996 resultados para Neoplasia hepática


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O tratamento das doenças hepatobiliares através de hepatectomias centrais tem sido um dos desafios técnicos mais importantes para a cirurgia neste final de século. Embora diversas técnicas tenham sido utilizadas nas últimas décadas, só recentemente estas têm sido executadas com segurança, diminuindo drasticamente as taxas de morbi-mortalidade, e com isso propiciando resultados favoráveis no tratamento das diferentes afecções hepáticas. Quer o figado apresente-se ou não com hepatopatia crônica, a integração de equipes multidisciplinares afeitas a este tipo de cirurgia e de patologia, permitiu que ressecções complexas fossem realizadas. Com o princípio de manter massa e função hepatocitária remanescente viáveis, o estudo morfológico e funcional do fígado no pré-operatório impõe que técnicas de transplante de segmentos hepáticos sejam freqüentemente utilizadas, seja na reconstrução vascular, seja na redução e conservação de massa hepática. Desta maneira, a ressecção de qualquer parte do fígado com o mínimo de utilização de derivados sangüíneos tem se mostrado factível através do conhecimento apurado da anatomia hepática e da utilização de ecografia transoperatória. Deste trabalho de revisão de diferentes técnicas de hepatectomias centrais são apresentadas, discutidas as indicações e detalhes cirúrgicos de cada uma delas.

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A hepatectomia em duas etapas utiliza a capacidade de regeneração do fígado, após uma primeira hepatectomia não curativa, para permitir uma segunda ressecção. Neste artigo relatamos os aspectos técnicos do manejo de uma doente de 37 anos de idade, com metástases colorretais sincrônicas, onde uma única hepatectomia não era suficiente para remover todas as lesões, mesmo em combinação com quimioterapia, embolização portal ou radiofrequência. Porém as metástases poderiam ser removidas por duas ressecções sequenciais.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A biópsia hepática percutânea guiada por imagem é uma ferramenta útil que permite obter um diagnóstico histológico fiável sem necessidade de intervenção cirúrgica. Não é contudo um procedimento isento de complicações. No caso particular dos doentes com contexto oncológico conhecido o diagnóstico e estadiamento preciso é indispensável para seleção da terapêutica adequada. Nestes doentes deve dar-se preferência à caracterização imagiológica, contudo em casos onde permanecem dúvidas pode recorrer-se à biópsia. Neste artigo apresentamos um caso de sementeira tumoral no trajecto da agulha de biópsia hepática percutânea, num doente com diagnóstico recente de neoplasia intra-epitelial do cólon, com múltiplas lesões hepáticas e um nódulo pulmonar, detectados na avaliação imagiológica de estadiamento inicial.

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A broncofibroscopia (BF) é frequentemente efectuada em doentes com pneumonias de evolução arrastada com o objectivo de excluir patologia endobrónquica de etiologia neoplásica. Dado que a resolução radiográfica das pneumonias da comunidade é variável, sendo dependente de vários factores (agente etiológico, idade, doenças associadas) a decisão para efectuar uma BF é muitas vezes empírica. Com o objectivo de descrever a nossa experiência neste problema estudámos retrospectivamente 123 doentes com o diagnóstico de pneumonia da comunidade baseado em critérios clínicos e radiográficos e que, apesar da antibioferapia considerada adequada, não apresentavam melhoria radiográfica significativa ao fim de pelo menos 2 semanas. Obtivemós um diagnóstico histológico de neoplasia maligna do pulmão em 7 doentes (5,6° o), sendo todos do sexo masculino, com idade superior a 55 anos efuínadores de pelo menos 40 U.M.A. A análise comparativa com os restantes doentes mostrou diferenças com significado~estatístico em relação à idade e ao consumo tabágico. O tempo de evolução da doença,valores médios de hemoglobina, leucocitos, VS, existência ou não de alterações da função renal ou hepática não foram significativamente diferentes nos dois grupos. Concluimos que a BF deve ser efectuada precocemente nos doentes pertencentes ao grupo de risco identificado (fumadores, com mais de 55 anos) não se justificando a sua realização nos restantes doentes antes das 4 a 8 semanas de evolução, a menos que estejam presentes critérios clínicos objectivos tais como progressão da doença ou agravamento do estado geral.

