993 resultados para Psychotherapeutic process
Resumo:
In recent decades fascinating studies in developmental psychology, especially in infant research (for review see Lavelli, 2007) and recent discoveries in neuroscience (Welsh, et al, 2007; Siegel, 2001; Pally, 2007) have brought great interest to study the mode of sharing subjective experiences (affective states, intentions and attentional focus) in children and adults.It therefore appears today in the clinic is a growing consensus about the fact that the psychological disorder can be read as a deficit in intersubjective processes of affect regulation (see Benecke C. et al 2005; psychodynamic Diagnostic Manual-PDM, 2006) leading many authors to assume the centrality of affect regulation in the construction of the psychotherapeutic process of change (just to name a few Tronick, Greenberg, Stern, Sander, Fonagy, Beebe, Philippot, Rimé etc..). As previously stated, this study has led us to hypothesize that the long process of therapy is to assist with the sessions continue, a growing "emotional attunement" between the communication styles of both patient and therapist. And also to speculate that this synchronization can represent the existence of a significant positive correlation between the increased level of "emotional synchronization" and increased capacity for regulation of emotions by the patient.The research results despite the limitations of small sample showed encouraging results about the verification of the existence of an increasing degree of attunement between therapist and patient long psychotherapy sessions and also showed a good degree of positive correlation between the increase the latter construct and emotional regulation through the implicit mode of expression and nonverbal communication.
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Tese apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutor em Ciências Sociais, especialidade em Antropologia
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A presente dissertação tem como objectivo descrever o trabalho desenvolvido sobre o projecto iCOPE, uma plataforma dedicada ao auxilio do processo psicoterapêutico para pessoas com perturbações psicóticas. A sua concepção e motivada pela necessidade de fornecer um meio psicoterapêutico com base na portabilidade dos dispositivos móveis. O desenvolvimento foi conseguido através de uma colaboração multidisciplinar, orientada por especialistas de terapia ocupacional, e pela engenharia de software. O iCOPE é um sistema centralizado, no qual o progresso de um paciente é registado e monitorizado através de outra aplicação, por um terapeuta designado. Esta filosofia levou à criação de uma API baseada em REST, capaz de comunicar com uma base de dados. A construção da API concretizou-se com recurso a linguagem PHP, aliada a micro-framework Slim. O objectivo desta API passa não só pela necessidade de fornecer um sistema acessível, mas também com a ambição de conceber uma plataforma com um potencial escalável e expansível, para o caso de ser necessário implementar novas funcionalidades futuras (future-proof). O autor desta dissertação foi responsável pelo levantamento de requisitos, o desenvolvimento da aplicação móvel, o desenvolvimento colaborativo do modelo de dados e base de dados e da interface da API de comunicação. No fim do desenvolvimento foi feita uma apreciação funcional pelos utilizadores alvo, que realizaram uma avaliação sobre a utilização e integração da aplicação no seu tratamento. Face aos resultados obtidos foram tiradas conclusões sobre o futuro desenvolvimento da aplicação e que outros aspectos poderiam ser integrados para efectivamente chegar a mais pacientes.
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The ludic therapy in a Phenomenological-Existential perspective is conceived as a psychotherapeutic process in which, the listening and talking, mediated by playing activities, allow the child to deal with their grief/suffering. This study is based on the need to broaden the understanding of this modality of clinical intervention by emphasizing the speech of the protagonists in the process: children in therapy. The objective was to understand the ludic therapy from the children s perspective, knowing the meanings assigned to the therapeutic process, to the psychologist and to the involvement of the children in clinical consultations. The main ideas that underlie this research are presented in three theoretical chapters covering, respectively, the suffering of children and the demand for psychotherapy, the Phenomenological-Existential clinical psychology, and the psychotherapy for children, in Brazil, under this theoretical-methodological approach. The study was qualitative, on a phenomenological basis, and included six children as participants, aged between six and ten years, undergoing ludic therapy for at least six months, and referred by their own therapists. In the research s corpus construction, individual meetings were held and mediated by tools to support expressiveness (ludic and pictures/figures boxes), added by the storytelling of an incomplete story about a child s visit to the therapy session, and the request for the elaboration of a message to be passed to a child who will go to see a psychologist. The analysis of the data was based on a variant of the phenomenological method proposed by Amedeo Giorgi. The results reveal a lack of knowledge by the children about the psychologist s activities. Thus, the children develop fantasies about this intervention modality because of lack of information. These observations are consistent with the historical meanings assigned to clinical psychology, involving ideas of normality and guilt. The meanings associated with the motives for a referral to a psychologist highlight the conflict "be a problem versus having a problem" and an elitist conception of clinical psychology. Children understand the characteristics of the therapeutic process, such as the specifics of the therapist-client relationship and the notion of freedom. They also demonstrate remarkable pleasure in the therapeutic process. Finally, it was concluded that the meanings attributed to the ludic therapy by the children are consistent with that proposed in the literature about the children s psychotherapy process in the Phenomenological-Existential perspective. Moreover, the relevance of both the children s experience in the therapeutic setting and the meanings of these proceedings understood by the children are highlighted by the listening to the protagonists in the ludic therapeutic process. The comprehension of these aspects and their transference from the clients experience to the reflective field, promote advances in the understanding of child psychotherapy and indicate the need for further studies with children using this approach.
