959 resultados para Maternidade na adolescência


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From evidence of an existing divergence of opinion among professionals and adolescents using the prenatal and delivery services at a Public Health Unit, aimed to study meanings and consequences of adolescent motherhood among 26 adolescent mothers living in Felipe Camarão, low income district of Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte. Living in a peripheral neighbourhood with a high rate of adolescent mothers in relation to the total new-born, those girls, with offspring among 8 and 12 months age, during interview and focus groups, expressed a different appreciation of their experience than the hegemonic idea among professionals that considers pregnancy and motherhood as unwanted or undesired. With age among 15 and 20 years old, having 53,8% initiated sexual activity before being 15 years old, revealed that the pregnancy was desired in 73,1% of cases, but showing at the same time a social context marked by strong gender oppression and lack of opportunities as consequence of social class deprivation. Life projects, almost always limited to the constitution of a traditional nuclear family, with a purveyor father and care giver mother, appears with very limited possibilities: 46,2% already lived with her partner before becoming pregnant and for 50% of the participants, the birth of the child did not provoke changes in plans and projects. Lack of economical recourses and precarious public services available, together with an idealized maternity role seems to produce extra apprehension among those girls, resulting in frustration and disillusion. As a fact, 92,3% of those adolescents would recommend other adolescent to postpone the maternity project

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Tendo como universo de análise um grupo de jovens de camadas populares de Belém do Pará, este estudo traz para debate a questão da gravidez/maternidade na adolescência com base em uma perspectiva sócio-antropológica. Objetivando uma compreensão dos significados culturais do evento nesse contexto, o estudo aponta que o mesmo não implica, para as meninas, a ruptura ou abandono de projetos de vida. Ao contrário, a gravidez/maternidade é valorizada por traduzir tanto mudanças de status social para as mesmas, quanto a afirmação de projetos de mobilidade social no futuro, justificando assim, a continuidade dos estudos diante das dificuldades que a situação impõe.

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A maternidade na adolescência é um fenômeno que atinge cerca de 20% dos partos no Brasil. A importância deste tema no campo dos direitos articula-se à dupla condição de proteção conferida à estas mulheres: a de adolescente e a de mãe. O presente estudo apresenta os resultados de uma tese de doutorado com vistas à identificação das políticas sociais efetivamente acessadas por mulheres que foram mães na adolescência antes e após o parto. Buscamos verificar se os direitos sociais firmados na legislação brasileira foram disponibilizados a elas ao longo de sua vida. O campo de pesquisa compreendeu duas unidades públicas de saúde no município do Rio de Janeiro. Foi utilizada a metodologia qualitativa e a técnica empregada foi a saturação de informações, com sete mulheres entrevistadas após quatro anos do nascimento de seus filhos. A eleição desta idade buscou garantir um período distanciamento do início da vida da criança, verificando o impacto do nascimento desta na via da mulher de maneira mais isenta. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética em pesquisa da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. Os resultados demonstram que que as mulheres que foram mães adolescentes atravessaram um cotidiano de pobreza, sobrecarga da figura materna, hierarquia de gênero e ausência de políticas públicas. Mesmo às que estavam em situação de risco, não foram proporcionadas políticas de apoio para a reversão do quadro.A conclusão que se chega é que as mães adolescentes são pouco atingidas por estas políticas públicas porque antes da gravidez estas adolescentes não eram vistas como ameaças à sociedade. Após a gravidez, passam pela rotulação do desperdício de oportunidades, e portanto, continuam sem a proteção da política pública, uma vez que do ponto de vista dos discursos da meritocracia individual presentes nas políticas do risco, não devem ser apoiadas em seus comportamentos tidos como promíscuos. Conclui-se ainda que a melhor estratégia de prevenção da maternidade adolescentes reside no oferecimento de oportunidades concretas de melhorias materias às famílias, de modo que as mulheres não necessitem tormar para si prematuramente as responsabilidades do mundo adulto e que possam ser estimuladas a incluir em seus planos futuros de uma inserção profissional mais qualificada. O estímulo à escolaridade materna (pelos benefícios que a mesma proporciona de melhor inserção no mercado de trabalho e de acesso a renda) é considerado um elemento fundamental neste processo, assim como os programas de valorização do envolvimento masculino nas questões de reprodução/cuidado infantil, programas de promoção de qualidade de vida e prevenção das violências. A tese termina reafirmando a base histórica do exercício dos direitos e a necessidade da explicitação da natureza política do enfrentamento da questão social.

