999 resultados para Paul Auster


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Tutkielmani käsittelee yhdysvaltalaisen kirjailijan Paul Austerin (s. 1947) romaanituotannossa esiintyviä esteitä ja rajatiloja. Erityisesti olen kiinnostunut siitä, miten Auster liittää nämä "marginaalitilat" amerikkalaiseen vapauden ja laajentumisen ideologiaan sekä kieleen ja kirjoittamiseen. Austerin romaaneissa esteiden ja rajatilojen käsittely voidaan jakaa kolmeen vaiheeseen. Ensimmäisessä vaiheessa henkilöt ovat vahvojen esteiden rajoittamia tai rakentavat niitä itse. Rajoittuneisuus ei kuitenkaan aina tunnu häiritsevän heitä - itse asiassa monet päähenkilöistä tuntevat itsensä onnellisiksi tai vähintäänkin tyytyväisiksi joutuessaan esteen takia pysähdyttämään vapaan liikkeensä. Toisessa vaiheessa henkilöt pyrkivät ylittämään tai rikkomaan esteen päästäkseen toiselle puolelle. Kuten amerikkalaiset esi-isänsä aikoinaan, he etsivät rajatonta, laajaa ja tyhjää tilaa - "suurta tuntematonta" valloitettavakseen. Tällaisen tilan kohdatessaan he joutuvat kuitenkin usein epävarmuuden valtaan. Kolmas vaihe on tutkielmani kannalta tärkein: välitila, josta käytän työssäni nimitystä "in-betweenity". Tähän vaiheeseen päästään kulkemalla ensin kahden muun vaiheen kautta. Juuri tietoisuus näistä kahdesta muusta vaiheesta synnyttää tämän kolmannen tilan, eräänlaisen rajatilan, jossa tajutaan sekä esteiden että esteettömyyden tärkeys. Tämä välitila on Austerille tyypillinen tila, joka kertoo paitsi amerikkalaisen unelman paradoksaalisuudesta myös (kaunokirjallisen) kielenkäytön prosessista. Monet Austerin kirjojen muurin rakentajista tai purkajista voidaan nähdä kirjailijahahmoina, joiden omituinen suhde esteisiin ja rajoihin kumpuaa juuri siitä rajatilasta, jonka asukkaita he kielentaiteilijoina väistämättä ovat. Tällaisen tilan/tilattomuuden kuvaaminen tekee Austerista oman postmodernin aikamme tärkeän kirjailijan - kirjailijan, joka sen sijaan, että pyrkisi eroon paradokseista, sijoittaa hahmonsa niiden sisään. Rajoihin ja esteisiin liittyvä problematiikka ei kuitenkaan ole pelkästään nykyajan ongelma vaan kysymys, joka ihmisen toisaalta rajoja kaipaavan toisaalta rajattomuutta kaipaavan luonteen vuoksi säilyy aina ajankohtaisena. Avainsanat: Paul Auster, este, muuri, raja, Yhdysvallat

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A metáfora do mundo como um palco está presente no imaginário humano há muitos séculos, o que se pode ver nas obras artísticas e filosóficas, de Cícero a Shakespeare: o mundo é representação. O presente estudo propõe-se a analisar interdisciplinamente os desdobramentos das metáforas do teatro e do cinema, na exploração do espaço da metrópole, tendo como corpus o romance Cidade de Vidro, de Paul Auster (1999) e a narrativa fílmica Sinédoque Nova York, de Charlie Kaufman (2008). Para tal, procuramos os teóricos da metáfora, tendo como principal deles Hans Blumenberg, fundador da Metaforologia, Paul Ricoeur e Derrida, em estudos especialmente dedicados a essa figura de linguagem. As metáforas, contudo, se realizam em um determinado espaço, o da metrópole, e para nos guiarmos em seus caminhos, elegemos os estudiosos da nova geografia cultural, dentre os quais Paul Claval, Mathias Le Bossé e Denis Cosgrove. Na correlação da cidade com o teatro, apontaremos a própria história da criação do teatro ocidental como o principal ponto de partida para as ramificações de tal mimetismo. Para o estudo específico do espaço da metrópole, contamos com Walter Benjamin e seus seguidores. Os estudos benjaminianos serão também de vital importância para a compreensão da relação entre cinema e metrópole, relação essa que também foi aclarada pelo questionamento de Nietzsche sobre a verdade. Não foi nossa intenção comparar as obras aqui analisadas em seus planos narratológicos, mas articular dois textos regidos por códigos e procedimentos artísticos parecidos, mas, ainda assim diferentes. Buscamos apontar como as relações teatrais e cinemáticas na metrópole, fragmentada como o próprio homem que nela se perde, provocam uma suspensão da fronteira entre realidade e ficção