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Hospitalization is usually steeped in fantasies that generate high levels of anxiety, especially for children. Therefore, the hospital psychotherapeutic process must propose actions to enable them to develop internal resources to cope with situation that causes anxiety. This article aims to demonstrate the importance of psychological intervention through drawings as mediators in the pre-surgical context of orthopedic correction in the hospital. This patient made seven drawings that at first expressed her anguish towards the surgery and at the end showed her attempt to elaborate. We conclude that drawing is an important therapeutic tool in the hospital.
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Este estudo teve por objetivos: - descrever as dificuldades nas relações entre as filhas-cuidadoras e suas mães idosas dependentes de cuidados, a partir de relatos das filhas; - investigar, a partir dos relatos da história familiar dessas filhas, a existência de conflitos prévios a necessidade de cuidar, relacionados à construção dos vínculos; identificar os principais desafios associados assistência ao cuidador familiar de idosos no que tange a resolução de conflitos com o idoso dependente. Método – tratou-se de um estudo qualitativo em que foram apresentados três casos clínicos de cuidadoras que haviam sido encaminhados para atendimento psicológico pela equipe multiprofissional de um Instituto de Geriatria e Gerontologia, unidade de atenção secundária da Secretaria de Estado da Saúde de S.P. Os resultados indicaram dificuldades relacionais entre ambas: cuidadoras filhas e mães idosas. As cuidadoras revelaram sobrecarga física e emocional e grande sofrimento. Todavia, a existência desses conflitos remontava às relações anteriores à atual situação de dependência; ficando bastante evidenciado, tanto pelas histórias de vida das cuidadoras, quanto pelo conteúdo trazido durante o processo terapêutico, a repetição das relações primeiras estabelecidas entre mãe-filha. O processo psicoterapêutico pôde permitir a essas cuidadoras a compreensão da necessidade em ter suas falhas ambientais supridas, na medida em que foi propiciado um ambiente favorável ao relacionamento humano. Assim, ao observarmos que ao longo do processo as pacientes apresentavam mudanças significativas, entendemos que a psicoterapia pode figurar como meio preventivo e preservação de equilíbrio psíquico.
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A presente pesquisa foi realizada com duas mulheres em situação de violência doméstica e fundamentou-se nos pressupostos teóricos, técnicos e metodológicos da intervenção psicológica intitulada PBO- Psicoterapia Breve Operacionalizada. O objetivo foi analisar o processo da PBO de mulheres em situação de violência doméstica. Para a realização do diagnóstico adaptativo operacionalizado utilizou-se como instrumento a EDAO - Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada. O método utilizado foi o estudo clínico de abordagem psicanalítica que tem como base o estudo descritivo do tipo estudo de caso. As participantes realizaram cinco entrevistas diagnósticas e foram classificadas igualmente com adaptação ineficaz severa apresentando sintomas neuróticos mais limitadores, inibições restritivas e rigidez de traços caracterológicos. Elas foram encaminhadas para um atendimento em PBO. Após o final do processo realizou-se as entrevistas de Follow up que foram novamente avaliadas por meio da EDAO. Os dados obtidos nas entrevistas de follow up mostraram que houve mudança na eficácia adaptativa. As participantes foram classificadas igualmente com Adaptação Ineficaz Moderada. Elas apresentavam alguns sintomas neuróticos, inibição moderada, alguns traços caracterológicos. Conclui-se que nos casos estudados, na análise por setores, pôde-se perceber que o setor afetivo relacional constituiu-se como uma fonte de conflitos e insatisfações gerando soluções em sua maioria pouquíssimas adequadas, obviamente, influenciando decisivamente os demais setores da adaptação. Também, observou-se o fenômeno da reprodução de modelos do passado nas relações estabelecidas no presente. Nos dois casos estudados houve uma situação de violência física e de abuso sexual, que se configurava como uma herança provinda de uma dinâmica relacional da família de origem e se perpetuava livremente em suas famílias nucleares. Por último, cabe assinalar que as pacientes participaram de forma ativa durante o processo terapêutico. A partir das interpretações teorizadas foram capazes de reconsiderarem suas atitudes frente às situações-problema vividas e puderam, durante e após o processo psicoterapêutico, adotar algumas medidas concretas para enfrentá-las de forma mais adequada. Conclui-se que o processo de psicoterapia breve operacionalizado e a utilização das interpretações teorizadas parecem ter contribuído para a mudança na qualidade da eficácia adaptativa das duas mulheres que fizeram parte deste estudo.
