11 resultados para brutalism
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The naming of styles or movements is a basic mechanism of the architectural journals. The announcement of new tendencies, groups or philosophies, gives a journal its character as ‘news’, and if such terms are taken up in general discourse this demonstrates the prescience of the editor and enhances the repute of the journal. The announcement of phenomenon such as ‘critical regionalism’ or ‘deconstructivism’ referred architectural developments to a context in socio-politics or philosophy, and thus aimed to provide at least an initial resistance to their understanding as the formal styles which they quickly became. A different strategy, or occasion, which this paper will discuss, is where the name of an architectural moment is given in the traditional form of an art historical style. Here the nomenclature of style and a certain attitude to form is introduced as the starting point for a more open ended critical inquiry. Two examples of this strategy will be given. The first is Peter Reyner Banham and the Architecture Review’s promotion of ‘Brutalism’ as an anti-aesthetic which took its conceptual form from early twentieth century art movements, particularly Futurism. The second, identified with Architectural Design in the 1990’s is ‘Minimalism’, a term describing a strand of the visual arts of the 1960’s which can be understood as an attempt to nuance and add seriousness to the present rampant nostalgia for the style of the architecture of the 1960’s.
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En este artículo se aborda el tratamiento de la arquitectura en la película La naranja mecánica. Para crear la imagen del futuro cercano concebido por Burgess en su novela (que no describe), Kubrick recurrió al diseño más contemporáneo, rodando sobre todo en localizaciones del Gran Londres, aunque también en decorados. El resultado es de una gran modernidad y una de las claves del impacto visual del filme. Estudiaremos sus distintos espacios y analizaremos el uso que Kubrick hace de la modernidad.
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Dissertação submetida à Escola Superior de Teatro e Cinema para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Teatro - especialização em Encenação,
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This article considers the ways in which British youth telefantasy Misfits (E4, 2009–13) takes up and makes strange urban spaces familiar from social-realist narratives. Filmed on the sprawling East London estate, Thamesmead, the programme chronicles a group of young offenders who are given powers by a freak storm, turning them into ‘ASBO superheroes’. Misfits depends on its British urban landscapes for the assertion of its ‘authenticity’ within British youth television, using spaces and landscapes familiar from urban youth exploitation cinema and television's narratives of the underclass. After situating the series within existing cultural discourses and recent developments in social-realist representations, the article explores how Misfits disrupts what have become signifiers for the ‘real’ – the brutalism of housing estates, the grey of the concrete and sky – by making them strange, turning them into telefantasy. The series presents the estate as an uncanny place: the domestic, social-realist world shifted into a fantastical space by the storm. Through close analysis, this article explores how the familiar spaces become skewed and unsettling to match our protagonists' isolation, shifting bodies and scrambled sense of self.
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Em 1989, Brandão descrevia o Triângulo Mineiro como “fruto da ambiguidade de seu estigma de fazer parte de Minas, mas ser articulada economicamente a São Paulo.” A mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, faz fronteira com os estados de Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul, interligando também com a Central Mineira e com o Oeste de Minas, sendo a característica de “rota de passagem” como principal fator do desenvolvimento de sua economia. O posicionamento estratégico da região, como eixo de ligação da capital paulista ao chamado Brasil Central, pode ser considerado um importante fator no estreitamento dos laços entre a região e São Paulo, somado ao sentimento de não pertencimento do Triângulo ao estado de Minas Gerais, o qual resultou por décadas em manifestações separatistas na região. A arquitetura moderna produzida no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba deu um salto significativo no momento de construção da nova capital federal, em finais da década de 1950, onde o papel de mediação, principalmente da cidade de Uberlândia, no processo de infra-estruturação da nova cidade foi determinante nos avanços construtivos do Triângulo. Esse momento coincidiu com o início do processo de verticalização das principais cidades da região e o aumento de arquitetos residentes nas cidades. Por meio, em especial, dos edifícios para as estações ferroviárias da Cia Mogiana, de Oswaldo Arthur Bratke em Uberaba e Uberlândia (déc. 1960) e do Terminal Rodoviário Presidente Castelo Branco em Uberlândia, dos arquitetos Fernando Graça, Flávio Almada e Ivan Curpertino (1970), este trabalho objetiva conduzir uma discussão acerca da produção de arquitetura moderna no Triângulo Mineiro ligada às estratégias de transportes intermunicipais como própria cultura de desenvolvimento econômico da região. Nos interessa valer do debate entre o uso da estética brutalista, e da própria escolha por uma arquitetura moderna, como artifício no plano de desenvolvimento das empresas de transporte, e dos governos locais. Sobretudo, discutir as interlocuções do Triângulo Mineiro com São Paulo, rebatendo-as na formação do conjunto arquitetonico moderno produzido na região. Este trabalho é fruto da pesquisa de mestrado da autora cujo tema central é a difusão da arquitetura moderna no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, pelo Iau/Usp, e financiado pela Capes.
