955 resultados para Validação de escala


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As crenças conjugais podem ser entendidas como um conjunto de ideias acerca de como o casamento e o cônjuge devem ser. Observa-se que os padrões de crenças mantidos em relação ao casamento interferem na qualidade conjugal, de modo que crenças realistas estariam vinculadas a relações mais satisfatórias e crenças irrealistas estariam associadas à insatisfação com o casamento. Assim, evidencia-se a importância de conhecer quais os estilos de crenças mantidos no casamento, o que traz à tona a questão da avaliação. Em âmbito internacional foram identificados alguns instrumentos criados e validados para a avaliação de elementos cognitivos influentes nas relações entre casais. Todavia, no cenário nacional verificou-se a ausência de instrumentos sobre crenças no casamento construídos e validados para a população brasileira. Dessa lacuna metodológica surgiu o interesse de criar um instrumento de avaliação das crenças no casamento. Desse modo, o presente estudo objetivou a construção e a validação da Escala de Crenças Conjugais (ECC). Para tanto, esta pesquisa foi composta por dois estudos: 1) Estudo I Construção da Escala de Crenças Conjugais (ECC); 2) Estudo II Validação da Escala de Crenças Conjugais (ECC). O Estudo I correspondeu à criação da ECC, com a realização de entrevistas e pesquisa na literatura para obtenção das crenças mais comuns sobre o casamento, seguida pela avaliação da validade de conteúdo dos itens da ECC. Desse primeiro estudo, resultou uma versão da ECC composta por 33 itens, dentre crenças conjugais realistas e irrealistas. O Estudo II correspondeu à validação de construto da ECC. Para tanto a versão da escala resultante do Estudo I foi aplicada numa amostra de 333 participantes, com escolaridade a partir do ensino fundamental completo, dentre homens e mulheres, solteiros e casados. Para verificar a validade de construto da ECC foram realizados testes de análise fatorial (AF), em que o método escolhido para este estudo foi o método de máxima verossimilhança com rotação quartimax. Os resultados da AF revelaram a existência de dois Fatores para a ECC identificados como Comunicação Interpessoal e Compromisso (CIC) e Papéis Sociais (PS). Após a obtenção dos Fatores foi realizada a análise da consistência interna de cada Fator por meio do cálculo do coeficiente alfa de Cronbach (α), em que constatou-se que ambos os Fatores apresentaram níveis satisfatórios de confiabilidade: CIC (α = 0,81) e PS (α = 0,70). Testes adicionais acerca de eventuais contrastes nos resultados de acordo com as características da amostra também foram realizados, por meio do Teste t de Student, verificando-se que na amostra deste estudo, os indivíduos mais jovens apresentaram níveis mais elevados no Fator 2 (PS), os indivíduos que haviam concluído um curso superior possuíam níveis mais elevados no Fator 1 (CIC) e os indivíduos solteiros apresentaram níveis mais elevados no Fator 2 (PS). Os dois estudos resultaram numa medida inédita de avaliação das crenças conjugais a ser utilizada em pesquisas brasileiras. Espera-se que a ECC possa ser útil no estudo das relações entre casais, possibilitando a realização de novas pesquisas e quiçá novas intervenções terapêuticas.

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Dissertação de Mest.em Psicologia( Psicologia da Educação) Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2011

