966 resultados para subjetiva


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Este trabalho consiste em um estudo sobre a relação entre subjetividade e meio, mais especificamente, sobre a formação subjetiva no contexto da violência nas favelas cariocas. A reflexão proposta traz, como principal referencial teórico, a noção, adotada, entre outros, por John Bowlby e Donald Winnicott, de uma constituição subjetiva marcada pela intersubjetividade. Dito de outro modo, a subjetividade aqui é resultante do encontro do indivíduo com o meio (inicialmente a própria figura materna); o que significa que um não pode ser compreendido a não ser na interação com outro. Desse pressuposto comum, tais autores partem para construir percursos teóricos independentes, que ora se aproximam, ora se distanciam. Contemporâneos e membros da Sociedade Psicanalítica Britânica da época, Bowlby e Winnicott fizeram parte do chamado Middle Group. Tal vertente psicanalítica, sob a influência da biologia de Darwin, da etologia e da literatura, apresenta como característica fundamental a de conferir uma importância inédita ao ambiente no processo do desenvolvimento emocional. A adaptação dos cuidados maternos às necessidades do bebê, nos estágios precoces de seu desenvolvimento, ganha a função primordial de sobrevivência e desempenha aqui um papel decisivo para a saúde mental do sujeito. Bowlby utilizar-se-á da idéia de que os pais, ou cuidadores, funcionam como uma espécie de base segura a partir da qual a criança pode explorar o mundo com a confiança de que será acolhida caso precise. Para ele, o comportamento de apego sustenta o processo de subjetivação e representa um elemento constituinte da natureza humana, que se manifesta através da propensão para estabelecer laços íntimos. Já Winnicott adotará a idéia de uma maternagem suficientemente boa, capaz de garantir à criança a continuidade de sua existência. Interrupções nessa provisão dos cuidados precoces são, para estes autores, potenciais agentes patogênicos. À luz dessa perspectiva teórica, serão apresentadas as narrativas biográficas de três moradores de uma favela da zona sul carioca representativa dos constantes e violentos confrontos que vêm ocorrendo entre os integrantes do tráfico de drogas daquela localidade com a polícia, com outras facções rivais e entre eles próprios. A experiência da provisão materna, em ambientes prejudicados por um determinado tipo de violência contextualizada, é o que tais histórias pessoais tentam retratar.

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A presente dissertação é oriunda das questões e reflexões extraídas da experiência clínica da autora e articula pontos relativos ao trabalho do psicanalista no contexto de uma instituição hospitalar, abrindo ao debate as dificuldades que ali se apresentam. Percorrem-se alguns dos relevantes acontecimentos e elementos históricos que constituíram a chamada ciência moderna e suas consequências para o campo da medicina, para o hospital e para a lógica dos tratamentos de saúde empreendidos na contemporaneidade. Revisam-se alguns estudos sobre a adesão ao tratamento que evidenciam um modus operandi sobre o qual se pretende atuar. A seguir, aborda-se a filiação científica da psicanálise, sinalizando-se sua distinção e ruptura em relação a tal herança, uma vez que a psicanálise opera com o sujeito que a ciência exclui. Para tanto, destacam-se conceitos psicanalíticos fundamentais que convocam para uma posição ética, mais do que para a redução a uma técnica, que se aplicaria ao trabalho institucional. Por fim, apresentam-se dois casos construídos a partir da experiência clínica que, por suas próprias características, colocam em discussão impasses e dificuldades no âmbito da clínica hospitalar, assim como as possibilidades que a escuta psicanalítica pode trazer nestas situações, ao levar em conta o sujeito e suas implicações.

