954 resultados para ansiedade social, bullying, coping, regulação emocional, aceitação


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O presente trabalho pretende contribuir para o enriquecimento do conhecimento da ansiedade social em adultos. Neste sentido, procurou-se investigar a influência e a relação existente entre as vivências de experiências de bullying, os estilos de coping e as estratégias de regulação emocional utilizadas pelos indivíduos, assim como a aceitação das experiências vividas pelos mesmos, com a ansiedade social. Foi também nossa intenção averiguar de que forma os indivíduos com ansiedade social alta se distinguem dos indivíduos com ansiedade social baixa. O nosso trabalho permitiu, também, apurar quais as variáveis com maior valor preditivo de ansiedade social. A amostra foi constituída por 283 estudantes do ensino superior (55 homens, 228 mulheres), com uma média de idades de 22.95 anos (DP=5.72). Os resultados obtidos mostram que a ansiedade social (avaliada pela EAESDIS) se correlaciona positivamente com o estilo de coping negativo (evitamento), com as experiências de bullying e com a estratégia disfuncional de auto-regulação referente à atenção. Por sua vez, está associada de forma negativa aos estilos de coping adaptativos (emocional e racional), às estratégias adequadas de auto-regulação, como a clareza, reparação e aceitação. A comparação entre os dois grupos de ansiedade social mostra que os indivíduos classificados com ansiedade social elevada se diferenciam dos indivíduos com ansiedade social baixa em todas as variáveis estudadas. Já quanto ao conjunto de variáveis que melhor prediz a ansiedade social, foram os estilos de coping que revelaram valores mais elevados, sugerindo, assim, desempenhar um papel importante na compreensão e na predição da ansiedade social. Não obstante o carácter exploratório e as limitações deste estudo, os resultados encontrados poderão dar um contributo para o conhecimento da ansiedade social, com implicações ao nível da avaliação e intervenção clínica.

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No presente trabalho, estudamos a Ansiedade aos Testes, entre a população estudantil adolescente. Queremos estudá-la enquanto traço comum da Perturbação de Ansiedade Social; simultaneamente, desejamos captar o papel desempenhado por outras variáveis psicológicas, como o auto-criticismo, e as competências de aceitação e consciência de si (minfulness). A amostra do estudo consiste em 449 estudantes de uma escola secundária de Coimbra, que responderam a um conjunto de 5 questionários. Adoptámos como medidas da ansiedade aos testes a versão portuguesa do Test Anxiety Inventory (TAI) (Ponciano, 1980) e a Escala de Cognições e Comportamentos na Ansiedade aos Exames (ECCAE) (Pinto-Gouveia, Melo e Pereira, 2005); da Ansiedade Social a EAESSA (Escala de Ansiedade e Evitamento de Situações Sociais para Adolescentes – Cunha, Pinto-Gouveia e Salvador, 2002); como medida da auto-complacência e consciência de si a versão portuguesa ad hoc da CAMM (Child Acceptance and Mindfulness Measure - Greco, Smith & Baer, 2008); do auto-criticismo a adaptação portuguesa do FRSC (Forms of Self-Criticizing/Attacking and Self-Reassuring Scale, Gilbert et al., 2004, Castilho e Pinto-Gouveia, 2005). De maneira geral, os resultados desta investigação coadunam-se com a literatura, no que diz respeito ao efeito de género e da preponderância do componente cognitivo na ansiedade face aos exames (frequência de cognições ansiosas); por outro lado, indicam que determinados construtos psicológicos, como o auto-criticismo (selfcriticism) e as competências de aceitação e consciência de si (acceptance e mindfulness), se encontram associadas à ansiedade aos exames. Os estudos futuros devem esclarecer a arquitectura funcional desta relação.

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Dissertação de Mestrado em Psicologia da Educação, especialidade em Contextos Educativos.

