946 resultados para viral load (VL)


Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo descreve e analisa o aprendizado dos médicos residentes para a prática da assistência às pessoas que vivem com HIV/Aids desenvolvida em um serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias de um Hospital Universitário no Estado do Rio de Janeiro. É uma pesquisa de cunho etnográfico, com a observação do processo de treinamento em consulta em ato da atenção, realizada por médico residente, sob supervisão de staffs do serviço. Os aspectos multicausais da Aids suscitam demandas tanto nos pacientes quanto nos profissionais de saúde envolvidos na assistência a essas pessoas. O processo de ensino/aprendizado na medicina prioriza a doença, relegando a segundo plano, o doente com suas questões subjetivas, sociais, culturais e econômicas. Entretanto, ao lidarem com estas pessoas, os médicos entram em contato com aspectos objetivos e subjetivos do processo de adoecimento individual. É neste momento, que fica evidente as lacunas deixadas neste processo de aprendizado. Paulatinamente, os médicos vão aprendendo a cuidar do vírus e seus efeitos. Eventualmente aprendem a cuidar também da pessoa. Para o alcance de uma atenção integral e humanizada ainda é necessário ampliar e aprofundar as reformulações no processo de ensino/aprendizagem dos médicos. Mudanças essas que permitam o aprendizado de cuidar bem tanto da carga viral, do CD4 e dos anti-retrovirais quanto da pessoa que porta o vírus.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A AIDS deixou de ser uma doença aguda, tendo como desfecho morte imediata. Com o advento da terapia antirretroviral potente, controlou-se o vírus da imunodeficiência humana, tornando a AIDS uma doença crônica. Entretanto, a terapia antirretroviral potente possui reações adversas, sendo uma delas a síndrome lipodistrófica do HIV. Uma das manifestações desta síndrome é a lipoatrofia facial: perda de gordura na face. O Ministério da Saúde do Brasil normatizou a aplicação de polimetilmetacrilato para reabilitação da face. Porém, crianças e adolescentes não podem realizar tal procedimento. Para esta população, o presente trabalho propõe a terapia miofuncional. Objetivo: Verificar os efeitos da terapia fonoaudiológica miofuncional em adolescentes vivendo com HIV/AIDS, contraído por transmisão vertical, com lipoatrofia facial. Métodos: Realizou-se avaliação fonoaudiológica antes e depois de 12 sessões de terapia fonoaudiológica, utilizando avaliação estrutural, medidas antropométricas da face, registro fotográfico, peso e altura, índice de lipoatrofia facial (ILA) e índice de incapacidade facial índice de bem-estar social (IIF-IBES). Na terapia fonoaudiológica, utilizou-se exercícios isotônicos e isométricos para face, bochechas e língua. Foram coletados os últimos dados, como a contagem de CD4, a carga viral, e o histórico da terapia antirretroviral utilizada. Resultados: Dos 15 pacientes estudados, 10 tinham lipoatrofia facial, mensurada através do ILA. Quatro completaram as todas as sessões de terapia fonoaudiológica. Nestes pacientes, as medidas antropométricas da face ficaram mais harmônicas, corroborando com os achados do registro fotográfico e da avaliação estrutural. Aumentou-se sutilmente o ILA em três pacientes. Conclusão: A terapia fonoaudiológica mostrou-se eficaz no tratamento da lipoatrofia facial leve. Considera-se importante a readequação das funções estomatognáticas quando necessário. Outras demandas fonoaudiológicas surgiram na população estudada.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), é uma das epidemias mais impactantes do milênio e, desde o início, o número de mulheres jovens infectadas vem aumentando vertiginosamente, principalmente nos países em desenvolvimento onde muitas destas engravidam precocemente. Apesar da grande maioria dos casos de AIDS pediátrico no mundo resultar da transmissão vertical, aproximadamente dois terços dos neonatos expostos ao HIV durante a vida fetal não são contaminados. Neste sentido, seguindo as recomendações do consenso brasileiro (Ministério da Saúde), toda criança cuja transmissão vertical tenha sido descartada laboratorialmente não necessita de acompanhamento ambulatorial particularizado. Entretanto, resultados anteriores obtidos pelo nosso grupo demonstraram que, gestantes infectadas pelo HIV-1 que não controlam a carga viral plasmática (CVP), apresentam níveis elevados de citocinas inflamatórias e, no presente estudo, resultados revelam que neonatos não-infectados nascidos dessas gestantes apresentam anormalidades imunofuncionais no compartimento das células T do cordão umbilical quando expostos in vitro a ativadores policlonais, mas