A construção identitária de uma professora negra: buscando pistas para construir práticas pedagógicas antirracistas no cotidiano escolar

A dissertação em tela é fruto dos questionamentos sobre minha construção identitária como professora negra e dos embates vividos no cotidiano sobre as relações etnicorraciais e educação. Compreendo que a discussão sobre relações etnicorraciais no cotidiano escolar é fundamental na sociedade brasileira. Uma sociedade marcada historicamente por desigualdades e exclusões embasadas por mitos e teorias racialistas do século XIX (MUNANGA, 1999). Por muito tempo, essas teorias atestaram a inferioridade dos indivíduos negros e a primitividade de suas culturas, legitimando a situação de racismo e discriminação sofrida pelo povo negro brasileiro (RODRIGUES, 2006). Por compreender que a temática das relações etnicorraciais não tem sido, por vezes, contemplada no primeiro segmento do Ensino Fundamental (SOUZA; CROZO, 2006) é que tenho por objetivos centrais: refletir sobre meu processo de construção identitária e compreender melhor os limites e as possibilidades de minhas contribuições, como professora negra, para a construção da identidade etnicorracial de alunos/as do primeiro segmento do Ensino Fundamental em uma escola pública do município de São Gonçalo. Para tal discussão alicerçome em autores/as tais como: Jesus (2004), Gomes (2006) e Cunha Jr (2010). Assim, compreendo que a pesquisa possibilitoume refletir sobre a construção de minha identidade etnicorracial levandome a descoberta de um nós, de uma coletividade que propiciou a construção de algumas práticas pedagógicas que eu poderia reconhecer como micro açõesafirmativas, propostas que revelam tanto os desafios, quanto a fertilidade da construção de uma educação antirracista.

A formação para as relações etnicorraciais e a profissionalização em história: saberes e práticas docentes no contexto da educação a distância

Esta pesquisa analisa a experiência de formação em história, na modalidade a distância, de professores-leigos da educação básica dos estados do Ceará, Bahia, Maranhão e Sergipe, contemplados pelo Programa Pró-Licenciatura II, financiado pelo Ministério da Educação, graças ao consórcio firmado entre a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, entre os anos de 2006 e 2010. O objeto do estudo foi a aplicabilidade da Lei nº 11.645/08, antes Lei nº 10.639/03, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, ao instituir a obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena em todos os estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados do país. Há uma produção significativa de estudos que relacionam educação e relações etnicorraciais, porém são escassos os trabalhos voltados para a formação inicial e/ou continuada de professores. Quais disciplinas são oferecidas? Como o tema aparece no currículo? Como os licenciandos e professores lidam com a obrigatoriedade da Lei? Como ocorrem a produção e a mobilização dos saberes, assim como as práticas sobre esse tema? E qual o nível de comprometimento com o mesmo foram algumas das questões que nortearam a pesquisa. A resposta para essas questões foram orientadas pelas contribuições de Maurice Tardif sobre os saberes docentes, amparadas em metodologia de estudo de caso que utilizou entrevistas semiestruturadas, questionários, análises das aulas-texto produzidas pelos formadores, do ambiente online da disciplina e dos documentos formais que organizaram o curso e instituíram a citada Lei. A investigação revelou um esforço dos docentes formadores e dos professores-cursistas em se munir de saberes e práticas concernentes aos temas da Lei, por outro lado, alguns fatores impuseram limites à profissionalização, como a modalidade a distância, o desconhecimento sobre o tema e a disponibilidade de tempo dos professores-cursistas.

Hiring Graduates: Perspectives from Advertising and Public Relations Employers

This paper looks at employer expectations of advertising and public relations graduates seeking an entry level position. For employers in both disciplines, the top three priorities are the same generic skills – communications skills, personality traits and strategic or analytical thinking. However, some significant differences were observed, with PR practitioners assigning more importance to practical aspects such as experience in the field and internships. Public relations employers also tend to think that advertising graduates require less strategic skills than public relations graduates. Advertising practitioners generally considered the skills of entry level recruits to be more consistent across the two disciplines.

Working at the interface : the descriptive relevance of Grunig and Hunt’s theories to public relations practices in south east Queensland schools

This article examines the relevance of James Grunig and Todd Hunt’s (1984) theories to public relations practitioners’ roles in south east Queensland schools. It focuses in particular on the two-way symmetric model in this context. The geographical boundaries of the research mean that this article is intended primarily as an exploratory, descriptive analysis of a specific area rather than an exhaustive treatise on the general topic of public relations in Australian schools. However, it is hoped that it will prove useful in identifying bases for further study and discussion.

Engaging, enraging public relations and the role of the other

The intention of this paper is to further the discussion around the development of theories of public relations by introducing to the mix the concept of the Other from the field of cultural studies. The development of discipline-specific theories as part of a “scholarly body of knowledge” (Wylie, 1994, p.2) – or at least a “unique” knowledge base (Parkinson, 2001) – has been suggested as one of the defining characteristics of a true profession. In the case of public relations, this is a development that has occurred relatively recently. Since public relations first began to emerge as a distinct practice in the early part of the 20th century, there has been a tendency to appropriate theories from other areas (such as organisational and media studies) to create a relevant theory base to explore, describe and predict public relations activities. However, these theories were often rarely more than a ‘best fit’ solution, and resulting areas of discrepancy led to much confusion surrounding the form and function of public relations. It could be argued therefore that the development of dedicated public relations theory – ideas that encompass the creation, maintenance and enhancement of relationships between organisations and publics as primary motivations – only began in the latter half of the 20th century with the work of people such as Grunig and Hunt, and latterly Ledingham and Bruning among others.

WorkChoices, ImageChoices and the marketing of new industrial relations legislation

This article takes a critical discourse approach to one aspect of the Australian WorkChoices industrial relations legislation: the government’s major advertisement published in national newspapers in late 2005 and released simultaneously as a 16-page booklet. This strategic move was the initial stage of one of the largest ‘information’ campaigns ever mounted by an Australian government, costing more than $AUD137 million. This article analyse the semiotic (visual and graphic) elements of the advertisement to uncover what these elements contribute to the message, particularly through their construction of both an image of the legislation and a portrayal of the Australian worker. We argue for the need to fuse approaches from critical discourse studies and social semiotics to deepen understanding of industrial relations phenomena such as the ‘hard sell’ to win the hearts and minds of citizens regarding unpopular new legislation.

Development of the benefit finding in multiple sclerosis (MS) caregiving scale: A longitudinal study of relations between benefit finding and adjustment

Benefit finding is a meaning making construct that has been shown to be related to adjustment in people with MS and their carers. This study investigated the dimensions, stability and potency of benefit finding in predicting adjustment over a 12 month interval using a newly developed Benefit Finding in Multiple Sclerosis Scale (BFiMSS). Usable data from 388 persons with MS and 232 carers was obtained from questionnaires completed at Time 1 and 12 months later (Time 2). Factor analysis of the BFiMSS revealed seven psychometrically sound factors: Compassion/Empathy, Spiritual Growth, Mindfulness, Family Relations Growth, Life Style Gains, Personal Growth, New Opportunities. BFiMSS total and factors showed satisfactory internal and retest reliability coefficients, and convergent, criterion and external validity. Results of regression analyses indicated that the Time 1 BFiMSS factors accounted for significant amounts of variance in each of the Time 2 adjustment outcomes (positive states of mind, positive affect, anxiety, depression) after controlling for Time 1 adjustment, and relevant demographic and illness variables. Findings delineate the dimensional structure of benefit finding in MS, the differential links between benefit finding dimensions and adjustment and the temporal unfolding of benefit finding in chronic illness.