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O trabalho analisa a história da produção do edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, projetado por João Batista Vilanova Artigas (1915-1985) em 1961 e concluído em 1969. Mais especificamente, o artigo se volta aos materiais do edifício, oferecendo insumos para uma discussão sobre o papel do chamado “brutalismo paulista” na década de 1960. O edifício da FAUUSP, como se sabe, é um marco na arquitetura moderna brasileira. Seu caráter paradigmático consiste na síntese das posições programáticas de Artigas, tanto em relação ao ensino de arquitetura como em relação à poética moderna, que ultrapassa o limite autoral e constitui uma escola. São características dessa escola – por vezes chamada de “paulista”, “brutalista” ou “artiguista” – alguns princípios como a continuidade espacial, o elogio das formas estruturais, a verdade dos materiais e o desenvolvimento das forças produtivas através da superação tecnológica. Esses princípios respondiam a algumas das questões mais urgentes da arquitetura moderna brasileira naquele período, deslocando a nova monumentalidade para uma dimensão construtiva. A nova poética, claramente exposta no projeto da FAUUSP, coincide com o surgimento de uma estética que atribuiu um novo valor político e crítico à produção. Passam a ser frequentes, por exemplo, interpretações do concreto armado brasileiro como síntese do subdesenvolvimento, por suas marcas de feitura artesanal e seus recordes tecnológicos. O objetivo deste artigo é contribuir com esse debate caracterizando em detalhe a produção do edifício em seus materiais: o concreto armado, a esquadria, os materiais de acabamento e os componentes industriais. O exame de aspectos históricos da produção do edifício, recolhidos em documentos originais e depoimentos, permite verificarmos de que modo a poética arquitetônica participa das decisões da obra e qual o seu impacto na economia do edifício e em sua forma de produção. Aprendemos, por exemplo, que o concreto armado apresenta manifestações visuais distintas e independentes de seu modo de produção (que foram pelo menos três: moldado in loco, protendido, e com agregados leves, sem função estrutural); que a empena da fachada exigiu uma fundação própria para seu cimbramento; que a modulação dos caixilhos não correspondia à modulação da estrutura; que a resina epóxi foi usada de modo pioneiro e experimental; que as fôrmas foram produzidas por um hábil carpinteiro português, mas as relações de trabalho eram precárias; que a contratação do projeto básico previa o detalhamento durante a obra pelo Escritório Técnico do Fundo para a Construção da Cidade Universitária. Essa noção ampla de material, entendida como a matéria mais o trabalho social que a define historicamente, nos permite tratar, simultaneamente, de aspectos técnicos, econômicos e artísticos da obra e assim compreender com maior exatidão dos termos do debate acerca da produção na arquitetura “brutalista” e seu papel político.
