996 resultados para Teatro Teses


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A metfora do mundo como um palco est presente no imaginrio humano h muitos sculos, o que se pode ver nas obras artsticas e filosficas, de Ccero a Shakespeare: o mundo representao. O presente estudo prope-se a analisar interdisciplinamente os desdobramentos das metforas do teatro e do cinema, na explorao do espao da metrpole, tendo como corpus o romance Cidade de Vidro, de Paul Auster (1999) e a narrativa flmica Sindoque Nova York, de Charlie Kaufman (2008). Para tal, procuramos os tericos da metfora, tendo como principal deles Hans Blumenberg, fundador da Metaforologia, Paul Ricoeur e Derrida, em estudos especialmente dedicados a essa figura de linguagem. As metforas, contudo, se realizam em um determinado espao, o da metrpole, e para nos guiarmos em seus caminhos, elegemos os estudiosos da nova geografia cultural, dentre os quais Paul Claval, Mathias Le Boss e Denis Cosgrove. Na correlao da cidade com o teatro, apontaremos a prpria histria da criao do teatro ocidental como o principal ponto de partida para as ramificaes de tal mimetismo. Para o estudo especfico do espao da metrpole, contamos com Walter Benjamin e seus seguidores. Os estudos benjaminianos sero tambm de vital importncia para a compreenso da relao entre cinema e metrpole, relao essa que tambm foi aclarada pelo questionamento de Nietzsche sobre a verdade. No foi nossa inteno comparar as obras aqui analisadas em seus planos narratolgicos, mas articular dois textos regidos por cdigos e procedimentos artsticos parecidos, mas, ainda assim diferentes. Buscamos apontar como as relaes teatrais e cinemticas na metrpole, fragmentada como o prprio homem que nela se perde, provocam uma suspenso da fronteira entre realidade e fico

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Tese de doutoramento, Estudos Artsticos (Estudos de Teatro), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014

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O sculo XIX, no Brasil, foi marcado por uma tentativa de construo de uma identidade nacional e cultural num pas ps-independncia. Neste panorama, Jos de Alencar destaca-se, entre outros papis que exerceu, como significativo romancista e contribui para a formao de um sistema literrio em nosso pas. Porm, na obra dramtica alencariana que tambm podemos identificar uma proposta discursiva da possvel identidade do homem no Brasil a partir de suas relaes contraditrias e problemticas com os "outros" aqui presentes: o portugus, o ndio, o negro, e o francs representaes estas capazes de dar ao homem uma ideia de pertencimento cultural, atravs de uma seleo do que deve ou no servir para representar sua identidade e a de seu povo

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Estudo do texto teatral O Mambembe, a partir dos contextos em que foi criado, em 1904, e depois reabilitado, para o pblico e para a crtica, 55 anos depois. A tica da recepo destaca esta pea do conjunto da obra de Artur Azevedo, deixando entrever, principalmente a partir de uma possvel ideologia de um teatro educador dos sentidos, as contradies do texto com o mundo da diverso teatral na entrada do sculo XX carioca, sua tentativa de certa forma de escapar a sua massificao, apelando ao passado e promessa de um futuro mais artstico para o teatro. Na primeira parte se discutem as ideias inaugurais para o teatro de formao na modernidade, e como estas so catalisadas no Brasil em torno de um teatro que civiliza pela formao de almas, at a poca de Artur Azevedo. Depois de explorar alguns aspectos histricos da poca de O Mambembe, expe-se um pequeno painel e algumas consideraes tericas sobre a indstria e a estrutura do teatro ligeiro da entrada para o sculo XX.Na segunda parte do trabalho, ligadas s questes tericas sobre recepo teatral, so discutidas as noes de teatro e cultura de cada poca, atravs de comentrios e crticas de jornais. Depois de uma pequena exposio das mudanas ideolgicas e culturais que se passaram no intervalo dos 55 anos entre uma montagem e outra, o trabalho termina com uma proposta de metaforologia do texto a partir das informaes colhidas e resultados experimentados

