994 resultados para Processo de internacionalização : Modelo de Uppsala
Resumo:
A experiência internacional de empresas de países em desenvolvimento é relativamente nova, assim como os estudos sobre o desenvolvimento dessas atividades por esses países e, em particular, pelo Brasil. Esta pesquisa visou contribuir para o conhecimento sobre como as empresas brasileiras se internacionalizam e, para tanto, foi realizado um estudo de caso em profundidade com a Marcopolo S. A., uma organização em estágio avançado de operações internacionais. Apoiando-se em vertentes comportamentais e econômicas da literatura sobre o tema, buscou-se investigar o processo de internacionalização dessa empresa – suas motivações, como ela expandiu seus negócios no exterior, quais foram os principais obstáculos enfrentados e fatores facilitadores do processo. Também se estudou a relação entre internacionalização e resultados financeiros obtidos e a influência de políticas públicas. Atuar em mercados externos foi uma forma de ampliação de mercados e de diversificação de riscos para a empresa e hoje é o foco de sua estratégia de crescimento. O processo se desenvolveu de forma incremental, evoluindo de operações de menor comprometimento e em países mais próximos do Brasil, até a instalação de unidades em mercados mais distantes. Obstáculos de natureza econômica e cultural influenciaram suas atividades e o domínio tecnológico de produtos e de processos, assim como parcerias com montadoras, foram facilitadores do seu desenvolvimento internacional. Os resultados da pesquisa confirmaram os pressupostos da abordagem comportamental, reforçando a hipótese gradualista sustentada pela Teoria de Uppsala. O Paradigma Eclético também explicou os investimentos diretos realizados pela empresa, o que levou à constatação de que as duas linhas teóricas se complementam para explicar o caso. As operações da companhia em mercados externos foram historicamente mais rentáveis do que no mercado doméstico e esses resultados tornaram-se mais expressivos com a instalação de unidades no exterior. Por fim, constatou-se que algumas medidas de apoio governamental geraram efeitos positivos para as exportações, mas que não houve influência de políticas públicas para instalação de fábricas em territórios estrangeiros.
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo analisar o processo de internacionalização de uma empresa venezuelana do segmento de mineração, materiais agrícolas e materiais de construção sob o prisma das teorias de poder de mercado e do comportamento organizacional. É um estudo de caso instrumental, que teve como fontes de dados os documentos fornecidos pela empresa, entrevistas com seus executivos e funcionários e informações disponíveis em seu website. Para análise e interpretação dos dados adotou-se o procedimento de adequação à teoria, já que os dados obtidos empiricamente foram contrastados com elementos de teorias já consolidadas acerca de internacionalização de empresas. Conclui-se que a estratégia adotada pela Agrogilca ajusta-se à Teoria do Poder de Mercado de Hymer, na qual as empresas tendem a intensificar sua posição no exterior e expandir suas operações. Seu processo de internacionalização não ocorreu dentro do sequenciado modelo de Uppsala, no qual o gradualismo de relacionamento coincide com o gradualismo de processos de internacionalização, mas, com exportações, onde as empresas tendem a intensificar sua posição no exterior. E por fim, também é coerente com a Estratégia Multidoméstica devido esta teoria considerar como motivo de internacionalização, as condições setoriais, estruturas políticas e necessidades dos clientes visando maior desempenho administrativo e competitividade da empresa.
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo analisar o processo de internacionalização de uma empresa brasileira do segmento de insumos químicos e adesivos sob o prisma das teorias de poder de mercado e do comportamento organizacional. É um estudo de caso instrumental, que teve como fontes de dados os documentos fornecidos pela empresa, entrevistas com seus executivos, informações disponíveis em seu website e anuários de comércio exterior. Adotou-se o procedimento de adequação à teoria, já que os dados obtidos empiricamente foram contrastados com elementos de teorias já consolidadas. Conclui-se que a estratégia adotada pela Artecola ajusta-se à Teoria do Poder de Mercado de Hymer, ou seja, a empresa buscou intensificar sua posição no exterior e expandir suas operações para outros mercados quando as possibilidades de concentração de mercado se exauriram nos países em que já operava. E, também, que é coerente com a Teoria Comportamental do Modelo de Uppsala, que identifica a distância psíquica como fator relevante na escolha de um país pela empresa que decide se internacionalizar.