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The alcoholic liver cirrhosis usually causes overall immunological changes which might be attributed to either the hepatic disease itself, to ethanol action and/or to malnourishment of the patient. These immune abnormalities comprise both cellular and humoral immunity, consisting of increased immunoglobulin levels, depressed late-skin response to antigens, lowered proliferative response of lymphocytes to mitogens, lower plasma levels of complement proteins (C3 and C4) and by either lower (IL2 and gamma IF) or increased (IL1, TNF, IL6 and IL8) cytokine levels. Parallel to the systemic immune suppression found in most patients, there is also a concomitant local, genetically based, immune stimulation at the liver level which leads to hepatic self-aggression. The systemic immune-suppression could be responsible for periodical infections or neoplasia found in these patients. The possible factors for the immune exhaustion are: a) lower hepatic clearance of toxins and/or bacteria; b) lower hepatic synthesis of complement components; c) cytokines (IL2 and gamma IF) deficiencies, and d) deficiencies of nutrients related to the antioxidant and/or immune defense mechanisms. The immune stimulation of the liver self aggression is characterized by the preferential migration of cytotoxic T cell and neutrophils to the liver, following stimulatory factors such as Mallory bodies, acetaldehyde and/or antibodies. Moreover, the local increase of cytokines (IL1, TNF, IL6 and IL8) levels would be liable for the local phagocyte chemotaxy (IL8) or part of liver injury (TNF) eased by the lower antioxidant defense of the cirrhotic liver.(ABSTRACT TRUNCATED AT 250 WORDS)

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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This study aimed at evaluating whether human papillomavirus (HPV) groups and E6/E7 mRNA of HPV 16, 18, 31, 33, and 45 are prognostic of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) 2 outcome in women with a cervical smear showing a low-grade squamous intraepithelial lesion (LSIL). This cohort study included women with biopsy-confirmed CIN 2 who were followed up for 12 months, with cervical smear and colposcopy performed every three months. Women with a negative or low-risk HPV status showed 100% CIN 2 regression. The CIN 2 regression rates at the 12-month follow-up were 69.4% for women with alpha-9 HPV versus 91.7% for other HPV species or HPV-negative status (P < 0.05). For women with HPV 16, the CIN 2 regression rate at the 12-month follow-up was 61.4% versus 89.5% for other HPV types or HPV-negative status (P < 0.05). The CIN 2 regression rate was 68.3% for women who tested positive for HPV E6/E7 mRNA versus 82.0% for the negative results, but this difference was not statistically significant. The expectant management for women with biopsy-confirmed CIN 2 and previous cytological tests showing LSIL exhibited a very high rate of spontaneous regression. HPV 16 is associated with a higher CIN 2 progression rate than other HPV infections. HPV E6/E7 mRNA is not a prognostic marker of the CIN 2 clinical outcome, although this analysis cannot be considered conclusive. Given the small sample size, this study could be considered a pilot for future larger studies on the role of predictive markers of CIN 2 evolution.

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This study aimed at evaluating the functional activation and activating receptors expression on resting, short- and long-term NK and NK-like T cells from blood of ovarian neoplasia patients. Blood from patients with adnexal benign alterations (n = 10) and ovarian cancer (grade I-IV n = 14) were collected after signed consent. Effector cells activation was evaluated by the expression of the CD107a molecule. Short-term culture was conducted overnight with IL-2 and long-term culture for 21 days, by a method designed to expand CD56(+) lymphocytes. Short-term culture significantly increased NK cells activation compared to resting NK cells (p<0.05), however, the long-term procedure supported an even higher increase (p<0.001). Resting NK-like T cells showed poor activation, which was not altered by the culture procedures. The long-term culture effectively increased the expression of the activating receptors on NK and NK-like T cells, either by increasing the number of cells expressing a given receptor and/or by up-regulating their expression intensity. As a conclusion, the long-term culture system employed, resulted in a high number of functional NK cells. The culture system was particularly efficient on the up-regulation of NKp30 and DNAM-1 receptors on NK cells.