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Esta dissertao tem por objetivo mostrar como o mito de So Tiago Maior e a peregrinao religiosa na Idade Mdia so retratados na dramaturgia portuguesa e galega. Para isso, reporta-se a duas obras: Auto de Santiago de Afonso lvares (Portugal - sc. XVI) e O Peregrino errante que cansou demo de Xavier Lama (Galcia sc. XX). Objetiva verificar como os discursos das personagens, associados aos demais elementos que estruturam as obras, tm por finalidade acentuar a importncia, no contexto da religiosidade ibrica, do culto Virgem de Guadalupe e de So Tiago em sua trplice representao: So Tiago Apstolo, Peregrino ou Mata-mouros. E, sobretudo, demonstrar o carter doutrinador e moralizante das peas, principalmente na recomendao das virtudes a serem seguidas e dos pecados a serem evitados pelo cristo em sua peregrinao existencial, objetivando a asceno espiritual

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O teatro anchietano, que articula a educao, a arte e a religio por meio de um interessante intercmbio de signos, configurou-se como um dos mais relevantes instrumentos pedaggicos utilizados pela Companhia de Jesus na Amrica Portuguesa durante o sculo XVI. Suas prticas discursivas acerca do Diabo e de seu squito infernal tinham por objetivos, a partir da construo de uma pedagogia do medo, a promoo do catolicismo entre os indgenas e a adaptao desses povos cultura euro-crist, garantindo, desta forma, a viabilidade da colonizao desses domnios ultramarinos pertencentes coroa portuguesa. O processo de elaborao das representaes culturais, caracterstico dos encontros e confrontos entre os mundos europeu e indgena, a gestao de novos modelos de organizao social e de valores, por meio do crivo da mestiagem cultural, sero levados em conta para a anlise da ao missionria jesutica. Na presente dissertao analisaremos esses aspectos tendo por base o Auto de So Loureno escrito pelo padre Jos de Anchieta.

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Almeida Garrett engajou-se como liberal participando dos acontecimentos polticos de seu pas. Aps a Revoluo de Setembro de 1836, Passos Manuel convida-o para estruturar o teatro portugus, tendo em vista que considerado um meio de civilizao. Garrett elabora um plano baseado em trs pontos fundamentais: a construo de um edifcio (futuro Teatro Nacional D. Maria II, inaugurado em 1846); uma escola voltada para formao artstica e a criao de um repertrio dramtico nacional e moderno. Aprovado pela rainha D. Maria II em Decreto de 15 de novembro de 1836, nomeado Inspetor-Geral dos Teatros, para coordenar as atividades, pe em prtica o projeto at ser demitido em julho de 1841. A proposta deste trabalho analisar o teatro garrettiano, sob o ponto de vista poltico, do perodo de 1838 a 1843, por esta ser uma fase de intensa atividade do autor na tentativa de restaurar a cena portuguesa. Como corpus, temos: Um auto de Gil Vicente (1838); O alfageme de Santarm (1841); Frei Lus de Sousa (1843)

