863 resultados para Tourist experience
Resumo:
A indústria hoteleira é hoje reconhecida como uma indústria global, com produtores e consumidores espalhados por todo o mundo. Um dos grandes desafios dos nossos dias passa por maximizar a satisfação do seu consumidor e simultaneamente garantir um crescimento exponencial da procura face à concorrência. O EFP (Experience Facilitation Process) tem levantado novos desafios na gestão do turismo e da hotelaria, associado aos novos processos de gestão de negócios turísticos e à emergência de novos produtos e atributos valorizados pelos turistas. O presente estudo visa compreender até que ponto os hotéis facilitam a experiência turística e o usufruto dos seus hóspedes, maximizando a sua satisfação. Pretende-se, neste contexto, perceber se o posicionamento estratégico preconizado pelo sector coloca o enfase no elemento mais importante de uma organização, o cliente. Para o efeito, é proposto um modelo em que a EFP (Experience Facilitation Process) influencia a recomendação do hotel. O EFP é por sua vez explicado pela easiness in performance, pela tecnologia adotada, pela qualidade de F&B e pelas facilidades. O modelo foi empiricamente testado através da aplicação de uma amostra de 299 questionários recolhidos online. Tendo o modelo conceptual sido testado a partir dum modelo de equações estruturais, por recurso ao AMOS 21. Os resultados indicam que a perceção de experiência facilitada se traduz em indicadores tangíveis tais como a easiness in performance e a tecnologia. A facilitação da experiência determina a recomendação, ainda que esta recomendação seja modesta. As implicações teóricas e de gestão foram discutidas mostrando que a facilitação da experiência é um processo determinante para a satisfação dos turistas. Estes resultados empíricos, ainda que não generalizáveis, revelam a complexidade do serviço hoteleiro ao mesmo tempo que emprestam à análise do posicionamento competitivo uma nova perspetiva.
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Tese de Doutoramento, Turismo, Faculdade de Economia, Universidade do Algarve, 2016
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No mundo contemporâneo globalizado, definido pela sua qualidade essencialmente fluida e instável, o carácter distintivo da viagem parece dissolver-se face à contracção do planeta, à economia das ―trocas simbólicas‖ e a um alegado processo de diluição das diferenças e de homogeneização cultural. Com efeito, a mediatização da sociedade e a proliferação icónica contemporâneas produzem um aparente estado de saturação da geografia real e de multiplicação de lugares enquanto representações e imagens, permitindo pôr em causa a própria necessidade e urgência de deslocação, bem como admitir a abolição do ―estatuto de privilégio‖ de certos lugares e a derradeira quebra no conceito aurático das férias e das viagens, tradicionalmente assente em antinomias cruciais entre o quotidiano/familiar e o diferente/extraordinário. O presente artigo propõe-se abordar o paradigma da mobilidade contemporânea, nomeadamente no que diz respeito à traumática aniquilação do espaço e do tempo e ao seu impacto fortemente disruptivo sobre a dimensão ontológica de uma prática cultural cujo poder aurático se encontra tradicionalmente relacionado com a conquista de distâncias, a percepção de diferenças e a experiência de alteridade. O artigo pretende, por outro lado, refutar a declaração pós-moderna de que a familiarização com o outro conduz a uma diminuição do potencial de choque cultural no turismo contemporâneo, discutindo a relevância e a prevalência da busca de contraste e formas de vivência de alteridade no complexo novelo de motivações da viagem turística contemporânea.
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This thesis analyzes the practices and experiences of two groups of Canadian volunteers who visited the organic fanning and "alternative development" project ofFinca la Flor (FLF) in central Costa Rica. Using both participant observation and in-depth interviews with volunteers and other people involved with FLF, I examine volunteers' understandings of their involvement with the fann. I argue that three discursive fonnations are instrumental in shaping this particular volunteering encounter. Specifically, interpretation of these Canadian volunteers' experiences inspires the argument that the emerging practice of international volunteering (or voluntourism) exists at the intersection of discourses of development, volunteering and tourism, all of which both reflect and maintain problematic North-South relationships. The analysis shows that in spite ofFLF's construction as an (alternative / sustainable) international-development project, and in spite of volunteers' initial conceptualization of their trip as "volunteering," volunteers tend to act and describe their time at FLF in ways that look more like tourism than like volunteer labor or international development. Likewise, although FLF claims to principally be focused on alternative development, and merely to open up this authentic development space to volunteers for their participation, the organization in both practice and discourse seems primarily to construct a tourist experience and cater to the needs of foreigners as tourists. Discourses of development and volunteering do infonn the practices offann personnel and volunteers at FLF, but they become subordinated to the more dominant discourse of tourism as the volunteers' and fann management's ideals of development and volunteering capitulate to become focused on satisfying volunteers' (perceived or "real") touristic desires. The FLF participants I studied may have entered the encounter as volunteers, but they departed the site having been tourists.