não aos antígenos do HIV-1. Ademais, quando comparada a neonatos não expostos, a ativação in vitro das células T de neonatos expostos ao HIV-1 com anti-CD3/anti-CD28 induziu a produção de níveis elevados de IL-17 e reduzidos de IL-10. Interessantemente, essa tendência das células T em secretar IL-17 parece estar relacionada à liberação de níveis elevados de IL-23 pelas células dendríticas derivadas de monócitos do sangue do cordão umbilical estimuladas com lipopolissacarídeo bacteriano. Uma ausência de sensibilização uterina aos antígenos do HIV-1 sugere que essas alterações possam traduzir um efeito adverso da produção elevada de citocinas inflamatórias maternas sobre o sistema imune do neonato, o que pode desequilibrar os eventos envolvidos na maturação e homeostasia imune fetal e neonatal, favorecendo o predomínio de fenótipos Th anômalos, tal como Th17. Essa hiper-responsividade das células Th17 pode vir a comprometer não apenas a capacidade da criança em responder de forma adequada a diferentes estímulos antigênicos ao longo de sua vida, como também pode torná-la mais suscetível a desordens imunomediadas

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A hepatite C é uma doença recentemente reconhecida cujo tratamento é de eficácia aquém da desejável. O objetivo deste estudo é conhecer os fatores prognósticos de resposta virológica sustentada (RVS) e de efetividade do tratamento da hepatite C crônica e propor um modelo teórico que contenha as principais relações identificadas. A prevalência do HCV no Brasil é estimada entre 0,94% a 1,89%, com tendência a aumentar. Há populações especificamente sob maior risco como detentos, usuários de drogas e renais crônicos em diálise. Devido ao seu caráter crônico e progressivo estima-se que as complicações relacionadas aumentem nas próximas décadas caso não haja tratamento efetivo. O tratamento é caro, com efeitos colaterais importantes e promove RVS apenas em uma parcela dos indivíduos, mesmo sob condições ideais. São descritos como fatores prognósticos para RVS: genótipo, carga viral pré-tratamento, cinética viral, transaminases, estágio de fibrose, sexo, idade, peso, raça, esteatose e aderência ao tratamento. Dispensado de acordo com critérios do Ministério da Saúde, o tratamento utiliza interferon peguilado para o genótipo 1 e interferon convencional para os genótipos 2 e 3, associado à ribavirina. Associados a RVS, além do custo, outros fatores concorrem para a efetividade do tratamento: diagnóstico precoce dos casos, implementação de pólos de aplicação, qualidade e disponibilidade da medicação, critérios e interrupção precoce através da cinética viral, redução da necessidade de re-tratamento e de transplante hepático. Para aumentar a efetividade do tratamento concluímos ser necessário melhor rastreamento dos casos de infecção pelo VHC, disseminação de pólos de aplicação dos medicamentos e viabilizar exames para cinética viral.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A Enfuvirtida(ENF), único inibidor de fusão disponível, representa uma opção interessante aos pacientes com infecção pelo HIV quando utilizada em combinação com outros antirretrovirais, principalmente no tratamento de multiexperimentados com falha virológica e poucas opções terapêuticas. Sua eficácia já comprovada em ensaios clínicos esbarra nas barreiras impostas por sua administração parenteral. Impulsionado por estes dados, avaliamos durante 48 semanas a resposta virológica, a evolução de células T CD4 a possível resistência primária a ENF e o impacto para a adesão do uso subcutâneo da droga em dez pacientes que fazem acompanhamento ambulatorial no Hospital Universitário Pedro Ernesto e que tinham história de mais de dez anos de infecção pelo HIV e uso de ENF no seu esquema terapêutico sugerido por teste de resistência. Todos os pacientes alcançaram ao final do seguimento sucesso terapêutico, mantendo carga viral não detectada, e um incremento médio significativo de linfócitos T CD4. Em relação a uma possível resistência primária, em nenhum dos testes, genotipagem da glicoproteína 41, foi visualizado mutações naturais que pudessem diminuir a ação da ENF. Sobre o manejo do medicamento, preparo e aplicação, observamos que é imprescindível um apoio multidisciplinar para que não haja descontinuação na sua utilização