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OBJETIVOS: A importância do coping religioso espiritual (CRE) nas áreas da saúde e qualidade de vida (QV), e a falta de instrumentos brasileiros para avalia-lo são apontadas pela literatura científica. Este estudo objetivou realizar a versão brasileira da RCOPE Scale, gerando a Escala de Coping Religioso Espiritual (Escala CRE), e examinar a relação entre CRE, saúde e QV. MÉTODO: A primeira fase deste estudo compreendeu: tradução por especialistas da RCOPE, adaptação à cultura brasileira, teste piloto com 50 estudantes de nível médio e superior. A segunda abrangeu teste de campo e processo de validação. Os 616 participantes [65% mulheres, 13-DQRV p=18,44)], foram acessados em um dos seguintes locais que freqüentavam: instituições religiosas ou grupos espirituais (74,4%), universidades (13,5%), clínicas para tratamento de saúde (9,1%) e Web Mail (2,9%). Eles completaram vários instrumentos: Consentimento Livre/Esclarecido, Questionário Geral (questões demográficas, socioeconômicas, religiosas, de saúde), Escala CRE, Escala de Atitude Religiosa e WHOQOL-bref. RESULTADOS: Análises fatoriais geraram uma Escala CRE com duas dimensões: CRE Positivo (CREP) (8 fatores, 66 itens) e CRE Negativo (CREN) (4 fatores, 21 itens). Foram criados quatro índices principais para avaliar os respondentes: as médias CREP e CREN, os escores de CRE TOTAL e Razão CREN/CREP. A Escala CRE demonstrou validade de construto, critério, conteúdo e bons níveis de fidedignidade. Testes Qui-quadrado para Classificação Subjetiva de Saúde (7categorias) mostraram problemas de saúde (PS) físicos relacionados a altos escores de CRE TOTAL e baixos de Razão CREN/CREP; PS emocionais, acrescidos ou não de PS físicos, mostraram resultado inverso. Ainda, QV e CRE TOTAL estiveram positiva e significativamente correlacionados. O CREN esteve negativamente correlacionado à QV em grau maior do que o CREP esteve positivamente correlacionado com QV. Usando Testes t de Student, aqueles que tiveram altos escores de CRE TOTAL mostraram maiores níveis de QV em todos os domínios do WHOQOL-bref, além de maior Classificação Objetiva de Saúde (Likert 5-pontos). Ademais, aqueles que tiveram altos níveis de QV demonstraram maior uso de CREP e menor de CREN. CONCLUSÕES: A Escala CRE é válida e fidedigna, permite aplicação clínica e em pesquisas em locais para tratamento de saúde públicos ou privados. PS físicos podem ser motivadores e educadores do uso do CRE. PS emocionais podem dificultar um melhor uso do CRE, sugerindo que intervenções psicológicas poderiam facilitar o processo. Além disso, CRE e QV são construtos correlacionados. Uma proporção mínima de 2CREP:1CREN (Razão CREN/CREP menor/igual 0,5) foi proposta para se obter um efeito benéfico geral do CRE na QV. Evidências sugerem que intervenções focadas no processo de CRE poderiam ser benéficas e efetivas para agentes de saúde pública pelo seu potencial de reduzir custos de intervenções e pelo seu impacto significante na saúde e QV da população. Os próximos passos seriam: utilização de metodologias experimentais longitudinais para melhor avaliar os efeitos do CRE na saúde e na QV, elaboração de uma Escala CRE Abreviada, investigação aprofundada da influência da variável idade na relação CRE-Saúde e testes de proporção e causais, para verificar a direção da correlação, entre CRE e QV.

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The term fatigability concerns the degree of fatigue associated with performing an activity of any type (physical, mental, emotional and / or social). Recently scales for assessing fatigue in the English language were created, however, gaps exist regarding the validity of these scales in relation to oxygen consumption and levels of perceived fatigue. Objective: To investigate the validity of perceived fatigability scale in older women frail and non-frail by the expired gases kinetics. Methods: This is a study of type validation, where were evaluated 48 elderly. The evaluation was conducted at two different sessions. In the first, data were collected demographic partners, as well as assessment of cognitive function, physical health, and the phenotype of frailty. The second was composed by the test 6-minute walk (6MWT) associated the expired gases kinects and assessment of perceived fatigability. Statistical analysis was performed a descriptive analysis and then we used the Pearson correlation test to evaluate the relationship between the measure of perceived fatigue and variables oxygen consumption (VO2), carbon dioxide production (VCO2), respiratory exchange ratio (RER)before and after 6MWT. We used a linear regression model initially considering the following explanatory variable: age, Body Mass Index (BMI), presence of frailty, comorbidities, level of physical activity, distance covered in the 6MWT , the energy cost of walking and severity of fatigability on performance. Results: The final sample consisted of 44 elderly women, 4 elderly were excluded because they didn t complete all phases of this study. The mean age obtained was 75 years (± 7.2 years). There was no significant correlation between fatigability measures and the values of VO2 ( r = .09 , p = .56 ) , VCO2 ( r = .173 , p = .26 ) , RER ( r = - .121 , p = .43 ). The final linear regression model showed that the energy cost of walking, the usual level of physical activity and the performance severity of fatigability explained 83.5 % (R2 = 0.835, p < 0.01) of the variation in the perceived fatigability. Conclusion: Our findings indicate a relationship between greater severity of fatigability and lower levels of physical activity and increased energy cost in walking, suggesting that the fatigability analyses using a simple numeric scale is valid and viable for assessment of fatigue in older women

