858 resultados para Professoras negras Educação (superior)


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Nesta dissertao pesquiso sobre a presena de professoras negras na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) tendo como metodologia fotografias do acervo oficial desta universidade de 1950 a 1976. Busco atravs de fotografias (re)contar o caminho percorrido por uma professora negra em uma instituio de ensino superior em uma sociedade marcada pelo racismo e na qual poucas mulheres negras ocupavam/ocupam cargos considerados de poder. Estabeleo os modos como esta apropriou-se do currculo como meio para trazer aqueles(as) que passaram por processos histricos de invisibilizao, silenciamentos e discriminaes para dentro da Universidade. Alm das fotografias, atravs de narrativas daqueles(as) que conviveram com esta professora, discuto a formao identitria dessa mulher, suas lutas e vivncias traando como estas podem influenciar suas prticas profissionais, tendo como apoios tericos Michel de Certeau, Nilma Gomes, Boris Kossoy, Marcelo Paixo, Stuart Hall, Moema Teixeira, Iolanda de Oliveira, Boaventura de Sousa Santos, Nilda Alves, Nei Lopes, Jerry Dvila, Antnio Guimares, entre outros. Com essa dissertao, espero contribuir para visibilizar as mudanas ocorridas quanto ao lugar das mulheres negras no Brasil, em especial na Universidade em questo. Nessas idas e vindas, vou tecendo a histria da Prof Maria Jos Alves de Oliveira, do Instituto de Educação Fsica, da UERJ, fornecendo pistas que permitam entrelaar esta histria com tantas outras de diferentes mulheres negras, em suas lutas, prticas, processos identitrios e superaes, buscando desnaturalizar prticas sexistas, racistas e discriminatrias

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior

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Esta pesquisa aborda a formao continuada das educadoras da Educação Infantil da rede pblica municipal de So Paulo. A questo central a ser investigada refere-se proposta de formao continuada oferecida pela Secretaria Municipal de Educação de So Paulo SMESP buscando pesquisar quais so as contribuies desse projeto para essas educadoras. O estudo foi desenvolvido a partir da percepo da importncia da formao continuada como um caminho de ressignificao da identidade docente e um exerccio reflexivo para as professoras desse segmento da educação considerando todo o seu processo de construo histrica. Tal segmento foi escolhido para esta pesquisa, pois estudos contemporneos realizados por diversos autores tais como: Beatriz Cerisara, Patricia Prado, Zeila Demartini, Jlia Formosinho e Joo Oliveira-Formosinho, entre outros, consideram que essa uma fase essencial, na qual est sempre presente a necessidade de se discutir a dicotomia entre o cuidar e o educar, e de se ressignificar a identidade das professoras enquanto profissionais de Educação Infantil. Nesse sentido, a pesquisa apresenta uma discusso terica acerca da formao das professoras da Educação Infantil no Brasil finalizando com uma pesquisa de campo que avalia o Projeto Estratgico de Ao PEA -, como uma das propostas de formao continuada das professoras de Educação Infantil, por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com nove professoras da Educação Infantil dessa rede municipal. A pesquisa possibilitou observar a relevncia do PEA para as professoras entrevistadas, no que diz respeito formao continuada. O estudo constatou tambm que este projeto vem sendo alterado de forma positiva e significativa, a partir de aes direcionadas s necessidades especficas da Educação Infantil, com uma concepo sobre a criana como um sujeito de direito voz e dotado de competncias. Nesta pesquisa, como possibilidade de formao, observou-se ainda a contribuio do PEA, que em momentos coletivos, permite a troca entre os pares e a reflexo sobre suas prticas, tornando-as professoras mais autnomas em seu papel enquanto parte do processo de construo de aprendizagem pela criana.

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Consultoria Legislativa - rea XV - Educação, Cultura, Desporto, Cincia e Tecnologia.

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Consultoria Legislativa - rea XV - Educação, Cultura e Desporto. Nome completo da autora: Maria Aparecida Andrs Ribeiro.