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Estima-se que a prevalência global da população mundial com hepatite C é de 3%. Pouco se sabe sobre a resposta ao tratamento com respeito à resistência viral. Algumas mutações no fragmento de 109 aminoácidos da NS5B são associadas com resistência ao interferon (IFN) e ribavirina (RBV). Estudos moleculares e clínicos identificaram fatores associados com o hospedeiro e vírus relacionados associada com a resposta ao tratamento, tal como o gene que codifica a IL-28B. Este estudo foi dividido em duas fases, cujos objetivos foram caracterizar a frequência de mutações que conferem resistência ao HCV e avaliar a relevância das mutações em pacientes Respondedores (R) ou Não Respondedores (NR) ao tratamento e caracterizar geneticamente as populações sobre polimorfismos genéticos nos SNPs da IL-28B em relação ao prognóstico da resposta ao tratamento. As amostras dos pacientes foram submetidas a testes de genotipagem e carga viral. As sequências geradas foram comparadas no BLAST e no banco de dados Los Alamos HCV. Realizamos o alinhamento das sequências homólogas e as mutações identificadas. Com base no genótipo e carga viral determinamos a classificação dos pacientes de acordo com a resposta à terapia. O DNA genômico foi isolado a partir de sangue periférico para a realização da tipagem de SNPs de IL-28B. A metodologia utilizada foi de PCR em tempo real utilizando sondas TaqMan SNP específico. A análise dos dados foi realizada utilizando GraphPad Prism com qui-quadrado, risco relativo (RR), Odds Ratio (OR) e intervalo de confiança de 95%, com um nível de significância de P <0,05. Foi encontrado na primeira fase deste estudo uma taxa significativa mutações associadas ao tratamento nas amostras estudadas. A prevalência de mutações associadas à resistência ao IFN e RBV bem como a novos medicamentos antivirais localizados no fragmento de 109 aminoácidos da NS5B foi examinado em 69 indivíduos infectados naïve no Rio de Janeiro, Brasil. Na segunda fase, as mutações foram clinicamente relevantes. Desde então, procuramos observar as diferenças entre melhor ou pior prognóstico de acordo com a imunogenética que mostrou diferenciação entre os grupos R e NR ao tratamento em relação ao prognóstico da resposta terapêutica. Quando as diferenças entre as sequências da NS5B e a resposta ao tratamento foram consideradas verificou-se que associada a mutação R254K, estava a C316N que poderia conduzir a uma não resposta à terapia no genótipo 1b. Os nossos dados também suportaram forte associação de IL-28B rs12979860, com elevada probabilidade de resposta à terapia de IFN + RBV. Nossos dados evidenciam a presença de pacientes virgens de tratamento que abrigam mutações de resistência previamente descritas na literatura. A análise dos fatores preditores de resposta virológica mostrou que a predição de boa resposta ou não ao tratamento e ainda da progressão da doença é dependente de uma importante interação entre a genética viral e a do hospedeiro. Fato este importante para que no momento de avaliação de diagnóstico e conduta terapêutica, o médico possa tomar medidas apropriadas para o tratamento de cada paciente individualmente independentemente do genótipo do HCV em questão.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O número de mulheres jovens infectadas pelo HIV-1 vem crescendo desde o início da epidemia da aids, principalmente nos países em desenvolvimento, onde a frequência de gravidez é elevada. O desenvolvimento de estratégias para evitar a transmissão vertical tem aumentado o número de recém-nascidos não infectados nascidos de gestantes portadora do vírus. O objetivo da presente tese foi avaliar, in vivo e in vitro, o perfil de citocinas de neonatos não infectados, porém nascidos de mulheres infectadas pelo HIV-1. Os resultados demonstraram elevados níveis de citocinas pró-inflamatórias relacionadas ao fenótipo Th17, associadas à baixa produção de IL-10, tanto nos plasmas quanto nos sobrenadantes das culturas de células T ativadas obtidas do sangue do cordão umbilical de neonatos nascidos de gestantes infectadas pelo HIV-1 com cargas virais plasmáticas(PVL) detectáveis. De modo interessante, um perfil similar pró-inflamatório foi observado em amostras de sangue periférico de suas respectivas mães. Por outro lado, níveis elevados de IL-10, associados à reduzida produção de citocinas inflamatórias, foram dosados no sangue e nos sobrenadantes das culturas de células T ativadas de gestantes que controlavam a PVL, assim como de seus neonatos. Com relação à caracterização fenotípica das células T maternas produtoras de IL-10, a análise por citometria de fluxo demonstrou que essa citocina é majoritariamente produzida por células T CD4+Foxp3-. Curiosamente, a replicação viral in vitro do HIV-1 foi inferior nas culturas das gestantes infectadas pelo HIV-1 e foi relacionada aos efeitos inibitórios da IL-10 sobre a produção de TNF-α. Por fim, os neonatos não infectados expostosin utero à terapia antirretroviral (ART) apresentaram um menor peso ao nascer, e este