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Dissertação de Mestrado em Ciências da Educação

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The Ultimatum Game is a methodology of the Game Theory that intends to investigate the individuals cooperative behavior in situations of resources division. Studies have shown that half of the subjects don’t accept unfair division of resources, and prefer to bear a momentary cost to revenge the deceivers. However, people who have assertiveness impairment, such as social phobic individuals, could have some difficulties to reject unfair offer division resource, especially in situations that cause over anxiety, like being in the presence of an individual considered to be in a high hierarchical level. A negative perception about his own worth can also make the person thinks that he does not deserve a fair division. These individuals also have a strong desire to convey a positive impression to the others, which could cause them to be more generous in a resource division. The aim of this study was to verify, through the Ultimatum Game, if social anxiety individuals would accept more high confederate’s unfair offers that low confederate’s unfair offers; and if they would be more generous in goods division, in the same game, when compared to individuals without social anxiety. Ninety-five (95) college students participated in this study answering the Social Phobia Inventory, the Factorial Scale of Extroversion, socio-demographic questionnaire, situational anxiety scale and, finally, the Ultimatum Game in four rounds (1st and 3rd – confederate representing high or low ranking using an unfair proposal; 2nd – confederate without social status using fair proposal; 4th – subject’s research proposes the offer). The results showed a significant negative correlation between social anxiety and haughtiness, and social anxiety and assertiveness, and a significant positive correlation between social anxiety and situational anxiety. There was no significant difference in situational anxiety due to the status for anxious individuals. Also we found no significant difference in the amount of donated goods, showing that generous behavior does not differ between groups. Finally, the social status did not influence the decision in response to the game for anxious individuals. These results corroborate to other studies that show the relationship between social anxiety and assertiveness, and social anxiety and negative self-perception capability and value (low haughtiness). As show the results of situational anxiety scale, the high status stimulus was not perceived as threatening to the individual, which may have affected his answer in the game. The results for the Ultimatum Game follow the same direction as the acceptance rate for unfair proposals (approximately 50%) in studies with non-clinical sample.

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The Ultimatum Game is a methodology of the Game Theory that intends to investigate the individuals cooperative behavior in situations of resources division. Studies have shown that half of the subjects don’t accept unfair division of resources, and prefer to bear a momentary cost to revenge the deceivers. However, people who have assertiveness impairment, such as social phobic individuals, could have some difficulties to reject unfair offer division resource, especially in situations that cause over anxiety, like being in the presence of an individual considered to be in a high hierarchical level. A negative perception about his own worth can also make the person thinks that he does not deserve a fair division. These individuals also have a strong desire to convey a positive impression to the others, which could cause them to be more generous in a resource division. The aim of this study was to verify, through the Ultimatum Game, if social anxiety individuals would accept more high confederate’s unfair offers that low confederate’s unfair offers; and if they would be more generous in goods division, in the same game, when compared to individuals without social anxiety. Ninety-five (95) college students participated in this study answering the Social Phobia Inventory, the Factorial Scale of Extroversion, socio-demographic questionnaire, situational anxiety scale and, finally, the Ultimatum Game in four rounds (1st and 3rd – confederate representing high or low ranking using an unfair proposal; 2nd – confederate without social status using fair proposal; 4th – subject’s research proposes the offer). The results showed a significant negative correlation between social anxiety and haughtiness, and social anxiety and assertiveness, and a significant positive correlation between social anxiety and situational anxiety. There was no significant difference in situational anxiety due to the status for anxious individuals. Also we found no significant difference in the amount of donated goods, showing that generous behavior does not differ between groups. Finally, the social status did not influence the decision in response to the game for anxious individuals. These results corroborate to other studies that show the relationship between social anxiety and assertiveness, and social anxiety and negative self-perception capability and value (low haughtiness). As show the results of situational anxiety scale, the high status stimulus was not perceived as threatening to the individual, which may have affected his answer in the game. The results for the Ultimatum Game follow the same direction as the acceptance rate for unfair proposals (approximately 50%) in studies with non-clinical sample.

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A investigação tem demonstrado que as crianças em desvantagem social enfrentam muitos desafios e estão mais vulneráveis a desenvolver dificuldades ao nível da regulação emocional, sendo extremamente relevante identificar fatores protetores que moderem esta vulnerabilidade, de modo a identificar formas de alterar as trajetórias desenvolvimentais. No presente estudo, foi analisado o papel moderador das interações do educador de infância no desenvolvimento da regulação emocional. Os participantes incluíram 345 crianças em idade pré-escolar de dois ambientes sociais distintos: em risco sociocultural (n=183) e em situação de não risco sociocultural. A regulação emocional foi avaliada através de um questionário ao educador, o Emotion Regulation Checklist (ERC; Shields & Cichetti, 1997). A qualidade das interações do educador de infância com as crianças foi observada através de uma escala de observação, o Classroom Assessment Scoring System (CLASS; Pianta, La Paro & Hamre, 2008). Os educadores avaliaram ainda a sua relação com cada criança participante através da Student-Teacher Rating Scale (STRS; Pianta, 2001). Análises multi-grupo multinível indicaram que no grupo de crianças de risco socicultural, em salas em que os educadores de infância estabeleciam interações com mais qualidade a nível emocional e organizacional, as crianças demonstraram competências de regulação emocional mais elevadas, o que sugere o importante papel das interações dos educadores de infância com as crianças no desenvolvimento da regulação emocional.