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

This thesis examines Paul Austers extremely neglected early work: his poetry. Five books were published: Unearth (1974), Wall writing (1976), Effigies (1977), Fragments from cold (1977) and Facing the music (1980), available only at antiquarians and restrective universities libraries in the United States, as well as at the New York Public Library. Studies around Austers poetic oeuvre are restricted to papers, reviews, translators introduction, and a thesis that focus on his poetry to produce new analyses and interpretations of Austers novelistic works. The aim of this thesis is to gather this scattered material and provide new parameters of study around his poetry. Divided into three chapters, the first one maps the literary magazines where Auster published his poems at first, the translations of his poems and critical fortune; the second examines Austers five books according to three specific topics authorship, language, I and other themes related to them; the third analyzes White Spaces, text considered by the author as the bridge that leads him to prose and in this thesis as a singular writing in which Auster consolidates his literary project, since poetry, previous to prose, yet to come. Maurice Blanchot, Karlheinz Stierle and, principally, Auster, lay the foundation of the investigation. Other theorists who contribute to the understanding of the subject will be called to build the sui generis comparativism put into effect here

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A leitura da obra de Paul Auster, desde os primeiros poemas e ensaios até à mais recente ficção, revela uma constante reflexão metalinguística e metaficcional sobre o trabalho da escrita. Auster equaciona o problema da escrita enquanto acto, permitindo ao leitor acompanhar e participar desse processo de construção. A narrativa e a linguagem intelectualizam-se, tornam-se conscientes, o que possibilita uma aproximação privilegiada ao ensino da tradução de textos literários através da própria literatura. The Invention of Solitude é como uma arte poética inspirada na experiência efectiva do sujeito, enquanto escritor e tradutor. Podemos considerá-lo um romance-manifesto em duas partes (Portrait of an Invisible Man e The Book of Memory), com especial incidência na exploração analítica da cena da escrita, utilizando a personagem-escritor e suas vivências como cobaia neste processo de auto e heteroconhecimento. A partir da análise aplicada de The Invention of Solitude, este artigo irá remeter também para os ensaios de Ernest Gellner sobre Wittgenstein em Language and Solitude, entre outros escritores que se debruçaram igualmente sobre questões ligadas à tradução literária, como Dryden, Goethe, Nietzsche, Benjamin, Ortega y Gasset e Octávio Paz.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Tomando como ponto de partida a ‘ideia’ de América e a importância da Cidade Norte-Americana nas suas dimensões míticas e bíblicas, o presente ensaio analisa os labirintos da Nova Iorque pós-moderna na ficção de Paul Auster, com particular incidência em The New York Trilogy. Argumenta-se que os romances de Auster participam num jogo com o cânone literário norte-americano e com a dicotomia ‘realidade’(’história’) e ficção, abordando questões filosóficas (linguagem e identidade, o duplo) e concentrando-se em estratégias de representação. Argumenta-se que o destaque dado na trilogia de Auster ao elemento do acaso desempenha um papel importante na sua definição de ‘realismo’ e no sentido de deslocalização experimentado pelas suas personagens na megalópole americana. As consequências epistemológicas e ontológicas da subversão austeriana de certezas ‘tradicionais’, tais como a transparência da representação e as estruturas de causa e efeito, conduzem, em última análise, ao questionamento da possibilidade de ‘leitura’ da cidade pós-moderna (do mundo).

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Paul Auster’s City of Glass contains a jumble of identities. In fact, the identities are more numerous than the characters, and consequently, characters have several different identities. Some of these identities are obvious constructs, but with others the degree of construction is less evident. Poststructuralist theory, however, puts forward the idea that these seemingly original identities are in fact constructs to the same level as all others. Thus, this essay argues that there are no original identities; identities are constructed by outer factors. This essay discusses three outer factors contributing to the construction of identities, factors commonly discussed in poststructuralist criticism, these three being language, cultural codes and chance.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Review of this text edited by Dennis Barone. This article is copyright the Modern Humanities Research Association 1998, and is included in this repository with permission.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Nas três narrativas que constituem The New York Trilogy – City of Glass, Ghosts e The Locked Room – Paul Auster emprega e desconstrói os elementos convencionais do romance policial, elaborando uma investigação recorrente da natureza, função e significado da linguagem, mas também da solidão, do encerramento e da problemática da identidade. A produção narrativa de Auster evoca fantasmas logocêntricos tradicionais (como a presença, a realidade e a verdade), que fazem eco do princípio de indissolubilidade entre palavra e significado, apenas para lograr esta identidade através de uma orientação textual para a marcação da ficcionalidade e consequente reforço dos efeitos de significação ilusórios. Auster altera os mecanismos logrando as expectativas do leitor em relação ao epílogo e à transparência textual, que um pacto mimético faria pressupor. O espaço vazio resultante confere ao texto uma liberdade plurissignificativa que dispersa todas as certezas e veicula o poder da criação do caos. Sob a aparência de fluência narrativa, a escrita de Paul Auster esconde uma subversão das premissas básicas da literatura realista e dos signos referenciais, numa poética auto-reflexiva ficcionalizada sobre a estruturação de universos imaginários.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este artigo consiste numa exposição de alguns dos problemas e pontos de interesse encontrados no decorrer da tradução do texto “As Palavras, a Página e o Livro”, da autoria de Clara Sarmento. O artigo procura descrever e reflectir sobre algumas das estratégias teóricas e práticas usadas para abordar esta tradução.

Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

La figure mythique du double se manifeste dans la majorité des cultures sous des formes archétypales renvoyant à l’expérience de la division de l’individu en positions antithétiques ou complémentaires. Dans la littérature gothique et fantastique, le mythe est propice à créer un sentiment d’angoisse et d’horreur soulignant les problèmes et mystères de la schize du sujet. Ce travail d’analyse propose de regrouper les récits de doubles selon deux catégories d’occurrences thématiques en se basant sur le traitement textuel qui en est fait, soit l’apparition du double par homonymie d’une part et par pseudonymie de l’autre. Ceci mènera ultimement à commenter sur la perception qu’a l’auteur de lui-même et du processus de création. Le problème de la division étant au cœur des balbutiements théoriques en psychologie et en psychanalyse, une grille analytique lacanienne et post-structuraliste sera appliquée à cette recherche. Les œuvres traitées seront New York Trilogy de Paul Auster, The Dark Half de Stephen King, William Wilson d’Edgar Allan Poe, Le Double de Fédor Dostoïevski et Despair de Vladimir Nabokov.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Moon Palace I takes its title from the novel “Moon Palace” by Paul Auster and is loosely influenced by the following quotation from the novel: "I had jumped off the edge, and then, at the very last moment, something reached out and caught me in midair. That something is what I define as love. It is the one thing that can stop a man from falling, the one thing powerful enough to negate the laws of gravity." (Auster has authorised reproduction of the quotation) The opening pitches of moon palace I were composed while sitting at the piano exploring the sound of my tinnitus/inner ringing. From an initial rather delicate, graceful presentation of these pitches, the music intensifies rhythmically and dynamically, becoming more aggressive, emphasising the invasive quality inherent in tinnitus. A study at any one time of the pitches and rhythms present in my tinnitus can yield interesting results, the relationship between the sounds heard in each ear sometimes producing unison pitches or clashing dissonances. However, for all the fascination and intrigue, tinnitus can be relentless and disturbing, interrupting concentration and hindering sleep. Moon Palace I is an exploration of these two opposing elements. Laurina Sableviciute gave the first performance at St John's Church, Edinburgh, May 2006. It has also been performed by Tricia Dawn Williams at the Manoel Theatre, Valletta, Malta, November 2011.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

The aim of my research is to answer the question: How is Portugal seen by non-Portuguese fictionists? The main reason why I chose this research line is the following: Portuguese essayists like Eduardo Lourenço and José Gil (2005) focus their attention on the image or representation of Portugal as conceived by the Portuguese; indeed there is a tendency in Portuguese cultural studies (and, to a certain extent, also in Portuguese philosophical studies) to focus on studying the so-called ‗portugalidade‘ (portugueseness), i.e., the essence of being Portuguese. In my view, the problem with the studies I have been referring to is that everything is self-referential, and if ‗portugueseness‘ is an issue, then it might be useful, when dealing with it, to separate subject from object of observation. That is the reason why we, in the CEI (Centro de Estudos Interculturais), decided to start this research line, which is an inversion in the current tendency of the studies about ‗portugueseness‘: instead of studying the image or representation of Portugal by the Portuguese, my task is to study the image or representation of Portugal by the non-Portuguese, in this case, in non-Portuguese fiction. For the present paper I selected three writers of the 20th century: the German Hermann Hesse and the North-Americans Philip Roth and Paul Auster

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Presenta las reseñas de los siguientes libros: Trinidad Barrera, Las vanguardias hispanoamericanas, Madrid, Síntesis, 2006, 239 pp. -- ALBERTO BARRERA TYSZKA, La enfermedad, Barcelona, Editorial Anagrama, 2006, 168 pp. -- CAROLINA PATIÑO, Atrapada en las costillas de Adán, Quito, edición de autor, 2006, 55 pp. -- ALONSO CUETO, El susurro de la mujer ballena, Madrid, Planeta, 2007, 259 pp. -- ALFONSO REECE DOUSDEBÉS, Morga, Quito, Alfaguara, 2007. -- PAUL AUSTER, La vida interior de Martin Frost, Barcelona, Anagrama, 2007, 128 pp. -- RAÚL VALLEJO, Solo de palabras, Quito, Eskeletra, 2007, 2a. ed., 277 pp.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A relação de Sophie Calle com dois textos ficcionais, de autoria de Hervé Guibert e Paul Auster, permite discutir um ponto central de sua poética: a atuação como performer, colocada por alguns críticos sob o signo do situacionismo. Como suas performances envolvem uma narrativa, foram analisados seus aspectos fotográficos e verbais, tendo como epicentro Suíte veneziana (1980). Qual o papel da fotografia nas narrativas de Calle, nas quais ela é personagem de si mesma? A fotografia é vestígio de acontecimentos reais e seu aspecto documental corrobora a neutralidade dos relatos escritos. É, ao mesmo tempo, fruto de um gesto performático, o qual, ao designar determinados fatos, converte a realidade em imagem.