38 resultados para Orfeu e Eurídice
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Académico - Licenciaturas
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Este trabajo tiene como objeto de investigación literaria la obra: O testamento de Jo , lanzada en 1965, por Walflan de Queiroz. El poeta norte-río-grandense ilustra a través de un conjunto de poemas su experiencia religiosa y metafísica a partir de la desgracia sufrida por el personaje bíblico Jo, desarrollando una estética de la soledad, de la pobreza y de la marginalidad. Según Alter y Kermode (1997), la poesía de Jo es asombrosa en su fuerza e inventiva. Se pretende demostrar que las poesías de Walflan de Queiroz poseen dos corrientes definidas: si, por un parte, se vinculan al tema de Jo, mon doux Job , como él escribió en un poema; por otra, diseminan una postura amorosa. Con el objetivo de situar al autor y a su obra, se discuten el contexto histórico y la agitación cultural en Río Grande do Norte en la década de 1960. La lectura de O testamento de Jo nos llevó a realizar inicialmente una comparación de la poética walflaniana con textos bíblicos para la construcción de una atmósfera mística en el libro. Enseguida, el abordaje de los poemas amorosos que retratan la imagen femenina presente de forma platónica o bajo el velo de la mitología, de los mitos de Orfeu y Eurídice, retomados por el poeta. En Walflan de Queiroz, el amor no se concretiza. Y el bardo escribe como los románticos y los simbolistas
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Durante o século XVII, em Itália, uma série de óperas foram escritas retratando o drama mitológico de Orfeu e Eurídice. O presente trabalho é uma investigação sobre a presença recorrente do mito de Orfeu nos libretos de ópera, especialmente durante as primeiras décadas do século XVII, e sobre a importância dessa história específica para o surgimento e consolidação da ópera como gênero. Essa dissertação divide-se em três grandes capítulos: 1. estudo do contexto histórico, social, político e artístico que culminou na criação da ópera; 2. análise de obras importantes para a história da ópera e que apresentam temática sobre o mito de Orfeu; 3. discussão sobre as questões interpretativas inerentes à preparação e execução de um recital com repertório sobre o tema selecionado.
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Muitos são os atributos que perfazem o ciclo mítico de Orfeu, o mais importante dos poetas lendários da Grécia antiga: ele, além de amante devotado (pois desceu ao Hades em busca da amada Eurídice) e protótipo de poeta lírico (em termos ideais platônicos), teria sido o fundador do culto de mistérios que leva seu nome, o Orfismo. Tema recorrente na literatura e nas artes ocidentais, sobretudo a partir das obras dos latinos Ovídio e Virgílio, o mito de Orfeu, em seus aspectos mítico-poéticos, vinca a poesia brasileira desde a Colônia e atinge inusitada voga a partir dos anos 40/50 do século XX, quando pode encharcar-se de certos aspectos místico-religiosas (Murilo Mendes; Dora Ferreira da Silva). Na contemporaneidade, os perfis de Orfeu continuam seu périplo pela poesia brasileira, em obras recentes de Adriano Espínola (Praia provisória, 2006), Geraldo Carneiro (Balada do impostor, 2006) ou Rodrigo Petronio (Venho de um país selvagem, 2009). A partir de tais obras tentar-se-á dar um corpo (embora metamórfico) ao contraditório Orfeu.
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O tema desta Dissertação de Mestrado é a análise dos conceitos de analogia e assurreição (objetos formais) na obra Soledades (objeto material) de Luis de Góngora, bem como suas implicações filosóficas e formais. Pretendi fazer uma análise do poema, tendo em vista perseguir a seguinte hipótese: a desmesura e a desproporção que as Soledades apresentam não são fruto de um mero capricho estilístico. Elas nascem de uma intervenção do furor poético, entendido como furor divino. Góngora teve acesso a essas concepções mediante o influxo de ideias herméticas e neoplatônicas na Península Ibérica. Tais influxos são responsáveis por uma amplificação especialmente aguda da doutrina da analogia. O desdobramento máximo dessa ênfase no princípio da analogia é propriamente a assurreição, tal como definida por Claude-Gilbert Dubois. A partir desses elementos, esta Dissertação de Mestrado pretendeu proceder a uma análise de alguns motivos, cenas e trechos do poema narrativo Soledades, de Luis de Góngora y Argote, mostrando como ele elabora a doutrina da analogia de proporcionalidade e em que momento essa analogia aguda produz a assurreição, ou seja, o corte transversal na hierarquia dos corpos institucionais, movimento este em geral entendido em termos teológicos e políticos como heresia. Por outro lado, há a importante relação entre hermetismo, neoplatonismo e literatura na Renascença, bem como a maneira pela qual a doutrina do furor poético se infiltrou nas artes e na poesia espanholas por via italiana nos séculos XVI e XVII. Concentrei-me no conceito de assurreição e na análise do deslocamento metafísico-teológico das analogias de proporcionalidade presentes nas Soledades, cotejando-as com a distribuição dos lugares naturais de cada elemento do cosmos, fixada sobretudo por Santo Tomás de Aquino, a maior autoridade da teologia católica na Península Ibérica do século XVII
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A importância do tema de Orfeu na dramaturgia brasileira é uma evidência já comprovada e explorada. Esta dissertação segue outra direção: propõe um estudo comparativo, permeando a relação da poesia de Vinicius de Moraes com o mito de Orfeu, emblema da genuína musicalidade poética. Os eventos míticos enfrentados pelo herói grego reúnem temas que, assimilados aos versos do poeta brasileiro, funcionam como pautas sinalizadoras de uma poética marcada pela sensibilidade musical e por uma metafísica do próprio fazer poético. Desse modo, a dissertação adota a metáfora musical, para compreender o legado de Orfeu numa linhagem de poetas brasileiros do século XX, dentre os quais Vinicius se destaca pela versatilidade de sua lira. O trabalho se divide em três acordes: no primeiro, são apresentados aspectos do mito antigo e sua revivescência, modulada, nas obras de Murilo Mendes, Jorge de Lima, Carlos Drummond de Andrade e Vinicius de Moraes; no segundo, centrado já na poesia viniciana, examinam-se dois lugares de ressonância da problemática órfica que resultam nas poéticas do exílio e do silêncio; o terceiro se fixa no páthos dos poetas, o mítico e o brasileiro. Em cada acorde, notas distintas são entoadas com maior expressividade transferências culturais, legado órfico, crítica filosófica, retórica do olhar, tragicidade e riso. Para compreender a partitura que rege a comparação, no âmbito mais geral, Peter Szondi, Gilbert Durand e Aby Warburg iluminam as ponderações; na pauta de Orfeu, comparecem estudos de Luis Krausz, Marcel Detienne, Manuel Antônio de Castro e Carlinda Nuñez; e, no que tange à obra de Vinicius de Moraes, Alfredo Bosi, Otto Lara Resende, Dalma Nascimento, entre outros contemporâneos, são essenciais. O estudo resulta na identificação de um substrato órfico, que constitui um canal de transferência cultural peculiar, na obra de Vinicius de Moraes
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Resumen basado en el que aporta la revista.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Starting from general considerations on the Orpheus myth and its resonance on Brazilian poetry, this essay aims at an interpretative analysis of the prose poem “Orpheus” from José Paulo Paes, published in one of the author’s latest books, A meu esmo (1995).