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Este estudo teve por objetivos: - descrever as dificuldades nas relações entre as filhas-cuidadoras e suas mães idosas dependentes de cuidados, a partir de relatos das filhas; - investigar, a partir dos relatos da história familiar dessas filhas, a existência de conflitos prévios a necessidade de cuidar, relacionados à construção dos vínculos; identificar os principais desafios associados assistência ao cuidador familiar de idosos no que tange a resolução de conflitos com o idoso dependente. Método – tratou-se de um estudo qualitativo em que foram apresentados três casos clínicos de cuidadoras que haviam sido encaminhados para atendimento psicológico pela equipe multiprofissional de um Instituto de Geriatria e Gerontologia, unidade de atenção secundária da Secretaria de Estado da Saúde de S.P. Os resultados indicaram dificuldades relacionais entre ambas: cuidadoras filhas e mães idosas. As cuidadoras revelaram sobrecarga física e emocional e grande sofrimento. Todavia, a existência desses conflitos remontava às relações anteriores à atual situação de dependência; ficando bastante evidenciado, tanto pelas histórias de vida das cuidadoras, quanto pelo conteúdo trazido durante o processo terapêutico, a repetição das relações primeiras estabelecidas entre mãe-filha. O processo psicoterapêutico pôde permitir a essas cuidadoras a compreensão da necessidade em ter suas falhas ambientais supridas, na medida em que foi propiciado um ambiente favorável ao relacionamento humano. Assim, ao observarmos que ao longo do processo as pacientes apresentavam mudanças significativas, entendemos que a psicoterapia pode figurar como meio preventivo e preservação de equilíbrio psíquico.
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Estudos recentes apontam para a necessidade de explorar o processo psicoterapêutico, na perspetiva do cliente e do terapeuta. Apesar da importância reconhecida do estudo dos mecanismos de transformação terapêutica, existe uma lacuna na investigação no que respeita à associação entre a autoeficácia dos terapeutas e a aliança terapêutica. Com efeito, o objetivo principal do presente estudo foi analisar de que forma a perceção de autoeficácia do terapeuta se relaciona com o modo como o cliente perceciona a aliança terapêutica. Participaram neste estudo 128 participantes, distribuídos por 32 terapeutas e 96 clientes, numa proporção de três clientes para cada terapeuta. A autoeficácia dos terapeutas foi avaliada através do Counselor Activity Self-Efficacy Scales (CASES-G) e a aliança terapêutica percecionada pelos clientes através do Inventário de Aliança Terapêutica (IAT; versão C reduzida). O resultados revelaram que os terapeutas percecionaram-se como eficazes em relação ao processo psicoterapêutico e que os clientes reportaram uma forte aliança terapêutica. As análises de correlação indicaram que a subescala “gestão de sessão” do CASES-G se associou negativamente à subescala “tarefas” do IAT. Estes dados sugerem que um terapeuta mais confiante na sua capacidade para desempenhar competências técnicas específicas no que respeita à gestão da sessão, poderá ter mais dificuldade em investir no cliente e no processo psicoterapêutico, o que se poderá traduzir numa menor sincronia entre ambos e num indicador de perda da qualidade da aliança terapêutica.