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Este estudo aborda a temtica das relaes existentes entre a formao universitria e a imagem social de mulheres negras universitrias da rea da sade e suas possveis transformaes pessoais e sociais. Considerando que a formao universitria produz uma valorizao social e os seus desdobramentos influenciam nos papis sociais vividos por este grupo. Buscamos assim, descrever a imagem social de mulheres negras na perspectiva de mulheres negras universitrias e sua autoimagem social; e analisar a influencia da formao universitria na autoimagem social das mesmas. Metodologia: Pesquisa descritivo-exploratria com abordagem qualitativa, realizada com roteiro de entrevista semi estruturada com dez entrevistadas que se autodeclararam pretas ou pardas matriculadas em Programa de Ps-graduao (Mestrado) de uma universidade pblica estadual no municpio do Rio de Janeiro (Brasil). Os dados produzidos foram analisados e interpretados luz da anlise de contedo de Bardin. Deste processo emergiram trs categorias. A primeira categoria A imagem social da mulher negra na perspectiva de mulheres negras universitrias descreve a condio desigual da mulher negra na sociedade a partir da desvalorizao do gnero feminino e da raa (sexismo e o racismo) e o corpo da mulher negra como objeto de sensualidade. A segunda categoria - A formao universitria na vida de mulheres negras desdobrou-se em duas categorias intermedirias: Situaes positivas vivenciadas durante a formao (formao universitria como veculo para as transformaes sociais e pessoais a partir da ampliao do conhecimento cientfico e a melhora na insero social); Situaes negativas (desigualdades de classes, sentimentos de indeciso, frustrao frente escolha do curso e limitaes na aprendizagem e adaptao). A terceira categoria A autoimagem social de mulheres universitrias negras desenvolve a percepo das entrevistadas acerca da sua autoimagem a partir do processo de formao universitria, e desdobra-se em vises positivas e negativas sobre sua autoimagem. A viso positiva destaca o empoderamento diante da sua condio tnica caracterizado por atitudes perseverantes e demonstrao de competncia no cotidiano, favorecendo o fortalecimento de posies sociais; algumas inclusive no identificam vivenciar diferenas sociais pela etnia. A viso negativa foi descrita a partir dos sentimentos de baixa estima, insegurana no posicionamento nos espaos sociais e a dificuldade de falar sobre a sua autoimagem. Para as depoentes a autoimagem se traduz no no esteretipo, mas, nas conquistas sociais que elas alcanam decorrente da formao universitria. A formao universitria se torna condio fundamental para transpor os estigmas sociais que interferem na imagem social deste grupo populacional na sociedade.

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O modelo de poltica para a educação superior adotado pelo Brasil o de expanso da oferta de curso e vagas. Apesar da maior presena do setor privado, as atribuies do Estado vo muito alm da oferta proporcionada pelas universidades pblicas. Suas aes definem o modelo que o pas adota para aquele nvel de ensino, indicando que o peso institucional significativo e as aes das trs ltimas dcadas tiveram um resultado positivo para a sociedade como um todo, isto , impactaram significativamente o desenvolvimento econmico, representado neste trabalho pelo PIB per capita.

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A tese trata da poltica de aes afirmativas para pessoas com limitaes oriundas de deficincia na educação superior problematizando os fatores que do sustentabilidade, aperfeioam ou dificultam o acesso, a acessibilidade e a permanncia de estudantes com tais caractersticas neste nvel educacional. Valendo-se de fontes bibliogrficas, documentais e orais caracteriza-se como pesquisa qualitativa do tipo exploratria. Seus objetivos so: apresentar elementos de referncia para a construo de protocolos que dem sustentabilidade a incluso deste grupo na educação superior; discutir as bases sobre as quais se assentam o direito reserva de vaga para este grupo social; investigar, aportada na acessibilidade, fatores facilitadores e dificultadores para o acesso e a permanncia de estudantes cotistas com deficincia ao longo do processo de formao. O cenrio de investigao a Universidade do Estado de Rio de Janeiro (UERJ), Campus Francisco Negro de Lima (Maracan) e os atores so estudantes com limitaes por deficincia ingressantes atravs da reserva de 5% das vagas (vestibulares 2004/2005). O percurso metodolgico compreendeu: entrevista de aproximao; construo de roteiro para entrevista composta de questes semi-estruturadas; oitiva destes estudantes atravs de entrevista e; anlise hermenutica (MINAYO, 1996, 1999, 2005) para interpretar as informaes e apreender as dimenses em que se elaboram os sentidos sobre as aes afirmativas na UERJ. Privilegiamos a narrativa (QUEIROZ, 2004) como prtica de linguagem que oportunizou abordar textos cientficos, documentos e depoimentos como resultado de processos resultantes de mltiplas determinaes e significados especficos expressos em linguagens. As concluses apontam para a relativa invisibilidade dos estudantes cotistas com deficincia no contexto da UERJ. Tal invisibilidade deve ser pensada como construo na qual participam a Instituio - que se encontra em uma espcie ‗zona de conforto quanto s necessidades formativas destes sujeitos e a prpria forma como eles se inserem na Universidade. Os estudantes tm escassa participao cultural, no integram redes de sociabilidade, no se reconhecem como parte de um coletivo (de estudantes cotistas com deficincia) e enfrentam problemas relacionados pedagogia acadmica, conforme a gravidade das limitaes e os estigmas decorrentes. No tocante a UERJ, verificou-se a convivncia de dois movimentos: um, que busca avanar no processo da permanncia e concluso do curso de tais estudantes e outro, que ignora tais necessidades podendo ser caracterizado como no-movimento. Esperamos contribuir para a construo de protocolos de sustentabilidade da incluso de estudantes deficientes e cooperar para o funcionamento inclusivo das IESPs em dimenses culturais, tcnicas, organizacionais e scio-pedaggicas

