975 resultados para Material Histórico
Resumo:
Resumen tomado de la publicación
Resumo:
Se aborda la realización de actividades de enseñanza centradas en el análisis y estudio de patrimonio histórico-científico existente en la actualidad en escuelas, colegios, institutos y universidades, creados en el S. XIX o comienzos del XX. El objetivo es contribuir al desarrollo de la competencia científica más allá del ámbito académico. Se analiza en primer lugar el material científico, la historia material de la educación y la competencia científica; Finalmente se presentan tres ejemplos de actividades de enseñanza planteadas en torno a la recuperación y utilización de material histórico-científico.
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This work aims to analyze the historical and epistemological development of the Group concept related to the theory on advanced mathematical thinking proposed by Dreyfus (1991). Thus it presents pedagogical resources that enable learning and teaching of algebraic structures as well as propose greater meaning of this concept in mathematical graduation programs. This study also proposes an answer to the following question: in what way a teaching approach that is centered in the Theory of Numbers and Theory of Equations is a model for the teaching of the concept of Group? To answer this question a historical reconstruction of the development of this concept is done on relating Lagrange to Cayley. This is done considering Foucault s (2007) knowledge archeology proposal theoretically reinforced by Dreyfus (1991). An exploratory research was performed in Mathematic graduation courses in Universidade Federal do Pará (UFPA) and Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). The research aimed to evaluate the formation of concept images of the students in two algebra courses based on a traditional teaching model. Another experience was realized in algebra at UFPA and it involved historical components (MENDES, 2001a; 2001b; 2006b), the development of multiple representations (DREYFUS, 1991) as well as the formation of concept images (VINNER, 1991). The efficiency of this approach related to the extent of learning was evaluated, aiming to acknowledge the conceptual image established in student s minds. At the end, a classification based on Dreyfus (1991) was done relating the historical periods of the historical and epistemological development of group concepts in the process of representation, generalization, synthesis, and abstraction, proposed here for the teaching of algebra in Mathematics graduation course
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RESUMO:As perturbações psicóticas são doenças mentais complexas sendo influenciadas na sua etiologia e prognóstico por factores biológicos e psicossociais. A interferência do ambiente familiar na evolução da doença espelha bem esta realidade. Quando em 1962 George Brown e colaboradores descobriram que ambientes familiares com elevada Emoção Expressa (EE) contribuíam para um aumento significativo do número de recaídas de pessoas com esquizofrenia (Brown et al., 1962), estava aberto o caminho para o desenvolvimento de novas intervenções familiares. A EE inclui cinco componentes: três componentes negativos, i.e. criticismo, hostilidade e envolvimento emocional excessivo; e dois componentes positivos, i.e. afectividade e apreço (Amaresha & Venkatasubramanian, 2012; Kuipers et al., 2002). No final dos anos 1970 surgiram os primeiros trabalhos na área das intervenções familiares nas psicoses (IFP). Dois grupos em países diferentes, no Reino Unido e nos Estados Unidos da América, desenvolveram quase em simultâneo duas abordagens distintas. Em Londres, a equipa liderada por Julian Leff desenhava uma intervenção combinando sessões unifamiliares em casa, incluindo o paciente, e sessões em grupo, apenas para os familiares (Leff et al., 1982). Por seu turno, em Pittsburgh, Gerard Hogarty e colaboradores desenvolviam uma abordagem que compreendia a dinamização de sessões educativas em grupo (Anderson e tal., 1980). Para designar este trabalho, Hogarty e colaboradores propuseram o termo “psicoeducação”. As IFP começaram a ser conhecidas por esta designação que se generalizou até aos dias de hoje. Neste contexto a educação era vista como a partilha de informação acerca da doença, dos profissionais para os