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Dissertação apresentada no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Instituto Politécnico do Porto para obtenção do Grau de Mestre em Empreendedorismo e Internacionalização Orientador: Professor Doutor José de Freitas Santos
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O objetivo deste estudo é analisar as estratégias internacionais adotadas nos processos de internacionalização de empresas multinacionais [EMNs] brasileiras. Além de examinar como as estruturas organizacionais evoluíram na trajetória histórica através da comparação da relação de estratégia e estrutura da empresa analisada com o modelo de evolução das EMNs de Stopford e Wells (1972). Para objeto de análise são consideradas as estratégias de diversificação de produtos e de área geográfica. Com relação às organizações propriamente ditas, são selecionados casos exemplares de empresas multinacionais [EMNs] brasileiras que apresentam alto grau de internacionalização frente ao ramo da economia em que estão inseridas. O resgate teórico traz conceitos oriundos da literatura de Estratégia e Organizações de EMNs. A metodologia é apoiada na elaboração de uma pesquisa qualitativa com a realização de estudos de casos, de modo a apresentar as estratégias e as estruturas presentes no processo de internacionalização de determinadas EMNs brasileiras. O estudo busca aprofundar-se no tema, baseando-se em casos exemplares, com o intuito de elucidar as estratégias e as estruturas organizacionais das EMNs analisadas. Os resultados desse estudo apontam que as estratégias internacionais básicas são resilientes e podem ser características de EMNs de determinados setores. Para atender as necessidades locais ou à padronização global as EMNs sofrem pressões exógenas – como pressões governamentais - às estratégias adotadas pelos gestores que culminam na redução do poder de agência dos mesmos. As estruturas organizacionais que foram baseadas em corporações manufatureiras perdem relevância à medida que são utilizadas para exemplificar EMNs de outros setores que apresentam uma maior complexidade em seus arranjos. E as empresas pertencentes aos setores de prestação de serviços têm uma maior flexibilidade para adoção de estratégias internacionais dando espaço para o uso de outras complementares.
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O artigo tem como objetivo analisar a influência das características da localização ao longo do processo de internacionalização. O conceito-chave localização é comparado transversalmente para fundamentar a análise empírica dos casos, com base em cinco modelos de internacionalização. A pesquisa caracteriza-se por sua abordagem longitudinal e por procedimentos metodológicos embasados na teoria adaptativa. A análise dos dados foi realizada em duas etapas: descritiva e pelo método de comparação constante, com o auxílio do software ATLAS/TI. À luz das propriedades do conceito-chave, emergiram quatro manifestações significativas e de predominância distinta ao longo do tempo: modismo, vantagens (transacionais e comparativas) e desvantagens locacionais. As vantagens comparativas foram determinantes no início e impulsionaram o modismo na região. As vantagens transacionais encontram-se presentes em fases recentes, devido à abertura de subsidiárias no exterior, enquanto as desvantagens locacionais se destacam em decorrência de fenômenos do acaso não previstos.
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Dissertação de Mestrado apresentado ao Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto para a obtenção do grau de Mestre em Empreendedorismo e Internacionalização. Os orientadores: Prof. Doutor José de Freitas Santos Profª. Doutora Maria Clara Dias Pinto Ribeiro
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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto para a obtenção do grau de Mestre em Auditoria, sob orientação do Mestre Adalmiro Álvaro Malheiro de Castro Andrade Pereira
O Processo de internacionalização da música portuguesa: contexto histórico, desafios atuais e futuro
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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto de Contabilidade e Administração do Porto para a obtenção do grau de Mestre em Empreendedorismo e Internacionalização, sob orientação do Professor Doutor Freitas Santos
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Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil – Perfil de Construção
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Dissertação de Mestrado apresentado ao Instituto de Contabilidade e Administração do Porto para a obtenção do grau de Mestre em Contabilidade e Finanças, sob orientação de Doutora Cláudia Pereira
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Relatório de Estágio Apresentado ao Instituto de Contabilidade e Administração do Porto para a obtenção do grau de Mestre em Empreendedorismo e Internacionalização, sob orientação da Mestre Inês Veiga Pereira
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Dissertação de Mestrado em Gestão e Internacionalização de Empresas
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Dissertação para obtenção do grau de Doutor em Arquitetura, apresentada na Universidade de Lisboa - Faculdade de Arquitetura
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O artigo focaliza a etapa da internacionalização dos estudos sobre currículo, em desenvolvimento no momento atual. Essa fase segue-se à de reconceptualização, que transformou a feição do campo, substituindo seu caráter instrumental hegemônico pela preocupação em compreender o processo curricular. Após explicitar sinais evidentes da internacionalização, o texto discute, com o apoio das categorias hibridização, cosmopolitismo e tradição, o quanto as conversas complicadas que configuram o campo podem tanto contribuir para o avanço e a democratização do conhecimento quanto para estimular movimentos em direção à homogeneização, que terminem por sufocar tradições e interesses locais. Possibilidades e riscos implicados no processo precisam, portanto, ser cuidadosamente considerados.