944 resultados para Mito-poiesis
Resumo:
This thesis is to analyze the fictional texture of Buriti, novella by Guimarães Rosa, which makes part of Corpo do Baile. Gilles Deleuze‘s philosophical background as well as similar theorists such as Mircea Eliade, Derrida, Bataille, Foucault, Blanchot and Nie-tzsche constitute the main reference, as example of Guimarães Rosa‘s problematizing writing, since they present as basic element of thought the desterritorialization of con-cepts, standards and institutionalized knowledge by the dominant literary language. Along with the theoretical perspective of current alterity on these authors, Buriti is crossed by one aesthetics substantiated with a multiplicity of narrative points of view, opening gaps to other non-sacralized, nomadic voices, using polyphony as a way of breaking and destabilizing crystallized truths related to the canons of mother tongue. Interwoven by a poetic side of transgression, the narrative of Buriti finds especially marked by the signs of the backlands and of the night, which rhizomatically point to a sense of infinity, eternity, loneliness, vertigo before the abyssal, evoking the singularity of a ser-tão before the night, "the body of nocturnal rumor." The nights in the backlands in Buriti give rise to the emergence of a state of subjectivity, the ser-tão, whose nature is shown as a space of communion of the various beings that humans put on the same level of other living beings, setting up a sharing cosmic territory, enjoyment between pain and pleasure, between death and life. It is the night in the darkness, the shadows, the ser-tão is exposed, the being in his depth, facing himself with his internal rumors, which project themselves through the noise, the sound amplified by the vastness of the night at the desert backlands. "The backlands is the night." (ROSA, 1988, p.92).
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This thesis is to analyze the fictional texture of Buriti, novella by Guimarães Rosa, which makes part of Corpo do Baile. Gilles Deleuze‘s philosophical background as well as similar theorists such as Mircea Eliade, Derrida, Bataille, Foucault, Blanchot and Nie-tzsche constitute the main reference, as example of Guimarães Rosa‘s problematizing writing, since they present as basic element of thought the desterritorialization of con-cepts, standards and institutionalized knowledge by the dominant literary language. Along with the theoretical perspective of current alterity on these authors, Buriti is crossed by one aesthetics substantiated with a multiplicity of narrative points of view, opening gaps to other non-sacralized, nomadic voices, using polyphony as a way of breaking and destabilizing crystallized truths related to the canons of mother tongue. Interwoven by a poetic side of transgression, the narrative of Buriti finds especially marked by the signs of the backlands and of the night, which rhizomatically point to a sense of infinity, eternity, loneliness, vertigo before the abyssal, evoking the singularity of a ser-tão before the night, "the body of nocturnal rumor." The nights in the backlands in Buriti give rise to the emergence of a state of subjectivity, the ser-tão, whose nature is shown as a space of communion of the various beings that humans put on the same level of other living beings, setting up a sharing cosmic territory, enjoyment between pain and pleasure, between death and life. It is the night in the darkness, the shadows, the ser-tão is exposed, the being in his depth, facing himself with his internal rumors, which project themselves through the noise, the sound amplified by the vastness of the night at the desert backlands. "The backlands is the night." (ROSA, 1988, p.92).
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Resumen: Este artículo se aboca a un análisis comparativo de tres óperas basadas en el mito de Cenicienta, a partir de las versiones literarias canónicas de Basile, Perrault y Grimm: La Cenerentola de Rossini-Ferretti (1817), Cendrillon de Massenet-Cain (1899), y ¡Cenicientaaa...! de Lambertini (2008). Consideramos aspectos míticos del relato, como el combate cosmogónico, la unión hierogámica, la rivalidad fraterna y el complejo edípico, y estudiamos su vigencia y sus mutaciones a través de las sucesivas estéticas que corresponden a las tres óperas señaladas: iluminismo, romanticismo, posmodernidad.
