968 resultados para Neoliberal politic


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O estudo que estamos apresentado tem por objetivo analisar como as mudanças no mundo do trabalho interferem e influenciam não só as formas de gestão da produção e das condições de trabalho como também as formas de gestão da vida do trabalhador. No contexto de desordem mundial no qual se encontra a sociedade contemporânea, torna-se imprescindível a difusão de uma cultura que esteja em consonância com a nova reorganização do trabalho e com a atual fase do capitalismo. Para compreendermos a magnitude desse processo e como ele se reflete na sociedade brasileira - com todas as suas particularidade - partimos de uma reflexão teórica gramsciana, que busca através da articulação entre as dimensões que estão no cerne da vida social - o trabalho e a cultura - captar as complexidade da realidade que nos assola. A luz das nossas análises teóricas buscamos identificar como as transformações do trabalho e a política neoliberal se materializam no interior da Companhia Estadual de Águas e Esgotos CEDAE, e quais as principais conseqüências vivenciadas pelos trabalhadores no âmbito do trabalho, que se refletem na esfera familiar, e contribuem para formação de um novo tipo de cidadão-trabalhador. Pudemos verificar que as mudanças no mundo do trabalho associadas a uma política neoliberal conformam a base da constituição de uma cultura - que está se constituindo a principal fonte de consolidação de uma hegemonia destruidora das possibilidades de democracia, de cidadania, de participação política e de construção de uma nova sociabilidade.

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Essa dissertação de mestrado apresenta um estudo com os trabalhadores demitidos de uma Empresa Pública, na década de 1990, por força da implementação de medidas neoliberais no Brasil. Apesar dos inúmeros impactos gerados a esses trabalhadores, após esta decisão do Estado, a proposta é analisar os impactos objetivos, sofridos pelos trabalhadores, originários da perda repentina de um contrato de trabalho formal e consequentemente, da perda de salários diretos, de salários indiretos, com a ausência de políticas sociais corporativas, e de direitos garantidos enquanto trabalhadores protegidos. As estratégias de sobrevivência adotadas por estes trabalhadores foram as mais variadas, porém, a grande maioria teve o trabalho por conta própria como a principal alternativa de reprodução social, saindo completamente do ramo de produção em que trabalhavam. Insatisfeitos com a demissão, esse grupo de trabalhadores lutou para retornar ao quadro de empregados da Corporação. Após cerca de uma década e meia, os trabalhadores conquistaram o direito de retornar e ser admitido pela Empresa V, uma das que compõem a Corporação, tendo em vista a extinção daquelas a que pertenciam. Com essa decisão, os trabalhadores e suas famílias estavam novamente assegurados pelas políticas corporativas e com novas possibilidades. No entanto, a adequação aos novos requisitos da Empresa V, fez com que alguns indivíduos não atendessem ao novo perfil de trabalhador exigido pela instituição e pelo mercado de trabalho, devido à idade e ao tipo de qualificação. Assim, ao mesmo tempo em que o retorno lhes trouxe novas possibilidades, com o acesso a um salário mensal e políticas empresariais de qualidade, por outro lado, também trouxe grandes desafios para alguns trabalhadores, devido a sua dificuldade de inserção nos processos de trabalho e nas normas da empresa. Conclui-se então, que o retorno à Corporação, após mais de uma década de luta, foi para esse grupo de trabalhadores, um processo contraditório, pois, ao mesmo tempo em que tiveram diversos direitos assegurados, alguns não conseguiram desenvolver suas atividades nos moldes do atual modo de produção.

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Esta dissertação de mestrado fundamenta-se na pesquisa qualitativa e tem como objetivo a análise da ideologia do Bônus Mérito, instituído para os servidores públicos do Estado de São Paulo no início da década de 2000. Limitamos nossa análise à docência do ensino fundamental. As transformações econômicas, ocorridas a partir da década de 1980 nos países altamente industrializados, passam a exigir a melhoria do ensino dos países emergentes. Em conseqüência, a educação volta a ser revalorizada e a ter papel de destaque para os investimentos externos, através das agências e órgãos internacionais tais como: Bird, Unesco, Banco Mundial, PNUD. A ideologia do Bônus Mérito é um exemplo típico de transferência para o âmbito educacional de modelos de gestão das empresas privadas. Esta ideologia afeta a atividade docente, cujo desempenho é, doravante medido através de pontos, divisão de trabalho, impessoalidade, requalificação profissional etc. Efetivamente, em meio à globalização da economia e ao contexto político neoliberal, o governo do Estado de São Paulo optou, no período analisado, por seguir as determinações das grandes potências econômicas. O repasse de recursos financeiros recebidos pelo Estado para a efetivação das mudanças educacionais (diminuição da evasão, universalização das matrículas, aumento do número de alunos com aprovação) esteve condicionado às exigências das referidas agências e órgãos internacionais. Como é demonstrado neste trabalho, essa política relega a segundo plano o docente e sua prática de ensino. A explicitação do fundamento da ideologia do bônus no interior da escola pública visa demonstrar, em primeiro lugar, que o Bônus Mérito é um aparente benefício ao docente; e, em segundo lugar, que sua implantação não é outra coisa que o domínio econômico sobre o projeto educacional.

