939 resultados para Vivências académicas


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O presente estudo surge com o intuito de fazer um levantamento sobre a realidade do absentismo nos estudantes do 2º e 3º anos das instituições de ensino superior da Região Autónoma da Madeira (RAM). Este incide na compreensão da problemática do absentismo no ensino superior, sendo que mais especificamente, pretende-se, compreender qual a perceção que os estudantes têm do seu absentismo, realizar um levantamento dos motivos causais que os estudantes evidenciam para o absentismo e identificar a respetiva relação com as vivências académicas. Para a realização desta investigação, recorreu-se a uma amostra constituída por 282 estudantes, sendo que 14 frequentam a Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny, 14 pertencentes ao Instituto de Administração e Línguas (ISAL) e 254 relativos à Universidade da Madeira, 173 do sexo feminino e 109 do sexo masculino com idades compreendidas entre os 19 e os 56 anos de idade. Aos inquiridos foi disponibilizado um questionário Sociodemográfico, um questionário sobre o Absentismo na Universidade e um questionário de Vivências Académicas. Em traços gerais, os resultados obtidos indicam que os estudantes percecionam ter um bom nível de presença às aulas. No entanto, existe uma percentagem de estudantes que admitem faltar com alguma frequência nomeadamente quando não há registo de assiduidade. Apesar de não serem encontradas diferenças significativas, os dados indicam que a prevalência do absentismo é mais observada no sexo masculino. Relativamente ao ano de escolaridade, verificaram-se diferenças significativas, na medida em que os estudantes do 2º ano apresentam níveis mais elevados de absentismo. Os motivos apresentados pelos estudantes para uma maior ausência às aulas, são principalmente o modelo de ensino, o estado físico e psicológico, o estudo e preparação de trabalhos/frequências e o horário das aulas. No que concerne às vivências académicas, constatou-se que os estudantes na sua globalidade revelaram estar mais adaptados a nível pessoal e vocacional e, de seguida, a nível de estudo-aprendizagem, interpessoal e institucional.

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O presente estudo surge com o intuito de fazer um levantamento sobre a realidade do absentismo nos estudantes do 2º e 3º anos das instituições de ensino superior da Região Autónoma da Madeira (RAM). Este incide na compreensão da problemática do absentismo no ensino superior, sendo que mais especificamente, pretende-se, compreender qual a perceção que os estudantes têm do seu absentismo, realizar um levantamento dos motivos causais que os estudantes evidenciam para o absentismo e identificar a respetiva relação com as vivências académicas. Para a realização desta investigação, recorreu-se a uma amostra constituída por 282 estudantes, sendo que 14 frequentam a Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny, 14 pertencentes ao Instituto de Administração e Línguas (ISAL) e 254 relativos à Universidade da Madeira, 173 do sexo feminino e 109 do sexo masculino com idades compreendidas entre os 19 e os 56 anos de idade. Aos inquiridos foi disponibilizado um questionário Sociodemográfico, um questionário sobre o Absentismo na Universidade e um questionário de Vivências Académicas. Em traços gerais, os resultados obtidos indicam que os estudantes percecionam ter um bom nível de presença às aulas. No entanto, existe uma percentagem de estudantes que admitem faltar com alguma frequência nomeadamente quando não há registo de assiduidade. Apesar de não serem encontradas diferenças significativas, os dados indicam que a prevalência do absentismo é mais observada no sexo masculino. Relativamente ao ano de escolaridade, verificaram-se diferenças significativas, na medida em que os estudantes do 2º ano apresentam níveis mais elevados de absentismo. Os motivos apresentados pelos estudantes para uma maior ausência às aulas, são principalmente o modelo de ensino, o estado físico e psicológico, o estudo e preparação de trabalhos/frequências e o horário das aulas. No que concerne às vivências académicas, constatou-se que os estudantes na sua globalidade revelaram estar mais adaptados a nível pessoal e vocacional e, de seguida, a nível de estudo-aprendizagem, interpessoal e institucional.