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Integran este número de la revista ponencias presentadas en Studia Hispanica Medievalia VIII: Actas de las IX Jornadas Internacionales de Literatura Española Medieval, 2008, y de Homenaje al Quinto Centenario de Amadis de Gaula.
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Resumen: El mundo de la ópera es un campo de permanentes ebulliciones aunque todavía se le endilguen acusaciones falsas de inmovilidad y anquilosamiento. No cesan de componerse obras con lenguajes innovadores sobre temáticas inéditas. Se experimenta —a veces, abusivamente— con puestas en escena heterodoxas, y las investigaciones hallan partituras perdidas o relegadas que hacen variar, permanentemente, el mapa del canon del género. En el presente trabajo, se analiza un caso-testigo de estas continuas mutaciones. Es la recuperación entre 2006 y 2011 de tres óperas compuestas entre 1760 y 1830 sobre el episodio del Quijote referido a las bodas de Camacho. Reviste particular relevancia, a mi juicio, porque no solo ha aumentado el caudal del repertorio operístico conocido sino que por sus relaciones con la literatura nos alerta a los estudiosos de ésta acerca de fenómenos que no podemos dejar de considerar. Ellos atañen a la recepción de la obra cervantina y al mito de D. Quijote, mito cuya expansión sobrepasa, ampliamente, al público lector de la obra. Nos conduce, por lo tanto, más allá de lo literario, a las complejidades de la construcción del imaginario cultural.
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Integran este número de la revista ponencias presentadas en Studia Hispanica Medievalia VIII: Actas de las IX Jornadas Internacionales de Literatura Española Medieval, 2008, y de Homenaje al Quinto Centenario de Amadis de Gaula.
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[FR] La femme homosexuelle, reflet d’un désir mythique hermaphrodite, est, pendant la fin du siècle une figure littéraire paradoxale et en même temps obsédante. Sapho est, comme la femme fatale, une des protagonistes de la fin-du-siècle qui répond à une misogynie récurrente dans l’imaginaire créateur. Il s’agit d’un désir artificiel, éros intangible (Péladan 1910: 74), contre nature, un idéal impossible: Sexe initial,sexe définitif, absolu de l’amour, absolu de la forme, sexe qui nies le sexe, sexe d’éternité! Los à toi, Androgyne! (Péladan 1910: 76). Sapho, figure archétypique, androgyne, constitue en définitive le symbole de l’abolition des sexes, de la confusion des genres, de la crise du couple traditionnel. Elle met en évidence la solitude, la peur et un désir inassouvi.
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Este trabalho apresenta uma leitura das manifestações do insólito ficcional, a partir de mitos e do maravilhoso moçambicano, em Vinte e zinco, de Mia Couto. Essas manifestações podem ser vistas como pertencentes ao Realismo Maravilhoso, Mágico ou Animista, uma vez que podem ser observadas através da representação literária de mitos que perpassam o continente africano como um todo, permitindo, assim, repensar a origem de lendas, crenças, folclore, religiosidade e tradições nacionais. Dessa forma, os eventos insólitos presentes em Vinte e zinco são utilizados por Mia Couto com a intenção, explicitada em seus artigos de opinião, de resgatar e recuperar aspectos dispersos da mosaica e híbrida identidade moçambicana, contribuindo para sua construção na contemporaneidade, ultrapassadas as guerras de descolonização -frente a Portugal - e civil -entre os próprios moçambicanos
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354 p.