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O objeto deste estudo é a percepção dos egressos da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ) sobre o mundo do trabalho e a influência da formação na prática laboral, cujos objetivos foram: I) descrever a percepção dos egressos da ENF/UERJ sobre o mundo do trabalho em saúde e enfermagem, considerando o processo de formação na graduação; II) identificar as facilidades e as dificuldades percebidas pelos egressos na prática profissional e suas repercussões para o processo saúde-doença, considerando a configuração do mundo do trabalho; III) analisar os distanciamentos e as aproximações apontados pelos egressos entre a formação na ENF/UERJ e a configuração do mundo do trabalho em saúde e enfermagem; e IV) discutir as situações nas quais os egressos atuam e que se apresentam como real ou potencialmente transformadoras da realidade laboral em que se encontram. Pesquisa de natureza qualitativa, descritiva e exploratória, desenvolvida na ENF/UERJ e aprovado pela Plataforma Brasil, sob o número 360.021. Os participantes foram 30 egressos da ENF/UERJ, formados entre o ano 2000 no primeiro semestre até o ano de 2010 no segundo semestre. A coleta de dados ocorreu de dezembro de 2013 até fevereiro de 2014 por meio da entrevista semiestruturada. A técnica utilizada para tratamento dos dados ocorreu por meio da Análise Temática de Conteúdo, que fez emergir quatro categorias empíricas: A dinamicidade e a complexidade do mundo do trabalho contemporâneo e a formação: a ótica do egresso de enfermagem; A dialética do mundo do trabalho: facilidades e adversidades enfrentadas no cotidiano laboral e sua influência no processo saúde-doença; A formação em enfermagem e a interface com o mundo do trabalho: dilemas e desafios a superar; e Significados, habilidades e competências construídas ao longo da formação e suas repercussões na prática laboral. Conclui-se, na perspectiva dos objetivos deste estudo, que os participantes apresentam um ponto de vista crítico e uma visão macro estrutural sobre o mundo do trabalho contemporâneo aproximada da discussão de sociólogos e estudiosos do trabalho. Por conseguinte, pode-se considerar que a formação na ENF/UERJ contribuiu para a construção desta visão crítica, reflexiva e politizada sobre a realidade do trabalho que os egressos vivenciam.

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Desde los estudios pioneros de Walter Benjamín dedicados a la imagen del flâneur en la poesía de Baudelaire, la experiencia del sujeto poético y su íntima reconstrucción afectiva de la ciudad constituyen un índice significativo para aproximarnos a la experiencia de la vida moderna. En este artículo, nos interesa revisar cuáles son las particularidades que distinguen esta experiencia en un corpus de poesía argentina reciente -los libros Punctum y Refrito, de Martín Gambarotta, y Horla City y otros, de Fabián Casas-, que durante las décadas de 1990 y 2000 tematiza, con insistencia y mediante opciones diversas, la relación sujeto-ciudad. En dichos textos, es posible releer una continuidad -relativamente canónicadel paseante por los márgenes periféricos de la modernidad -en el caso de Casas- y la reclusión voluntaria, como repliegue extremo ante la vivencia del deambular callejero, que se percibe como intimidante en Gambarotta.

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Tesis (Doctor en Filosofía con Especialidad en Psicología) UANL, 2011.

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En la depresión unipolar el estado de ánimo predominante es la tristeza y la experiencia corporal es de un cuerpo que se siente más cómodo con la quietud que con la actividad, parecido a la pereza de la vida cotidiana. En la depresión bipolar el estado de ánimo predominante es de apagamiento emocional. La experiencia corporal es de un cuerpo pesado, cansado, un elemento que se interpone entre los deseos de actuar y la realización de las acciones y que se vuelve un obstáculo para el movimiento. Además, en la depresión bipolar hay mayor bradipsíquia, dificultad para concentrarse y desesperanza que en la unipolar. Se realizó una investigación de tipo cualitativo, exploratorio, de las experiencias subjetivas (de primera persona) de un grupo de pacientes con depresión unipolar y bipolar. Se utilizó entrevistas en profundidad de orientación fenomenológica.