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Em conformidade com a dúvida de seu título, o difundido livro The New Brutalism: Ethic or Aesthetic? de Reyner Banham não é possível explicar o Brutalismo como manifestação artística coesa, dotada de consistência e reprodutibilidade formal. A citação de arquitetos famosos, porém divergentes, parece associar e comparar obras ásperas com a pretensão de reerguer uma arquitetura moderna considerada ascética, monótona e insuficiente e gera um teoricismo da aparência crua e do moralismo dos objetos. Discurso que oculta, ou desvia a atenção do retorno artístico à sublimidade e construção artesanal. O Brutalismo é aceito como evolução natural dos estágios modernos anteriores e sanciona artefatos toscos, pesados e inacabados como se fossem filiados ao processo moderno desinfestado. Esconde contradições e disfarça seu rompimento com o moderno para prolongar a expressão Movimento moderno. Mas o objeto claro, econômico e preciso é repudiado pelo consumidor e, por ser pouco representativo, o artista faz sua maquiagem com episódios contrastantes e monumentais na informalidade das cidades espontâneas. No entanto, parece possível suspender a noção positiva e corretiva do Brutalismo para entendê-lo como um recuo artístico vulgarizador que despreza aperfeiçoamento e afronta a atitude moderna com banalização conceptiva, exagero, figuralidade, musculação estrutural, grandeza tectônica, rudimento e rudeza. Assim, moralismo, retorno rústico e originalidade desqualificam a expressão International Style entendida como a culminação da arquitetura moderna do pós-guerra, ao depreciá-la como decadente, como produto imobiliário, comercial e corporativo a serviço do capital. Essa interpretação desvela uma crítica anti-industrial, portanto antimodernista e diversa da pós-modernidade, porém contestadora e realista para fornecer imagens à cultura e aos insensíveis à estrutura da forma moderna. Diverso da pós-modernidade pela dependência ao moderno e ausência de apelo popular. Tornada insignificante a configuração oportuna do artefato, o arquiteto tenta reter sua notabilidade artística, ou o prestígio que parece enfraquecer na aparência símile da especificação de catálogo, no rigor modular. Indispõe-se e repudia componentes, Standards e acabamentos impessoais da indústria da construção para insistir em autoria e inspiração, mas repete cacoetes estilísticos de época e o inexplicável uso intensivo de concreto bruto e aparente para sentir-se engajado e atualizado. Porém, é necessário distinguir obras de aparência severa concebidas pela atitude moderna mais autêntica das de concreto aparente em tipos ou configurações aberrantes. Para avançar na discussão do Brutalismo propõe-se entender este fenômeno com a substituição do juízo estético moderno de sentido visual postulado por Immanuel Kant (1724-1804) por um sentimento estético fácil e relacionado com a sensação da empatia, com a Einfühlung de Robert Vischer (1847-1933). Na época da cultura de massas, admite-se o rebaixamento das exigências no artefato e a adaptação brutalista com a transfiguração dos processos de arquitetura moderna. Assim, a forma é substituída pela figura ou pelo resumo material; a estrutura formal subjacente pelo ritmo e exposição da estrutura física; o reconhecimento visual pelo entusiasmo psicológico ou pelo impulso dionisíaco; a concepção substituída pelo partido, ou, ainda, pelo conceito; a sistematização e a ordem pela moldagem e a organização; a abstração e síntese pela originalidade e essencialidade, o sentido construtivo pela honestidade material; a identidade das partes pela fundição ou pela unicidade objetal e a residência pela cabana primitiva.
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La tesis estudia en detalle la Hunstanton Secondary School y su trascendencia. Así, se trata de analizar el conjunto de procesos que hace que esta obra sea entendida como el manifiesto construido del Nuevo Brutalismo en Inglaterra. La Escuela en Hunstanton fue la primera obra proyectada y construida por los Smithson y, si se considera que el legado que dejaron Alison y Peter fue más de carácter teórico que constructivo, ésta se ha convertido en un edificio relevante dentro de su trayectoria profesional. Además, el rigor con el que fue realizado el proyecto y la ratificación de las ideas que subyacían tras él, a pesar del extenso intervalo temporal que caracterizó su proceso constructivo, hacen que esta obra se convierta en una síntesis de la filosofía arquitectónica gestada en Inglaterra tras la guerra. Por otro lado, hay que contemplar que la sencillez del lenguaje constructivo empleado, viene dada por la compleja reiteración de los sistemas proyectuales tipo que formulan para este proyecto y el establecimiento de una gramática casi matemática. La sistematización de su vocabulario hace que, tras el análisis de su arquitectura, se encuentren nuevos parámetros capaces de documentar este momento de