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No atual cenrio sciotcnico, com a expanso das tecnologias digitais em rede, novos espaostempos culturais esto se formando. A cibercultura tem possibilitado, e potencializado, lgicas outras de valorizao e participao dos indivduos que, agora podem, sobretudo, produzir contedos e informaes. Neste contexto, os surdos esto se apropriando e habitando os diferentes ambientes da internet. Mesmo nos espaos que no tenham sido pensados e preparados para o acesso dos internautas surdos, eles esto lanando mo de suas tticas de praticantes e esto se autorizando nas redes. Isso tem favorecido a incluso de pessoas com deficincia nas mais diversas reas, dentre elas, a educação superior. Em consonncia com os princpios da educação inclusiva, a legislao brasileira assegura o direito dos estudantes surdos de receber instruo em sua primeira lngua, e prev que sejam garantidas as condies adequadas de ensino, inclusive no ensino superior, presencial ou distncia. Considerando a diversidade dentrofora da escola, e tendo em vista que o acesso educação, informao e comunicao um direito inerente a todos; abordamos em nossa pesquisa os aspectos legais, tecnolgicos e pedaggicos envolvidos em nossa busca por garantir acessibilidade educação superior online para um estudante surdo. Tendo como pressupostos a abordagem multirreferencial (Ardoino), da pesquisa-formao (Macedo, Santos, Josso) e as pesquisas nos/dos/com os cotidianos (Certeau, Alves, Oliveira), nossa pesquisa aborda os princpios de acessibilidade e usabilidade na web (Ferreira e Nunes), bem como nos ambientes virtuais de aprendizagem. Acompanhamos, ao longo de dois semestres letivos, um estudante surdo, e com baixa viso, matriculado no curso de Pedagogia Distncia da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em parceria com o Consrcio Cederj. Nossa pesquisa procurou responder, dentre outras questes: Como tornar acessvel, para os surdos, um curso de graduao distncia? Quais so as adaptaes que o Cederj j garante aos estudantes surdos? Quais so as adaptaes necessrias para se promover a incluso efetiva das pessoas surdas nos ambientes virtuais de aprendizagem, ultrapassando a mera traduo de materiais didticos e promovendo Educação online? Como resultados, apresentamos os principais obstculos efetiva incluso desse estudante; suas tticas e usos para transpor as barreiras encontradas; alm de sugestes de interfaces online, contedos e situaes de aprendizagem para desenho didtico acessveis nos ambientes virtuais de aprendizagem.

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A pesquisa que aqui se apresenta tem por temtica principal o estudo sobre as polticas oficiais de avaliao da educação superior no Brasil e a compreenso crtica sobre as relaes que os docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) tm estabelecido com os objetivos reais e proclamados das atuais polticas oficiais. Neste sentido, apresenta-se um breve histrico das concepes de Estado articulado s polticas pblicas educacionais formuladas a partir da dcada de 70. Devido ao forte movimento de centralizao dos processos educacionais e descentralizao dos mecanismos de financiamento e gesto do sistema de educação que ocorre,principalmente, aps os anos 90 com o enquadramento do Brasil no modelo neoliberal e que tem por objetivo atender as necessidades de reestruturao capitalista, prioriza-se a anlise das diversas e profundas mudanas vivenciadas, a partir deste perodo, no trabalho dos docentes da educação superior por meio das constantes avaliaes a que esto sendo expostos direta ou indiretamente. A validade e importncia de investigar o tema se afirmam pela necessidade de compreender como estas polticas tm alterado a produo e o trabalho do professor universitrio, o papel das Instituies de Ensino Superior e a qualidade da educação superior. A reflexo principal se concentra no estudo das intra e inter-relaes estabelecidas entre as avaliaes nacionais, as avaliaes internas da UEPG e o exerccio da profisso docente no campo de pesquisa. Os objetivos adotados foram: analisar as concepes de Estado no Brasil e como suas aes influenciaram as polticas educacionais; articular a Histria do Paran da UEPG e as propostas avaliativas do governo federal em relao a educação superior, considerando o perodo em que as avaliaes eram ainda assistemticas, porm dando nfase ao momento em que as mesmas se tornaram institucionais; e perceber alguns dos enredamentos criados entre as avaliaes externas e internas da UEPG e o trabalho docente. A metodologia empregada baseou-se na Teoria da Complexidade, na Pesquisa Participante e nas argumentaes da abordagem do ciclo de polticas. Uma das consideraes que podem ser ressaltadas que a reinterpretao das polticas da instituio e a recontextualizao poderiam potencializar o poder de interveno e participao efetiva dos professores, mas que este processo no tem sido priorizado dentro da conjuntura de sobrevivncia a precarizao docente.

