1000 resultados para Perspectiva temporal de futuro


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Apesar de vários estudos sugerirem um importante impacto da perspectiva temporal de futuro (PTF) dos alunos no investimento e motivação em relação à escola e a ideia dos projectos de futuro reunir consenso entre os diversos agentes educativos, no nosso país esta temática não tem sido abordada de um modo significativo, nem sido traduzida em estratégias educativas, de supervisão e de orientação. Neste sentido, estudou-se a PTF de estudantes de uma zona rural da Madeira, num importante momento da sua carreira escolar (9º ano), com o objectivo de caracterizar o constructo PTF, analisar a sua expressão no comportamento e debater em que medida esses aspectos se poderão consubstanciar em intervenções educativas adequadas. Para tal, recorreu-se a uma metodologia que envolveu, numa primeira fase, instrumentos de cariz quantitativo (questionário) e, numa segunda fase, instrumentos de cariz qualitativo (entrevista). Os resultados mostraram uma consolidação de PTF nos alunos, em especial quando passam por experiências curriculares e extracurriculares específicas, em que se inclui a orientação. Além da importância destas actividades, os resultados demonstram a associação entre PTF, sucesso e investimento na escola, e destacam ainda o papel central que vários agentes, com especial relevo para os professores, têm na tomada de decisão e na construção de projectos de vida dos alunos. Tais resultados suportam, por fim, uma perspectiva mais sistémica e organizacional dos processos de supervisão, no âmbito de uma nova ecologia educativa e de uma escola reflexiva.

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As projeções de gastos com saúde apontam para um crescimento considerável das despesas em decorrência do envelhecimento populacional. No entanto, estudos mostram que os gastos se concentram no fim da vida e, dessa forma, projeções que não levam em conta variáveis de proximidade à morte tendem a superestimar as projeções. O objetivo deste trabalho é analisar a magnitude dos gastos com internações públicas no Brasil por status de sobrevivência, e identificar se existe uma relação entre despesas com internações para indivíduos próximos à morte e idade à morte. O banco de dados empregado é oriundo do Sistema de Informações Hospitalares do DATASUS - SIH/DATASUS - para o período de 1995 a 2007 no Brasil. Foi analisada a evolução dos gastos totais e a tendência dos gastos por grupo etário para aqueles pacientes que tiveram como motivo de saída do hospital a alta (sobreviventes) ou o óbito (pacientes terminais). A fim de analisar o efeito do status de sobrevivência sobre os gastos com internações no futuro, simulamos projeções de gastos em 2050, desagregados entre gastos de sobreviventes e gastos relacionados à morte. Os resultados mostram que o padrão de gastos por status de sobrevivência no Brasil é crescente por grupo etário para o grupo de sobreviventes, e decrescente para os indivíduos que faleceram. Também se verificou que a razão de gastos mortos/sobreviventes diminui com a idade. A simulação da projeção de gastos com internações para 2050 mostra que quando se considera apenas o perfil etário dos gastos médios em 2007, há um crescimento de mais de 380% nos gastos com internações em 2050 quando comparado a 2007, mas quando os gastos são projetados segundo o status de sobrevivência, o crescimento não passa de 70%. Projeção retrospectiva para 2007 mostra que o efeito do envelhecimento é menor quando o efeito da proximidade à morte é levado em consideração. Os resultados parecem indicar que os gastos hospitalares serão afetados mais por um aumento no número absoluto de idosos do que por um aumento da longevidade.

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O papel do futuro no comportamento actual dos indivíduos, em particular dos jovens, tem sido alvo de atenção ao longo do tempo, destacando-se aquele que tem vindo a ser um efeito consistente de associação entre, por um lado, a perspectivação e a construção de planos de futuro – expressados pelo conceito de perspectiva temporal de futuro (PTF) – e, por outro, a expressão de comportamentos adaptativos, que contribuem para uma maior adaptação ao meio. Dois dos contextos de estudo em que essa relação é mais abordada são os da educação e da saúde, este último especificamente ao nível da promoção de comportamentos saudáveis e da prevenção de riscos. Tendo em conta estes dois contextos, o presente trabalho pretende sistematizar e discutir um conjunto de dados, resultantes de vários estudos, e que se consideram relevantes para a evidenciação dessa relação.