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A presente pesquisa analisa as transformações nas famílias brasileiras do ponto de vista dos diferenciais entre classes e da autonomia feminina no período de 1976 a 2012. Elegeu-se analisar aspectos da formação de família, reprodução, socialização dos filhos e divisão do trabalho (doméstico e remunerado). Na primeira parte, apresenta-se o objeto da pesquisa, seu referencial teórico e histórico. O capítulo 1 apresenta o problema de pesquisa, situando-o no quadro geral das mudanças na condição das mulheres nas famílias no Ocidente e em face das hipóteses de classe presentes nas pesquisas de gênero e família no Brasil. O capítulo 2 apresenta o referencial teórico empregado, considerando a relação entre vida familiar e as estratificações de classe e gênero, e a mudança social como transformação no equilíbrio de poder. O capítulo 3 oferece evidências históricas da diversidade e das mudanças, na longa duração, das práticas familiares e dos rótulos a elas associados, aprofundando-se, a seguir, a experiência de modernização do contexto de 1976 a 2012, escolhido para a análise de dados. Na parte dois investigam-se as transformações nas dimensões centrais da vida familiar, relativas à conjugalidade, reprodução e socialização de filhos. Destacam-se o controle da fecundidade pela contracepção, o adiamento da união e da maternidade, as mudanças no equilíbrio de poder nos casais, e a superação e até inversão das desigualdades educacionais das filhas comparadas aos filhos. Abordam-se também aspectos persistentes de desigualdades em cada uma dessas esferas, como a violência entre parceiros íntimos, a maternidade na adolescência e as dificuldades no processo de autonomização dos jovens. Na terceira parte, indaga-se sobre a construção da autonomia econômica das mulheres na intersecção entre as dimensões do trabalho doméstico e remunerado. No capítulo 7, após constatar a tendência geral e as variações por classe no crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho, nota-se que o engajamento feminino ainda é afetado pelas características familiares. Constata-se também o crescimento da presença de renda de trabalho ou de outra fonte, o que leva a considerar o debate em torno das políticas sociais que concedem titularidade às mulheres. No capítulo 8, analisa-se a divisão do trabalho doméstico e de cuidado, aspecto no qual as desigualdades de gênero seguem expressivas não apenas na geração adulta, mas também entre os filhos, o que conduz à discussão dos limites das mudanças na estratificação de gênero e das propostas em torno da conciliação entre trabalho e família e do direito ao cuidado. Na conclusão, destaca-se que, a despeito das variações por classe no ritmo e grau das mudanças, as mulheres brasileiras, no período 1976-2012, movem-se em direção a um melhor equilíbrio de gênero nas relações familiares. Também são problematizados os limites das mudanças e algumas de suas implicações para as dinâmicas de classe e gênero, indicando ainda algumas direções para pesquisas futuras.

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Introdução - A forma tradicional para se estudar a variação espacial de taxas é feita considerando a contagem do número de pessoas em cada área de um mapa em relação à população exposta, denominada taxa bruta. Entretanto, essa representação nem sempre é a melhor, principalmente na presença de população pequena. Objetivos - Utilizar métodos de Epidemiologia Espacial para representar a taxa de fecundidade específica em mulheres de 10 a 19 anos, utilizando como exemplo a cidade de Porto Alegre no ano de 2003 e investigar sua distribuição geográfica por meio de técnicas de Mapeamento de Eventos de Saúde. Métodos - Utilizando-se a base de dados do SINASC e o Censo do IBGE para o ano de 2000, considerando-se as divisões de bairro da cidade de Porto Alegre, construiu-se a taxa de fecundidade específica na adolescência. Métodos de suavização para controlar as flutuações aleatórias do risco foram usados, como o Estimador Bayesiano Empírico Local de Marshall e o Estimador Totalmente Bayesiano. Resultados - No ano de 2003 ocorreram 28 nascidos vivos por mil mulheres de 10 a 19 anos na cidade. Em alguns bairros, a representação bruta revelou valores quase três vezes maiores. Com os métodos de suavização, apresenta-se uma distribuição espacial subjacente mais real e taxas com menor heterogeneidade espacial. Alguns bairros com maiores taxas de maternidade na adolescência encontram-se em regiões com piores condições sócio-econômicas. Conclusões - O método Totalmente Bayesiano mostrou ser o melhor para estimar a variabilidade da taxa de fecundidade específica em mulheres de 10 a 19 anos nos bairros de Porto Alegre, principalmente nos locais onde a população exposta era muito pequena.

