOM Dentro do Grupo”.
Resumo:
Enquadramento: A amamentação nutre, protege e favorece o desenvolvimento cognitivo e a criação do vínculo afetivo entre mãe e filho. No entanto, há vários fatores que dificultam a manutenção da amamentação como os psicológicos, socioculturais, profissionais, nível de educação, ação dos profissionais de saúde entre outros. Objetivos: Determinar o perfil sociodemográfico das puérperas; identificar as dificuldades mais frequentes associadas à amamentação ao 7º e 30º dia após o nascimento; analisar a influência das variáveis sociodemográficas associadas às dificuldades na amamentação nos dois momentos de avaliação; avaliar a influência das atitudes maternas e a da vinculação pós-natal nas dificuldades associadas à amamentação nos dois momentos de avaliação. Métodos: Estudo quantitativo, longitudinal em painel de curta duração, descritivo-correlacional, numa amostra não probabilística por conveniência de 255 participantes (média de idades de 30,78 anos). Utilizou-se um questionário para caracterizar sociodemograficamente e os contextos de amamentação da amostra, a escala de atitudes maternas face à amamentação (Pereira, 2004) e a escala de vinculação pós-natal (Airosa, Silva & Bachu, 2012), versão portuguesa de Gomez e Leal (2007). Este foi aplicado às participantes em dois momentos (7º e 30º dias após o nascimento do bebé). Resultados: As participantes são maioritariamente casadas, com o ensino superior, empregadas em tempo completo e residentes na cidade. Quanto às dificuldades mais frequentes associadas à amamentação nos dois momentos de avaliação do estudo (7º e 30º dia de vida do bebé) verificamos que as dificuldades sentidas ao 7º dia se mantêm no 30º, predominando as fissuras (7.º dia 41.7%; 39.3% 30.º dia), as dificuldades na pega (7.º dia 28.8%; 31.9% 30.º dia), o ingurgitamento mamário (7.º dia 16.7%; 14.8% 30.º dia). Em relação à influência das variáveis sociodemográficas nas dificuldades associadas à amamentação ao 7º e 30º dia após o nascimento, apurou-se que as diferenças são estatisticamente significativas em relação à escolaridade (p=0,000), situação profissional (p=0,034) e local de residência (0,042), sugerindo que estas variáveis têm poder explicativo sobre as dificuldades sentidas na amamentação pelas mães nos dois momentos de avaliação. Nenhuma das dimensões relativas às atitudes maternas face à amamentação e à vinculação pós-natal se assumiu preditora das dificuldades associadas à amamentação. Conclusão: Os resultados sugerem que os enfermeiros, especialmente no âmbito da saúde materna, obstétrica e ginecológica, estejam mais despertos para as dificuldades que as mães possam ter na amamentação sobretudo no primeiro mês, considerado o mais crítico na adaptação ao aleitamento materno, de modo a conseguirem que estas ultrapassem essas complicações, evitando assim, o abandono precoce da amamentação. Palavra-chave: Amamentação, Atitudes Maternas, Vinculação pós-natal, Dificuldades na amamentação.
Resumo:
Introdução – A frequência de dislipidemia em crianças e adolescentes tem vindo a aumentar rapidamente nos últimos anos, estando o seu aparecimento associado a fatores genéticos e ambientais. Este indicador, associado a outras doenças como a obesidade, constituem a síndrome metabólica e são considerados fatores de risco para doença cardiovascular e diabetes, que quando presentes na infância podem conduzir precocemente ao aparecimento destas doenças. Objetivos – Avaliar o perfil de indicadores de saúde de crianças no início de um Programa de Educação Contínua; Verificar os efeitos do Programa de Educação Contínua aplicado durante 36 meses (ginástica funcional, brincadeiras de rua e das aulas de natação), sobre os resultados dos exames iniciais de colesterol, triglicerídeos e do IMC. Métodos - Estudo quantitativo, exploratório e descritivo de corte transversal, realizado entre 2012 e 2015 numa amostra não probabilística por conveniência de 165 crianças, 70,0% da população-alvo. As crianças tinham entre 7 a 12 anos de idade, 40,59% entre 11 e 12 anos e 54% eram do sexo feminino. Eram beneficiárias de um plano de saúde que integrava um programa de intervenção (educação contínua e atividade física), designado Crescendo com Saúde e foram selecionadas através de critérios, como: dislipidemia (colesterol total e/ou triglicerídeos elevados), sobrepeso e/ou obesidade, e história familiar de HAS e DM. Os dados clínicos foram obtidos na consulta de enfermagem, utilizando-se a recolha de sangue para dosemanento do perfil lipídico no início do programa e a cada 6 meses e avaliação do IMC na fase inicial do programa e semanalmente. Para classificação do estado nutricional foram utilizados os pontos de corte da OMS (2007). Resultados – no início do programa 69% das crianças apresentavam hipercolesterolémia, 32% aumento do colesterol, 45% tinham excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e 12% risco de sobrepeso. Após o programa de intervenção, das 53% crianças que participaram de forma regular, 29% apresentaram redução do colesterol, 16% dos triglicerídeos e o excesso de peso reduziu em 9%, aumentando contudo o risco de sobrepeso para 22%. Das que participaram de forma irregular, apenas 3% reduziram o perfil lipídico e 1% o estado nutricional. Conclusões – O programa de intervenção permitiu uma redução dos fatores de risco de doença metabólica e permitiu melhorar os hábitos das crianças estudadas e suas famílias. Estes resultados comprovam a eficácia a curto e médio prazo dos programas de intervenção na comunidade, e realçam o papel das intervenções preventivas de educação contínua e de atividade física regular, para o processo de redução dos indicadores de risco metabólico desde a infância. Palavra-chave: Crianças; Perfil lipídico; Obesidade; Programa de intervenção .