A interrupção da gravidez na adolescência: aspectos epidemiológicos numa maternidade pública no nordeste do Brasil
Data(s) |
03/07/2014
03/07/2014
2012
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Resumo |
O abortamento provocado é praticado amplamente pelas mulheres, em contexto clandestino, no Brasil, sendo considerado uma questão de saúde pública. Neste estudo, propõe-se a conhecer aspectos socio-demográficos, comportamentais, clínicos, complicações, e o tipo de abortamento praticado por adolescentes submetidas à curetagem uterina. Foi utilizada metodologia descritiva, através de entrevistas por meio de questionário estruturado no atendimento a 201 adolescentes com abortamento incompleto submetidas à curetagem uterina, em um hospital do Sistema Único de Saúde (SUS), em Maceió, Alagoas. Os principais determinantes para o abortamento foram: idade acima de dezesseis anos, com parceiro estável; pardas; não planejaram a gestação; desejavam a gestação, primigestas; idade gestacional menor que 15 semanas; raras complicações relacionadas ao abortamento, e utilizando a classificação da Organização Mundial da Saúde, observou-se abortamento provocado em 98,01% dos casos. Entre os casos de abortamentos certamente provocados, 89,19% reportaram o uso do misoprostol, o que reforça maior investimento público na assistência ao uso de métodos contraceptivos entre os adolescentes respeitando seus direitos sexuais e reprodutivos. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902012000100023 |
Identificador |
Saude soc. 2012, 21(1), pp. 246-256 0104-1290 http://www.clacaidigital.info:8080/xmlui/handle/123456789/548 |
Idioma(s) |
pt |
Palavras-Chave | #Aborto inducido #Aborto terapéutico #Brasil #Salud sexual y reproductiva #Adolescente #Epidemiología |
Tipo |
Article |