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No presente trabalho procuramos investigar a influência, de características sociodemográficas e de variáveis pessoais e relacionais da perceção do suporte social e do bem-estar psicológico na transição e adaptação ao ensino superior dos estudantes cabo-verdianos. A investigação incidiu sobre uma amostra de 200 estudantes Caboverdianos, inscritos entre o 1.ºano do 1.ºciclo de estudos e o 2.ºano do 2.ºciclo de estudos, nas comunidades académicas do Algarve e de Coimbra. Para a avaliação das variáveis em estudo foram utilizados, para além de um questionário socio-demográfico, o “Questionário de Suporte Social” (SSQ6; Sarason, Sarason, Shearin& Pierce, 1987), a“Escala de Bem-Estar Psicológico” (EBEP; Ryff&Essex, 1992) e o Questionário de Vivências Académicas (QVA; Almeida, Ferreira & Soares, 1999). Os resultados obtidos sugerem que as variáveis sociodemográficas: género, entrada na instituição de ensino superior pretendida, entrada na 1.ª opção de curso, comunidade académica em que se estuda e estatuto de estudante-trabalhador); e as variáveis do bem-estar psicológico, domínio do meio, relações positivas com outras, objetivos na vida e aceitação de si são importantes preditores da transição/adaptação ao ensino superior dos estudantes cabo-verdianos.

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Dissertação de mest., Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2011

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No presente trabalho procuramos investigar a influência, de características sociodemográficas e de variáveis pessoais e relacionais da perceção do suporte social e do bem-estar psicológico na transição e adaptação ao ensino superior dos estudantes cabo-verdianos. A investigação incidiu sobre uma amostra de 200 estudantes Caboverdianos, inscritos entre o 1.ºano do 1.ºciclo de estudos e o 2.ºano do 2.ºciclo de estudos, nas comunidades académicas do Algarve e de Coimbra. Para a avaliação das variáveis em estudo foram utilizados, para além de um questionário socio-demográfico, o “Questionário de Suporte Social” (SSQ6; Sarason, Sarason, Shearin& Pierce, 1987), a“Escala de Bem-Estar Psicológico” (EBEP; Ryff&Essex, 1992) e o Questionário de Vivências Académicas (QVA; Almeida, Ferreira & Soares, 1999). Os resultados obtidos sugerem que as variáveis sociodemográficas: género, entrada na instituição de ensino superior pretendida, entrada na 1.ª opção de curso, comunidade académica em que se estuda e estatuto de estudante-trabalhador); e as variáveis do bem-estar psicológico, domínio do meio, relações positivas com outras, objetivos na vida e aceitação de si são importantes preditores da transição/adaptação ao ensino superior dos estudantes cabo-verdianos.

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A temática da inclusão envolve muitas dúvidas e ambiguidades. Embora os alunos com NEE tenham o direito a uma educação de qualidade, muitas hesitações emergem, podendo acarretar uma educação mais pobre e desestruturada. Ao longo desta dissertação pretendemos investigar de que forma esta inclusão se dá ao nível do ensino superior, envolvendo uma componente mais teórica e outra mais metodológica. Na componente teórica abordamos os diferentes movimentos de inclusão que nos conduziram à situação que se vive atualmente. Focamos as políticas educativas nos diferentes níveis de ensino: básico, secundário e superior, aprofundando este último nível ao continente europeu e americano, com o propósito de nos inteirarmos da situação da educação inclusiva noutros países. Destacamos a inclusão superior em Portugal, analisando o papel da escola e do professor, enquanto agentes educativos e de socialização. Na componente metodológica, de acordo com o nosso principal objetivo, começamos por definir a amostra, identificamos os instrumentos utilizados para análise e descrevemos todo o procedimento inerente à realização do estudo. Desta forma, tomámos um grupo constituído por 13 alunos, com uma idade média de 22,5 anos, no momento de ingresso, numa universidade pública portuguesa. As idades atuais dos participantes oscilam entre os 19 e os 44 anos, apresentando uma média de idades de 23,9. Este grupo de alunos, participantes, resulta dos requisitos definidos aquando da seleção, ou seja, alunos que tivessem ingressado no ensino superior nos últimos 5 anos, abrangidos pelo contingente especial para portadores de deficiência. As técnicas utilizadas na recolha de dados adquiriram um caráter misto, constituídas por uma entrevista semiestruturada e pelo Questionário de Vivências Académicas - reduzido, QVA-r (Almeida, Ferreira, & Soares, 2001). Os dados foram, posteriormente, cruzados e analisados. Terminamos com algumas conclusões, algumas limitações encontradas durante a realização da investigação, e indicando algumas linhas mentoras para investigações vindouras.