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The study of the motivation to practice physical activities is relevant once through this it is possible to develop intervention strategies for sedentary population. In this way, the present dissertation aimed to adapt and validate for the Brazilian context the Motives for Physical Activity Measure Revised (MPAM-R). It was investigated yet the relation of some socio-demographic variables (age, gender, Body Mass Index - BMI, types of physical activity; way to practice and time of practice) and the participants means in the motives studied. The physical activity (PA) is defined as any bodily movement produced by skeletal muscles resulting in energy expenditure above the basal level. However, in the present study it was considered motivation for two types of PA: the physical exercises and sports. The Self-Determination Theory (SDT) underlay this research, once it has been used in the sportive context, beyond the facto of it was used as theoretical base to the development of MPAM-R. To attain the proposed goals, it was accomplished translations to Portuguese of the original English scale. Next, was carried out the semantic analysis and the judge analysis. For the empirical analysis of items, participated 309 practitioner of PA, classified in physical exercises practitioners and sports practitioners, with ages between 16 and 74 years, distributed equally by sex. They answered the final version in Portuguese of the MPAM-R and socio-demographic questions. The data was collected in Natal/RN, where the researcher approached people in some places where the PA is practiced, following she communicated that their involvement will be spontaneous and their responses will be confidential. The obtained results pointed the confirmation of the existence of five factors in the final version of the instrument, that was composed by 26 items that presented the following statistics indexes: x² (289) = 757.75, p < 0.000, x²/DF = 2.62, with GFI of 0.83, AGFI of 0.80 and RMSEA of 0.07. The reliability (Cronbach Alpha) of the complete instrument was 0.90, and the indexes of each factor were considered satisfactory too: Enjoyment (α = 0.88), Health (α = 0.84), Appearance (α = 0.79), Competence (α = 0.85) and Social (α = 0.75). It was observed that, in general, the main motive presented by the participants to practice PA was Health. It was verified yet, that women and aged had a higher mean in the Health factor; among the exercise practitioners was found a higher mean in the Appearance factor; and a higher mean in the Social factor was found among those that practice PA with accompaniment. It was concluded that the MPAM-R presented satisfactory psychometric parameters, became it useful in futures researches. Moreover, proposed the accomplishment of new studies that considered others variables to the intent of the better understanding of motivation to practice physical activity

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While providing physical and psychological benefits, excessive exercise could be or cause a compulsive behavior, making the individual dependent on it. In a parallel discussion, computerized psychological instruments, for a hand, reflects the development of information technology and your applicability to other areas, but also shows little advance for Psychological Assessment. In this perspective, this study aims to adapt the Exercise Dependence Scale (EDS-R) in two formats (paper-and-pencil and computerized) and evaluate evidence of factorial and convergent validity, and reliability of each version and compare them with each other. It is also proposed to observe the relationship of some bio-demographic (Sex, age, frequency, duration and intensity of practice exercise) and the exercise dependence (DEF). For this purpose, 709 regular physical activity practitioners, selected by procedures non-probabilistic sampling, responded a adapted version of EDS-R, Muscle Appearance Satisfaction Scale (MASS), Body Modification Scale (BMS) and a demographic questionnaire, analyzed through Exploratory Factor Analysis, Cronbach's Alpha and not parametric tests. Both the traditional version and the computer showed a seven factors structure, explaining 57 and 62% of the variance, respectively, and Cronbach's alphas of 0.83 and 0.89. Factors were: (1) intentionality, (2) continuity, (3) tolerance, (4) reduction of other activities, (5) lack of control, (6) abstinence and (7) time spent on exercise. Relationships were observed between the Exercise Dependence and the variables: age, diets, consumption of food supplements and medicines for weight change, desire to do plastic surgery and body satisfaction. We observed also a positive correlation between the DEF and the frequency, duration and intensity of exercise, and the factor "Dependence on exercising" from MASS, indicating convergent validity of the EDS-R. Finally, comparisons between the two formats were equivalent, with few changes: computerized version achieved higher DEF scores. Based on these results, it can be concluded that the EDS-R has factorial and convergent validity, reliability, to measure exerceise dependence on traditional e computerized formats. DEF is related to actions used to body modification and behaviors toward exercise. Finally, it was found equivalence between the formats, especially in psychometric parameters, thus suggesting feasibility of a computerized assessment. However, it was observed that the computerized data has sample recruiting strategies more limited