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Objetivos: Com a realização deste estudo pretende-se encontrar a prevalência da PDC em crianças entre os 7 e os 14 anos, com diagnóstico de PHDA, com recurso ao BOTMP e ao DCDQ’07 e perceber a existência de fatores de agravamento ou proteção. O segundo objetivo pretende analisar o desempenho de crianças com PHDA ao nível da integração sensorial e regulação emocional. Por último, o terceiro objetivo é analisar os resultados obtidos com as medidas da integração sensorial e regulação emocional, comparando o desempenho entre as crianças que só apresentam PHDA e aquelas que apresentam também PDC, analisado o efeito da integração sensorial e regulação emocional no domínio motor. Métodos: A amostra foi constituída por 37 crianças com diagnóstico de PHDA com idades compreendidas entre 7 e 14 anos. A recolha de dados foi realizada na ULSNE, com apenas um momento de avaliação. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram: questionário sociodemográfico, DCDQ’07, BOTMP, SenSOR e ERE. Para determinar o impacto da integração sensorial e regulação emocional no domínio motor, recorreu-se a uma regressão logística. Resultados: A prevalência das crianças com PHDA que possuí PDC como comorbilidade foi de 51 %, tendo a toma da medicação e o nascimento a termo como fatores de proteção. As crianças avaliadas possuem hiperresponsividade e labilidade emocional, sendo estes défices semelhantes em crianças só com PHDA e com comorbilidade de PDC. Verificou-se ainda que a hiperresponsividade pode estar na base das dificuldades motoras apresentadas por estas crianças, sendo a hiperresponsividade no domínio vestíbulo-propriocetivo um possível fator de agravamento para o desenvolvimento da PDC, quando avaliada pelos pais. Conclusão: Existe uma elevada prevalência da PDC na PHDA tendo sido encontrados défices na regulação emocional e integração sensorial, que poderão explicar as dificuldades apresentadas no domínio motor ou existir como comorbilidade. É imprescindível ter a noção destas dificuldades vivenciadas tanto no diagnóstico como no tratamento, de forma a minimizar o impacto funcional no dia-a-dia das crianças com PHDA.

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Avhandlingen studerar hur långtidsarbetslösa klarar av sin situation, hurdant socialt kapital och informationsbeteende de har, samt granskar hur de ovannämnda faktorerna är relaterade till varandra. Därtill undersöks om det finns skillnader mellan finsk- och svenskspråkiga långtidsarbetslösa på de här tre livsområdena. I undersökningen består socialt kapital av sociala relationer, deltagande i organisatoriska aktiviteter samt känslan av tillhörighet med olika grupper och samfund. Gällande informationsbeteende är fokus på vardaglig informationssökning, vilka källor som används, och hurdana problem man stöter på när man söker information. Som mest påfrestande upplevdes arbetslösheten av män, som var i början eller mitten av sin arbetskarriär. De äldre (över 55 år) verkade på många sätt klara av arbetslöshetssituationen bättre än de yngre, som drabbades hårdare av ekonomiska problem och stress. Kvinnor kunde bättre än män bibehålla en positiv inställning, de hade t.ex. starkare sociala nätverk som stöd, medan mäns sociala relationer i högre grad verkade vila på en arbetsgemenskap, som blev allt svagare i och med utdragen arbetslöshet. Yngre män upplevde också ofta att deras hälsa hade försämrats, när den för kvinnor och äldre arbetslösa i genomsnitt blev bättre. När arbetslösas bemästring av arbetslöshetssituationen, sociala relationer och informationssökning granskades, framgick att människor som var aktiva på ett livsområde också var aktiva på andra livsområden. I de flesta fall framkom inte några större skillnader mellan finsk- och svenskspråkiga arbetslösa. Beträffande informationssökning var de upplevda problemen ändå av diametralt motsatt karaktär – för svenskspråkiga åsamkade för lite tillgänglig information ofta problem, medan problemet för de finskspråkiga var att hitta det väsentliga i informationsflödet. Finskspråkiga kände sig också mera fast anknutna till sin boendemiljö och det finska samhället i stort, svenskspråkiga hade däremot i genomsnitt bredare och tätare sociala nätverk.