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Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem - FC

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Este livro está dividido em quatro seções. Na primeira, que trata da Sexualidade e Corporeidade, os temas apresentados abordam o conceito de corporeidade, gênero e a busca por serviços de saúde, a imagem corporal em mulheres com depressão e a política de redução de danos em situações de sexualidade e vulnerabilidade. Na segunda seção, Intercorrências no desenvolvimento infantil, os temas se referem ao desenvolvimento infantil, abordando os efeitos do chumbo e da escolaridade, as habilidades sociais de crianças com irmão com transtorno de espectro autístico ou com desenvolvimento típico, e a ocorrência de estresse e bullying em crianças em condição de sobrepeso e obesidade. A terceira seção, intitulada Adolescentes: maternidade, fatores de risco e de proteção aborda o tema da gravidez e maternidade da adolescência, as interações familiares de mães adolescentes e os fatores de risco e de proteção em adolescentes com transtorno mental. A quarta seção, intitulada Manejo de estresse e outros fatores em diferentes populações adultas, aborda o estresse em universitários com desordens temporomandibulares, em motoristas de ônibus urbano ou em pacientes com líquen oral

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INTRODUÇÃO: O Centro de Orientação ao Adolescente de Campinas mantém um programa para capacitar adolescentes de 15 a 18 anos, desfavorecidos economicamente, estudantes, para a entrada no mercado de trabalho. OBJETIVO: Compreender projetos de vida de adolescentes, que se tornaram mães, enquanto participavam do programa, no período de 2003 a 2008, buscando desvelar o lugar da vida profissional na trajetória de vida, antes e depois da maternidade. MÉTODO: Oito jovens mães foram entrevistadas, sendo aplicada metodologia qualitativa para a análise das entrevistas. RESULTADOS: As trajetórias de estudo e trabalho foram descontinuadas, ou sofreram adaptações, com a maternidade. Quatro jovens finalizaram o segundo grau e nenhuma havia ingressado na faculdade. Três não voltaram a trabalhar e as demais tiveram experiências diversificadas de trabalho. As dificuldades relatadas para a inserção no mercado de trabalho foram: insuficiência de instrumentos de apoio no cuidado das crianças, baixo ganho salarial, falta de experiência de trabalho, filhos pequenos e pouca formação educacional. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A maternidade na adolescência não indicou a exclusão dos projetos de formação educacional ou de trabalho, mas adaptações e necessidade de uma rede de apoio familiar e social. Constatou-se a necessidade de políticas públicas para a inserção do jovem no mercado de trabalho e para serviços de apoio, como creches. Demonstra-se a necessidade de uma mudança nas relações de gênero, com maior igualdade de direitos, como pré-condição à inserção da mulher no mercado de trabalho, em especial, daquelas que são mães.

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O abortamento provocado é praticado amplamente pelas mulheres, em contexto clandestino, no Brasil, sendo considerado uma questão de saúde pública. Neste estudo, propõe-se a conhecer aspectos socio-demográficos, comportamentais, clínicos, complicações, e o tipo de abortamento praticado por adolescentes submetidas à curetagem uterina. Foi utilizada metodologia descritiva, através de entrevistas por meio de questionário estruturado no atendimento a 201 adolescentes com abortamento incompleto submetidas à curetagem uterina, em um hospital do Sistema Único de Saúde (SUS), em Maceió, Alagoas. Os principais determinantes para o abortamento foram: idade acima de dezesseis anos, com parceiro estável; pardas; não planejaram a gestação; desejavam a gestação, primigestas; idade gestacional menor que 15 semanas; raras complicações relacionadas ao abortamento, e utilizando a classificação da Organização Mundial da Saúde, observou-se abortamento provocado em 98,01% dos casos. Entre os casos de abortamentos certamente provocados, 89,19% reportaram o uso do misoprostol, o que reforça maior investimento público na assistência ao uso de métodos contraceptivos entre os adolescentes respeitando seus direitos sexuais e reprodutivos.