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A Literatura e a História sempre foram determinantes na evolução e afirmação de todos os povos que sofreram dominação estrangeira; o que, tantas vezes, levou os povos subjugados à perda de todas ou de uma boa parte de suas características específicas. Uma situação que ocasionou o questionamento das histórias destes povos - elaboradas pelos dominadores da cultura hegemônica à época e que, no nosso trabalho, são identificados como colonizadores. Este trabalho se propõe a visitar e salientar, através de duas obras bem características - a brasileira, Viva o Povo Brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro e a senegalesa Sundjata ou a Epopéia Mandinga, de Djibril Tamsir Niane - não só o impacto das ocupações no cotidiano desses povos, mas também discutir e contribuir para a destruição da visão estereotipada desses povos espalhada pelos colonizadores antes de projetar a re-construção das identidades nacional e cultural corrompidas pela dependência cultural, uma das conseqüências da colonização. Tal será levado a cabo através de uma atuação de primeiro e segundo planos do Herói-Mito que, ultrapassando o maravilhoso e o fantástico com que se identifica geralmente sua personagem, sublinha com insistência a evolução de uma entidade totalizadora como o povo-nação: o passado, o presente e o futuro. O Senegal e o Brasil, a partir de uma exploração detalhada de suas culturas, têm plena consciência dos laços mais do que estreitos que os definem como meio-irmãos, frutos de um pai...polígamo
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Esta dissertação visa a leitura do texto dramático António Marinheiro (O Édipo de Alfama) de Bernardo Santareno, tendo como ponto de partida Édipo Rei de Sófocles. Os fundamentos teóricos para a interpretação desses textos são a obra freudiana e o ensino de Jacques Lacan. Santareno retira as suas personagens do interior das muralhas de Tebas para colocá-las em Alfama, bairro de Lisboa, na segunda metade do século XX. Nesse novo cenário, o fado, o vinho e a taberna compõem os costumes tipicamente portugueses. Escolhemos dois filmes, Édipo Rei de Pier Paolo Pasolini e Incêndios de Denis Villeneuve, para fazer uma leitura comparativa com as peças de Sófocles e de Bernardo Santareno. O início do filme de Pasolini ocorre em uma cidade pequena ao norte da Itália e depois se transfere para a Grécia antiga onde se passa a tragédia de Sófocles. Incêndios é uma adaptação da peça do libanês Wadji Mouawad e retrata a guerra civil do Líbano, a intolerância religiosa, estupro, incesto e genocídio
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[es] En la etapa de Educación Infantil, el mito cumple una función esencial, colaborando en el desarrollo del intertexto del niño, pues es una de las bases de la cultura occidental y su conocimiento es vital para la comprensión de numerosas obras literarias (e incluso artísticas de todo tipo). Además, comparte varios rasgos con el cuento popular, lo que hace más sencilla su incorporación al aula por medio de las adaptaciones adecuadas. En el presente trabajo, tomando como base el mito heroico de Perseo y las muchas adaptaciones que de él existen, se ha planteado una propuesta didáctica que incluye una adaptación propia del mito y una serie de actividades, para acercar dicho mito al niño de forma que le resulte interesante y accesible.
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A importância do tema de Orfeu na dramaturgia brasileira é uma evidência já comprovada e explorada. Esta dissertação segue outra direção: propõe um estudo comparativo, permeando a relação da poesia de Vinicius de Moraes com o mito de Orfeu, emblema da genuína musicalidade poética. Os eventos míticos enfrentados pelo herói grego reúnem temas que, assimilados aos versos do poeta brasileiro, funcionam como pautas sinalizadoras de uma poética marcada pela sensibilidade musical e por uma metafísica do próprio fazer poético. Desse modo, a dissertação adota a metáfora musical, para compreender o legado de Orfeu numa linhagem de poetas brasileiros do século XX, dentre os quais Vinicius se destaca pela versatilidade de sua lira. O trabalho se divide em três acordes: no primeiro, são apresentados aspectos do mito antigo e sua revivescência, modulada, nas obras de Murilo Mendes, Jorge de Lima, Carlos Drummond de Andrade e Vinicius de Moraes; no segundo, centrado já na poesia