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A perceção do tempo, uma das dimensões centrais da perspetiva temporal de futuro, assume um papel crucial na forma como os sujeitos se comportam e atribuem significado à experiência. A investigação tem demonstrado que os indivíduos que cometem atos ilícitos têm dificuldade na construção de perspetivas face ao futuro, expressas, por exemplo, na incapacidade de controlar os impulsos ou na definição de uma orientação nas suas ações futuras. Por este motivo, torna-se importante a compreensão desta realidade. Além disso, o facto de serem rotulados pela sociedade exerce algum tipo de influência nas suas perspetivas de futuro, as quais vão mudando consoante os acontecimentos durante a reclusão. Assim, neste estudo pretendemos compreender as perspetivas desta população face ao futuro, considerando as suas caraterísticas idiossincráticas e incluindo na análise, não só a extensão no futuro das perspetivas, como também quais as áreas predominantes nas mesmas (pessoal, profissional, familiar, social) e a valência emocional (positiva ou negativa) que lhe é atribuída. Foi adotada uma metodologia qualitativa, com recurso à técnica de entrevista a uma amostra de 16 reclusos do Estabelecimento Prisional do Funchal. O tratamento dos dados foi levado a cabo através da análise de conteúdo, onde verificámos perspetivas face ao futuro predominantemente focadas no momento da saída e na vida profissional ulterior, a que é atribuída uma valência emocional positiva.

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Nos estudos sobre redes interorganizacionais, existem esforços focados em entender a formação de redes, assunto esse que gera interesse dos formuladores de políticas públicas já que se busca no associativismo promovido pelo Estado e pelas iniciativas privadas, substância para impulsionar o desenvolvimento local. Diante disso, o objetivo do estudo foi verificar, por meio da formalização do Arranjo Produtivo Local (APL) de calçados de Birigüi (SP), se a presença desses agentes é essencial para a formação da rede interorganizacional. Como sustentações teóricas foram abordadas: a evolução temporal das redes; a Teoria Institucional aplicada às redes interorganizacionais; o capital social presente nos laços de relacionamento; a presença de agentes intermediários como coordenadores na governança das redes. A estratégia de pesquisa adotada baseou-se em entrevistas com 32% dos gestores das empresas que participavam formalmente do APL e com uma gestora do agente intermediador, além de observação e análises de pesquisas prévias sobre a industrialização de Birigüi. Como resultados verificou-se haver um legado regional que sustenta uma base de know-how para a industrialização de calçados. No entanto, percebeu-se que os interesses dos participantes do APL eram predominantemente comerciais, sem haver um nível de capital social e de institucionalização desenvolvidos a ponto de se criarem, de forma legítima, associações provenientes de vontades das próprias organizações. Sem esse ambiente institucional fortemente construído na região, não se verificou um racional claro para o associativismo, havendo a percepção de que os ganhos oriundos da participação na rede são futuros. Concluiu-se que a coordenação realizada por um agente intermediador tem poder de articulação limitado na formação de redes interorganizacionais se não existir uma institucionalização prévia que envolva, principalmente, valores e normas de capital social. Sem esses pré-requisitos, o agente intermediador pode acabar por ter funções de governança para ações assessórias da rede.

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This study described the future temporal perspective (FTP) changes across age. Future time perspective has been evaluated according to Nurmi’s model (1989), which was composed by three components: motivation, planning, and prospective evaluation. The participants were four groups of different ages: 130 adolescents (15-18 years old), 150 undergraduates (19-28 years old), 100 adults middle age (30-59 years old), and 74 elder people (60-88 years old). It has been used the Nurmi’s Goals and Fears Questionnaire, which evaluated each three component through temporal extension, knowledge, realization, planning, control, probability of fu-ture realization, and future affect dimensions. It has been analysed dimensions for goals and fears. The results indicated a U inverted shape in tem-poral distance, progressive increase of knowledge, realization and planning, and decrease of control. Also, the results indicated gender differences according to content of goals and fears.