familiares. Nas sessões os profissionais eram informados acerca das manifestações, etiologia, tratamento e evolução das psicoses, bem como de formas para lidar com as situações difíceis geradas pela doença, e.g. risco de recaída. Os trabalhos pioneiros das IFP foram rapidamente sucedidos pelo desenvolvimento de novos modelos e a proliferação de estudos de eficácia. Para além dos modelos de Leff e Hogarty, os modelos IFP que ficaram mais conhecidos foram: (1) a Terapia Familiar-Comportamental, desenvolvida por Ian Falloon e colaboradores (Falloon et al., 1984); e (2) a Terapia Multifamiliar em Grupo, desenvolvida por William McFarlane e colaboradores (McFarlane, 1991). O incremento de estudos de eficácia contribuiu rapidamente para as primeiras meta-análises. Estas, por sua vez, resultaram na inclusão das IFP nas normas de orientação clínica mais relevantes para o tratamento das psicoses, nomeadamente da esquizofrenia (e.g. PORT Recomendations e NICE Guidelines). No geral os estudos apontavam para uma diminuição do risco de recaída na esquizofrenia na ordem dos 20 a 50% em dois anos (Pitschel-Walz et al., 2001). No final dos anos 1990 as IFP atingiam assim o apogeu. Contudo, a sua aplicação prática tem ficado aquém do esperado e as barreiras à implementação das IFP passaram a ser o foco das atenções (Gonçalves-Pereira et al., 2006; Leff, 2000). Simultaneamente, alguns autores começaram a levantar a questão da incerteza sobre quais os elementos-chave da intervenção. O conhecimento sobre o processo das IFP era reduzido e começaram a surgir as primeiras publicações sobre o assunto (Lam, 1991). Em 1997 foi dinamizada uma reunião de consenso entre os três investigadores mais relevantes do momento, Falloon, Leff e McFarlane. Deste encontro promovido pela World Schizophrenia Fellowship for Schizophrenia and Allied Disorders surgiu um documento estabelecendo dois objectivos e quinze princípios para as IFP (WFSAD, 1997). Não obstante os contributos que foram feitos, continua a existir uma grande falta de evidência empírica acerca do processo das IFP e dos seus elementos-chave (Cohen et al., 2008; Dixon et al., 2001; Lam, 1991; Leff, 2000; McFarlane et al., 2003). Também em Portugal, apesar da reflexão teórica nesta área e do registo de ensaios de efectividade de grupos para familiares – estudo FAPS (Gonçalves-Pereira, 2010), os componentes fundamentais das IFP nunca foram analisados directamente. Assim, o projecto de investigação descrito nesta tese teve como objectivo identificar os elementos-chave das IFP com base em investigação qualitativa. Para tal, conduzimos três estudos que nos permitiriam alcançar dados empíricos sobre o tema. O primeiro estudo (descrito no Capítulo 2) consistiu na realização de uma revisão sistemática da literatura científica acerca das variáveis relacionadas com o processo das IFP. A nossa pesquisa esteve focada essencialmente em estudos qualitativos. Contudo, decidimos não restringir demasiado os critérios de inclusão tendo em conta as dificuldades em pesquisar sobre investigação qualitativa nas bases de dados electrónicas e também devido ao facto de ser possível obter informação sobre as variáveis relacionadas com o processo a partir de estudos quantitativos. O método para este estudo foi baseado no PRISMA Statement para revisões sistemáticas da literatura. Depois de definirmos os critérios de inclusão e exclusão, iniciámos várias pesquisas nas bases de dados electrónicas utilizando termos booleanos, truncações e marcadores de campo. Pesquisámos na PubMed/MEDLINE, Web of Science e nas bases de dados incluídas na EBSCO Host (Academic Search Complete; Education Research Complete; Education Source; ERIC; and PsycINFO). As pesquisas geraram 733 resultados. Depois de serem removidos os duplicados, 663 registos foram analisados e foram seleccionados 38 artigos em texto integral. No final, 22 artigos foram incluídos na síntese qualitativa tendo sido agrupados em quatro categorias: (1) estudos examinando de forma abrangente o processo; (2) estudos acerca da opinião dos participantes sobre a intervenção que receberam; (3) estudos comparativos que individualizaram variáveis sobre o processo; e (4) estudos acerca de variáveis mediadoras. Os resultados evidenciaram um considerável hiato na investigação em torno do processo das IFP. Identificámos apenas um estudo que abordava de