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este estudo teve o objetivo de construir e validar uma medida psicológica denominada de Escala de Imprevisibilidade Familiar na Infância (EIFI) para a população brasileira. Participaram 394 pessoas, sendo 158 adultos em conflito com a lei que já haviam passado pela prisão (média de idade=34,23 anos; DP=10,17), 122 estudantes universitários (M=19,26; DP=2,06) e 114 mulheres com idade superior a 40 anos e escolaridade a partir de ensino médio (M=51,19; DP=8,64). Foram conduzidos procedimentos de validade de conteúdo, face e construto. A análise fatorial gerou como produto um instrumento com estrutura de quatro dimensões (cuidado/apoio, recursos financeiros, alimentação e disciplina) com índices de confiabilidade satisfatórios para todas elas. Concluímos que a EIFI foi validada para a população brasileira apresentando-se no cenário nacional como um instrumento para medida de imprevisibilidade familiar na infância.

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Este estudo teve o objetivo de construir e validar uma medida psicológica denominada de Escala de Imprevisibilidade Familiar na Infância (EIFI) para a população brasileira. Participaram 394 pessoas, sendo 158 adultos em conflito com a lei que já haviam passado pela prisão (média de idade=34,23 anos; DP=10,17), 122 estudantes universitários (M=19,26; DP=2,06) e 114 mulheres com idade superior a 40 anos e escolaridade a partir de ensino médio (M=51,19; DP=8,64). Foram conduzidos procedimentos de validade de conteúdo, face e construto. A análise fatorial gerou como produto um instrumento com estrutura de quatro dimensões (cuidado/apoio, recursos financeiros, alimentação e disciplina) com índices de confiabilidade satisfatórios para todas elas. Concluímos que a EIFI foi validada para a população brasileira apresentando-se no cenário nacional como um instrumento para medida de imprevisibilidade familiar na infância.

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OBJETIVO: Traduzir, adaptar culturalmente e validar o "Knee Society Score" (KSS) para a língua portuguesa e verificar suas propriedades de medida, reprodutibilidade e validade. MÉTODO: Avaliados 70 pacientes de ambos os sexos, em estudo clínico transversal, idade entre 55 e 85 anos, osteoartrose primária submetidos a artroplastia total de joelho, com o questionário KSS pelo avaliador 1 (inglês) e após 30 minutos pelo avaliador 2 (português) no pré- operatório e após três e seis meses de pós-operatório. RESULTADOS: O índice alfa de Cronbach e a diagramação de Bland-Altman não detectaram diferença entre as médias das duas avaliações no pré-operatório (p=1,000), com três meses (p=0,991) e seis meses de pós-operatório (p=0,985) na pontuação do joelho e na nota da função do joelho, p=1,000 nos três períodos. CONCLUSÃO: A versão brasileira do Knee Society Score, o Escore da Sociedade do Joelho, mostrou ser um instrumento de fácil compreensão e aplicação; válido e confiável para medir a pontuação e função do joelho de pacientes brasileiros submetidos a ATJ. Nível de Evidências: Estudos diagnósticos - Nivel de Evidência I, Teste de critérios diagnósticos desenvolvidos anteriormente em pacientes consecutivos (com padrão de referência "ouro" aplicado).