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Integrado no conceito mais geral da perspetiva temporal, o futuro transcendental tem sido conceptualizado como uma dimensão que abrange as crenças sobre o futuro a partir da morte imaginada do corpo físico até ao infinito. A transcendental-future time perspective scale (TFTPS) é uma escala unidimensional composta por 10 itens que avalia as cognições relacionadas com este espaço temporal. O objetivo deste estudo é apresentar a adaptação à língua e cultura portuguesa desta escala, assim como a sua estrutura fatorial e características psicométricas numa amostra de 346 participantes com idades compreendidas entre os 17 e os 54 anos (M = 19.87, DP = 4.27). Os resultados encontrados através da análise fatorial exploratória validaram a unidimensionalidade da escala (65.94 % de variância total explicada, α = 0.87).

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Analizar la problemática de los jóvenes de clase obrera residentes en la periferia de las grandes ciudades, en relación con su inserción laboral, contemplando los factores que, desde el punto de vista del sujeto afectado, concurren en el abandono temprano del sistema escolar reglado y la aproximación al mundo del trabajo, así como la repercusión que tiene en la identidad social del menor y en su concepción de la realidad.. Jóvenes entre 14 y 17 años de clase media-baja, que han abandonado el sistema escolar reglado, de la zona periférica de las ciudades de Valladolid y Madrid.. Utilizan una metodología cualitativa, con técnicas de grupos de discursión y entrevistas abiertas, para recoger las opiniones de los sujetos.. 6 grupos de discusión, 20 entrevistas abiertas.. Esquemas.. Una vez fuera del sistema educativo reglado, el trabajo va dejando de ser algo deseado para estos jóvenes, convirtiéndose en un problema. Problema tanto por las dificultades para acceder a un puesto de trabajo que consideren aceptable, como por la precariedad de las condiciones de trabajo y, sobre todo, la falta de posibilidades reales de profesionalización. El paro no es la principal preocupación de este segmento juvenil, ya que forma parte de una problemática más amplia: la falta de estabilidad y la desprofesionalización, que anula la perspectiva temporal de futuro y desestructura el proyecto vital del individuo. Todo ello acentúa la desafección hacia el conjunto de la sociedad y, en especial, hacia el mundo del trabajo.. 1. La situación de los jóvenes frente al mercado laboral no es en absoluto homógenea, variando significativamente en función de factores sociales, económicos y culturales. 2. Los jóvenes más desfavorecidos social, económica y culturalmente, se ven inmersos en una dinámica discriminatoria. 3. La ausencia de expectativas laborales supone la pérdida de identidad..

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The pro-ecological commitment (CPE) constitutes an important topic within Person- Environment Studies, here seen as a predisposition to practices that result in environmental protection. Under the framework of sustainability, the concept of sustainable behavior emerges, covering, in addition to CPE, new psychological dimensions such as: the future time perspective (PTF) and the ecological worldviews (VEM). The current study intended to explore the concept of sustainable behavior of university students, by means of the association among some of its dimensions: CPE, PTF and VEM. For this purpose, 380 undergraduate students of biology, ecology, nursing, geography, and social service answered a form containing: socio-demographic questionnaire, a question on self-assessment of environmental care, the Scale of Ecocentric and Anthropocentric Environmentalisms, the Scale Consideration of Future Consequences, and the Scale Ecological Worldviews. Based on descriptive and correlational procedures, it was found that 78% of the participants practice or have practiced environmental care (caregivers) and the spread of information has been the practice more frequently reported, and the source of influence for such practices were the school, social networks, and the contact with nature It was also observed the association between practice of environmental care and ecocentric environmentalism, consideration of future consequences and egalitarian worldview (worldview of fragile nature). The lack of environmental care was associated with anthropocentric environmentalism, apathy, and individualistic worldview (worldview of passivity). As expected, and suggested by the literature, positive association were found between the sustainable behavior dimensions investigated in this study and the practice of environmental care

