621 resultados para Treinador de futebol
Resumo:
O nosso estudo teve como objetivo estudar o comportamento de instrução e o comportamento dos atletas jovens em competição. Ainda dentro do âmbito do estudo da atividade do treinador na direção da equipa em competição pretendemos verificar a existência de padrões-T de comportamentos de instrução. Outro objetivo passou por verificar a existência de correlações entre as expectativas, auto perceção e perceção dos treinadores sobre a instrução, comportamento dos atletas e a realidade em competição. Também foi verificada a existência de correlações entre as variáveis cognitivas referidas. Para cumprir os objetivos foram observadas quatro equipas de jovens que competiam nos campeonatos nacionais de Portugal e os seus respetivos treinadores, em dois jogos. Os instrumentos utilizados para a recolha de dados foram o Sistema de Análise da Instrução em Competição, o Sistema de Observação do Comportamento dos Atletas em Competição, o Questionários sobre as Expectativas da Instrução e Comportamento dos Atletas em Competição e o Questionário da Auto Perceção dos treinadores sobre a Instrução e a Perceção do Comportamento dos Atletas em Competição. Os treinadores observados têm um comportamento de instrução preferencialmente prescritivo, auditivo, direcionado ao atleta e com conteúdo tático. Os atletas demonstram estar atentos e modificam o comportamento positivamente. Foram registados padrões-T de comportamento na direção da equipa e no momento das substituições. Registamos alguma discrepância entre as expectativas, a auto perceção e perceção e os comportamentos verificados em competição.
Resumo:
Pós-graduação em Ciências da Motricidade - IBRC
Resumo:
A investigação centrada na observação dos comportamentos do treinador, nomeadamente, aquela focada na sua comunicação com os atletas, em treino e em competição, é fundamental do ponto de vista da condução do processo de treino e a necessidade de investigação sobre esta problemática tem verificado um aumento nos últimos anos. Nesse âmbito, este estudo teve como objectivo descrever as palestras em dia de jogo de um treinador de futebol no contexto de uma selecção nacional. Foi utilizada uma metodologia de estudo de caso único com observação participante. A amostra consistiu num total de 27 palestras, nove pré-jogo, nove ao intervalo e nove pós-jogo, tendo sido analisadas as unidades de informação transmitidas pelo treinador através de um sistema de observação adaptado do SAPCI e do SOTA. Os resultados obtidos demonstram que o treinador transmitiu em média mais do dobro de unidades de informação nas palestras pré-jogo que ao intervalo e mais do quádruplo do que nas palestras pós-jogo. O treinador transmitiu, nas palestras pré-jogo e ao intervalo, predominantemente, mensagens sobre aspectos tácticos, centrados no modelo de jogo da própria equipa, e, nas palestras pós-jogo referiu, preferencialmente, outras dominantes do desempenho desportivo, como o resultado. O treinador transmitiu mensagens predominantemente de forma descritiva e dirigiu-se essencialmente à equipa em todas as palestras, tendo-se verificado um aumento de informações dirigidas individualmente nos intervalos.
Resumo:
Resumo 1: Neste estudo de caso, tentou-se verificar a influência do tipo de jogo (oficial e não oficial) e da fase do jogo (defensiva e ofensiva) nos comportamentos de instrução do treinador. Foram analisados dois jogos (um oficial e um não oficial) utilizando o método event recording, dos quais se conseguiu recolher um total de 671 unidades de informação. Os jogos analisados corresponderam a um jogo oficial do Campeonato Nacional de Seniores, da época 2014/2015, e a um jogo de pré-época de 2015/2016, de uma equipa da Iª Liga Portuguesa de Futebol. Os dados foram tratados, utilizando o programa estatístico IBM SPSS®. Os resultados indicaram que não existiram diferenças significativas, no tipo de instrução fornecida em jogo oficial e não oficial, assim como entre as diferentes fases de jogo (defensiva e ofensiva). Os resultados obtidos, no que diz respeito à Direção da instrução, nas fases de jogo ofensiva e defensiva ([X2 (2, N=762) = 3,209, p=0,357]) e nos jogos oficial e de preparação ([X2 (2, N=762) = 1,246, p=0,536]) apontaram para inexistência de uma associação significativa entre esta e as variáveis estudadas. A análise feita à relação entre o tipo de Feedback e as fases de jogo ([X2 (3, 165) = 5,525, p=0,137]) e o tipo de jogo ([X2 (3, N=165) = 2,093, p=0,555]) também não apresentou resultados que permitam associar as diferentes variáveis. Por fim, a análise realizada à relação entre as categorias de instrução e as fases de jogo ([X2 (8, N=871) = 89,193, p=0,002]) mostrou que existe uma relação fraca, devido às subcategorias Pressão e Instrução, enquanto que entre as categorias de instrução e os tipos de jogo ([X2 (7, N=707) = 39,317, p=0,000]) existe uma relação fraca, devido ao valor da subcategoria Gestão Reprovação. Resumo 2: Neste estudo, analisou-se a influência do tipo de exercício nos comportamentos de instrução do treinador. Para isto, foram analisados dois microciclos de treino que compreenderam um total de doze unidades de treino. Os dados foram obtidos, através do método de registo de ocorrências, tendo sido recolhido um total de 4176 unidades de informação. Os treinos analisados foram realizados numa equipa do Campeonato Nacional de Seniores, na época 2014/2015. Os dados foram tratados, utilizando o programa estatístico IBM SPSS ®. Os resultados indicaram que não existe uma relação, estatisticamente significativa, entre a instrução e o tipo de exercício. Contudo, para os exercícios sem bola, a sub-dimensão Pressão apresenta uma associação significativa, embora de fraca expressão. Resumo 3: Este capítulo teve como objetivo analisar a influência do contexto competitivo e do local de jogo em critérios de sucesso da transição defesa-ataque, como a zona do bloco onde a posse de bola foi recuperada, o ângulo de saída dessa mesma bola e o tempo entre a recuperação e o fim do ataque. Para além disto, estudou-se a associação destas variáveis à existência de finalização. Foram analisados oito jogos de uma equipa do Campeonato Nacional de Seniores e outros oito de uma equipa da I Liga Portuguesa. Foi utilizado o programa estatístico IBM SPSS ®. Foi possível concluir, através dos resultados obtidos nos testes estatísticos efetuados, que não há associações significativas entre as variáveis independentes e os critérios considerados. Ficou demonstrado que o local de jogo não apresenta influência na zona do bloco onde se recupera a posse de bola, com um resultado do teste Qui-quadrado a ser p=0,583. Da mesma forma, o ângulo de saída da bola da zona da sua recuperação não sofreu alterações significativas, com a mudança do local do jogo, tendo o teste do Qui-quadrado obtido p=0,173. Quanto ao tempo médio entre a recuperação da posse de bola e o término do ataque, verificou-se que, nos jogos fora, este valor é inferior, em aproximadamente 1,5 segundos. A influência do contexto competitivo também não se mostrou significativo: na sua relação com a zona onde a posse de bola foi recuperada – em ambos os casos as Zona 5 foi a que apresentou maior valor – e o teste do Qui-quadrado com valores p=0,815; na sua relação com o ângulo de saída da bola da zona de recuperação – os ângulos -45º:0º e 0º:45º são os que têm predominância – e o teste do Quiquadrado p=0,242; na sua relação com o tempo médio entre a recuperação da posse de bola e o término do ataque verificou-se que nos jogos de CNS este é mais curto em aproximadamente 2 segundos. A análise feita à relação da existência, ou não, de finalização com a variável local do jogo não permitiu encontrar uma associação forte – Zona 5 com maior impacto fora ou em casa – mas com o valor do teste do Qui-quadrado p=0,801. No que diz respeito à variável ângulo de saída da bola, verificou-se que o ângulo -45:0 foi o que obteve mais registos, nas situações de contra-ataque que terminaram sem finalização, enquanto o ângulo 0º foi o que teve mais registos, nas situações que terminaram com finalização. O teste do Qui-quadrado não permitiu encontrar uma associação estatisticamente significativa, p=0,074. Por fim, na relação entre a existência, ou não, de finalização e o tempo médio, entre a recuperação da posse de bola e o término do ataque, verificou-se que a diferença é muito inferior a 1 segundo.