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Nesta tese, ao aproximar as obras do filsofo Jean-Paul Sartre e do dramaturgo Luigi Pirandello, pretende-se pesquisar de que forma o teatro pode contribuir para ampliar o espao significativo entre as pessoas. A via para a compreenso das relaes intersubjetivas escolhida nesta pesquisa de Doutorado o teatro, pois este gnero literrio possui uma singularidade que os demais gneros no possuem que , justamente, o movimento, o gesto, a ao. Esta ao realizada no palco est intimamente ligada a um movimento que se inaugura na existncia, possibilitando vislumbrar outras experincias subjetivas. A importncia do teatro, para Jean-Paul Sartre, est em mostrar o ser humano em determinada situao na sua vida cotidiana, como se ele pudesse ver a si prprio a partir do seu exterior. a partir deste espao dramtico que Pirandello parte para compreender o indivduo e sua relao com os outros. O homem, para Pirandello, para poder se relacionar com as demais pessoas, constri uma mscara ou uma forma determinada e desta maneira que ele inventa a si prprio. Esta tese procura evidenciar que, tanto para Sartre quanto para Pirandello, a subjetividade, sempre movente, mutvel e conflituosa, constituda medida que cada qual tece linhas de ao, em determinada situao e em um lugar especfico. A constituio da subjetividade possui uma relao ntima com a intersubjetividade e com o espao que ocupamos no mundo; ela ser definida a partir de elos afetivos, polticos, profissionais, espaciais, temporais e tambm utpicos que se estabelecem no mundo. Considera-se como ponto de partida desta pesquisa que o espao cnico uma via de acesso para a compreenso das relaes intersubjetivas, pois elas se realizam a partir das relaes de proximidade e de afastamento que estabelecemos com as demais pessoas. As distncias que estabelecemos entre nossas intencionalidades e o mundo esto intimamente ligadas constituio do eu; estas distncias estabelecem os vnculos relacionais entre as pessoas. O teatro, ao apresentar um homem situado, engajado em um projeto de vida atravs de suas palavras, seus silncios, seus gestos e suas aes, pode ser uma via de inveno de novos horizontes existenciais.

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Arthur Azevedo viveu uma poca de mudanas. Nascido em So Lus do Maranho, em 7 de julho de 1855, na Corte, como tantos outros jovens provincianos daquela poca. No Rio de Janeiro, foi jornalista, escritor, funcionrio pblico e destacado autor teatral. Testemunhou a passagem do Imprio Repblica, fazendo desse conjunto de acontecimentos, matria e cenrio para suas crnicas, contos e peas teatrais, em especial, em suas Revistas de Ano. Partindo do conceito de cultura poltica, tal como foi formulado por Serge Bernstein, pretende-se analisar a produo de Arthur nos anos subseqentes mudana do regime, luz do contexto social e teatral experimentado pelo autor, articulando suas escolhas polticas e a cultura da poca obra por ele deixada.

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Trabalho de pesquisa que pretende retirar o teatro de Gil Vicente de um possvel perodo mais obscurantista, tardo-gtico, para coloc-lo em meio s grandes transformaes ocorridas na Europa durante o sculo XVI, mais propriamente o Renascimento artstico e cultural. A partir de uma crtica textual de autores contemporneos como Nicolau de Cusa e Martinho Lutero, ou da literatura da Grcia clssica como Plato e squilo, aproximamos o teatro vicentino das fontes clssicas da literatura, ao mesmo tempo em que, por uma crtica de determinadas correntes hegemnicas na anlise da literatura como as que vm do existencialismo e da psicanlise, afastamos seu teatro dessa crtica que antes obscurece do que propriamente o coloca plena luz. Posto na luz correta, vemos um Gil Vicente em meio aos grandes movimentos de transformao da civilizao mediterrnica do sculo XVI.