forma abrangente o processo das IFP (Bloch, et al., 1995). Este artigo descrevia uma análise qualitativa de um estudo experimental de uma IFP. Contudo, as suas conclusões gerais revelaramse pobres e apenas se podia extrair com certeza de que as IFP devem ser baseadas nas necessidades dos participantes e que os terapeutas devem assumir diferentes papéis ao longo da intervenção. Da revisão foi possível perceber que os factores terapêuticos comuns como a aliança terapêutica, empatia, apreço e a “aceitação incondicional”, podiam ser eles próprios um elemento isolado para a eficácia das IFP. Outros estudos enfatizaram a educação como elemento chave da intervenção (e.g. Levy-Frank et al., 2011), ao passo que outros ainda colocavam a ênfase no treino de estratégias para lidar com a doença i.e. coping (e.g. Tarrier et al., 1988). Com base nesta diversidade de resultados e tendo em conta algumas propostas prévias de peritos (McFarlane, 1991; Liberman & Liberman, 2003), desenvolvemos a hipótese de concebermos as IFP como um processo por etapas, de acordo com as necessidades dos familiares. No primeiro nível estariam as estratégias relacionadas com os factores terapêuticos comuns e o suporte emocional,no segundo nível a educação acerca da doença, e num nível mais avançado, o foco seria o treino de estratégias para lidar com a doença e diminuir a EE. Neste estudo concluímos que nem todas as famílias iriam precisar de IFP complexas e que nesses casos seria possível obter resultados favoráveis com IFP pouco intensas. O Estudo 2 (descrito no Capítulo 3) consistiu numa análise qualitativa dos registos clínicos do primeiro ensaio clínico da IFP de Leff e colaboradores (Leff et al., 1982). Este ensaio clínico culminou numa das evidências mais substanciais alguma vez alcançada com uma IFP (Leff et al., 1982; Leff et al., 1985; Pitschel-Walz et al., 2001). Este estudo teve como objectivo modular a EE recorrendo a um modelo misto com que compreendia sessões familiares em grupo e algumas sessões unifamiliares em casa, incluindo o paciente. Os resultados mostraram uma diminuição das recaídas em nove meses de 50% no grupo de controlo para 8% no grupo experimental. Os registos analisados neste estudo datam do período de 1977 a 1982 e podem ser considerados como material histórico de alto valor, que surpreendentemente nunca tinha sido analisado. Eram compostos por descrições pormenorizadas dos terapeutas, incluindo excertos em discurso directo e estavam descritos segundo uma estrutura, contendo também os comentários dos terapeutas. No total os registos representavam 85 sessões em grupo para familiares durante os cinco anos do ensaio clínico e 25 sessões unifamiliares em casa incluindo o paciente. Para a análise qualitativa decidimos utilizar um método de análise dedutivo, com uma abordagem mecânica de codificação dos registos em categorias previamente definidas. Tomámos esta decisão com base na extensão apreciável dos registos e porque tínhamos disponível informação válida acerca das categorias que iríamos encontrar nos mesmos, nomeadamente a informação contida no manual da intervenção, publicado sob a forma de livro, e nos resultados da 140 nossa revisão sistemática da literatura (Estudo 1). Deste modo, foi construída uma grelha com a estrutura de codificação, que serviu de base para a análise, envolvendo 15 categorias. De modo a cumprir com critérios de validade e fidelidade rigorosos, optámos por executar uma dupla codificação independente. Deste modo dois observadores leram e codificaram independentemente os registos. As discrepâncias na codificação foram revistas até se obter um consenso. No caso de não ser possível chegar a acordo, um terceiro observador, mais experiente nos aspectos técnicos das IFP, tomaria a decisão sobre a codificação. A análise foi executada com recurso ao programa informático NVivo® versão 10 (QSR International). O número de vezes que cada estratégia foi utilizada foi contabilizado, especificando a sessão e o participante. Os dados foram depois exportados para uma base de dados e analisados recorrendo ao programa informático de análise estatística SPSS® versão 20 (IBM Corp.). Foram realizadas explorações estatísticas para descrever os dados e obter informação sobre possíveis relações entre as variáveis. De modo a perceber a significância das observações, recorremos a testes de