la historia de la arquitectura en Inglaterra. La envolvente del edificio constituye al tiempo fachada y estructura. Esta característica ha pasado inadvertida cuando, en numerosas ocasiones y durante seis décadas, se han venido publicando las fotografías de la obra terminada y los dibujos que los Smithson habían realizado en la fase de proyecto. Como consecuencia, ha proliferado el conocimiento de la arquitectura de la escuela a un nivel más superficial, mostrando el resultado formal de la misma y con ello, simplemente se ha dejado intuir la gran influencia que Mies Van der Rohe provocó en los Smithson en los primeros años de desarrollo de su labor como arquitectos. El objetivo principal de esta tesis es, por tanto, facilitar el entendimiento del espacio que propusieron los Smithson a partir del análisis pormenorizado de los distintos sistemas constructivos empleados y del equipo personal que se vio implicado en su construcción. Para ello, es necesario abordar el estudio de los materiales y mecanismos proyectuales que hicieron posible que este conjunto de espacios –interiores y exteriores- resultase definido a través de la relación entre dos variables: una evidente austeridad en la utilización de los materiales y la combinación de los distintos sistemas intervinientes a partir del recurso de la repetición. La Escuela de Hunstanton, a pesar de las inoportunas intervenciones realizadas para adaptar el centro a unas necesidades derivadas de su número de alumnos actual (el doble que en su inicio), continúa proclamando su integridad espacial. Partiendo de la hipótesis de que la arquitectura de la Secondary School en Hunstanton, representa el manifiesto construido del Nuevo Brutalismo en Inglaterra, se concluye que el resultado de su construcción fue consecuencia de numerosas influencias que, en relación con los Smithson, estuvieron presentes durante los años en que se gestó. Algo que va más allá de la conclusión de aquellos debates arquitectónicos que se habían emprendido, por escrito, en las distintas revistas locales de arquitectura. Los mecanismos compositivos empleados, también habían tenido mucho que ver con lo que los historiadores del arte habían venido aportando a la historia de la arquitectura hasta ese momento. Desde los años 40, éstos últimos habían emprendido una nueva manera de contar la historia en la que quedaba fuertemente involucrada su capacidad crítica, provocando interferencias en la mentalidad de los arquitectos de nueva generación y otorgándoles un bagaje cultural subliminalmente determinado y subjetivo. Por supuesto, en el resultado arquitectónico final, también tuvieron mucho que ver los recursos materiales de que se disponía en aquel momento. Así como la optimización de los mismos a través de la adopción de nuevas metodologías de trabajo como puede ser la organización multidisciplinar. La inclusión del ingeniero Ronald Jenkins en el equipo de trabajo de los Smithson supuso una gran oportunidad. Este ingeniero, propuso poner en práctica la entonces innovadora Teoría Plástica en la metodología de cálculo estructural y, con ello consiguió enriquecer el resultado espacial, posibilitando la percepción de una arquitectura ligera –a pesar de sus grandes dimensiones- y vinculada al paisaje donde se inserta. Pero todos estos condicionantes fueron pasados a su vez por el filtro del deseo de una regeneración social, que buscaba el modelo de la sociedad americana. El Buen Vivir que propugnaban los americanos, viajaba a Europa de la mano de la publicidad. Y, al igual que la componente publicitaria tuvo algo que ver en el proceso creativo de la arquitectura de la escuela, también lo tuvo el conocimiento del arte pop y sus recursos compositivos. ABSTRACT The thesis examines in detail the project of Hunstanton Secondary School and the architectural language’s significance used in it. Thus, it is reinterpreting the set of processes that makes this work to be understood as the “built manifesto” of the English New Brutalism. Hunstanton School’s project was the first work designed and built by the Smithsons and, considering their legacy -more theoretical than constructed-, make of this building an important work within their career. In addition, the rigor with which it was carried out the project and the ratification of the ideas lying behind him, make this work becomes a synthesis of the architectural philosophy gestated in England after the war, despite the extensive time interval that characterized its construction process. On the other hand, it must be considered the simplicity of the constructive language used in this project. It is given by the complex projective repetition of the type systems and by the establishment of a quasi-mathematical grammar. The systematization of its vocabulary makes, after a deep analysis of its architecture, to recognize new parameters able to document this moment in the history of English architecture. The building envelope is, at the same time, facade