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The aim of the dissertation was to test the feasibility of a new psychotherapeutic protocol for treating children and adolescents with mood and anxiety disorders: Child-Well-Being Therapy (CWBT). It originates from adult Well-Being Therapy protocol (WBT) and represents a conceptual innovation for treating affective disorders. WBT is based on the multidimensional model of well-being postulated by Ryff (eudaimonic perspective), in sequential combination with cognitive-behavioral therapy (CBT). Results showed that eudaimonic well-being was impaired in children with affective disorders in comparison with matched healthy students. A first open investigation aimed at exploring the feasibility of a 8-session CWBT protocol in a group of children with emotional and behavioural disorders has been implemented. Data showed how CWBT resulted associated to symptoms reduction, together with the decrease of externalizing problems, maintained at 1-year follow-up. CWBT triggered also an improvement in psychological well-being as well as an increasing flourishing trajectory over time. Subsequently, a modified and extended version of CWBT (12-sessions) has been developed and then tested in a controlled study with 34 patients (8 to 16 years) affected by mood and anxiety disorders. They were consecutively randomized into 3 different groups: CWBT, CBT, 6-month waiting list (WL). Both treatments resulted effective in decreasing distress and in improving well-being. Moreover, CWBT was associated with higher improvement in anxiety and showed a greater recovery rate (83%) than CBT (54%). Both groups maintained beneficial effects and CWBT group displayed a lower level of distress as well as a higher positive trend in well-being scores over time. Findings need to be interpret with caution, because of study limitations, however important clinical implications emerged. Further investigations should determine whether the sequential integration of well-being and symptom-oriented strategies could play an important role in children and adolescents’ psychotherapeutic options, fostering a successful adaptation to adversities during the growth process.
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Psychiatric care for severe and persistent mentally ill individuals has considerably changed over the last three decades. Striving for improvement in services provision for these patients has led to the emergence of various specialized community services, suited housing and supported work offers. Moreover, community-based treatment is also offered during acute episodes of mental illness. At the same time a range of evidence-based psychotherapeutic approaches targeting treatment needs of people with severe mental illness were developed in a process independent of the rise of community psychiatry. At present, however, a sufficient level of coordination of psychiatric services and integration of evidence-based psychological treatment into psychiatric care has not been achieved. Thus, these issues represent important steps in the further development.This paper discusses recent developments in psychiatric care of people with severe mental illness and reviews the evidence-based psychotherapy approaches suited to fit the needs of patient-centered integrated care.
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Motive-oriented therapeutic relationship (MOTHER), a prescriptive concept based on an integrative form of case formulation, the Plan Analysis (PA) method (Caspar, in: Eells (ed.), Handbook of psychotherapy case formulations, 2007), has shown to be of particular relevance for the treatment of patients presenting with personality disorders, in particular contributing to better therapeutic outcome and to a more constructive development of the therapeutic alliance over time (Kramer et al., J Nerv Ment Dis 199:244–250, 2011). Several therapy models refer to MOTHER as intervention principle with regard to borderline and Narcissistic Personality Disorder (NPD) (Sachse et al., Clarification-oriented psychotherapy of narcissistic personality disorder, 2011; Caspar and Berger, in: Dulz et al. (eds.), Handbuch der Borderline-Störungen, 2011). The present case study discusses the case of Mark, a 40-year-old patient presenting with NPD, along with anxious, depressive and anger problems. This patient underwent a seven-session long pre-therapy process, based on psychiatric and psychotherapeutic principles complemented with PA and MOTHER, in preparation for further treatment. MOTHER will be illustrated with patient–therapist verbatim from session 4 and the links between MOTHER and confrontation techniques will be discussed in the context of process-outcome hypotheses, in particular the effect of MOTHER on symptom reduction.
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This exploratory research study describes a child and adolescent psychotherapeutic clinical service offered to children/adolescents and their families with mothers with a life-threatening illness. The clinical service itself was also exploratory in nature. The research objectives of the study were (i) to explore whether this form of clinical work could be beneficial for such families in relieving distress and supporting their development; (ii) to discover the factors at play within and between the family members using an adaptation of Grounded Theory research methodology; and (iii) to add to the knowledge base for adults – family members and professionals – relating to, and dealing with, such children and adolescents. Descriptions and discussion of the therapeutic input and research study are given. Symptoms, which included emotional, behavioural, psychological, learning, and interpersonal difficulties, decreased in all the children/adolescents who were offered clinical treatment within an outpatient multidisciplinary Tier 3 Child and Adolescent Service (CAMHS). Six Themes were identified across the cases and these were named: Engagement, Parental Concern, Impact of Mother’s Illness, Defences, Sustaining Factors and Feeling Different. These Themes are discussed in the light of relevant published research. A literature review was undertaken and focuses on: epidemiological context; children’s understanding of death; impact of parental bereavement in childhood; the mourning process; anticipatory grief; psychoanalysis: mourning and trauma; children’s play and drawings as communication; and psychosocial therapeutic services. The thesis has particular relevance for child and adolescent psychotherapists and other mental health professionals who work within hospital and hospice settings.