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Cette thèse fait la lumière sur les différentes manières dont, historiquement, a été perçu, conçu et vécu le territoire, à travers l’expérience et l’essor de la mobilité. Cette étude montre le rôle crucial de l’automobilité dans le développement touristique du Québec et de l’Ontario et les manières dont elle a façonné certains de leurs territoires. La thèse reconstitue ces processus en examinant les différentes mesures adoptées pour mettre en tourisme ces territoires et les transformer sur le plan matériel comme symbolique, entre 1920 et 1967. Elle répond à la question suivante : en quoi et comment la mobilité associée à l’automobile transforme et crée les territoires touristiques? La période étudiée s’ouvre au moment où débute l’intervention gouvernementale en matière de tourisme et s’amorce l’aménagement d’infrastructures favorisant une plus grande automobilité. Elle se clôt sur les célébrations entourant le Centenaire du Canada et la tenue de l’Expo 1967 à Montréal, qui donnent lieu à un aménagement intense du territoire afin d’accommoder un nombre sans précédent de touristes motorisés en provenance des autres provinces canadiennes et des États-Unis. La thèse reconstitue d’abord le processus de mise en tourisme des territoires par la conception, la construction et la promotion du système routier, l’élaboration d’itinéraires et de circuits touristiques et le développement d’outils accompagnant le touriste dans sa mobilité. L’embellissement en tant qu’élément structurant de la transformation des territoires est ensuite examiné. Enfin, la publicité, les récits et les pratiques touristiques sont étudiés de manière détaillée afin d’identifier les mécanismes par lesquels se construisent les représentations des territoires par l’apport de différents acteurs. Cette thèse révèle ainsi les liens étroits et complexes qui se développent à partir des années 1920 entre l’automobilité, le tourisme et la modification des territoires. Elle contribue à mettre au jour l’historicité de certains réflexes et orientations qui ont encore cours dans l’industrie touristique canadienne soit ceux d’aborder son développement en fonction de l’accessibilité du territoire à l’automobile et du regard à travers le pare-brise. En montrant le rôle du système automobile dans l’expérience touristique, l’étude ajoute un élément nouveau à la compréhension de la démocratisation des loisirs. Souvent expliquée par la hausse du niveau de vie, du temps libre et de la généralisation des congés payés, cette démocratisation se trouve aussi favorisée par l’accessibilité à l’automobile qui, à son tour, rend accessible des territoires de plus en plus éloignés à des fins de loisirs. La dimension récréative de l’automobile permet d’expliquer son adoption rapide par les Nord-Américains et les Canadiens ainsi que la dépendance qu’ils ont progressivement développée à son égard.
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This article is about the politics of landscape ideas, and the relationship between landscape, identity and memory. It explores these themes through the history of the Victoria Falls, and the tourist resort that developed around the waterfall after 1900. Drawing on oral and archival sources, including popular natural history writing and tourist guides, it investigates African and European ideas about the waterfall, and the ways that these interacted and changed in the course of colonial appropriations of the Falls area. The tourist experience of the resort and the landscape ideas promoted through it were linked to Edwardian notions of Britishness and empire, ideas of whiteness and settler identities that transcended new colonial borders, and to the subject identities accommodated or excluded. Cultures of colonial authority did not develop by simply overriding local ideas, they involved fusions, exchanges and selective appropriations of them. The two main African groups I am concerned with here are the Leya, who lived in small groups around the Falls under a number of separate chiefs, and the powerful Lozi rulers, to whom they paid tribute in the nineteenth century. The article highlights colonial authorities' celebration of aspects of the Lozi aristocracy's relationship with the river, and their exclusion of the Leya people who had a longer and closer relationship with the waterfall. It also touches on the politics of recent attempts to reverse this exclusion, and the controversial rewriting of history this has involved.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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La società dei consumi ha reso ogni ambito vitale suscettibile di mercificazione. Il capitalismo ha da tempo svestito la prassi produttiva dei suoi elementi più pesanti per vestire i panni della dimensione simbolica e culturale. Il consumo fattosi segno, dimensione immateriale delle nostre vite materiali, ha finito per colonizzare l'ambito dell'esperienza e, quindi, della vita stessa. Il consumo diventa, innanzitutto, esperienza di vita. Una esperienza continuamente cangiante che ci permette di vivere numerose vite, ognuna diversa. Ciò che è stabile è il paradigma consumistico che investe la nostra stessa identità, l'identità dei luoghi, l'identità del mondo. Il nomadismo è la dimensione più tipica del consumo, così come la perenne mobilità della vita è la dimensione propria dell'epoca globale. Tuttavia, le nuove forme di consumerismo politico, etico e responsabile, conseguenti al montare dei rischi globali, investendo proprio l’ambito dell’esperienza e del consumo, contribuiscono a modificare i comportamenti in senso “riflessivo” e “glocale”. L’ambito turistico, rappresentando al contempo il paradigma esperienziale e quello della mobilità globale, può diventare allora l’osservatorio privilegiato per indagare queste stesse forme riflessive di consumo, le quali forniscono un significato del tutto nuovo tanto all’esperienza quanto al consumo stesso. Il lavoro di tesi vuole allora approfondire, attraverso lo studio di caso, il modo in cui nuove forme emergenti di turismo responsabile possano rappresentare una chiave d’accesso a nuove forme di sviluppo sostenibile dei territori locali in contesti di prima modernizzazione.