and structure. This feature has been overlooked when many photographs of the finished work and its drawings -made by the Smithsons during the design phase- has been exposed over six decades. As a result, it has proliferated the knowledge of Hunstanton Secondary Modern School’s architecture as a more superficial level, just by showing the formal outcome of its project and thus simply been left the sensation of the great influence that Mies Van der Rohe provocated in the Smithson thinking during their first years of developing his work as architects. Therefore, the main objective of this thesis is to facilitate an understanding of the Smithsons’ proposed space. This is made possible through the detailed analysis of the different systems used in it and, by understanding the knowledge of the team involved in its construction. To prove this, it is necessary to pay attention to the study of the materials and to different project mechanisms that make possible to this group of spaces -inner and outer- be defined through the game played by two variables: an apparent austerity in the use of materials and the combination of the various participant systems through the resource of repetition. Despite the untimely interventions made in order to adapt the center to the new needs (the large increase in the number of students), Hunstanton School’s building continues proclaiming its spatial integrity. Assuming that Hunstanton Secondary School’s architecture represents the manifesto of New Brutalism in England, it is concluded that the result of its construction was the result of numerous influences that, in connection with the Smithsons, were present during the years in which its project was conceived. This meaning goes beyond the conclusions made from the architectural debate that was published in many of local architectural magazines. The compositional mechanisms employed, are also linked to what art historians had contributed to the history of architecture until then. Since the 40s, historians had undertaken a new way to tell History. This new mode strongly implied its critical capacity. All this, was causing interferences in the mentality of the architects of the new generation and, giving them a subliminally determined and very subjective cultural background. Of course, the final architectural result had much to do with the material resources available at that time and, with its optimization through the adoption of new working methods as the multidisciplinary organization. The inclusion of engineer Ronald Jenkins in the team of the Smithsons was a great opportunity. He proposed to implement the new Plastic Theory in the structural calculation and thereby he got enrich the spatial results achieved, by enabling the perception of a lightweight construction, despite its large size and, linked to the landscape where it is inserted. But all these conditions were passed through the filter of social regeneration’s desire, following the American society’s model. This American model travelled to Europe in the hands of advertising. And, in the same way that publicity had something to do with the creative process of this architecture, also had a lot to do the knowledge of pop art and its compositional resources.
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Alison Margaret Gill y Peter Denham Smithson son, o eran, ambos murieron hace ya algunos años, dos arquitectos. Así dicho, esto suena a obviedad. Sin embargo no lo es, porque siempre han sido compactados en una unidad proyectual, bien bajo las siglas Alison y Peter Smithson, o bien, más puntualmente todavía, como los Smithson. Cuando Leibniz en 1696 le dice a la princesa electora Sofía que en algo tan puntual y homogéneo aparentemente como una gota de agua, vista al microscopio, resulta haber más de un millón de animales vivos, se puede empezar a vislumbrar el resultado de la Tesis. El resultado de este trabajo no se contempla un millón de partículas pero sí dos. La obra de Alison y Peter Smithson esta conformada desde su inicio probablemente por la particularidad de que en ella intervienen tanto Gill como Smithson, aunque cada uno sea en mayor o menor medida la o el responsable de un proyecto. Puesto al microscopio el proyecto del que se ocupa la Tesis, el concurso de 1953 para la ampliación de la Universidad de Sheffield, se estima que está compuesto de dos partes diferentes y que como Los Smithson o como una gota de agua, su unidad es una mera convención, una forma de designarlo y tratarlo, que falsea en algo su apreciación, aunque, como se verá, es lo que provoca el extraño efecto que como imagen ejerce. El Capítulo I descubre la duplicidad. Reyner Banham fijó en 1955, en el artículo The New Brutalism, el modo de encarar el proyecto de Sheffield cuando proyectó sobre él lo más novedoso que en el campo de la pintura ocurría en ese momento, el Art Autre. Michel Tapié ve en el informalismo presente en las obras que él engloba como un <> rasgos