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Esta dissertação de mestrado fundamenta-se na pesquisa qualitativa e tem como objetivo a análise da ideologia do Bônus Mérito, instituído para os servidores públicos do Estado de São Paulo no início da década de 2000. Limitamos nossa análise à docência do ensino fundamental. As transformações econômicas, ocorridas a partir da década de 1980 nos países altamente industrializados, passam a exigir a melhoria do ensino dos países emergentes. Em conseqüência, a educação volta a ser revalorizada e a ter papel de destaque para os investimentos externos, através das agências e órgãos internacionais tais como: Bird, Unesco, Banco Mundial, PNUD. A ideologia do Bônus Mérito é um exemplo típico de transferência para o âmbito educacional de modelos de gestão das empresas privadas. Esta ideologia afeta a atividade docente, cujo desempenho é, doravante medido através de pontos, divisão de trabalho, impessoalidade, requalificação profissional etc. Efetivamente, em meio à globalização da economia e ao contexto político neoliberal, o governo do Estado de São Paulo optou, no período analisado, por seguir as determinações das grandes potências econômicas. O repasse de recursos financeiros recebidos pelo Estado para a efetivação das mudanças educacionais (diminuição da evasão, universalização das matrículas, aumento do número de alunos com aprovação) esteve condicionado às exigências das referidas agências e órgãos internacionais. Como é demonstrado neste trabalho, essa política relega a segundo plano o docente e sua prática de ensino. A explicitação do fundamento da ideologia do bônus no interior da escola pública visa demonstrar, em primeiro lugar, que o Bônus Mérito é um aparente benefício ao docente; e, em segundo lugar, que sua implantação não é outra coisa que o domínio econômico sobre o projeto educacional.

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Esta dissertação de mestrado fundamenta-se na pesquisa qualitativa e tem como objetivo a análise da ideologia do Bônus Mérito, instituído para os servidores públicos do Estado de São Paulo no início da década de 2000. Limitamos nossa análise à docência do ensino fundamental. As transformações econômicas, ocorridas a partir da década de 1980 nos países altamente industrializados, passam a exigir a melhoria do ensino dos países emergentes. Em conseqüência, a educação volta a ser revalorizada e a ter papel de destaque para os investimentos externos, através das agências e órgãos internacionais tais como: Bird, Unesco, Banco Mundial, PNUD. A ideologia do Bônus Mérito é um exemplo típico de transferência para o âmbito educacional de modelos de gestão das empresas privadas. Esta ideologia afeta a atividade docente, cujo desempenho é, doravante medido através de pontos, divisão de trabalho, impessoalidade, requalificação profissional etc. Efetivamente, em meio à globalização da economia e ao contexto político neoliberal, o governo do Estado de São Paulo optou, no período analisado, por seguir as determinações das grandes potências econômicas. O repasse de recursos financeiros recebidos pelo Estado para a efetivação das mudanças educacionais (diminuição da evasão, universalização das matrículas, aumento do número de alunos com aprovação) esteve condicionado às exigências das referidas agências e órgãos internacionais. Como é demonstrado neste trabalho, essa política relega a segundo plano o docente e sua prática de ensino. A explicitação do fundamento da ideologia do bônus no interior da escola pública visa demonstrar, em primeiro lugar, que o Bônus Mérito é um aparente benefício ao docente; e, em segundo lugar, que sua implantação não é outra coisa que o domínio econômico sobre o projeto educacional.

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As militarization of bodies politic continues apace the world over, as military organizations again reveal themselves as primary political, economic and cultural forces in many societies, we argue that the emergent and potentially dominant form of political economic organization is a species of neo-feudal corporatism. Drawing upon Bourdieu, we theorize bodies politic as living habitus. Bodies politic are prepared for war and peace through new mediations, powerful means of public pedagogy. The process of militarization requires the generation of new, antagonistic evaluations of other bodies politic. Such evaluations are inculcated via these mediations, the movement of meanings across time and space, between formerly disparate histories, places, and cultures. New mediations touch new and different aspects of the body politic: its eyes, its ears, its organs, but they are consistently targeted at the formation of dispositions, the prime movers of action.

