O departamento curricular do 1º ciclo nos agrupamentos de escolas: coordenação, organização e dinâmica de ação

Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de mestre em Administração Escolar

A gestão intermédia nos agrupamentos de escolas: os coordenadores de estabelecimento e as lideranças periféricas

As escolas do 1º ciclo e os jardins-de-infância confrontaram-se recentemente com a obrigatoriedade de se organizarem em associação com outras escolas do 2º e 3º ciclos do ensino básico através dos chamados Agrupamentos de Escolas. Estes Agrupamentos (verticais) poderão ser entendidos como funcionando num certo modelo de rede piramidal ou seja, cria-se um centro de decisão – a escola-sede do Agrupamento (por norma, uma escola do 2º e 3º ciclo do ensino básico, com os seus órgãos de gestão de topo) – relativamente ao qual se afiliam uma série de escolas periféricas, designadamente da educação préescolar e do 1º ciclo do ensino básico. Procuraremos, neste estudo, problematizar a situação periférica destes estabelecimentos de educação e de ensino, tendo em conta a complexidade das regulações e tensões a que estão sujeitos e que colocam no centro das atenções a figura do Coordenador de estabelecimento. É com base num estudo de caso sobre um Agrupamento de Escolas, situado no norte do país, que procurámos perceber qual o papel que os Coordenadores de estabelecimento assumem ao nível da gestão intermédia do Agrupamento, analisando em particular a sua condição de líderes periféricos deste tipo de organização escolar.

El director de agrupamiento escolar:regulado e regulador de las políticas educativas : estudio de un sistema de acción concreto construido en un agrupamiento escolar

Tese de doutoramento, Educação (Administração e Política Educacional), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2014

Hierarchical structures: conducive or barrier to knowledge management?

This study examines managers‟ perceptions of Knowledge Management (KM) prior to implementation of KM-systems in a global insurance company and investigates whether Hierarchical structures are conducive to KM. Mixed methods are used, combining large scale surveying and case study using content analysis to organize the data into themes that provide the basis for arguments. Evidence suggests that managers strongly align their perception of KM with communication. Despite a multi-layered, hierarchical structure and strong middle management presence, organizational structure was not viewed as an issue. These factors are usually barriers to communication and organizational flexibility, yet managers believe that they may not inhibit KM becoming fully embedded. This evidence is contradicted by the results of a global KM study where silos, stovepipe and hierarchical structures were commonly cited as barriers. This contributes to the understanding of managerial mis-conceptions of knowledge as opposed to communication, and how organizations effectively share knowledge.

O papel e as áreas de intervenção do Diretor: influências dos novos regimes de administração escolar

Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Administração Escolar

Características de liderança na definição do perfil do coordenador de departamento : um caso em estudo

No percurso para o crescente aumento da autonomia da Escola e da consequente evolução organizacional, preconizados pelos mais recentes normativos, a temática da liderança reveste-se de uma importância acrescida, nomeadamente no que diz respeito aos cargos de gestão intermédia, pois coloca os actores destes cargos numa posição privilegiada para agirem como líderes facilitadores da mudança. Este trabalho de investigação pretende saber qual é a importância atribuída pelos docentes às diversas funções que o coordenador de um departamento curricular, um gestor intermédio, é hoje chamado a assumir no âmbito da organização escolar, e conhecer as características de liderança mais valorizadas pelos docentes na definição do seu perfil. Ancoramos a dissertação numa fundamentação teórica organizada em torno de três grandes dimensões - a organização escolar, a liderança e a supervisão. Nesta investigação seguimos um paradigma predominantemente quantitativo, usando como instrumento o inquérito por questionário de administração directa. A população alvo é constituída pelos professores de um agrupamento de escolas do concelho de Matosinhos. Os resultados do estudo indicam que, na opinião dos docentes, o coordenador de departamento curricular deverá ser capaz de gerir conflitos, promover um trabalho colaborativo e liderar num ambiente democrático. Para os docentes, os principais obstáculos que se colocam ao desempenho do cargo de coordenador de departamento prendem-se com as numerosas funções atribuídas e com a falta de tempo para as executar com eficácia.

As práticas de supervisão e liderança dos coordenadores do departamento de Matemática e Ciências Experimentais na harmonização de um emergente mega departamento

A escola é uma organização cuja missão se traduz no aperfeiçoamento das práticas pedagógicas e na melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem (Lima, 2008) muito embora se veja confrontada diariamente com vários desafios de ordem política, social, económica e ideológica que obrigam todos os agentes educativos a encontrar formas para os ultrapassar (Nóvoa, 2009). Atualmente, o sucesso dos mega agrupamentos recentemente criados pela tutela emerge como um enorme desafio quanto à organização e nova dinâmica da escola como instituição, realçando o papel fundamental dos promotores e harmonizadores da mudança que constituem os órgãos de gestão e nomeadamente os de gestão intermédia, representados pelos coordenadores dos departamentos curriculares. Com efeito, é a eles que cabe o difícil e delicado papel de unir realidades diferentes coordenando-as, orientando-as e harmonizando-as respeitando simultaneamente as diferentes ambições e expetativas dos alunos quanto ao seu futuro, as culturas escolares e os professores que de um momento para o outro são obrigados a adaptarem-se a contextos sociais ainda mais heterogéneos. Desta forma, a tarefa dos coordenadores de departamento vê-se substancialmente acrescida e dificultada não só pelo aumento do número de docentes que constitui o departamento mas, mais ainda pela explosão das diferenças que surgem entre os vários docentes, as suas práticas e o universo de alunos do mega agrupamento que se deve constituir numa única comunidade escolar (Sergiovanni, 2004). No intuito de realçar o papel dos coordenadores na promoção da integração das duas escolas e na implementação da efetiva colaboração entre coordenadores e grupos disciplinares, objetivo geral deste trabalho, é proposta uma ação de formação na modalidade de projeto. Esta proposta resulta da análise das entrevistas realizadas aos coordenadores do mega departamento de Matemática e Ciências Experimentais do mega agrupamento onde a autora deste estudo exerce funções, e através das quais se procurava responder à questão: qual o papel dos coordenadores na promoção de integração das duas escolas e na implementação da efetiva colaboração entre os coordenadores e grupos disciplinares.