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Um novo governo neoliberal se consolidou no Chile no ano 2010, logo aps de vrios anos de transio ao governo ditatorial representado pela figura do Pinochet, quem em 1973 se ergueu no poder atravs de um violento golpe militar. Cabe, portanto, analisar luz desse fato, o que teria ocasionado o continusmo desse velho modelo de excluso e autoritarismo reencarnado no governo do empresrio-poltico Sebastin Piera. Faz-se necessrio, ento, analisar aspectos e estratgias de Polticas Pblicas com particular foco no direito educação de qualidade como uma forma de criar uma sociedade mais democrtica e igualitria. Em razo da privatizao da educação superior no Chile no ano 1981, se desprende a necessidade de desvelar neste estudo o conflito que desde uma concepo positivista, aliada ideologia neoliberal dominante na Amrica latina, pretende ser uma reduo desses confrontos e contradies a meras relaes dualistas onde haveria ricos e pobres, vencedores e perdedores etc. valendo-se de mecanismos como culpabilizao como justificativa, bem como o modo de repassar a responsabilidade para o prprio sujeito, sob o argumento de no querer ou de ser incapaz de alcanar as opes oferecidas pelo modelo livre de mercado. Com uma educação pobremente subvencionada pelo Estado, reproduzindo as distncias de classe, cenrio onde surgem os novos movimentos estudantis no Chile, sob a forma de novas identidades e carter contra-hegemnico

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O presente estudo props a identificao das determinaes da avaliao da educação superior, com recorte na formao em Educação Fsica, utilizando-se das categorias do materialismo histrico e dialtico. As ideologias do Capital Humano e do Capital Social e seus tericos serviram como mediadoras dessa anlise. Para tanto, utilizamo-nos do fenmeno da globalizao e seus conseqentes reflexos na sociedade brasileira em geral e na educação superior em particular. Os modelos de avaliao foram aqui examinados at a atualidade, bem como seus desdobramentos na formao em Educação Fsica e seu respectivo campo de trabalho, com algumas experincias ocorridas em nosso territrio. Tendo como caminho as propostas avaliativas, os aspectos histricos da constituio da Educação Fsica, os instrumentos de avaliao atuais, as avaliaes internas produzidas na UFRJ e UFF e o aprofundamento das ideologias do CH e do CS, acreditamos ter evidenciado o fio condutor do estabelecimento de uma cultura conformadora e justificadora da explorao da populao pelo capitalismo que acaba por ser abraada por parcelas de professores de Educação Fsica quando se alinham de forma irrefletida aos modelos de avaliao. Apontamos a possibilidade de uma ao contra-hegemnica por um caminho politizador no interior das instituies escolares, em todos os seus nveis e com todos os seus atores, passando pelos movimentos sindicais e chegando principalmente Universidade