hipóteses, utilizando as equações de estimação generalizadas. Os resultados da análise revelaram que as estratégias terapêuticas mais utilizadas na intervenção em grupo foram: (1) a criação de momentos para ouvir as necessidades dos participantes e para a partilha de preocupações entre eles – representando 21% de todas as estratégias utilizadas; (2) treino e aconselhamento acerca de formas para lidar com os aspectos mais difíceis da doença – 15%; (3) criar condições para que os participantes recebam suporte emocional – 12%; (4) lidar com o envolvimento emocional excessivo 10%; e (5) o reenquadramento das atribuições dos familiares acerca dos comportamentos dos pacientes – 10%. Nas sessões unifamiliares em casa, as estratégias mais utilizadas foram: (1) lidar com o envolvimento emocional excessivo – representando 33% de todas as estratégias utilizadas nas sessões unifamiliares em casa; (2) treino e aconselhamento acerca de formas para lidar com os aspectos desafiadores da doença – 22%; e (3) o reenquadramento das atribuições dos familiares acerca dos comportamentos dos pacientes, juntamente com o lidar com a zanga, o conflito e a rejeição – ambas com 10%. A análise longitudinal mostrou que a criação de momentos para ouvir as necessidades dos familiares tende a acontecer invariavelmente ao longo do programa. Sempre que isso acontece, são geralmente utilizadas estratégias para ajudar os familiares a lidarem melhor com os aspectos difíceis da doença e estratégias para fomentar o suporte emocional. Por sua vez, foi possível perceber que o trabalho para diminuir o envolvimento emocional excessivo pode acontecer logo nas primeiras sessões. O reenquadramento e o lidar com a zanga/ conflito/ rejeição tendem a acontecer a partir da fase intermédia até às últimas sessões. A análise das diferenças entre os familiares com baixa EE e os de elevada EE, mostrou que os familiares com elevada EE tendem a tornar-se o foco da intervenção grupal. Por sua vez, os familiares com baixa EE recebem mais estratégias relacionadas com aliança terapêutica, comparativamente com os familiares com elevada EE. São de realçar os dados relativamente às estratégias educativas. Foi possível observar que estas tendem a acontecer mais no início dos grupos, não estando associadas a outras estratégias. Contudo é de notar a sua baixa utilização, a rondar apenas os 5%.O Estudo 3 (descrito no Capítulo 4) surgiu como uma forma de completar a análise do Estudo 2, permitindo uma visão mais narrativa do processo e focando, adicionalmente, as mudanças que ocorrem nos participantes. Com base nos mesmos registos utilizados no Estudo 2, codificámos de forma secundária os registos em duas categorias i.e. marcadores de mudança e marcadores emocionais. Os marcadores de mudança foram cotados sempre que um participante exibia comportamentos ou pensamentos diferentes dos anteriores no sentido de uma eventual redução na EE. Os marcadores emocionais correspondiam à expressão intensa de sentimentos por parte dos participantes nas sessões e que estariam relacionados com assuntos-chave para essas pessoas. Os excertos que continham a informação destes marcadores foram posteriormente revistos e articulados com notas e comentários não estruturados que recolhemos durante a codificação do Estudo 2. Com base nesta informação os registos foram revistos e, utilizando um método indutivo, elaborámos uma narrativa acerca da intervenção. Os resultados da narrativa foram discutidos com dados de que dispúnhamos, referentes a reuniões com os terapeutas envolvidos na intervenção em análise (Elizabeth Kuipers, Ruth Berkowitz e Julian Leff; Londres, Novembro de 2011). Reconhecemos que, pela sua natureza não estruturada e indutiva, a avaliação narrativa está mais sujeita ao viés de observador. Não obstante, os resultados deste Estudo 3 parecem revestir uma consistência elevada. O mais relevante foi a evidência de que na intervenção em análise ocorreram mudanças emocionais significativas nos familiares ao longo das sessões em grupo. Numa fase inicial os familiares tenderam a expressar sentimentos de zanga. Seguidamente, os terapeutas iam nterrompendo o discurso de reminiscências, direccionavam o discurso para as suas preocupações actuais e os familiares pareciam ficar mais calmos. Contudo, à medida que os 143 participantes “mergulhavam” nos problemas com que se confrontavam na