que puede presentar a la luz de conceptos que extrae de Riemann, matemático del s. XIX, introductor de una nueva geometría. La Tesis remonta por tanto hasta Riemann, a la búsqueda del concepto del que penden tanto Tapié como Banham. El concepto es la variedad continua; un conjunto, cuyos elementos pueden recorrer la extensión de la variedad mediante una deformación continua, como si dijéramos, diluyéndose unos en otros sin cortes entre sí. Los ejemplos del informalismo serían, por tanto, los puntos de la variedad, formas inestables o detenciones aleatorias en este transitar continuo de un mismo objeto. La visión de cuerpos en cortes aleatorios a la evolución otorga a sus formas cualesquiera la condición de extrañeza o perturbación, produciendo un impacto en la mente que lo graba instintivamente en la materia de la memoria. Así, es la memorabilidad, dada precisamente por el impacto que supone ver cuerpos en estado evolutivo, sin una forma precisa, la propiedad que gobierna a los objetos que caen bajo el Art Autre, y es la memorabilidad el rasgo distintivo de Sheffield para Banham. Este sentido evolutivo que se puede asociar a los elementos de una variedad entra en consonancia con una variedad de estados en evolución en el marco de las especies orgánicas. No sólo como individuo sino también como especie. La coincidencia no sólo es formal, también es temporal entre el descubrimiento de Riemann de la variedad continua y el de Darwin de la evolución de las especies. Ve Darwin que algunos ejemplares presentan en su cuerpo conformaciones normales de especies diferentes, que puede entenderse como una anormalidad o defecto evolutivo, lo que él llama <>. Un ejemplar monstruoso no es capaz de abrir una escisión de la variedad y en este sentido rompe su cadena evolutiva. Es un elemento, por tanto extraño a la variedad. Lo peculiar que expone Darwin, es que la monstruosidad puede ser provocada artificialmente por motivos estéticos, como ocurre en determinados animales o plantas ornamentales. Bien, esto es exactamente lo que descubre la Tesis en el proyecto de Sheffield. La unión en un solo proyecto de dos conformaciones de naturaleza diferente. El Capítulo II indaga en la naturaleza dual de Sheffield. Y la descubre en la aplicación de dos principios que tienen múltiples derivas, pero interesante en una en particular, referida al espacio. Uno es el Principio de Posición. Bajo él se contempla la situación del concurso dada en su globalidad, en una visión totalizadora que permite buscar y destacar posiciones singulares y tener un control preciso del proyecto desde el inicio. Se dice que es la opción normal en arquitectura comprender el espacio en su conjunto y que el trazado de ejes y el reparto del espacio obedecen a este principio. Son así vistos la propuesta ganadora del equipo GMW y fundamentalmente el trazado de ejes en la obra de Le Corbusier. Una parte de Sheffield es un producto típico de este modo de proceder. Hay un segundo principio que es el Principio de Transición Continua. En los términos expuestos para la variedad de Riemann, sería como si en lugar de ver cuerpos en estados concretos, por deformados que pudieran ser, nos introdujéramos dentro de la propia variedad acoplándonos al curso de la evolución misma, en un acto de unión interior con la marcha de la evolución. Para ejercer esta acción se toma como punto inicial el extremo del edificio universitario existente, el Firth Court, y se lleva cabo un estiramiento continuo. En esto radica lo que la Tesis distingue como la ampliación, el cuerpo que se enrosca paulatinamente. Para exponer este concepto, la Tesis se apoya en un ejercicio llevado a cabo por Raymond Unwin en Hampstead, el close, o estiramiento lateral del borde de un viario para hacer surgir el espacio útil residencial. A partir del concepto de close, se deriva en la urbanística americana de principios del s. XX el concepto de cluster, que pasa a ser uno de los argumentos principales de la teoría de Alison y de Peter Smithson en los años 50. El Capítulo III plantea la dificultad de mantener la dualidad de Sheffield a primeros de los 50, sometido el proyecto de arquitectura a la unicidad que impone el criterio hegemónico de Rudolf Wittkower desde “Los Fundamentos de la Arquitectura en la Edad del Humanismo”. Como en el Capítulo I, la obligación que se traza la Tesis es remontar los orígenes de las cosas que se tratan, y en este caso, entrar en las fuentes del principio proporcional. Se descubren así los fundamentos de la proporción aritmética y geométrica en el seno del pitagorismo, sus problemas y su evolución. La postura de los dos arquitectos frente a Wittkower es de admiración, pero también de libertad. Esta libertad suya es la que defiende la Tesis. Cotejando lo que da de sí la arquitectura basada en los principios proporcionales con otra arquitectura estancada en el paso del Renacimiento al Barroco como es la arquitectura perspectiva y proyectiva, la arquitectura