Resumo:
Tese de doutoramento, Psicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015
Resumo:
No dia a dia de uma equipa, muitos são os fatores que influenciam o seu funcionamento e a sua construção. Uma constante adaptação ao contexto envolvente e à evolução em termos de conhecimento científico, são fatores determinantes no trabalho de um treinador. Desta forma, possuindo mais e melhores ferramentas de trabalho, permitir-lhe-á maximizar a aprendizagem e o rendimento dos seus jogadores. Neste relatório, pretende-se apresentar, analisar e refletir sobre a conceção e implementação das atividades práticas durante toda a época desportiva da equipa de Juniores do Grupo Desportivo Alcochetense, Para além da parte ligada às várias áreas do treino, este relatório irá abranger outras áreas de grande importância na vida de um treinador, sendo elas a área de Inovação e Investigação (Área 2) e a Relação com a Comunidade (Área 3). Com base na análise do contexto e nos objetivos definidos para a equipa, descrevemos e fundamentamos o modelo de jogo criado pela equipa técnica, assim como o planeamento definido para a época desportiva. Através de uma categorização dos exercícios de treino, foi possível fazer uma quantificação do volume de treino de cada categoria, o que permitiu perceber quais os conteúdos mais abordados durante toda a época desportiva. Na área 2 do estágio, procuramos aprofundar o conhecimento em torno da inclusão do trabalho físico complementar como meio de prevenção de lesões no processo de treino de uma equipa de futebol e a relação que este pode ter no desempenho desportivo. Embora não tenha sido possível proceder à sua aplicação prática, parece clara a importância deste tipo de abordagem no treino de uma equipa de futebol. Como tal, apresentamos uma proposta de protocolo de treino de prevenção de lesões. No âmbito da área 3, partindo da necessidade da comunidade de treinadores de futebol em manter uma formação teórica continua, foram organizadas duas ações de formação, em parceria com o Núcleo de Lisboa da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, sobre a temática da Organização Estrutural do Exercício em Futebol e sobre as Bases para a construção de uma equipa de Futebol.
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015
Resumo:
O presente trabalho de investigação teve o objetivo de analisar a atuação técnica do preparador físico em conjunto com o treinador visando a orientação dos treinamentos das equipes de futebol profissional que participaram do Campeonato Brasileiro da série A, no ano de 2001. Essas equipes, representantes dos maiores clubes de futebol do país, além dos integrantes da comissão técnica, eram compostas pela equipe de apoio e pelos jogadores. Foram observadas que as atividades da comissão técnica em relação aos processos adotados nos períodos de treinamento são determinadas, em uma escala hierárquica, pelo treinador. São as bases teóricas e práticas dos trabalhos técnico-táticos orientados por ele, que condicionam todos os outros procedimentos na orientação dos treinamentos nos microciclos. No primeiro capítulo foram analisadas as estruturas técnicas e organizacionais dos clubes. No segundo, foi abordada a dimensão física no treinamento do futebolista. Já o terceiro capítulo discutiu as características do planejamento anual, destacando as etapas de preparação e competição dos treinamentos. No quarto, foram estudados os componentes técnicos e sua fundamentação teórica e metodológica. Finalmente, no quinto capítulo, foi descrita a organização coletiva das equipes do futebol. O processo de investigação foi desenvolvido através de uma perspectiva de corte qualitativo e caracterizado pelo método descritivo. Foram selecionados (28) vinte e oito clubes da primeira divisão do futebol brasileiro e realizaram-se (28) vinte e oito entrevistas semi-estruturadas com os preparadores físicos titulares desses clubes. Os dados coletados foram agrupados em unidades de significados e posteriormente em categorias de análise. Na interpretação desses dados ficou evidenciada a fragmentação no planejamento e nas ações do preparador físico junto ao treinador no decorrer das etapas do treinamento.
Resumo:
The present article is set to analyze the career of a soccer coach, highlighting information that may be assist in the discussion on graduating and professional actuation in Physical Education and Sports. The research, qualitative, used Life History as a method of data collection. To elucidate and articulate issues raised was used concepts from sociological theory of Norbert Elias. From the explicit path and the proposed configuration of Elias, we conclude that the figure of the trainer was formed as a result of interdependence established within the specific groups which took part, enriched by the academic.
Resumo:
O Futebol é a forma de desporto mais popular no Mundo, sendo praticado em todas as Nações (Reilly, 2003). Em Portugal, nenhum outro desporto atrai tantos adeptos como o Futebol. É este o desporto que movimenta mais paixões e mais dinheiro. O seu poder e influência são cada vez maiores, sendo já considerado uma importante referência do setor económico, social e cultural (Santos, 2011). E uma verdade é inegável: o Futebol joga-se praticamente em todo o lado (Ramos, 2002). O estágio profissionalizante propõe um trabalho de planeamento, intervenção e reflexão da prática profissional diária de um(a) Treinador(a) de Futebol, que vive confrontado com a necessidade constante de encontrar soluções para os mais variados problemas, com que se depara regularmente no exercício da sua profissão. O estágio foi realizado na Sociedade União 1ºDezembro no escalão de Iniciados B, arcando a signatária, pela primeira vez na carreira, a função de Treinadora Principal. Esta Equipa B competiu no Campeonato Distrital de Juniores “C” da 2ª Divisão na série 7 e no Torneio Extraordinário. O documento segue a exposição de toda a atividade desenvolvida ao longo do estágio.