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A tese aborda as polticas pblicas de avaliao para a educação superior no Brasil, desde o seu surgimento, indicado na Reforma Universitria de 1968 e sua efetivao a partir da dcada de 1980, no Programa de Avaliao da Reforma Universitria PARU e no Grupo de Estudos da Reforma da Educação Superior GERES, ambos com a funo de avaliar a Universidade brasileira. Contextualiza a sua institucionalizao na dcada de 1990, por meio do Programa de Avaliao Institucional das Universidades Brasileiras PAIUB, do Exame Nacional de Cursos ENC ou Provo, com enfoque na ltima e atual poltica, o Sistema Nacional de Avaliao da Educação Superior SINAES e, neste, a avaliao institucional. O objetivo que motivou a produo desta tese foi conseguir clareza sobre as polticas pblicas de avaliao para a educação superior no Brasil, especificamente o processo de implantao e implementao da avaliao institucional no perodo do SINAES na UNIOESTE, bem como, seus desdobramentos no que concerne autonomia e produo do conhecimento. Para tanto, foi preciso percorrer meandros do tema, historicizando as polticas pblicas de avaliao para a educação superior no Brasil; identificando, examinando e discutindo os processos de implantao e implementao da avaliao institucional na UNIOESTE PR; analisando e discutindo os desdobramentos da avaliao institucional no que concerne autonomia e produo do conhecimento na UNIOESTE. A metodologia se constituiu de pesquisa bibliogrfica, anlise documental e estudo do processo de implantao e implementao do SINAES e tambm de seus desdobramentos na questo da autonomia e produo do conhecimento em uma universidade pblica estadual, a UNIOESTE. Sobre os desdobramentos do SINAES na questo da autonomia e da produo do conhecimento, infere-se que as medidas das polticas pblicas de avaliao para a educação superior interferem e impactam a universidade, imprimindo autonomia e produo do conhecimento na medida/lgica necessria para dar vigor a determinada conjuntura societria. No SINAES, a Autoavaliao Institucional um mecanismo falho, inoperante, que no atende s demandas da comunidade acadmica e, ainda, que no atinge a sua finalidade profcua, a melhoria da universidade. Dessa maneira, no contexto atual, a universidade se consome em seu papel e funo social, dando espao e fora conformao da universidade s demandas e determinaes do capital. A Autoavaliao Institucional precisa ser analisada em suas premissas e no formato que se incorpora ao SINAES, mas no somente isso isoladamente, e, sim, todo o SINAES, enquanto uma poltica pblica de avaliao, para que seja direcionada em favor da universidade e da sociedade brasileira

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Nosso trabalho analisa o processo de escolarizao de crianas negras em Vassouras, de 1871 a 1910. Intencionamos unir as reflexes do campo da Histria e da Histria da Educação, para compreender a organizao da sociedade e a insero da escola nessa cidade, destacando a presena das crianas negras nos bancos escolares. Para conhecer a organizao social de Vassouras dialogamos com Raposo (1978) e Stein (1990), dois historiadores cujas obras marcam a histria da cidade. Seguindo a mesma trilha, analisamos a produo dos historiadores ligados ao Vale do Paraba, tais como: Salles (2008), Muaze (2008) e Gomes (2006) para compreender a formao das famlias e seus ttulos de nobreza. Tambm dialogamos com os professores Ges e Florentino (1997) e Mattos (1998) para compreender a formao da famlia escrava e o significado da liberdade. Na Histria da Educação destacamos os estudos desenvolvidos por: Gondra e Schueler (2008), que sinalizam que h poucos estudos sobre o processo de escolarizao de negros, afrodescendentes e ndios no perodo imperial. Esse quadro apontado pelos autores citados anteriormente j comeou a mudar. O estudo de Silva (2000) sobre a escola para meninos negros na Corte foi um dos pioneiros na perspectiva histrica. Igualmente desbravador do campo foi a pesquisa realizada por Barros (2005) sobre o processo de escolarizao de negros em So Paulo. Os trabalhos de Fonseca (2002 e 2009) desmistificam a tese de ausncia de crianas negras nas escolas das Gerais. Gonalves (2005) faz um balano da questo e apresenta novas lacunas em reas onde ainda no h pesquisas sobre os negros na Educação, entre elas a provncia do Rio de Janeiro. Este estudo buscou preencher essa lacuna a partir de documentos que se encontravam em diferentes acervos da cidade e do Estado do Rio de Janeiro. Nessas instituies coletamos: pedidos de Soldada, o jornal O Vassourense, verbetes de dicionrios tecnolgicos de Direito e verbetes do dicionrio bibliogrfico Velho Sobrinho. Em Vassouras encontramos os Mapas de Frequncia Escolar e os Ofcios remetidos ao diretor da Instruo Pblica. O processo histrico de educação dos libertos, iniciado com a Lei do Ventre Livre em 1871, em Vassouras pode ser acompanhado pelos Mapas de Frequncia Escolar, e esses documentos nos permitem acompanhar at que idade essa criana negra permanecia na escola e tambm conhecer a sua sada para o mundo do trabalho. O ano de 1910 foi estabelecido para acompanhar o movimento interno, da prpria documentao existente nos acervos de Vassouras, que aps esse perodo apresentavam lacunas que dificultavam a montagem de uma srie que permitisse uma anlise das questes educacionais em paralelo com as questes sociais e econmicas. Adotamos como suporte terico metodolgico o Paradigma Indicirio proposto por Ginzburg (1989), que busca reconstruir as sociedades de tempos pretritos a partir de vestgios, pistas e indcios presentes nos documentos. Tambm nos auxiliaram na leitura dos documentos os livros escritos por Elias (1993, 1994, 2000 e 2001), nos quais buscvamos base para ler o mundo das letras e o mundo do trabalho da sociedade vassourense no final do Imprio e incio da Repblica