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O fenómeno de massificação do Ensino Superior que surgiu décadas atrás, tem colocado em relevância o tema da adaptação dos estudantes ao novo contexto universitário. As instituições de Ensino vêem-se confrontadas em se adaptar as exigências de uma população estudantil heterogénea. Por outro lado, os estudantes deparam-se com inúmeros desafios que apelam a uma maior autonomia no sentido de uma melhor adaptação à mudança. No presente estudo, pretende-se essencialmente analisar a influência do locus de controlo na adaptação dos alunos do primeiro ano de Ensino Superior do Instituto Superior Miguel Torga. Noventa e três alunos concordaram em participar no preenchimento de dois questionários, o Questionário de Vivências Académicas (versão reduzida), QVA-r (Almeida, Soares & Ferreira, 1999) e a escala I-E de Rotter (1966). Os resultados apontam para a existência de uma correlação negativa entre o locus de controlo externo e a adaptação, sugerindo que quanto mais externo é o tipo de locus de controlo menor é a adaptação do indivíduo. Ademais, também foram encontradas relações entre algumas variáveis sócio-demográficas na adaptação dos alunos do primeiro ano. / The massification phenomena of Higher Education, appeared decades ago, it has emphasized the theme of students adaptation to the new college context. The Teaching institutions are confronted with new demands of a more and more heterogeneous student population. On another hand, students come across with countless challenges, urging to a greater autonomy towards a better changing adaptation. At the present study, it is essentially intended to analyze the locus of control influence in the adaptation of Higher Education first year students, in Instituto Superior Miguel Torga. Ninety three students agreed to participate and fill in two questionnaires, Questionário de Vivências Académicas (short version) (Almeida, Soares & Ferreira, 1999) and Rotter´s I-E scale (1966). The results, point to the existence of a negative correlation between external locus of control and adaptation, suggesting the more external is the locus of control, the less is individual adaptation. Furthermore, it has also been found relations between some socio-demographic variables in first year student’s adaptation.

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A entrada e a adaptação ao Ensino Superior consistem num período muito emocional, causador de manifestações positivas, bem como de expressões negativas, como sejam a ansiedade e o stresse. Neste sentido, perspectiva-se que quanto mais os estudantes do ensino superior se sentem integrados e felizes mais irão evitar e minimizar as consequências associadas a afectos negativos, que podem, em grande parte dos casos, estar na origem ou contribuir para o insucesso académico e até mesmo para o abandono escolar. O presente estudo pretende investigar em que medida as variáveis afecto negativo e afecto positivo estão relacionadas com factores sociodemográficos idade, sexo, curso e saída de casa ou não aquando do ingresso no ensino superior, em estudantes do primeiro ano do ensino superior, assim como explorar a relação entre o afecto (positivo e negativo) e a percepção de saúde da amostra em estudo. Para o efeito foi utilizado o Questionário Sócio–Demográfico do Questionário de Vivências Académicas Reduzido (QVA-r) (Almeida, Soares & Ferreira, 2002), a Escala de Afecto Positivo e Negativo (PANAS), adaptado, por Galinha e Ribeiro (2005), e os itens 1 e 2 do Questionário de Estado de Saúde SF–36 (Ribeiro, 2005). Estes instrumentos foram administrados a uma amostra de 102 estudantes do 1º ano de ensino superior na região Norte de Portugal (26,5% do sexo masculino e 72,5% do sexo feminino). Os resultados obtidos permitem concluir que, a amostra em estudo, o sexo e a percepção de saúde dos participantes são factores diferenciadores no que concerne ao afecto (negativo e positivo), sendo que o curso, a saída ou não de casa e a idade não o são. Estes resultados têm implicações ao nível de intervenção no afecto no âmbito da adaptação ao Ensino Superior.