Resumo:
As atuais exigências do elevado nível de rendimento, num jogo de futebol, tornam imperativo o recurso a novas tecnologias de observação e análise. Nesta dissertação é apresentada uma aplicação, com o objetivo de recolher todas as informações necessárias do vídeo, para efetuar a análise do modelo de jogo de ambas as equipas, em que a análise não faz parte deste trabalho. Disponibilizando ao treinador toda a informação específica sobre o desempenho da equipa e do modelo de jogo usado. A aplicação foi desenvolvida levando em consideração as rotações e inclinações que poderiam afetar as câmaras aquando da aquisição das imagens (vídeos), e também que na maioria das situações apenas parte do campo estaria visível, assim como poderiam existir ampliações. A aplicação é constituída por cinco grandes passos: (a) Deteção da zona do recinto de jogo, baseada na segmentação pela cor, usando para tal uma restrição ao espaço de cor HSV, remoção de regiões insignificantes exteriores ao recinto de jogo e a correção da zona limite deste pelos seus contornos. A segmentação dos jogadores (b), tendo por base o sub-efeito do passo anterior, a existência de buracos no campo na posição dos jogadores, e seu refinamento pela aplicação de filtros morfológicos. A atribuição do jogador a um número e equipa (c), baseada no espaço delimitado pelo jogador, média da cor em HSV deste e restrições da equipa. O rastreamento do jogador (d), baseado em simples fatores de posicionamento e por fim (e) análise do jogo, baseada no rastreamento do jogador, da relação posicional deste com os restantes jogadores, e sectores da equipa, bem como a sua projeção para um campo “modelo”. Toda a informação do posicionamento dos jogadores no campo “modelo,” está formatada para ser enviado para o Sistema de Informação do projeto Footdata. Complementarmente foi também implementada uma biblioteca de manipulação de vídeo com o intuito de, no futuro, ser integrada com o seguimento dos jogadores e modelos de jogo, de forma a permitir à equipa técnica criar apresentações interativas.
Resumo:
Este relatório surge no âmbito do estágio profissionalizante do Mestrado em Treino Desportivo da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, realizado na equipa de Juvenis A do Clube de Futebol “os Belenenses”, que disputou o Campeonato Nacional – Série C, na época de 2011/12. O relatório focar-se-á na descrição, fundamentação e reflexão das decisões e acções subjacentes ao treino desportivo da equipa, contextualizando o jogo de futebol no grupo etário sub-17, bem como a relação com as exigências que se irão colocar no escalão etário subsequente e no percurso até sénior. O relatório encontra-se dividido em três tipos de planificação: (1) Planificação Conceptual, que inclui uma reflexão do jogo de futebol no quadro do grupo etário em que o estágio foi realizado bem como e a relação com as exigências que se irão colocar no futuro imediato e a longo prazo; a análise do clube relativamente à sua história, constrangimentos, organização e objectivos gerais; uma detalhada referência aos jogadores e à equipa que suportou a sua preparação para a competição; a definição do modelo de jogo a adoptar e o planeamento anual. (2) Planificação Estratégica, que inclui os pressupostos para a preparação da equipa, e da aquisição e aperfeiçoamento no tempo do modelo de jogo a adoptar, isto é, no desenvolvimento de um planeamento de treino; (3) Planificação Táctica, que refere a aplicação de um modelo de análise do treino, bem como a utilização deste instrumento para o melhoramento das capacidades individuais e colectivas da equipa, aferindo a congruência com o modelo de jogo idealizado pelo Treinador.