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Esta investigación psicolingüística está dirigida al estudio de dos variables: el nivel léxico (frecuencia de palabras) y el nivel de frase (la imaginabilidad). Primera investigación: 59 estudiantes de Psicología, 47 mujeres y 12 varones; segunda investigación: 22 estudiantes universitarios, 10 mujeres y 12 varones; tercera investigación: 75 sujetos, 60 mujeres y 15 varones, alumnos de Psicología. Esta investigación presenta tres estudios descriptivos: Investigación 1, para analizar la familiaridad subjetiva de una muestra de palabras con tres niveles de concurrencia: alta, media y baja. Los sujetos debían evaluar en una escala de 10 puntos el grado de familiaridad de cada una de las palabras. Investigación 2: se pretende la parametrización de frases en la otra variable de estudio: la imaginabilidad. Este estudio permitió obtener puntuaciones promedio en la capacidad de generación de imagenes para cada una de las 353 frases que componían los textos analizados. Investigación 3: para la obtención de una parametrización de los textos en la variable de concreción semántica. 1 Investigación: 6 textos naturales, 3 narrativos y 3 expositivos. Estos textos contenían 3212 palabras; después de seleccionarlas, se obtuvo un total de 98 palabras, de las cuales 31 eran de frecuencia alta, 44 de frecuencia baja y 19 de baja. 2 Investigación: se dividió a los 6 textos naturales en frases; la segmentación fue realizada por 6 jueces, siendo 353 frases que se aleatorizaron y dividieron en dos listas. 3 Investigación: se elaboraron 6 cuadernillos, cada cuadernillo correspondía a uno de los 6 textos de estudio. El texto aparecía descompuesto en frases, siguiendo la segmentación realizada en el estudio anterior. 1 Investigación: a. Cálculo de medias promedio de familiaridad subjetiva. b. Coeficiente de correlación de Pearson. 2 Investigación: a. Puntuación promedio de concreción para cada una de las 353 frases. b. Puntuación media en concreción. c. Desviación típica para cada tipo de texto, narrativos y expositivos. d. Prueba de contraste de medias, T de Student, entre ambos tipos de textos. 3 Investigación: a. Medida promedio en imaginabilidad. b. Contraste de medias, T de Student. c. Coeficiente de correlación de Pearson. d. Diferencia de medias. El primer resultado de interés es la mayor concreción semántica que presentan los textos expositivos frente a los narrativos. A estos corresponde una mayor capacidad de generación de imágenes mentales. Hay diferencias significativas entre las frases situadas al comienzo de los textos y las situadas al final, a favor de estas últimas, pero esto sólo ocurre en los textos narrativos, en los expositivos no se observan diferencias. Estas diferencias podrían deberse a la diferente super estructura lógica que poseen ambos tipos de textos. Los textos narrativos son más imaginables que los expositivos. Ambos presentan distintos resultados en cuanto a la importancia diferencial de la imaginabilidad de las frases, según se encuentran éstas a comienzo o a final del texto. Esta diferencia se acentúa en los textos narrativos y parece ser debida a la noción de escenarios.

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Determinar la probabilidad de recuerdo inmediato y demorado, tratando de establecer también el nivel de importancia de las frases, así como determinar si las frases principales se reconocen mejor y más rapidamente que las secundarias. Estudio auxiliar 178 alumnos de COU; 42 mujeres y 36 varones. Estudio auxiliar 284 alumnos de Psicología. Experimento: 48 alumnos de Psicología, 36 mujeres y 12 varones. Estudio aux. 1: dirigido a determinar la probabilidad de recuerdo inmediato y demorado. Estudio aux. 2: establecer la importancia subjetiva de las frases de los textos utilizados en el estudio anterior; experimento: se utilizó un diseño factorial 2x2 con medidas repetidas en ambos factores (nivel estructural: frases principales vs. secundarias; y tipo de texto: narrativo vs. expositivo). Las variables dependientes fueron: a. Tiempos invertidos por los sujetos en la tarea de lectura. b. Rapidez de reconocimiento y probabilidad de acierto de las frases principales y secundarias. Estudio aux.1: 3 textos narrativos (relatos literarios) y 3 expositivos (extractos de artículos científicos). Estudio aux. 2: 6 textos del estudio precedente, presentados en listas ordenadas en frases experimento: 6 textos (3 expositivos y 3 narrativos). Estudio aux. 1: análisis de correlación simple entre recuerdo inmediato y demorado. Estudio aux. 2: a. Porcentajes. b. Análisis de correlación simple. Experimento: varios ANOVAS y ANCOVAS. Estudio aux. 1: a. Las correlaciones entre recuerdo inmediato y demorado fueron positivas y significativas en los 6 textos. b. Las frases fueron catalogadas como principales y secundarias a partir de la convergencia en las puntuaciones en recuerdo inmediato y demorado. Se seleccionaron 5 frases principales y 5 secundarias. Estudio aux. 2: la correlación entre recuerdo inmediato e importancia obtuvo un valor global de 0.37 por ciento; la correlación entre recuerdo demorado e importancia obtuvo un valor global de 0.34 por ciento; la correlación entre recuerdo e importancia fue similar en los textos narrativos y expositivos, tanto a corto como a largo plazo. Experimento: a. Las frases principales fueron reconocidas en mayor proporción que las secundarias, pero la rapidez de reconocimiento fue equivalente entre ambas. b. El tiempo de lectura no influyó en la probabilidad ni en la rapidez de reconocimiento. c. La importancia subjetiva de las frases no tuvo efectos sobre la rapidez de reconocimiento, en cambio aumentó en función de dicha importancia. d. Las frases de los textos narrativos fueron reconocidas más rápidamente que las de los expositivos. El 'efecto de los niveles' se ha evidenciado al tomar la probabilidad de reconocimiento aciertos, como índice de recuperación; sin embargo este efecto no se ha producido sobre la rapidez de reconocimiento. La hipótesis atencional, propuesta para explicar el efecto de los niveles, ha sido desconfirmada así como la hipótesis representacional. La accesibilidad de las informaciones principales fue equivalente a la de las secundarias, medida en rapidez de reconocimiento. Las frases de los textos narrativos fueron reconocidas más rapidamente que las de los expositivos.