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A presente dissertação é um estudo antropológico sobre as representações de transição de fase de vida de jovens com idade entre 15 e 24 anos, de segmentos populares, médio-baixos e médios, após terem experienciado a maternidade e a paternidade, em Porto Alegre e Grande Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Inicialmente mostro como a idéia de juventude se constitui, afirmando a importância do processo histórico e dos contextos envolvidos nessa classificação. Analiso, a partir daí, como os jovens entrevistados para a presente pesquisa vivem atualmente a juventude, antes de tornarem-se pais e mães. Demonstro como o evento da parentalidade é vivido por eles, considerando que a maternidade e a paternidade não provocam um rompimento imediato com a fase da juventude. Por fim, apresento os significados e representações que os jovens pais e mães mostram como marcos de um processo de amadurecimento. Assim, os dados da pesquisa mostram que a parentalidade na juventude é um fenômeno que atinge social e economicamente de forma diferente os jovens e a rede social na qual estão inseridos.

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Locus of control is a construct that seeks to explain people's perceptions about the source of control of events, if the subject's own - internal - or belonging to some element outside of oneself - external. The location of individual s locus of control will suffer influence of their developmental period. During adolescence, individuals turn to the construction of their identity, and the structuring of sexual identity is a relevant part of this process, since the roles of males and females are the most important from the socio-cultural point of view. One of the roles that adolescents can take is the mother or father. We chose to head the adolescents who are not mothers and fathers, and question them about their concepts of parenthood. It is hypothesized that adolescents with internal locus of control will probably develop concepts of maternity and paternity in which they attach to themselves the responsibility for children. The aim of this study was to relate the locus of control s predominant dimension in adolescence and the way that these young people conceptualize parenthood. This is an exploratory analytical cross-sectional study accomplished with 400 adolescents from the classes of the sixth to ninth grade of high school at public schools in Natal / RN. We used as protocols: structured questionnaire involving sociodemographic questions and questions about the concept of parenthood, and the Multifactorial Scale of Locus of Control. Data were analyzed using descriptive and inferential statistics, with the aid of statistical package SPSS 18.0. The results regarding questions about the concept of maternity and paternity were analyzed using the analysis program often ALCESTE 4.7. The results showed that for boys and girls, maternity and paternity were characterized by the acquisition and assumption of responsibilities of adulthood. This concept is supported by the locus of control s classification of individuals, since most of the subjects of this study was characterized as individuals who tend to take responsibility for their life's events. For young people from lower classes (as the subjects of this research), the project of autonomy and social mobility is realized by the constitution of his own family and the ability to sustain it

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O presente trabalho foi desenvolvido no Hospital Maternidade Santa Izabel da cidade de Bauru, São Paulo, Brasil, e teve como objetivo investigar o abortamento na adolescência e compará-lo com o das mulheres adultas. Os indicadores buscaram traçar o perfil epidemiológico das mulheres internadas, por meio de dados coletados em prontuários, entre aquelas com diagnóstico de aborto, independente da forma clínica, entre os anos de 2000 a 2003. O total de abortamentos registrados foi de 2.286, sendo 459 (20,08%) na faixa etária da adolescência e a forma completa foi significativamente maior nas adolescentes quando comparada às das mulheres adultas; segundo o ano de análise, constatou-se decréscimo de ocorrência entre as adolescentes, com maior incidência em 2000 (30,50%), seguida dos anos de 2001 (25,05%), 2002 (23,53%) e 2003 (20,92%), sendo que as adolescentes apresentaram tendência a permanecer dois ou mais dias hospitalizadas. Enfatiza-se a implementação de políticas e programas direcionados à saúde sexual e reprodutiva e suas co-morbidades.

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O presente estudo teve como objetivo investigar o processo de abortamento na adolescência, segundo a perspectiva da adolescente. Foi desenvolvido no Hospital Maternidade Santa Izabel, da cidade de Bauru (São Paulo, Brasil), e a metodologia qualitativa buscou compreender a experiência da adolescente no processo de abortamento, construindo um modelo teórico representativo. Utilizou-se como referencial teórico o interacionismo simbólico e como metodológico a grounded theory. Foram entrevistadas dez adolescentes, e a análise dos relatos constatou a descoberta da gravidez, os sentimentos emergentes, o difícil momento da internação, a esperança do retorno ao cotidiano acompanhado pelo apoio dos familiares e a necessidade de mudanças decorrentes de tal experiência. Dos depoimentos emergiram três fenômenos: descobrindo-se grávida, vivenciando o abortamento e reelaborando o plano de vida. A partir da análise do processo, desenvolveu-se a categoria central: Abortamento na adolescência: da vida à experiência do colo vazio. Conclusão: a ocorrência do abortamento na adolescência causa diferentes sentimentos, podendo atingir as esferas biopsicossociais.