achado foi inversamente correlacionado com os níveis periféricos maternos de TNF-α. Em conclusão, nossos achados sugerem que gestantes que conseguem controlar a PVL, e o incremento na produção de IL-10 materna possam favorecer a expansão das células Tr-1, as quais podem auxiliar em reduzir o risco de transmissão vertical do HIV-1 por reduzir a taxa de replicação viral. Por outro lado, outros resultados também apresentados aqui, apesar de preliminares, revelaram efeitos adversos da replicação viral e da ART em gestantes infectadas pelo HIV-1 no desenvolvimento funcional das células T de neonatos não infectados. Esses dados podem ajudar a explicar por que algumas dessas crianças apresentam elevado risco à morbidade e mortalidade devido a um estado basal de hipersensibilidade patológica.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), é uma das mais destrutivas epidemias do mundo, e a infecção pelo HIV em mulheres jovens vem aumentando rapidamente nos dias atuais. Esse fato tem um impacto importante na transmissão vertical do vírus. Apesar da grande maioria dos casos de aids pediátrica em todo mundo resultar da transmissão vertical, aproximadamente dois terços das crianças expostas ao HIV durante a vida fetal não são infectadas pelo vírus. Muitos trabalhos sugerem que durante a gestação doenças infecciosas maternas podem ter consequências complexas para o desenvolvimento do feto, e poucos trabalhos têm explorado o impacto da exposição ao HIV sobre a responsividade imunológica de crianças não infectadas a diferentes estímulos, particularmente na era das drogas antirretrovirais. Portanto, esse trabalho teve como objetivo avaliar eventos imunes em neonatos não-infectados expostos ao HIV-1 nascidos de gestantes que controlam (G1) ou não (G2) a carga viral plasmática, usando neonatos não expostos como controle. Para tanto, sangue do cordão umbilical de cada neonato foi coletado, plasma e células mononucleares foram separados e a linfoproliferação e o perfil de citocinas foram avaliados. Os resultados demonstraram que a linfoproliferação in vitro induzido por ativadores policlonais foi maior nos neonatos do G2. Entretanto, nenhuma cultura de célula respondeu a um conjunto de peptídeos sintéticos do envelope do HIV-1. A dosagem de citocinas no plasma e nos sobrenadantes das culturas ativadas policlonalmente demonstrou que, enquanto a IL-4 e IL-10 foram as citocinas dominantes produzidas nos grupos G1 e controle, a secreção de IFN-γ, IL-1, Il-6, IL-17 e TNF-α foi significativamente superior nos neonatos G2. Níveis sistêmicos de IL-10 observados dentre os neonatos G1 foram maiores naqueles nascidos de mães tratadas com drogas inibidoras da transcriptase reversa do vírus. Por outro lado, níveis superiores de citocinas inflamatórias foram observados dentre estes nascidos de gestantes tratadas com terapia antirretroviral de alta eficácia. Em resumo, nossos resultados indicam uma responsividade imune alterada em neonatos expostos in utero ao HIV-1 e reforça o papel do tratamento materno anti-viral com drogas menos potentes em atenuar tais distúrbios.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Immunostimulants are the substances, which enhance the non-specific defence mechanism and provide resistance against the invading pathogenic micro-organism. In order to increase the immunity of shrimps against the WSSV, the methanolic extracts of five different herbal medicinal plants like Cyanodon dactylon, Aegle marmelos, Tinospora cordifolia, Picrorhiza kurooa and Eclipta alba were selected and mixed thoroughly in equal proportion. The mixed extract was supplemented with various concentrations viz. 100 (A), 200 (B), 400 (C), and 800 (D) mg kg(-1) through artificial diets individually. The prepared diets (A-D) were fed individually to WSSV free healthy shrimp Penaeus monodon with an average weight of 8.0 +/- 0.5 g for 25 days. Control diet (E), devoid of herbal extract was also fed to shrimps simultaneously. After 25 days of feeding experiment, the shrimps were challenged with WSSV, which were isolated and propagated from the infected crustaceans. The shrimps succumbed to death within 7 days when fed on no herbal immunostimulant diet (E). Among the different concentrations of herbal immunostimulant supplemented diets, the shrimps fed on diet D (800 mg kg(-1)) significantly (P < 0.0001) had more survival (74%) and reduction in the viral load. Also the better performance of haematological, biochemical and immunological parameters was found in the immunostimulant incorporated diets fed shrimps. The present work revealed that the application of herbal immunostimulants will be effective against shrimp viral pathogenesis and they can be recommended for shrimp culture. (c) 2006 Published by Elsevier Ltd.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