oblicua, recuperada a la sazón por medio de la intervención en la Tesis de Panofsky, se dirimen aspectos colaterales pero fundamentales de una renovación de los planteamientos: hay planteamientos que se dicen esencialistas y objetivos y otros funcionales y que derivan en subjetivos y relacionales. Sobre estas dos marcos de categorías el propósito que persigue la Tesis es dar cuenta de los dos principios que rigen lo visto en el Capítulo II, el Principio de Posición y el Principio de Transición Continua, responsables ambos, al 50%, de la monstruosidad detectada en Sheffield, que no es negativa, sino, como decía Darwin, la combinación en un solo cuerpo de conformaciones normales en animales de especies diferentes, incluso con fines estéticos. En Sheffield existe, y esta dibujada, la figura de una cabeza escultural con un doble rostro. Todo el trabajo de la Tesis se encamina, en definitiva, a explicar, con toda la claridad y extensión que me ha sido posible, en qué consiste ese doble rostro. ABSTRACT Peter and Alison Smithson’s work is, is from its start, very influenced by both Alison Margaret Gill and Peter Denham Smithson. The matter of study of this Thesis, the 1953 competition for the expansion of the University of Sheffield, estimated after its exam, which is composed by two different parts, which, together produce a strange effect as an image. Reyner Banham in 1955 described the image in his article “The New Brutalism” as the key argument (most iconic) for the Sheffield’s project. The way his image powerfully influences sensitivity, by perturbation, makes this a singular and memorable image. This feature, only present in Sheffield, over any other building of the time, even from the same architects, allow Banham to associate the project to Art Autre, thought by Michel Tapié as a new artistic movement, to which Sheffield will belong, in the architecture part. Tapié sees in the informalism of works considered Art Autre some aspects that can bring concepts he extracts from Riemann, XIX Century mathematician, father of the new geometry. This Thesis discovers Riemann’s concept of continuous variety, a set whose elements are able to go through variety by a continuous deformation, diluting themselves without touching each other. Examples of informalism would be, points of that variety, unstable forms or random detentions in the continuous transit of the same object. Therefore, the condition of memorability comes precisely from the impact that seeing bodies in state of evolution creates. That evolutive sense that can be associated to elements of a variety, comes together with a variety of states of evolution in the world of organic species. Not only as an individual, but as well as a species. Coincidence between Riemann and Darwin’s discoveries is not only formal, but as well temporary. Darwin observes that some individuals of concrete species present on their bodies some features, typical of other species, which may be interpreted as evolutive failure. But the most peculiar part of what Darwin exposes is that monstrosity can indeed be artificially made for aesthetical purposes, like it happens in certain animals and plants. Well, this is what the Thesis discovers in Sheffield’s project. The union in a single project of two different nature forms, of which none on the parts is a deformation of the other, but they are both irreducible. Once both parts are collated, a new system which adapts well is discovered. It is a system created by Leibniz in the XVII Century, created to distinguish to principles that clear the difference between the equation methods and differential calculus. This principles are the Principle of Position and the Principle of Continuity. This two principles, translated to the spatial analysis field are key for the two parts of the project. On the one hand, the part developing in a lineal axis belongs to the Principle of Position. This means that that there is a global vision of space after which it is decided which operation to follow, which in this case consists of establishing an axis between two singular positions of the university area. The part which is being deformed while it goes is studied as a continuous action of stretching an existing building, the Firth Court, in which there is no previous spatial analysis. The only way to understand and to explain this action is by the Principle of Continuity. So, all in all, the Thesis changes the view of Sheffield from an Art Autre work to a “monstrosity”, without the negative meaning of it, just as a combination of two different nature formations, which, at the same time, justifies its power as iconic image. Finally, I would like to point out that in the Sheffield’s project there is (drawn and also physically) a sculptural head which has the feature of representing both, a man and a woman’s face. All the work of this Thesis leads to explaining the double nature of the project, taking this double expression head as inspiration.