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To evaluate p16(INK) (4a) immunoexpression in CIN1 lesions looking for differences between cases that progress to CIN2/3 maintain CIN1 diagnosis, or spontaneously regress. Seventy-four CIN1 biopsies were studied. In the follow-up, a second biopsy was performed and 28.7% showed no lesion (regression), 37.9% maintained CIN1, and 33.4% progressed to CIN2/3. Immunostaining for p16(INK) (4a) was performed in the first biopsy and it was considered positive when there was strong and diffuse staining of the basal and parabasal layers. Pearson's chi-square was used to compare the groups (p ≤ 0.05). The age of the patients was similar. There was no significant difference in p16(INK) (4a) immunoexpression in the groups, however, statistical analyses showed a significant association when only the progression and regression groups were compared (p = 0.042). Considering p16(INK) (4a) positivity and the progression to CIN2/3, the sensitivity, specificity, positive, and negative predictive values in our cohort were 45%, 75%, 47%, and 94%, respectively. We emphasize that CIN1 with p16(INK) (4a) staining was associated with lesion progression, but the sensitivity was not high. However, the negative predictive value was more reliable (94%) and p16(INK) (4a) may represent a useful biomarker that can identify CIN1 lesions that need particular attention, complementing morphology.

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Multiple endocrine neoplasia type 1 (MEN1) is an autosomal dominant hereditary cancer syndrome characterized mostly by parathyroid, enteropancreatic, and anterior pituitary tumors. We present a case of an 8-year-old boy referred because of hypoglycemic attacks. His diagnosis was pancreatic insulinoma. Paternal grandmother died due to repeated gastroduodenal ulcerations and a paternal aunt presented similar manifestations. At a first evaluation, the father presented only gastric ulceration but subsequently developed hyperparathyroidism and lung carcinoid tumor. During almost 15 years of follow-up, three brothers and the index case presented hyperparathyroidism and hyperprolactinemia. Molecular study showed a G to A substitution in intron 4, at nine nucleotides upstream of the splicing acceptor site, causing a splicing mutation. All affected members of the family have the same mutation. Paternal grandmother and aunt were not studied and the mother does not carry any mutation. MEN1 is a rare condition that requires permanent medical assistance. Early clinical and genetic identification of affected individuals is essential for their own surveillance and also for genetic counseling.

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O câncer de cólon é uma doença de alta prevalência e mortalidade, cujo tratamento baseia-se na ressecção cirúrgica. A possibilidade de cura aumenta com o diagnóstico precoce, daí a importância dos programas de rastreamento populacional do câncer colorretal. O presente estudo analisou, retrospectivamente, 66 pacientes submetidos a ressecções do cólon por neoplasia em um período de 58 meses no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo 1, submetidos a cirurgia eletiva (28 pacientes), e grupo 2, submetidos a cirurgia de urgência (38 pacientes). Os grupos foram comparados com relação às variáveis sexo, idade, apresentação clínica, aspectos da técnica cirúrgica, sítio anatômico da lesão, estádio patológico, taxas de complicações, permanência hospitalar pós-operatória e óbitos na internação. Verificou-se no presente estudo que a idade entre os grupos foi semelhante. Houve uma predominância do sexo masculino entre os pacientes operados de urgência. No grupo de cirurgia eletiva, o principal sintoma foi a hematoquezia, enquanto os operados na urgência, tinham como principal queixa dor abdominal. A grande maioria dos pacientes, no momento da cirurgia, apresentava-se sintomática há meses. Os pacientes operados na urgência apresentaram mais tumores pT4 e os operados eletivamente apresentaram mais neoplasias em estádio I. Em ambos os grupos, o caráter oncológico dos procedimentos foi preservado, bem como foi alto o índice de anastomoses primárias (81,8%). As taxas de complicações pós-operatórias, o tempo de permanência hospitalar pós-operatório e a mortalidade foram semelhantes.