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A perturbação do processamento auditivo pode afectar negativamente o comportamento auditivo da criança, levando, entre outros, a um baixo rendimento escolar e a alterações do comportamento. Por este motivo é importante a identificação precoce desta perturbação. No entanto em Portugal não se encontra nenhum instrumento de medida disponível para o efeito, o que motivou este estudo. Assim sendo, este estudo tem como objectivos a tradução, adaptação cultural e validação da escala Children's Auditory Processing Performance Scale (CHAPPS) (Smoski, Brunt, & Tannahill, 1992) para o Português Europeu. Depois de traduzida e adaptada culturalmente a escala foi validada. Esta foi administrada a 154 indivíduos, dos quais 125 eram pais/encarregados de educação e 29 eram professores de crianças em idade escolar, do 1º ciclo. A versão portuguesa da escala (P-CHAPPS) apresentou uma excelente consistência interna (=0,950), estabilidade temporal e uma correlação entre as subescalas e o total com valores entre 0,581 e 0,857. As características psicométricas da P-CHAPPS revelam que esta pode ser utilizada na população portuguesa, ficando assim disponível, em Portugal um instrumento de medida a ser utilizado na identificação precoce das perturbações do processamento auditivo.

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Ansiedade é um conceito estudado desde a antiguidade sendo amplamente pesquisado em diversos ramos da ciência. A ansiedade pode ser compreendida como um sinal de alerta, um estado emocional que, por vezes, se torna desagradável, sendo vivenciada por todos os seres humanos. Uma forma de mensurar a ansiedade é por meio de escalas válidas e precisas. Por isso, o objetivo desse estudo foi construir e validar uma escala para avaliação de ansiedade no ambiente de trabalho. Com base em três dimensões da ansiedade contidas na literatura, foi construída a Escala de Ansiedade no Trabalho (EAT-35). Os dados foram coletados a partir das respostas dadas por 220 trabalhadores do Estado de São Paulo, com idade média de 34,27 (DP=9,83) sendo a maioria do sexo feminino (84,5%) e com ensino superior (64,5%). Foram calculadas estatísticas descritivas, análise fatorial e alfa de Cronbach. Os resultados revelaram um modelo de três dimensões da ansiedade e cujas dimensões obtiveram adequadas cargas fatoriais e índices de precisão. Com os resultados produzidos pelas análises deste estudo é possível concluir que a Escala de Ansiedade no Trabalho (EAT-35) pode ser utilizada como uma ferramenta para avaliar a ansiedade no trabalho. Novas pesquisas que realizem a aplicação de análises fatoriais confirmatórias são indicadas com o objetivo de se confirmar os resultados obtidos pelas análises fatoriais exploratórias durante a validação da EAT-35.

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Para melhorar o apoio social prestado às pessoas com deficiência em Portugal, urge perceber como esta população perceciona a própria Qualidade de Vida (QV). Este trabalho tem como objetivos: adaptar e validar a escala Gencat de Calidade de vida à população portuguesa adulta com deficiência; estudar como se manifesta a Qualidade de Vida na população portuguesa adulta com deficiência; analisar a relação de QV com algumas variáveis socio demográficas da população portuguesa adulta com deficiência, tipos de incapacidades e gravidade da amostra. A escala Gencat foi aplicada a 303 pessoas com perturbações motoras, sensitivas e/ou do desenvolvimento. Foi realizada a caraterização sociodemográfica do informador e da pessoa avaliada e a caracterização da gravidade da perturbação sofrida. O estudo psicométrico resultou numa escala de 54 itens e 8 domínios: Autodeterminação, Suporte Institucional, Satisfação Ocupacional, Bem-Estar Emocional, Inclusão Social, Condições Habitacionais e Comunitárias, Auto-eficácia e Bem-estar Físico. A escala apresenta boas propriedades psicométricas. A idade está inversamente correlacionada com as dimensões apoio institucional e bemestar físico da escala de Gencat. A população analfabeta apresenta menor QV global, nomeadamente na autodeterminação, suporte institucional, inclusão social e bem-estar físico. As pessoas institucionalizadas relativamente às que vivem em contexto familiar apresentam valores mais baixos de QV, nomeadamente na autodeterminação, suporte institucional, inclusão social e auto-eficácia, mas apresentam pontuações melhores condições habitacionais e comunitárias. O grau de incapacidade e a intensidade das perturbações cognitiva, motora, autismo e cegueira correlaciona-se inversamente com a QV, nomeadamente na autodeterminação, no suporte institucional, na inclusão social e o bem-estar físico.