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Baseado em estudos de casos e em discusses tericas, este trabalho analisa as relaes entre a esttica, a produo e a recepo de uma vertente do teatro produzido no Rio de Janeiro que se prope manter-se alm do entretenimento. O critrio para a escolha dos casos estudados o da inteligibilidade das relaes entre esttica e contexto scio-econmico, a partir das prprias referncias e vivncias do pesquisador enquanto tambm artista e produtor teatral. A abordagem do teatro como fenmeno esttico e cultural que interage com o meio scio-econmico vale neste trabalho tanto para o teatro da contemporaneidade quanto em suas discusses histricas. A universalizao da TV, a falta de pblico pagante para a arte e a ainda recente resposta do Estado como financiador universal da cultura aparecem aqui intimamente ligadas proliferao e transformao de poticas teatrais, principalmente no que concerne ao trabalho do ator em cena, sua formao, e a concepo que ele tem de sociedade e de seu papel dentro dela. Esta mirada a partir do fazer teatral questiona o valor de limites fixos entre arte e indstria cultural, ao sugerir como problemtica a definio de arte e cultura na contemporaneidade. As relaes de mtua legitimao entre a indstria da televiso e o teatro na cidade so acompanhadas desde a sua descoberta pelo Teatro dos Sete, seu apogeu nos anos 70 e 80, e sua subsequente crise no final da dcada de 80, quando a simbiose se transformou em competio e a TV passou a ditar as regras do mercado de atores. Os espetculos escolhidos para anlise nesta tica so justamente O Mambembe de 1959 e A Maldio do Vale Negro, de 1988. Em seguida o texto apresenta um resumo de observaes e pesquisas sobre sociologia da cultura, a scio-economia do teatro e as polticas pblicas na Frana. The Flash and Crash Days, de Gerald Thomas, o espetculo escolhido para abordar o incio da era dos patrocnios no teatro carioca. A ltima parte da tese procura juntar os resultados obtidos nos estudos e algumas anlises a discusses atuais sobre o teatro no Rio de Janeiro, ao comentar possveis relaes entre a esttica e o contexto na cena experimental da zona sul da cidade, e a mudana ideolgica e de valores que acompanha a ainda recente mudana de modos de produo. O olhar do teatro como negcio confrontado por uma alternativa que sugere a abertura de novas perspectivas, atravs da incluso de novos sujeitos, como oportunidade de renovao da cena carioca

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Dissertao mest., Estudos Artsticos, Universidade do Algarve, 2009

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Tese de doutoramento, Estudos Artsticos (Estudos de Teatro), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2016

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O presente trabalho congrega, em si, o estabelecimento de uma ligao entre as reas cientfica e artstica, justificando o trabalho do actor com elementos inerentes anatomia humana e aos progressos na cincia sobre o estudo do comportamento e crebro humanos. A arte do actor , neste estudo, vista como uma cincia de palco desenvolvida a partir do esqueleto e do corpo em vida, atentos aos impulsos psico-fisicos, prolongando a aco quotidiana na aco extra-quotidiana. Se na cincia a menor unidade, viva, do organismo humano a clula, este estudo reclama o impulso como a unidade mnima do teatro e, por conseguinte, do trabalho de actor. Esta anlise complementa-se, perspectivando a clula vivente como o ncleo da relao entre o invisvel, como processo mental, e o visvel como processo e manifestao fsica do trabalho do actor dentro e fora do palco. ABSTRACT; The present work congregates the creation of a connection between scientific and artistic areas, justifying the actor's work through characteristic elements of human anatomy and through the scientific advances on the study of the human brain and of human behaviour. ln this study, the actor's art, is viewed as a stage science based on the human skeleton and on the living body, both conscious of the psycho-physical impulses that extend everyday action to the extraordinary action. If in science the smallest living unit in the human body is the cell, then, this study argues that the impulse is the smallest unit in theater and therefore, of the actor's work. This analysis complements itself, envisaging the living cell as the core of the relationship between the invisible, as a mental process, and the visible, as a process of physical manifestation of the actor's work in(side) and out(side) of stage.

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Talvez, um teatro sensvel elaborado com prosa humana mais que mestria tcnica seja, sim, um teatro para o futuro. Talvez, no futuro, seja mais estimulante participar num teatro que, com poucos meios tcnicos, elabore poeticamente o ser humano, e artisticamente d protagonismo imaginao do pblico. Um teatro potico que emerge de uma prosa sensvel ao modo do homem lidar com os outros, que busca e revela o que est entre os seres humanos e pouco se mostra ou diariamente no se v, um interteatro: um teatro movido por uma dramaturgia de indivduos singulares a agitar sociedades com o seu real quotidiano a ser mordido pela fantasia deles prprios. Este teatro sem fim mimtico e humanamente potico, teatro humorado irnico e esburacado", propondo ao pblico imaginar-se com o outro homem, parece ser interminvel. ABSTRACT: The Teatro Meridional promotes the interest in a theatre that has the intent to excite the public's imagination. It doesnt claim to imitate or bring about reality, or even to Iive it, it critiques itself poetically. It is a poetical theatre. That's one future for the theatre and so it is further theatre.