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O objetivo da presente dissertação é analisar a experiência turística vivida nos destinos de montanha, nomeadamente no Parque Natural da Serra da Estrela, com especial incidência sobre o papel que a dimensão sensorial possui nas restantes dimensões da experiência. A concretização deste objetivo obrigou a uma reflexão teórica acerca do marketing sensorial, da experiência turística multissensorial e do turismo praticado nos destinos de montanha. Com base nessas reflexões, apoiadas por uma extensa revisão da literatura, constatou-se que os destinos de montanha são propícios ao desenvolvimento de experiências multissensoriais, que permitem satisfazer as necessidades do novo tipo de turista – este é mais sensível a experiências emocionais e sensoriais, autênticas e únicas, que contribuam para um envolvimento mais intenso com o destino e para a construção da sua própria identidade. Contudo, apesar da relevância do turismo de montanha a nível global e da importância dos cinco sentidos na vida do indivíduo, a experiência turística multissensorial nos destinos de montanha constitui ainda uma área de investigação incipiente, sendo de grande interesse conhecer e avaliar a importância da dimensão sensorial nas restantes dimensões da experiência turística. Para este efeito, realizou-se uma pesquisa empírica, com inquérito dirigido a visitantes de montanha. A recolha dos dados primários foi realizada via inquérito por questionário, aplicado a 241 visitantes da Serra da Estrela, durante os meses de julho e agosto de 2015. Permitiu a descrição do perfil do visitante de montanha e ainda o estudo das relações entre a dimensão sensorial e as outras dimensões da experiência, bem como das relações existentes entre a dimensão sensorial e as consequências da experiência (satisfação e lealdade). Entre várias conclusões encontradas, sobressaiu a relação existente entre as características individuais, as motivações, o perfil comportamental e a dimensão sensorial, as relações maioritariamente positivas entre a dimensão sensorial e as restantes dimensões da experiência, e a relação positiva entre a dimensão sensorial e a satisfação e lealdade. As conclusões permitiram uma melhor compreensão das implicações que a dimensão sensorial da experiência tem para o desenvolvimento sustentável e competitivo dos destinos de montanha.
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The article aims at showing similarities and differences in the perception of tourist attractions among tourists with and without hearing impairment. The first part depicts perception problems from the theoretical point of view. Complexities of studies on the perception system have been described. The perception itself is channelled via senses, including mainly sight (reception of approximately 87% of outside factors), hearing (7%), smell (3–5%), touch (1–5%) and taste (1%) (Visual Landscape… 1994, after: Pietrzak 2008). The data suggests that people with hearing impairment, owing to dominative position of sight perception and to other senses (except hearing), should perceive outside factors similarly to people with no hearing impairment, also in terms of tourist attractions. Is this really a fact? The attempt to answer this question resulted in conducting questionnaire study among the tourists, both with and without hearing impairment. The data was collected, based on questionnaire study, conducted nationwide in years 2004–2010 among the 292 deaf (for whom Polish Sign Language is the main method of communication) and 1780 people without hearing impairment. The aim of this study was to reveal, if tourists with hearing dysfunction have different tourist preferences than those without any hearing disabilities and to indicate which tourist attractions are the most significant for tourists with hearing impairment. The percentage values and the level of signi-ficance (p), calculated on the basis of Pearson’s chi-square test (with border value of p ≤ 0.05), were used in the analysis It was determined, that in case of perception of natural tourist attractions, there is a major similarity (both, people with and without hearing impairment indicated such attractions as sea, lake, clean natural environment, natural landscape, climate and diversified land relief, including mountains). As far as cultural attractions are concerned, a similarity in perception of both studied groups can also be observed. The most popular attractions include those, which can be perceived with sight: monuments, historic landmarks, museums, open-air museums, places of worship and modern architecture. The biggest differences are related to culture and entertainment, which indicates a social aspect of the disability of people with hearing impairment (a discomfort of being in environ-ment, where sound is the main carrier of information). The conclusions from the conducted analyses are applicative in their nature. They contain hints for tour operators, involved in creating tourist offer for people using Polish Sign Language, taking into account their preferences, perception abilities and ensuring pleasant tourist experience.
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In some forms of tourism, and perhaps particularly in the case of special interest tourism, it can be argued that tourism encounters are service relationships with emotional attachment through the special interest focus and a level of enduring involvement on the part of participants. This involvement is two-fold. First, an interest with the activity; second, a sharing with like-minded people in a social world that extends from home to tourist destination and return. Intimacies in tourism can thus be interpreted through the model of the relationship cycle that comprises the stages A. Aquaintance, B, Buildup, C, Continuation and D, Dissolution. The paper builds upon this concept by utilising ideas of other-centred and self-centredness in personal relationships, and extends the concept of other-centredness to host environments. It also suggests that, in the academic literature about place, location may be secondary in that the quality of experience is primarily determined by the intimacies that exist between people at that place, especially that existing between visitors. © 2004 Published by Elsevier Ltd.