viniciana, examinam-se dois lugares de ressonância da problemática órfica que resultam nas poéticas do exílio e do silêncio; o terceiro se fixa no páthos dos poetas, o mítico e o brasileiro. Em cada acorde, notas distintas são entoadas com maior expressividade transferências culturais, legado órfico, crítica filosófica, retórica do olhar, tragicidade e riso. Para compreender a partitura que rege a comparação, no âmbito mais geral, Peter Szondi, Gilbert Durand e Aby Warburg iluminam as ponderações; na pauta de Orfeu, comparecem estudos de Luis Krausz, Marcel Detienne, Manuel Antônio de Castro e Carlinda Nuñez; e, no que tange à obra de Vinicius de Moraes, Alfredo Bosi, Otto Lara Resende, Dalma Nascimento, entre outros contemporâneos, são essenciais. O estudo resulta na identificação de um substrato órfico, que constitui um canal de transferência cultural peculiar, na obra de Vinicius de Moraes
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Esta tese parte da construção histórica da família como instituição importante para a nossa sociedade e que vem experimentando profundas mudanças sociais, culturais e legais, desde o século XVII, notadamente a partir da segunda metade do século XX. Nesse período essas mudanças refletiram sobre a estrutura e dinâmica das famílias, principalmente no que diz respeito ao que vinha sendo concebido como funções femininas, bastante atreladas à maternidade, e masculinas, em geral sinônimas de provedor. Todas essas transformações vêm afetando diretamente as relações conjugais e filiais. Em meio a tantas transformações fez-se necessária uma analise da implicação que também atravessa essa tese. Foram realizadas 8 entrevistas com mães e filhos adultos que se afastaram quando estes ainda eram crianças, por motivos variados, visando por em análise os sentidos que os envolvidos constroem para e sobre este afastamento tão socialmente naturalizado como abandono. Esse comportamento, no que diz respeito à mulher/mãe causa certo estranhamento em função da crença no amor materno como atributo natural da mulher que vira mãe. As entrevistas realizadas permitiram-nos concluir o quanto o exercício do cuidado materno ganha dimensões tão importantes que a mãe é valorada em função da maior ou menor aproximação com os filhos, e como esses filhos, ao naturalizarem o comportamento da genitora, associado ao cuidado, entendem o seu afastamento como abandono. Foi possível também observar como alguns filhos identificaram no afastamento da mãe uma preferência pela conjugalidade, pois o investimento realizado na construção de um novo relacionamento pode não contabilizar esses filhos. Em decorrência dessa separação entre mãe e filhos nas historias que ouvimos, que repercurtem a bibliografia da área, esses filhos circularam por muitas casas de familiares, conhecidos e desconhecidos. Nos discursos das mães as ideias de afastamento e abandono não aparecem. O direito a buscar a felicidade com outro parceiro e a entrega cuidadosa do filho são alguns dos sentidos que elas dão.
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Classes perigosas é um conceito elaborado pela elite nacional em fins do século XIX, na tentativa de definir, assim, a massa pobre, oriunda, especialmente, do regime de escravidão que durou três séculos. Nossa proposta de estudo busca compreender a utilização atual desse conceito, propagado pelos aparelhos midiáticos, que resulta num processo de criminalização da pobreza e aviltamento crescente dos direitos humanos da parcela populacional que se encontra nessas condições. Como ponto vista teórico partimos da concepção de hegemonia em Gramsci, e a partir disso refletimos acerca de outro pensamento fundamental deste autor que trata sobre aparelhos privados de hegemonia, para, desta forma, compreendermos a importância do desenvolvimento dos meios de comunicação na construção dos processos hegemônicos que sustentam a ideologia da classe dominante. Indo além, buscaremos traçar um breve resgate histórico sobre o mito das classes perigosas no Rio de Janeiro e levantar um debate sobre a construção social do medo e sentimento de insegurança pública, o que legitima a atuação dos aparelhos coercitivos do Estado. Dito isto, pretendemos relacionar a questão apontada com o debate sobre os atuais mecanismos de controle social, explicitados e analisados, em seu discurso, através da exposição de notícias publicas em jornais de grande circulação em novembro de 2010.