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Introducción: Determinar el balance de líquidos en pacientes quirúrgicos es un factor de suma importancia, la variabilidad de la onda de pletismografía puede ser un soporte para ayudar a superar este objetivo. La interpretación subjetiva por parte del anestesiólogo de la variabilidad de la onda de pletismografía, puede inferirse como una herramienta confiable para predecir y guiar la administración de líquidos en pacientes que no requieran monitoria invasiva. Metodología: Estudio exploratorio desarrollado por método de observación con la colaboración de 90 médicos anestesiólogos, mediante observación de la variabilidad de la onda de pletismografía en 5 videos aleatorizados. El porcentaje de decisiones correctas se analizó mediante IC del 95% para proporciones. Para evaluar la homogeneidad en la fracción de respuestas correctas se realizan pruebas chi-cuadrado de homogeneidad con un nivel de significancia de 0.05. Resultados: El 75% de la población encuestada con (IC) 95% de la proporción acertó en la estimación del IVP. La conducta de administrar o no líquidos y/o vasopresores fue correcta en el 80% de la población para 4 videos, con una tasa de error de 8,2% por video. El video 4 obtuvo un 32% de acierto y una tasa de error de 10,6%. Conclusiones: El estudio permitió de manera subjetiva, determinar que el uso de la variabilidad de la onda de pletismografía es una herramienta de fácil lectura que ayuda a la administración de líquidos durante el intraoperatorio en el paciente sometido a ventilación mecánica en procedimientos quirúrgicos de baja a intermedia complejidad.

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Rememora la historia de la educación de adultos en la Comunidad de Madrid, desde que, en 1983, se creara la Comunidad de Madrid como comunidad administrativa y política y en 1984 se creara el Programa de Educación de Adultos. Recuerda los centros, escuelas, e Instituciones que se dedicaban a adultos, entre ellos las EPA (Educación Permanente de Adultos), los CAS (Centros de Animación Sociocultural), las Escuelas Populares y diversas entidades privadas y sociales con oferta educativa para adultos.

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Hasta ahora la mayor parte de las investigaciones que han abordado la relación entre el autoconcepto físico y la salud psicológica se han centrado en averiguar las consecuencias negativas de un bajo autoconcepto físico, dejando en un segundo plano el bienestar psicológico. Del lado del malestar psicológico se han encontrado que, niveles bajos de autoconcepto físico se asocian a insatisfacción corporal, ansiedad, trastornos de la conducta alimentaria, mientras que del lado positivo, lo más estudiado ha sido la autoestima. Sin embargo, se han soslayado cuestiones como la satisfacción con la vida y con los logros alcanzados a los hábitos de vida saludables; esto es, el bienestar psicológico subjetivo. Nuevos datos revelan que el bienestar psicológico está relacionado de forma positiva tanto con el autoconcepto físico y sus cuatro dimensiones (habilidad, atractivo, condición física y fuerza) como con el autoconcepto general. Asimismo, son las mujeres quienes presentan una menor percepción subjetiva del bienestar.

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Se estudia la relación de los verbos modales en alemán con el uso de subjuntivo, y cúal es la intencionalidad y efectos expresivos que se derivan de ellos.