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Retail employees are amongst the most vulnerable workers in the context of neoliberal market economies. In many countries, low paid retail employees comprise around 10 per cent of the workforce (ABS 2011). The retail labour market is typically highly feminised and youthful, with many employees in part time and various forms of precarious employment (Tailby & Pollert 2011). However, the industry and its trade unions have rarely been the focus of academic study (Tilly & Carré 2011). This paper thus aims to analyse and compare trade union strategies in the retail industry in Australia and New Zealand, by utilising findings from a larger comparative study. The respective unions studied are the Shop Distributive and Allied Workers Union (SDA) in Australia and the National Distribution Union (NDU) in New Zealand. Data from interviews with union officials at different levels and from different regional locations in Australia and NZ are analysed. Union policy documents are also utilised to support the empirical data. Key findings from the comparison of retail unions’ strategy in Australia and NZ include: 1) the importance of institutional factors and internal political differences in shaping and constraining union strategies; 2) different emphases on external relationships and variations in partnership approaches; 3) the need to recruit to ‘stand still’ by retail unions in both countries; and, 4) similarities and differences in the unions’ organising approaches. The paper concludes by examining the implications of these findings for retail unions’ strategic choices and their ability to deliver workplace justice for employees.

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Amongst the most vulnerable workers in a neoliberal world are retail employees. In many countries these low paid workers comprise around 10 per cent of the workforce. The retail labour market is highly feminised, in some countries quite youthful and often part time or in various forms of precarious employment. The industry and its unions have however rarely been studied by academics. A three-country research team (United Kingdom, Australia and New Zealand) is investigating retail union strategy across these Anglophone countries in order to determine how, and how effectively, unions are contributing to workplace justice for retail workers.

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Over the last three decades neoliberalism has transitioned from occupying the margins of economic policy debate to becoming the dominant approach by governments and their economic advisers, a process that has accelerated with the collapse of the former Stalinist states in Eastern Europe and the Soviet Union. This thesis adopts a Marxist framework for understanding this process, beginning as it did in the realm of relatively abstract philosophical and ideological debate to the permeation of neoliberal values throughout all capitalist institutions, including the state bureaucracy. This necessarily means a focus on the dialectical relationship between the rise of neoliberalism and the shifting balance of class forces that accompanied the success of the neoliberal project in transforming the dominant economic policy paradigm. The extent to which neoliberal reforms impacted on workers and public sector institutions, along with the success or otherwise of traditional working class institutions in defending the material interests of workers will therefore be a recurring theme throughout this body of work. The evidence borne from this research and analysis suggests a major shift in the dialectic of class struggle in favour of the power of capital over labour during the period covered, with the neoliberal age being one of defeat for a labour movement that largely failed to adopt successful strategies for defending itself.

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Crime, Justice and Social Democracy is a provocative and thoughtful collection of timely reflections on the state of social democracy and its inextricable links to crime and justice. Authored by some of the world's leading thinkers from the UK, US, Canada and Australia, with a preface from Professor David Garland of New York University, this volume provides a powerful social democratic critique of neoliberal regimes of governance and crime control on an international scale. Social democratic values raise broad questions about government, ethics, and the exercise of power in criminal justice institutions; each chapter here engages with how this might occur and with what consequences. The contributions to this volume, while critical and hard hitting, also boldly envision a more socially just criminal justice politic. This collection is essential reading for activists, scholars, legislators, politicians and policy makers who are concerned with promoting, imagining and understanding socially sustaining societies.

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We finished penning this special issue and sending it to press on martin Luther King Jr. Day. We take pause, honoring Martin Luther King's memory and we are dedicating this project to his profound vision as a public intellectual and world activist for whom two of his breakthrough ideas are particularly relevant to this collection. The guest editors, along with the contributors, are reinforcing his messages for the current and future eras that "leadership is the action of ideas to make change, through the agency of individuals" (p. 74) and that "Injustice anywhere is a threat to justice everywhere" (p. 75) (see Temes 1996).

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Watching David Williamson’s The Club (Bruce Beresford, 1980) now, as a scandal over performance‐enhancing drugs threatens to destroy at least one AFL club and permanently taint the League’s credibility, while in another form of football a player is bought and sold for a world record fee of almost $150 million, the indignant outrage of the film’s coach and players over the $120,000 fee paid for a pot‐smoking raw recruit appears quaint and comic in unintended ways. Were it ever true, it seems harder than ever now to agree with Nick Parson’s assertion that ‘in Australia the only sphere of endeavour that is considered morally pure is sport.

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University–community engagement (UCE) represents a hybrid discourse and a set of practices within contemporary higher education. As a modality of research and teaching, ‘engagement’ denotes the process of universities forming partnerships with external communities for the promised generation of mutually beneficial and socially responsive knowledge, leading to enhanced economic, social and cultural developments. A critical discourse analysis (Fairclough 2003. Analysing Discourse: Textual analysis for social research. London: Routledge) of the Australian Universities Community Engagement Alliance’s (AUCEA) ‘Position Paper’(2008 Universities and community engagement (Position paper 2008–2010)), as reported in this article, suggests that its uneasy synthesis of neoliberal, social inclusion and civic engagement discourses into a hybrid UCE discourse semantically privileges neoliberal forms of engagement. Perhaps, as a result, the AUCEA seems to have missed an opportunity to influence the Australian ‘widening participation’ debate on securing access and opportunity for marginalised students at universities and building social and cultural capital within their communities of origin.