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Tese de Doutoramento, Psicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015

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Este estudo, diante do ritmo acelerado da globalização, aprende, caracteriza, discute e descreve experiências concretas de diferentes tipos de organizações, relacionadas a realidade multicultural desse novo contexto mundial, quando a comunicação e relacionamento humano assumem novas dimensões, para enfrentar desafios da competitividade. Iniciativas de treinamento e/ou desenvolvimento intercultural, foram buscadas com base em referencial teórico relacionado, métodos e técnicas qualitativos de pesquisas e uma abordagem fenomenológica complementar, cobrindo três diferentes casos empresarias e duas distintas organizações acadêmicas, iniciando com uma fase exploratória, seguida de validação de instrumentos de pesquisas, principalmente os de situações-problema a serem discutidas com os sujeitos. Esses procedimentos para definição do problema, o planejamento dos rumos do projeto e para a postura assumida nos âmbitos escolhidos, trouxeram maior precisão a formulação desses três pontos chave. No caso da companhia de transporte aéreo VARIG, um Projeto de Treinamento e Desenvolvimento/ Intercultural foi compreendido como possibilidade de competitividade nos serviços. No caso da fusão empresarial que resultou na criação da ELETRONUCLEAR, um programa de antecipação á referida mudança buscou a combinação cultural de duas empresas com expectativas agregadoras, visando minimizar o impacto do processo sobre a produtividade e a integridade das pessoas. No BANCO do BRASIL, os objetivos de T&D referiam-se a uma possível missão de atualização profissional no exterior, exigindo habilidades interculturais, a partir do mesmo princípio do auto conhecimento cultural, praticado nos casos anteriormente citados. Na academia, os cursos de comércio internacional ma UFRJ e na FGV, foram os ambientes escolhidos para pesquisas o lado humano intercultural dos negócios internacionais e dos processo de expatriamento, estimulando o aprendizado com a troca de experiências entre colegas, professores, palestrantes e pesquisadores. Os resultados do estudo revelam receptividade crescente sobre a proposta de T&D transcultural em todos os âmbitos pesquisados; um nível mais elevado de auto-estima dos sujeitos devido á oportunidade de discutir suas vivências na expectativa de aproximar pessoas e organizações, mesmo no caso da fusão; a postura fenomenológica de inserção na dinâmica dos próprios sujeitos, favorece a constatação de que momentos de convívio intersubjetivo são possíveis e valiosos para a construção transcultural e que, nesses termos, T&D Intercultural podem contribuir ainda, para classificar o sentido fenomenológico que circula nas ambiências compartilhadas, indicando uma orientação comum nos casos e situações investigados e que aparece no emprego de T&D intercultural como um recurso para humanizar a globalização.