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Sixty artists explore the nocturnal. Curated by Tom Hammick. The evening hour too gives us the irresponsibility which darkness and lamplight bestow. We are no longer quite ourselves. – Virginia Woolf, Street Haunting: A London Adventure, 1930 Towards Night is an exhibition exploring the nocturnal through paintings, prints and drawings by over sixty artists. Drawing on the nineteenth century European Romantic tradition, the show surveys contemporary and historical connections to wonderment and dystopia at dusk, twilight, night and dawn. Towards Night juxtaposes key paintings and prints by Constable, Friedrich, Munch, Nolde, Palmer and Turner, some of the best known visionaries of the Romantic tradition with contemporary artists who work with the transformative aspects of nightfall to convey emotional responses of awe, anxiety and solitude, love and loss, revelry, insomnia, and journey’s end. The exhibition opens with direct and positive responses to the natural world; Marc Chagall’s exotic dreamlike evening in The Poet Reclining (1915) sits close to eighteenth century Indian miniatures depicting brightly painted figures offset against darkening monsoon clouds, and William Crozier’s Balcony at Night, Antibes (2007), of a plant, blue and iridescent against the cool night sky. As the exhibition progresses, the dystopias become darker and more disturbing, and the connections between artists and works intensify: Emma Stibbon’s Rome Aqueduct (2011) takes on a heightened sense of pathos alongside Caspar David Friedrich’s Winter Landscape (1811); Peter Doig’s cinematic Echo Lake (1998) conjures up an increased sense of contemporary angst; and Prunella Clough’s False Flower (1993), a magical tree defying brutalism by growing out of concrete, becomes more miraculous near Night Shift (2015) Nick Carrick’s tomblike high rise. Tom Hammick’s Violetta Alone (2015) and Michael Craig Martin’s Ash Tray (2015), reinforce hedonistic aspects of night-time revelry alongside Four AM, Betsy Dadd’s young woman drinking in the early hours of the morning and L.S. Lowry’s drunken people in a pub in The Crowd (1922). In the final room, a cluster of works explores dreams and insomnia, from Louise Bourgeois’ Spirals (2010) to Munch’s lovers embracing in The Kiss (1902). Tom Hammick, curator of the show said “This exhibition has grown way beyond its original conception, to become a magnificent survey of painting and printmaking from over two hundred years based around the central tenet of night. The exhibition is a kind of painterly response to the way figurative artists use their artistic heroes as starting points for their own work, both compositionally and emotionally.” Artists featured in Towards Night: Christiane Baumgarter, Michael Craig-Martin, Julian Opie, Will Gill, Merlin James, Howard Hodgkin, WillIam Scott, Patrick Caulfield, George Shaw, Stephen Chambers, Basil Beattie, Betsy Dadd, Christopher Le Brun, L.S Lowry, Andrew Cranston, David Willetts, James Fisher, Emma Stibbon, Vija Celmins, William Blake, William Crozier, Tom Hammick, Georgia Keeling, Helen Turner, Humphrey Ocean, Julian Bell, Craigie Aitchison, Mark Wright, Ken Kiff, Matthew Burrows, Andrzej Jackowski, Sarah Raphael, Nick Bodimeade, Nick Carrick, Mary Newcomb, Hurvin Anderson, Peter Doig, Phoebe Unwin, Danny Markey, Sara Lee, Simon Burton, Susie Hamilton, Marc Chagall, Alfred Wallis, Emil Nolde, J.M.W. Turner, Prunella Clough, Samuel Palmer, Louise Bourgeois, Caspar David Friedrich, Alex Katz, Ewan Gibbs, Susie Hamilton, Andrzej Jackowski, Amanda Vesey, Edward Stott, Gertrude Hermes, Rose Wylie, Sidney Nolan, John Constable, J.M.W. Turner, Emil Nolde, Hiroshige, Edvard Munch, Samuel Palmer, Eileen Cooper, Charles Neame-Spencer, Samantha Cary.