El ciclo ecológico de los baculovirus comprende dos vías de transmisión: la horizontal que se produce entre congéneres y la vertical, que implica el paso de genomas virales de los parentales a la progenie. Recientemente se ha estudiado la efectiva transmisión vertical del Nucleopoliedrovirus de Spodoptera exigua (SeMNPV-Al1) en una población de su húesped de los invernaderos de Almería (España). La detección de progenie infectada de hembras sanas, sugiere la necesidad de determinar el papel que juegan ambos sexos en la transmisión del virus. En el presente trabajo se establecieron infecciones subletales para obtener adultos con infecciones encubiertas y utilizando un esquema de apareamientos entre adultos sanos e infectados se verificó que la transmisión del virus es posible vía paterna o materna. La vía materna parece más constante en su respuesta de acuerdo a la medición de la carga viral obtenida en la descendencia (qPCR). El tratamiento de desinfección de la puesta no afectó a la detección de ADN viral en la descendencia, lo que sugiere una transmisión transovo. La carga viral por insecto fue similar independientemente del sexo de los parentales y la descendencia masculina y femenina se vio afectada de igual manera por la infección.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Background: HIV infection leads to a decreasing immune response, thereby facilitating the appearance of other infections, one of the most important ones being HPV. However, studies are needed for determining associations between immunodeficiency caused by HIV and/or the presence of HPV during the course of cervical lesions and their degree of malignancy. This study describes the cytological findings revealed by the Papanicolaou test, laboratory characteristics and HPV molecular profile in women with and without HIV infection. Methods: A total of 216 HIV-positive and 1,159 HIV-negative women were invited to participate in the study; PCR was used for the molecular detection of HPV in cervical samples. Statistical analysis (such as percentages, Chi-square test and Fisher's exact test when applicable) determined human papillomavirus (HPV) infection frequency (single and multiple) and the distribution of six types of high-risk-HPV in women with and without HIV infection. Likewise, a logistic regression model was run to evaluate the relationship between HIV-HPV infection and different risk factors. Results: An association was found between the frequency of HPV infection and infection involving 2 or more HPV types (also known as multiple HPV infection) in HIV-positive women (69.0% and 54.2%, respectively); such frequency was greater than that found in HIV-negative women (44.3% and 22.7%, respectively). Statistically significant differences were observed between both groups (p = 0.001) regarding HPV presence (both in infection and multiple HPV infection). HPV-16 was the most prevalent type in the population being studied (p = 0.001); other viral types had variable distribution in both groups (HIV-positive and HIV-negative). HPV detection was associated with <500 cell/mm(3) CD4-count (p = 0.004) and higher HIV-viral-load (p = 0.001). HPV-DNA detection, <200 cell/mm(3) CD4-count (p = 0.001), and higher HIV-viral-load (p = 0.001) were associated with abnormal cytological findings. Conclusions: The HIV-1 positive population in this study had high multiple HPV infection prevalence. The results for this population group also suggested a greater association between HPV-DNA presence and cytological findings. HPV detection, together with low CD4 count, could represent useful tools for identifying HIV-positive women at risk of developing cervical lesions.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Knowing one's HIV status is particularly important in the setting of recent tuberculosis (TB) exposure. Blood tests for assessment of tuberculosis infection, such as the QuantiFERON Gold in-tube test (QFT; Cellestis Limited, Carnegie, Victoria, Australia), offer the possibility of simultaneous screening for TB and HIV with a single blood draw. We performed a cross-sectional analysis of all contacts to a highly infectious TB case in a large meatpacking factory. Twenty-two percent were foreign-born and 73% were black. Contacts were tested with both tuberculin skin testing (TST) and QFT. HIV testing was offered on an opt-out basis. Persons with TST >or=10 mm, positive QFT, and/or positive HIV test were offered latent TB treatment. Three hundred twenty-six contacts were screened: TST results were available for 266 people and an