922 resultados para Transferências inter-hospitalares
Resumo:
Dada a tendência da centralização dos meios de diagnóstico e terapêutica com elevado nível de diferenciação, o transporte inter-hospitalar do doente em estado crítico torna-se cada vez mais frequente e fundamental na resposta adequada às suas necessidades. Contudo e porque se trata de doentes com risco eminente de vida, o transporte acarreta riscos para os quais o enfermeiro e restante equipa interdisciplinar devem estar despertos e preparados. O presente trabalho de investigação visa conhecer as dificuldades dos enfermeiros no transporte inter-hospitalar do doente crítico, no sentido de melhorar a sua intervenção minimizando os riscos reais e potenciais. A estratégia metodológica inicial adotada, para o enquadramento teórico, foi a pesquisa eletrónica de artigos científicos com qualidade metodológica, que decorreu de 6.12.2013 a 9.9.2014. Realizou-se um estudo quantitativo, transversal, correlacional que integrou também a construção/validação de um instrumento/escala para mensurar as dificuldades no transporte secundário (inter-hospitalar) do doente crítico percecionadas pelos enfermeiros (tamanho da amostra = 123). Nos principais resultados destaca-se que os enfermeiros percecionam dificuldades no transporte secundário do doente crítico (M=2,68;DP=0,65).Dentro das dificuldades são as relacionadas com os Recursos e instabilidade do doente (M=3,19;DP=0,77) e com a Morte do doente (M=2,73;DP=1,49) as mais auto reportadas sendo as relacionadas com o Planeamento do transporte secundário e os Sintomas fisiológicos vivenciados pelos enfermeiros as menos percecionadas. Os resultados indiciam também que a perceção das dificuldades diminui à medida que aumenta a experiência profissional nomeadamente nos fatores F1- Planeamento do transporte secundário e F2 -Recursos e instabilidade do doente e as dificuldades percecionadas no fator Planeamento do transporte secundário (F1) aumentam com a existência de formação específica na área.
Resumo:
O objetivo deste trabalho é de identificar os fatores que influenciaram a tentativa de transpor as promessas de campanha da eleição majoritária à Prefeitura de Nilópolis na eleição de 2012 para o PPA 2014 / 2017. Para isso, os conceitos de federalismo, gestão pública e instrumentos de planejamento foram abordados no referencial teórico. Foram realizadas entrevistas com os técnicos e o gestor do executivo, os presidentes das comissões de constituição e justiça e comissão de finanças, bem como o presidente da câmara dos vereadores de Nilópolis. Verificou-se que os fatores identificados são responsáveis pela dificuldade em promover o alinhamento entre as promessas de campanha e o pactuado no PPA. A dependência das transferências inter governamentais e a escassez de recursos próprios foram os principais fatores que dificultaram essa transposição no município de Nilópolis.
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo dar luz ao debate sobre a criação dos novos entes federativos, trazendo elementos objetivos sobre a caracterização socioeconômica dos novos espaços geopolíticos e seus respectivos papéis no novo contexto espacial do sistema inter-regional brasileiro. O artigo traz resultados inéditos para a discussão, buscando, inicialmente, identificar padrões hierárquicos e de dependência espacial e produtiva neste novo contexto federativo. Tais resultados subsidiama analise subsequente dos impactos da nova configuração das transferências constitucionais, que identifica pormeio de simulações comummodelo inter-regional de insumo-produto especialmente calibrado para as 33 regiões consideradas no estudo, não apenas os potenciais ganhadores e perdedores, mas também os mecanismos de interação espacial subjacentes a estes processos.
Resumo:
Este estudo visa avaliar o impacto das transferências de recursos incondicionais nos indicadores de saúde dos municípios brasileiros. A transferência abordada refere-se ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), tal recurso não possui uma destinação pré-definida pelo Governo Federal, porém pelo menos 15% do seu valor deve ser gasto em saúde pública. A base de dados utilizada teve como principais fontes o DATASUS e o SIOPS, a periodicidade é anual e a unidade de observação refere-se aos municípios. Para estimar o impacto do FPM na mortalidade, na morbidade e nas medidas preventivas, foram aplicadas duas metodologias econométricas: Painel com efeito fixo e Regressão Descontínua. A primeira abrangeu o período de 2002 a 2011 e os resultados encontrados mostram que o FPM possui um impacto negativo significante na mortalidade total e para os indivíduos de 15 a 29 anos, 30 a 59 anos e 60 anos ou mais. Em relação à morbidade, os modelos em Painel com efeito fixo mostraram um impacto negativo do FPM sobre as internações hospitalares. Para as medidas preventivas, as estimações apresentaram resultados não significantes ou então opostos ao esperado. O método da Regressão Descontínua foi também aplicado, pois o FPM apresenta características de descontinuidade, o que traz a possibilidade de uma aplicação econométrica cada vez mais utilizada e que possui uma estratégia de identificação que deve levar a resultados similares aos de um experimento aleatório. O período utilizado para tal estimação refere-se aos anos de 2002 a 2010. A partir desse método, verificou-se resultados bastante sutis em relação ao impacto do FPM sobre os indicadores de saúde: para mortalidade o FPM não apresentou impacto significativo e robusto, para morbidade novamente foi encontrado um impacto negativo e significante, e, por fim, para as medidas preventivas o resultado mais robusto refere-se às consultas do Programa Saúde da Família, em que o FPM apresentou impacto positivo e significante para alguns dos coeficientes gerados.