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Introdução: Em Portugal, são escassos os instrumentos validados para a população adolescente, que avaliem o importante construto da resiliência. Assim, o principal objetivo deste estudo consistiu na adaptação e validação preliminar da Escala de Avaliação do EU Resiliente (EAER) para adolescentes portugueses. Como segundo objetivo pretendemos, ainda, explorar as associações, na mesma amostra, entre a resiliência, o autodano e a ideação suicida na adolescência. Método: A amostra foi constituída por 226 adolescentes (sexo masculino, n = 139, 61,5%), entre os 12 e os 18 anos, que preencheram um protocolo composto por um questionário sociodemográfico, pela Escala de Avaliação do EU Resiliente (EAER), pelo Questionário de Impulso, Autodano e Ideação Suicida na Adolescência (QIAIS-A) e pela Escala de autoconceito. Resultados: Os resultados obtidos mostraram que a EAER possui boa fidelidade/consistência interna (α = 0,857) e boa estabilidade temporal (r = 0,720). Uma análise de componentes principais mostrou que a EAER apresenta três fatores: fator suporte externo, fator forças pessoais internas e fator estratégias de coping. Encontraram-se correlações negativas entre a resiliência e o autodano e ideação suicida e correlações positivas entre a resiliência e o autoconceito, confirmando-se a validade divergente e convergente da EAER. Verificaram-se níveis elevados de resiliência nos adolescentes da nossa amostra (M = 58,69; DP = 6,67). Na amostra total, 61,5% (n = 139) apresentou ideação suicida e 26,5% (n = 60) apresentou comportamentos de autodano. Conclusão: No seu conjunto, a EAER possui boas características psicométricas, pelo que pode ser considerada uma escala válida e útil e que pode ser usada com segurança na avaliação da resiliência em adolescentes portugueses. Com este estudo alargámos o leque de instrumentos válidos para a medição da resiliência em adolescentes e contribuímos para o avanço da investigação na área da adolescência em Portugal. / Introduction: In Portugal, there are few validated instruments to the adolescent population, to assess the important construct of resilience. Thus, the main objective of this study was the preliminary adaptation and validation of the Escala de Avaliação do EU Resiliente (EAER) to Portuguese adolescents. As a second objective, there is an intention to also explore the associations, on the same sample, between resilience, self-harm and suicidal ideation in adolescence. Method: The sample consisted of 226 adolescents (male, n = 139, 61.5%), between 12 and 18 years, who filled in a protocol consisting of a sociodemographic questionnaire, by the Escala de Avaliação do EU Resiliente (EAER), by the Impulse, Self-harm and Suicide Ideation Questionnaire for Adolescents (ISSIQ-A) and by the Self-concept Scale. Results: The results showed that the EAER has good fidelity/internal consistency (α = 0.857) and good temporal stability (r = 0.720). A principal component analysis showed that EAER has three factors: external support factor, internal personal strengths factor and coping strategies factor. There were negative correlations between resilience and the self-harm and suicidal ideation and positive correlations between resilience and self-concept, confirming the divergent and convergent validity of EAER. There were high levels of resilience in the adolescents of the sample (M = 58.69, SD = 6.67). In the total sample, 61.5% (n = 139) had suicidal ideation and 26,5% (n = 60) had self-harm behaviors. Conclusion: As a whole, the EAER has good psychometric properties, therefore it can be considered a valid and useful range, and can be safely used in the evaluation of resilience in Portuguese adolescents. With this study we have extended the range of valid instruments for the measurement of resilience in adolescents and contributed to the advance of research in the adolescence area in Portugal.