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Este estudo objetivou verificar as associações entre as manifestações clínicas e comportamentais do Transtorno de Ansiedade Social (TAS) e aferir a validade discriminativa do Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette) no diagnóstico deste transtorno. Participaram 1006 estudantes universitários, na faixa etária entre 17 e 35 anos, de ambos os gêneros. Posteriormente, 86 participantes foram randomicamente selecionados desta amostra inicial e agrupados como casos e não-casos de TAS por meio de avaliação clínica sistemática. Os resultados obtidos indicaram que quanto mais elaborado for o repertório de habilidades sociais de um indivíduo, menor será a sua probabilidade de satisfazer os critérios de rastreamento de indicadores diagnósticos para o TAS. Além disso, o IHS-Del-Prette demonstrou distinguir significativamente indivíduos com e sem TAS, evidenciando-se a sua validade discriminativa.

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Trabalhos anteriores têm revelado vieses no reconhecimento de emoções e padrões diferenciais de ativação cerebral no transtorno de ansiedade social. No presente estudo, foi investigada a atribuição de emoções a faces neutras em 22 indivíduos com ansiedade social e 20 voluntários controles. Através do método da escolha forçada, participantes atribuíram emoções de alegria, medo, raiva ou tristeza a faces neutras. Verificou-se que homens e mulheres com ansiedade social atribuíram mais frequentemente emoções de raiva e tristeza às faces neutras, respectivamente. A atribuição de raiva por homens pode estar associada à tendência masculina em detectar sinais de hostilidade no ambiente social, enquanto que o aumento na atribuição de tristeza pelas mulheres pode estar associado à facilitação na identificação de emoções negativas. Os resultados sugerem que a ansiedade social afeta diferentemente os sexos e têm implicações importantes sobre o uso da face neutra como condição de base ou controle nas neurociências comportamentais.

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O transtorno de ansiedade social (TAS) pode ser descrito como o medo ou desconforto em situações nas quais o indivíduo acredita que seu desempenho esteja sendo avaliado por outros e onde tema comportar-se de forma humilhante ou embaraçosa. Este medo é acompanhado de sintomas autonômicos como suor, taquicardia e tremores e pode induzir a esquiva de tais situações. Um dos elementos essenciais deste tipo de sintoma é o julgamento que o indivíduo faz a cerca da opinião de outras pessoas. Uma das hipóteses envolvidas neste estudo é a de que este fenômeno patológico envolva mecanismos associados à empatia na medida em que envolve a atitude de colocar-se no lugar de outra pessoa e inferir, mesmo que de maneira distorcida, o que esta pessoa está pensando ou sentindo. Este projeto visa investigar a relevância da capacidade empática de pessoas com altos níveis de ansiedade social na gênese de seus sintomas. Para isso, serão aplicados dois questionários em voluntários adultos: A Escala de Ansiedade de Liebowitz e a Escala Multidimensional de Reatividade Interpessoal de Davis (EMRI), e serão estudadas as possíveis correlações entre a Ansiedade Social e a Empatia. A hipótese a ser testada é a de que indivíduo com altos níveis de ansiedade social teria uma atividade espelho mais acentuada e, com isso, um maior índice de empatia. Espera-se que este tipo de estudo possa contribuir para um melhor entendimento a respeito da fisiopatologia da ansiedade social e, consequentemente, contribuir para o desenvolvimento de formas de psicoterapia comportamentais mais eficazes para este tipo de problema clínico.