Resumo:
A importância do esporte no mundo levou à criação das ciências do esporte, onde a Psicologia Aplicada tem evoluído. Na estruturação dos programas de atendimento psicológico dos desportistas, apresentada pelo autor, além do psicólogo, diversos profissionais que trabalham nas comissões técnicas, têm opinado. Entretanto, o cliente (atleta) que consome o produto (Psicologia do Esporte) nunca opinou sobre este, na América do Sul. O presente estudo é a oportunidade de atender a esta necessidade. O estudo, de abordagem descritiva, objetiva verificar a percepção de atletas adolescentes do sexo masculino, sobre a Psicologia do Esporte. A amostra foi de 52 atletas de futebol (Sport Club Internacional e Grêmio Futebol Porto-alegrense) e de 50 de tênis (Sogipa, Leopoldina Juvenil e Petrópolis Tênis Clube), com idades entre quatorze e dezoito anos, filiados às respectivas federações esportivas, da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O instrumento de medida foi um questionário que buscava avaliar, dados biodemográficos e a percepção dos atletas sobre: a) auxílio da Psicologia do Esporte; b) Psicologia do Esporte e relacionamento do atleta; c) Psicologia do Esporte e áreas de atuação; d) Psicologia do Esporte e rendimento do atleta; e) Psicologia do Esporte e o grupo esportivo; f) Psicologia do Esporte e relação treinador/atleta; g) análise crítica sobre a Psicologia do Esporte. Os resultados foram tratados pelo SPSS, através de percentagem, freqüência, média e desvio padrão. A análise dos resultados proporcionou as seguintes conclusões: a) Os atletas têm conhecimento dos benefícios que a Psicologia pode proporcionar ao Esporte; b) O trabalho com a Psicologia do Esporte nos clubes é esporádico; c) Os atletas não recebem esclarecimentos sobre os objetivos da Psicologia do Esporte; d) Os psicólogos têm trabalhado mais para o rendimento esportivo e menos para o desenvolvimento humano; e) Os atletas não estão motivados a trabalhar sua relação com a torcida. f) Há ambivalência dos atletas quanto a trabalhar seu relacionamento com os pais. g) Há debilidades nos programas de Psicologia do Esporte quanto às habilidades: - Integração grupal. - Modulação da ansiedade. - Atenção concentrada. - Motivação. - Cooperação. h) Há queixas sobre a conduta de alguns psicólogos sobre os seguintes aspectos: - Rigidez; - Dar menos importância aos atletas fracos que aos fortes; - Demora em atingir objetivos; - Uso inadequado da Psicologia do Esporte prejudicando valores pessoais. O autor sugere que sejam divulgados estes resultados aos psicólogos e aos membros da comissão técnica dos clubes para o aperfeiçoamento dos futuros programas de Psicologia do Esporte.
Resumo:
O treino com jovens é desafiante, pois estes são orientados para a prática desportiva como se fossem profissionais, começando desde muito cedo a seleção de jogadores. Agrupados em escalões consoante a sua idade cronológica, os jovens mais desenvolvidos têm mais oportunidades de participar e competir, impedindo os restantes de fazer aquilo que mais gostam: jogar futebol. O estudo apresenta os seguintes objetivos: 1º avaliar a influência da idade cronológica nas oportunidades oferecidas para a participação dos jovens na prática desportiva, mais concretamente no Futebol; 2º conhecer o pensamento dos treinadores sob a organização e quadros de atividades para crianças e jovens no Futebol; 3º avaliar o tempo de participação desportiva dos jovens. Para este estudo optou-se por uma metodologia qualitativa-quantitativa aplicando-se um questionário aos treinadores de Futebol da Região Autónoma da Madeira. A amostra foi constituída por um total de 30 treinadores de Futebol Jovem masculino dos escalões de Infantis, Iniciados e Juvenis. Recorreu-se também à observação das datas de nascimento e fichas de jogo em que participaram 1173 jovens jogadores inscritos em equipas pertencentes à A.F.M. do escalão de Infantis (428 jogadores), Iniciados (397 jogadores) e Juvenis (348). Para analisar os dados recorreu-se à estatística descritiva (média, percentagem e desvio padrão) e ainda aos testes qui-2; Kruskal-Wallis, Jonckheere-Terpstra e Mann-Whitney: para obter resultados relativos à data de nascimento; titularidade e tempo de jogo. Considerando os objetivos do estudo, os resultados demonstram que: os jovens nascidos numa data mais próxima do início do ano são beneficiados em relação aos que nascem numa data próxima do fim do ano; os treinadores afirmam ser importante a rotatividade dos jogadores na convocatória; o tempo de participação desportiva dos jovens é desequilibrado, visto os nascidos no 1º trimestre jogarem mais tempo do que os nascidos no 4º trimestre.
Resumo:
Pós-graduação em Ciências da Motricidade - IBRC