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OBJETIVO: Avaliar o comportamento alimentar de mulheres com câncer de mama submetidas à quimioterapia, e sua relação com a qualidade de vida destas pacientes. MÉTODOS: A partir de um ensaio clínico do tipo antes e depois, selecionou-se 25 mulheres do Hospital AC Camargo (São Paulo, Brasil) durante o período de outubro de 2005 a abril de 2006. As pacientes inclusas no estudo apresentavam diagnóstico de câncer de mama, com estadiamento I e II e indicação de tratamento quimioterápico adjuvante. Nos momentos T0 (antes) e T1 (após o tratamento quimioterápico), o comportamento alimentar (consumo e aversão alimentar) foi avaliado por três recordatórios 24 horas e um questionário Food Action, respectivamente. A qualidade de vida foi monitorada por meio do questionário Functional Assessment of Cancer Therapy-Breast. RESULTADOS: Após o tratamento quimioterápico (T1), o consumo de macro e micronutrientes não apresentou alterações significantes, mas o consumo de frutas e sucos aumentou (p=0,03). Perfil inverso foi observado em relação à preferência por café preto (p=0,01) e pelo grupo de bebidas (p<0,001). Alimentos gordurosos (38%), laticínios (23%), café preto (15%), chá (15%), chocolate (7%) e carne vermelha (7%) foram os principais alimentos associados ao desconforto das pacientes. Análises de qualidade de vida mostraram que o tratamento quimioterápico promoveu significante redução no bem estar físico (p<0,01). Após o mesmo, algumas variáveis do comportamento alimentar foram significantemente correlacionadas com os parâmetros de qualidade de vida. CONCLUSÃO: A relação bilateral entre comportamento alimentar e qualidade de vida foi modificada negativamente pelo tratamento quimioterápico.

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A técnica de biópsia hepática em ruminantes tem importante valor no diagnóstico clínico de doenças tóxicas e metabólicas, em especial nos desequilíbrios minerais. As técnicas mais comumente utilizadas restringem análises devido ao limitado volume de tecido obtido. No presente trabalho, avaliou-se o uso de uma técnica de biópsia hepática por laparotomia paracostal em bovinos e búfalos. Foram utilizados 10 bovinos e 10 búfalos hígidos. Os animais foram mantidos em estação, sedados com xilazina e infiltrados localmente com lidocaína e epinefrina. O acesso à cavidade abdominal foi realizado por meio de uma incisão dorso-ventral de 15cm no flanco direito, iniciada ventralmente (cerca de 4-5cm) ao processo transverso da 2a ou 3a vértebra lombar e situada caudalmente (cerca de 4cm) e paralelamente à 13a costela, obtendo-se visualização do fígado. Foi então realizado pinçamento do bordo caudal do órgão com pinça Doyen para remoção de fragmento hepático (2 a 4g). Procedeu-se o fechamento da cavidade abdominal como de rotina. Foram analisados os parâmetros bioquímicos e hematológicos antes do procedimento (tempo zero) e após 24 horas, 48 horas, 5 dias e 10 dias após a biópsia. Todas as variáveis bioquímicas estudadas retornaram aos valores basais 5 e 10 dias após o procedimento nos bovinos e búfalos, respectivamente. O tempo médio de cirurgia por animal foi de 25 minutos. A biópsia hepática por laparotomia paracostal demonstrou ser uma técnica eficaz e de baixo risco à saúde dos animais, permitindo a coleta de suficiente quantidade de tecido hepática para realização de múltiplas análises.

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Background: Primary hyperparathyroidism occurs in only 10%-30% of patients with multiple endocrine neoplasia type 2A (MEN2A), rarely as the sole clinical manifestation, and is usually diagnosed after the third decade of life. Summary: A5-year-old girl was referred for prophylactic thyroidectomy as she carried the p.C634R RET mutation. She was clinically asymptomatic, with a normally palpable thyroid and with the cervical region free of lymphadenopathy or other nodules. Preoperative tests revealed hypercalcemia associated with elevation of parathyroid hormone (PTH) (calcium = 11.2mg/dL, calcium ion = 1.48mmol/L, phosphorus = 4.0 mg/dL, alkaline phosphatase = 625U/L, parathyroid hormone (PTH) PTH = 998 pg/mL). A thyroid ultrasound was normal and parathyroid scintigraphy with (99m)Tc-Sestamibi revealed an area of radioconcentration in the upper half of the left thyroid lobe suggesting hyperfunctioning parathyroid tissue. She underwent total thyroidectomy and parathyroidectomy and developed hypocalcemia. The anatomopathological examination showed no histopathological changes in the thyroid tissue and an adenoma of the parathyroid gland, confirming the diagnosis of hyperparathyroidism. Conclusions: Primary hyperparathyroidism can be a precocious manifestation of MEN2A. This case report highlights that asymptomatic hypercalcemia should be scrutinized in children related to patients with MEN2A who carry a mutation in the RET proto-oncogene, especially mutations in the codon 634, before the currently recommended age of 8 years.