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El Zimbardo Time Perspective Inventory – ZTPI (Zimbardo & Boyd, 1999) es una escala compuesta por cinco factores (pasado positivo, pasado negativo, presente hedonista, presente fatalista y futuro) que evalúa la perspectiva temporal de forma multidimensional superando, de esta forma, una de las limitaciones señaladas en otros instrumentos creados en el pasado. El objetivo de este estudio es analizar la estructura factorial de una versión portuguesa del ZTPI en una muestra de 277 estudiantes universitarios portugueses con edades comprendidas entre los 18 y los 53 años (M = 22, DE = 5.43). Fueron encontrados 5 factores que explican 35.25% de la varianza total. Estos resultados son muy parecidos a los expuestos por Zimbardo y Boyd (1999) en la publicación original del instrumento.

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Resumen basado en el del autor. Resumen en castellano e inglés

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Comprobar las hipótesis: A/ La frecuencia de uso de las distintas formas verbales de futuro experimentan cambios con la edad; B/ La utilización de formas verbales de futuro con valor temporal inmediato decrece con la edad, mientras que su uso con valor temporal no inmediato aumenta con la edad; C/ La comprensión de la referencia al futuro aumenta con la edad; D/ La comprensión del pasado y del futuro como categorías mutuamente excluyentes aumenta con la edad. 84 sujetos de edades comprendidas entre 2 y 13 años, de clase socioeconómica media, extraídos de tres colegios públicos (un centro de EGB, uno de Preescolar y una escuela infantil municipal), ubicados todos ellos en un barrio alicantino. Los 84 niños (43 niñas y 41 niños) se repartieron en 9 grupos, uno para cada nivel cronológico. A partir de un acercamiento al tema mediante la construcción de un marco teórico de referencia, el autor procede al estudio empírico mediante la aplicación de unas pruebas seleccionadas, teniendo en cuenta dos criterios: A/ Exclusión de los niños que presentaran cualquier tipo de anomalía intelectual o emocional a partir del criterio de los profesores. B/ Exclusión de los niños con expediente académico deficiente; los que se encontraban en un nivel escolar que no les correspondía por edad y los niños cuya lengua materna no era la castellana. Prueba de lenguaje espontáneo para conocer las formas verbales de futuro utilizadas por los niños en su lenguaje espontáneo. Prueba de lenguaje inducido. Prueba de comprensión para descubrir el grado de comprensión de la idea de futuro a través de las distintas etapas de la evolución infantil, y una pregunta específica. El análisis estadístico se llevo a cabo mediante: modelos de regresión por pasos; correlación de Pearson; prueba X cuadrado de Pearson y prueba de Wilcoxon. Se resumen los resultados en 4 grupos: A/ La frecuencia del uso de las formas verbales para hacer referencia a los acontecimientos futuros experimenta una evolución con la edad. B/ En algunas formas verbales de futuro, se observa una evolución con la edad que va desde el valor temporal inmediato hacia el remoto. C/ A lo largo de la edad aparece una evolución de la comprensión de la referencia temporal al futuro. D/ La comprensión del futuro y del pasado como categorías temporales que se excluyen mutuamente va evolucionando con la edad. Los niños distinguen mejor el pasado del futuro, que el pasado del presente o que el futuro del presente. Los niños hasta los 7 años tienen más o menos dificultades para diferenciar los límites del pasado y del futuro, y además, mejora con la edad su capacidad de 'descentrar' temporalmente. Por otra parte, el autor declara no haber encontrado explicación satisfactoria al hecho de que los niños obtuvieran mejores resultados en la presentación vertical que en la horizontal en la tarea de comprensión.