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Introdução: Os trabalhos sobre correlatos psicológicos em Técnicos Superiores de Reinserção Social (TSRS) no nosso país são inexistentes. São nossos objetivos analisar os níveis de sintomas depressivos e ansiosos, stresse, coping e resiliência numa amostra de TSRS; explorar diferenças nestas variáveis por sexo, estado civil, Delegação regional e tipo de competências das equipas de reinserção social; explorar associações entre todas as variáveis referidas nesta amostra (entre si e com a variável sociodemográfica idade e as variáveis profissionais tempo de serviço e horas de trabalho semanal). Metodologia: 89 TSRS (sexo feminino, n = 67; 75,3%), com idades entre os 27 e os 61 anos (M = 47,4; DP = 7,10) preencheram um protocolo composto por questões sociodemográficas e profissionais, a Depression, Anxiety and Stress Scale, o Brief COPE e a Escala para avaliar as competências na área da Resiliência. Resultados: As mulheres apresentaram níveis maiores de Suporte Emocional e Instrumental comparativamente aos homens. Os profissionais da Delegação do Centro apresentaram pontuação mais elevada de Resiliência vs. da Delegação do Norte e os da Delegação do Norte maiores níveis de Stresse vs. os da Delegação do Sul e Ilhas. Os profissionais com competência mista apresentaram maiores níveis de Ansiedade vs. com competência específica. Encontrámos associações significativas (na amostra total) entre a Depressão e a Negação e o Uso de Substâncias. No sexo masculino o uso de Suporte Emocional e Instrumental associaram-se à Depressão e à Ansiedade. De uma forma geral, em todas as Delegações (consideradas separadamente), maiores níveis de Resiliência associaram-se a estratégias mais positivas de coping (e.g. Coping ativo) e maiores níveis de Depressão, Ansiedade e Stresse a níveis menores de estratégias positivas de coping (e.g. Aceitação) e a níveis maiores de estratégias negativas de coping (e.g. Uso de substâncias). Os técnicos quer de equipas com competência mista quer de equipas com competência específica, com níveis maiores de Ansiedade, apresentaram níveis maiores de estratégias de coping negativas (e.g. Negação). Discussão: Este estudo revelou existirem algumas diferenças por sexo nos TSRS e apresentou dados importantes sobre os construtos psicológicos dos TSRS de diferentes Delegações e de equipas com diferentes competências, apontando possíveis aspetos a considerar num trabalho de intervenção com estes profissionais. Tal como esperado, no geral, maiores níveis de resiliência associaram-se, como noutros profissionais, a estratégias mais positivas de coping e maiores níveis de sintomas a estratégias mais negativas de coping. / Introduction: Studies on psychological correlates on Probation Officers (TSRS) in our country are nonexistent. Our purposes are to analyze the levels of depressive and anxiety symptoms, stress, coping and resilience in a sample of TSRS; to explore differences in these variables by gender, marital status, Regional Delegation and type of responsibility of local organic units; to explore associations between all variables mentioned in this sample (among themselves and with the sociodemographic variable age and the professional variables years of service and weekly hours of work"). Methodology: 89 TSRS (females, n = 67, 75.3 %), aged between 27 and 61 years (M = 47.4, SD = 7.10) completed a protocol consisting of sociodemographic and professional questions, the Depression, Anxiety and Stress Scale, the Brief COPE Scale and the Scale to assess resilience skills. Results: Women had higher levels on Use of Instrumental and Emotional Social Support compared to men. The professionals of the Delegation of the Centre had higher scores on Resilience vs. professionals of the Delegation of the North and the North Delegation had higher levels of Stress vs. the Delegation of the South and Islands. The professionals with mixed competence had higher levels of Anxiety vs. those with specific competence. We found significant associations (in the total sample) between Depression, Denial and Substances Use. In males, the use of Emotional Social Support and Instrumental Support was associated with Depression and Anxiety. Overall, in all Delegations (considered separately), higher levels of Resilience were associated with more positive coping strategies (e.g., Active Coping) and higher levels of Depression, Anxiety and Stress with lower levels of positive coping strategies ( e.g. Acceptance) and higher levels of negative coping strategies (e.g. Substances Use). TSRS with higher levels of Anxiety, either in teams of mixed and specific competence, had higher levels of negative coping strategies (e.g. Denial). Discussion: This study revealed that there were some gender differences in TSRS and provided important data on the psychological constructs of TSRS of different Delegations and different types of organic units, pointing to possible issues to be addressed in an intervention work with these professionals. As expected, in general, higher levels of Resilience were associated, as in other professionals, with more positive coping strategies and higher levels of symptoms with more negative coping strategies.