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La creación, consolidación y proliferación de empresas de spin-offs académicas requiere que se cumplan una serie de requisitos previos:inversión en I+D que contribuya a crear nuevas oportunidades tecnológicas; capital-riesgo para financiar las primeras etapas de desarrollo de una spin-off; una cultura favorable al emprendizaje en el entorno universitario; programas específicos de apoyo a la creación de spin-offs; un marco regulatorio-institucional que favorezca la I+D, la protección de la propiedad intelectual y la aproximación de los investigadores al mundo empresarial. En este artículo se pretende analizar la actividad de I+D+I universitaria española. Se trata de resaltar las principales características diferenciadoras de la situación española con respecto a la Unión Europea, a algún país europeo significativo y a Estados Unidos, como país de referencia en la transferencia de tecnología a través de spin-off académicas.

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En el presente trabajo, por medio de una revisión de la literatura, identificamos una serie de variables que condicionan las características de los programas de apoyo a la creación de spin-off académicas, establecemos las condiciones bajo las cuales parece que deberían ir en un sentido u otro y perfilamos cuatro modelos básicos de programas.Los resultados del estudio pueden ser una buena guía para las autoridades académicas interesadas en la implantación de un programa de apoyo a la creación de spin-off o para la mejora de la eficiencia de programas ya existentes.

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O trabalho aborda pesquisa realizada com famílias recasadas formadas após uma separação conjugal. Esta investigação teve como objetivo principal levantar as dificuldades e vivências apresentadas por pais e mães recasados, após divórcio, na condução desta nova organização familiar. Pretende-se também colaborar com o despertar sobre o referido tema, auxiliando para que novos estudos sejam desenvolvidos e aprofundados. O procedimento metodológico envolveu inicialmente o levantamento e estudo de material bibliográfico sobre a temática, além de busca em sites, comunidades do Orkut, romances, filmes e seriados televisivos que abordassem o assunto. Na análise teórica foram enfocadas as transformações pelas quais a família contemporânea tem passado, com o intuito de se perceber em que contexto ocorre o surgimento da família recasada proveniente de um divórcio. Segundo os autores estudados, a experiência do rompimento conjugal suscita diversas implicações que irão refletir na constituição do recasamento. A principal dificuldade enfrentada pelo ex-casal reside na indiferenciação, que por vezes persiste, de aspectos referentes à conjugalidade e à parentalidade. Os autores destacam a importância da manutenção de um vínculo próximo entre pais e filhos após o divórcio, apontando a guarda compartilhada como a modalidade de guarda que propicia a preservação do laço parental, a despeito da separação no âmbito conjugal. No estudo da família recasada, encontraram-se divergências quanto à denominação para esta formação familiar. Também foram observadas especificidades da família com padrasto/madrasta em relação aos aspectos urbanísticos, econômicos e, principalmente, jurídicos. No trabalho de campo, optou-se pela pesquisa qualitativa. Foram realizadas entrevistas individuais semi-estruturadas com cinco pais e cinco mães recasados após separação conjugal, integrantes de famílias diferentes, residentes no Estado do Rio de Janeiro, de classe média e que coabitavam com seu atual companheiro. Os dados obtidos foram tratados por meio da análise de conteúdo. Percebeu-se com os pais e mães recasados dificuldades na mediação entre os filhos e o novo cônjuge, quando relataram que se sentiam como pára-choque e aparando arestas. A fim de lidar com a nova configuração familiar, alguns optavam por desencontros propositais, isto é, usufruir a companhia de seus filhos em momentos separados daqueles desfrutados com o atual companheiro. Também foi evidente a influência do modelo de família nuclear quando definiam quem fazia parte de sua família. Foram observadas as especificidades do casal recasado no que tange as comemorações da união, lua-de-mel, momentos de lazer, mudança de residência e decisão de ter ou não filhos do atual relacionamento. Concluiu-se que são inúmeras as implicações e aspectos que devem ser considerados nas famílias recasadas, sendo que a aceitação dos novos membros, ou seja, do padrasto e/ou da madrasta, demanda esforço de todos os envolvidos. Cada família descobre seu modo de estruturação, cabendo ao profissional de Psicologia estar atento às particularidades desta formação familiar e auxiliá-la neste caminho singular