Middle managers' attitudes toward employee assistance programs in the corporate setting

Several studies have shown that successful Employee Assistance Programs (EAPs) have strong management endorsement. Strong management endorsement is defined as positive support in utilizing EAP services for themselves and their employees. This study focuses solely on middle management as opposed to upper or general management support. The study further examines success or lack of success of an EAP by the utilization rate defined as the number of employees over a year period who access EAP services.^ A analytical cross-sectional design was used to compare and observe differences between two groups of middle managers (utilizers and nonutilizers). Middle manager data was collected through a mail questionnaire. The study focused on identifying predictors that influence middle managers' utilization rate specifically: attitude toward EAPs, EAP knowledge level, attitude toward mental health professionals, age, gender, years worked as a middle manager, education level, training, and other possible predictors of utilization. The overall hypothesis states middle manager utilizers of EAP services have more positive attitudes and a better understanding of their EAP than middle management nonutilizers.^ As predicted, nonparametric bivariate results showed significant differences between the two groups. Middle managers in the utilization group (n = 473) tended to show more positive attitudes toward their EAP and mental health professionals and demonstrated greater EAP knowledge compared to the nonutilization group (n = 154). These findings support past studies on variables that influence EAP utilization rates.^ Further variables found to influence middle management utilization were identified by multivariate logistic regression results. These variable were gender (female supervisors), educational levels of employees supervised (employees with lower levels of education), number of employees supervised (greater the number supervised, more likely to utilize), managerial EAP training (trained supervisors) and awareness that problems do influence an employee's productivity.^ These findings strengthen the assertion that middle management's attitudes, as well as other variables may influence utilization. Study findings add new information about important variables specifically influencing middle management who utilize EAPs. An understanding of these variables is essential in developing competent EAP program training and orientation programs for middle managers. ^

The value of supervision in the rural schools of Oakland County ...

At head of title: Michigan Education Association.

Abstracts from American schools in transition,

Prepared under the auspices of the Columbia university Council for research in the social sciences.

The improvement of rural schools /

Series edited by Henry Suzzallo.

Business education in operations management

This paper examines trends in the practice of Operations Management and in teaching the field in major Business Schools. Operations Management has been defined as the design and management of transformation processes that create value for society. The operations function is the one function directly involved in that transformation, and hence is directly responsible for the activities that justify the existence of the firm, both economically and as a value-creating organization in society. The top rated schools in Operations Management are the top-rated research-intensive Business Schools in the world. Operations Management is an area that has been undergoing rapid change in response to changes in business practices worldwide. It is at the heart of changes of which the AACSB report Management Education at Risk, August 2002 (p 20), comments of Business Schools in general: ‘With regard to global relevance (of Business Schools), the complex opportunities and challenges that emanate from the world scope of operations, outsourcing, supply chains, partnerships, and financial and consumer markets – all linked in real time through the Internet – are not reflected adequately in curricula and learning approaches.’ Products, and even services, depend increasingly on advanced technology. This is true globally and especially so for countries in South East and East Asia, from which Australian Universities draw a significant number of students. Services operations management has become much more important, while there are both educational and industrial needs in management science or operations research.

A comparative study of hospital management in Great Britain and Brazil : cost information use

In Great Britain and Brazil healthcare is free at the point of delivery and based study only on citizenship. However, the British NHS is fifty-five years old and has undergone extensive reforms. The Brazilian SUS is barely fifteen years old. This research investigated the middle management mediation role within hospitals comparing managerial planning and control using cost information in Great Britain and Brazil. This investigation was conducted in two stages entailing quantitative and qualitative techniques. The first stage was a survey involving managers of 26 NHS Trusts in Great Britain and 22 public hospitals in Brazil. The second stage consisted of interviews, 10 in Great Britain and 22 in Brazil, conducted in four selected hospitals, two in each country. This research builds on the literature by investigating the interaction of contingency theory and modes of governance in a cross-national study in terms of public hospitals. It further builds on the existing literature by measuring managerial dimensions related to cost information usefulness. The project unveils the practice involved in planning and control processes. It highlights important elements such as the use of predictive models and uncertainty reduction when planning. It uncovers the different mechanisms employed on control processes. It also depicts that planning and control within British hospitals are structured procedures and guided by overall goals. In contrast, planning and control processes in Brazilian hospitals are accidental, involving more ad hoc actions and a profusion of goals. The clinicians in British hospitals have been integrated into the management hierarchy. Their use of cost information in planning and control processes reflects this integration. However, in Brazil, clinicians have been shown to operate more independently and make little use of cost information but the potential signalled for cost information use is seen to be even greater than that of their British counterparts.