additional 24 reported a prior positive TST for a total of 290 persons with any TST result (89.0%). Adequate QFT specimens were obtained for 312 (95.7%) of persons. Thirty-two persons had QFT results but did not return for TST reading. Twenty-two percent met the criteria for latent TB infection. Eighty-eight percent accepted HIV testing. Two (0.7%) were HIV seropositive; both individuals were already aware of their HIV status, but one had stopped care a year previously. None of the HIV-seropositive persons had latent TB, but all were offered latent TB treatment per standard guidelines. This demonstrates that opt-out HIV testing combined with QFT in a large TB contact investigation was feasible and useful. HIV testing was also widely accepted. Pairing QFT with opt-out HIV testing should be strongly considered when possible.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

We performed a whole-genome association study of human immunodeficiency virus type 1 (HIV-1) set point among a cohort of African Americans (n = 515), and an intronic single-nucleotide polymorphism (SNP) in the HLA-B gene showed one of the strongest associations. We use a subset of patients to demonstrate that this SNP reflects the effect of the HLA-B*5703 allele, which shows a genome-wide statistically significant association with viral load set point (P = 5.6 x 10(-10)). These analyses therefore confirm a member of the HLA-B*57 group of alleles as the most important common variant that influences viral load variation in African Americans, which is consistent with what has been observed for individuals of European ancestry, among whom the most important common variant is HLA-B*5701.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: To our knowledge, the antiviral activity of pegylated interferon alfa-2a has not been studied in participants with untreated human immunodeficiency virus type 1 (HIV-1) infection but without chronic hepatitis C virus (HCV) infection. METHODS: Untreated HIV-1-infected volunteers without HCV infection received 180 microg of pegylated interferon alfa-2a weekly for 12 weeks. Changes in plasma HIV-1 RNA load, CD4(+) T cell counts, pharmacokinetics, pharmacodynamic measurements of 2',5'-oligoadenylate synthetase (OAS) activity, and induction levels of interferon-inducible genes (IFIGs) were measured. Nonparametric statistical analysis was performed. RESULTS: Eleven participants completed 12 weeks of therapy. The median plasma viral load decrease and change in CD4(+) T cell counts at week 12 were 0.61 log(10) copies/mL (90% confidence interval [CI], 0.20-1.18 log(10) copies/mL) and -44 cells/microL (90% CI, -95 to 85 cells/microL), respectively. There was no correlation between plasma viral load decreases and concurrent pegylated interferon plasma concentrations. However, participants with larger increases in OAS level exhibited greater decreases in plasma viral load at weeks 1 and 2 (r = -0.75 [90% CI, -0.93 to -0.28] and r = -0.61 [90% CI, -0.87 to -0.09], respectively; estimated Spearman rank correlation). Participants with higher baseline IFIG levels had smaller week 12 decreases in plasma viral load (0.66 log(10) copies/mL [90% CI, 0.06-0.91 log(10) copies/mL]), whereas those with larger IFIG induction levels exhibited larger decreases in plasma viral load (-0.74 log(10) copies/mL [90% CI, -0.93 to -0.21 log(10) copies/mL]). CONCLUSION: Pegylated interferon alfa-2a was well tolerated and exhibited statistically significant anti-HIV-1 activity in HIV-1-monoinfected patients. The anti-HIV-1 effect correlated with OAS protein levels (weeks 1 and 2) and IFIG induction levels (week 12) but not with pegylated interferon concentrations.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

To extend the understanding of host genetic determinants of HIV-1 control, we performed a genome-wide association study in a cohort of 2,554 infected Caucasian subjects. The study was powered to detect common genetic variants explaining down to 1.3% of the variability in viral load at set point. We provide overwhelming confirmation of three associations previously reported in a genome-wide study and show further independent effects of both common and rare variants in the Major Histocompatibility Complex region (MHC). We also examined the polymorphisms reported in previous candidate gene studies and fail to support a role for any variant outside of the MHC or the chemokine receptor cluster on chromosome 3. In addition, we evaluated functional variants, copy-number polymorphisms, epistatic interactions, and biological pathways. This study thus represents a comprehensive assessment of common human genetic variation in HIV-1 control in Caucasians.