Inter-Organisational Approaches to Regional Growth Management: A Case Study in South East Queensland
Resumo:
Research and innovation in the built environment is increasingly taking on an inter-disciplinary nature. The built environment industry and professional practice have long adopted multi and inter-disciplinary practices. The application of IT in Construction is moving beyond the automation and replication of discrete mono and multi-disciplinary tasks to replicate and model the improved inter-disciplinary processes of modern design and construction practice. A major long-term research project underway at the University of Salford seeks to develop IT modelling capability to support the design of buildings and facilities that are buildable, maintainable, operable, sustainable, accessible, and have properties of acoustic, thermal and business support performance that are of a high standard. Such an IT modelling tool has been the dream of the research community for a long time. Recent advances in technology are beginning to make such a modelling tool feasible.----- Some of the key problems with its further research and development, and with its ultimate implementation, will be the challenges of multiple research and built environment stakeholders sharing a common vision, language and sense of trust. This paper explores these challenges as a set of research issues that underpin the development of appropriate technology to support realisable advances in construction process improvements.
Resumo:
Shared Services (SS) involves the convergence and streamlining of an organisation’s functions to ensure timely service delivery as effectively and efficiently as possible. As a management structure designed to promote value generation, cost savings and improved service delivery by leveraging on economies of scale, the idea of SS is driven by cost reduction and improvements in quality levels of service and efficiency. Current conventional wisdom is that the potential for SS is increasing due to the increasing costs of changing systems and business requirements for organisations and in implementing and running information systems. In addition, due to commoditisation of large information systems such as enterprise systems, many common, supporting functions across organisations are becoming more similar than not, leading to an increasing overlap in processes and fuelling the notion that it is possible for organisations to derive benefits from collaborating and sharing their common services through an inter-organisational shared services (IOSS) arrangement. While there is some research on traditional SS, very little research has been done on IOSS. In particular, it is unclear what are the potential drivers and inhibitors of IOSS. As the concepts of IOSS and SS are closely related to that of Outsourcing, and their distinction is sometimes blurred, this research has the first objective of seeking a clear conceptual understanding of the differences between SS and Outsourcing (in motivators, arrangements, benefits, disadvantages, etc) and based on this conceptual understanding, the second objective of this research is to develop a decision model (Shared Services Potential model) which would aid organisations in deciding which arrangement would be more appropriate for them to adopt in pursuit of process improvements for their operations. As the context of the study is on universities in higher education sharing administrative services common to or across them and with the assumption that such services were homogenous in nature, this thesis also reports on a case study. The case study involved face to face interviews from representatives of an Australian university to explore the potential for IOSS. Our key findings suggest that it is possible for universities to share services common across them as most of them were currently using the same systems although independently.
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This paper explores inter-agency working and examines the implications of inter-agency operations for delivering multi-domain service outcomes. Cross-agency collaborative approaches to service delivery are suggested to provide the vehicle for achieving integrated service and policy goals. However, it is argued these need to be crafted ‘fit’ for purpose’ and may not be the requisite approach for all joint purposes. Moreover, some commentators suggest that the optimism about these partnership arrangements and cross-agency actions to resolve complex multi-dimensional problems may be misplaced and propose that further research into the actual rather than desired consequences of these arrangements may find that, at times, partnership working creates negative effects. While collaboration and partnerships are often framed as the way to achieve real breakthroughs in service delivery across agencies, there remain key challenges to interagency working. As more and insistent calls for agencies and other community actors to work together in resolving complex social problems are heeded, the implications of working across organizational boundaries need to be further investigated. This paper investigates cases of inter-agency programmes to understand the dimensions and limitations of inter-agency working. The paper concludes by offering a framework for better inter-agency working that has applicability across all sectors.
Resumo:
In today's highly challenging business environment, an innovative and systemic approach is imperative to survival and growth. Organisational integration and technological integration, are often seen as a catalyst of change that could lead to significant improvements in organisations. The levels of improvement in inter and intra firm integration should arise from a detailed understanding and development of competences within and between organisations. Preliminary findings suggest that lack of trust across organisational cultures within the firms has a negative influence on the development of the capabilities to integrate and align technological innovations and hinders implementation and the effectiveness of the operations. Additionally, poor communication and conflict effects customer satisfaction. Firms need to transfer the competences that support cooperative integration, developed through interaction with supply chain partners, to their relationship arrangements with other supply chain partners, as these are key to ensuring low operational costs.