altura, os sentimentos de zanga davam lugar a sentimentos de perda e angústia. Nessa altura os terapeutas enfatizavam o suporte emocional e introduziam progressivamente técnicas de reenquadramento para ajudar os participantes a avaliar de forma mais positiva as situações. Este trabalho dava lugar a sentimentos mais positivos, como a aceitação, apreço e a sensação de controlo. O Estudo 3 evidenciou também o que designamos como o “Efeito de Passagem de Testemunho”. Este efeito aconteceu sempre que um membro novo se juntava ao grupo. Os membros antigos, que estavam a ser o alvo das atenções e naturalmente a receber mais intervenção, mudam de papel e passam eles próprios a focar as suas atenções nos membros mais recentes do grupo, contribuindo para a dinâmica do grupo com as mesmas intervenções que os ajudaram previamente. Por exemplo, alguns membros antigos que eram altamente críticos nos grupos em relação aos seus familiares passavam a fazer comentários de reenquadramento dirigidos para os novos membros. Por fim, o Capítulo 5 resume as conclusões gerais deste projecto de investigação. Os estudos apresentados permitiram um incremento no conhecimento acerca do processo das IFP. Anteriormente esta informação era baseada sobretudo na opinião de peritos. Com este projecto aumentámos o nível de evidência ao apresentar estudos com base em dados empíricos. A análise qualitativa do Estudo 2 permitiu pela primeira vez, tanto quanto é do nosso conhecimento, perceber de forma aprofundada o processo subjacente a uma IFP (no contexto de um ensaio clínico que se revelou como um dos mais eficazes de sempre). Identificámos as estratégias mais utilizadas, as relações entre elas e a sua diferente aplicação entre familiares com baixa EE e familiares com alta EE.O Estudo 3 completou a informação incluindo aspectos relacionados com as mudanças individuais durante o programa. No final foi possível perceber que as IFP devem ser um programa por etapas. Nos Estudo 2 e 3, evidenciámos que numa fase inicial, os terapeutas dedicaram especial atenção para que os familiares tivessem espaço para partilharem as suas necessidades, disponibilizando logo de seguida estratégias para promover o suporte emocional e estratégias de coping. Num nível subsequente do programa, o trabalho terapêutico avançou para estratégias mais direccionadas para regular a EE, mantendo sempre as estratégias iniciais ao longo das sessões. Assim apesar de a educação ter sido um componente importante na IFP em análise, houve outras estratégias mais relevantes no processo. A evidência gerada pelos Estudos 2 e 3 baseou-se em registos históricos de elevado valor, sendo que os constructos subjacentes na época, nomeadamente a EE, continuam a ser a base da investigação e prática das IFP a nível mundial em diferentes culturas (Butzlaff & Hooley, 1998). Concluímos que as IFP são um processo complexo com diferentes níveis de intervenção, podendo gerar mudanças emocionais nos participantes durante as sessões. No futuro será importante replicar o nosso trabalho (nomeadamente o Estudo 2) com outras abordagens de IFP, de modo a obter informação acerca do seu processo. Esse conhecimento será fundamental para uma possível evolução do paradigma das IFP. ----------- ABSTRACT: Background: Psychotic-spectrum disorders are complex biopsychosocial conditions and family issues are important determinants of prognosis. The discovery of the influence of expressed emotion on the course of schizophrenia paved the road to the development of family interventions aiming to lower the “emotional temperature” in the family. These treatment approaches became widely recognised. Effectiveness studies showed remarkable and strong results in relapse prevention and these interventions were generalised to other psychotic disorders besides schizophrenia. Family interventions for psychosis (FIP) prospered and were included in the most important treatment guidelines. However, there was little knowledge about the process of FIP. Different FIP approaches all led to similar outcomes. This intriguing fact caught the attention of authors and attempts were made to identify the key-elements of FIP. Notwithstanding, these efforts were mainly based on experts’ opinions and the conclusions were scanty. Therefore, the knowledge about the process of FIP remains unclear. Aims: To find out which are the key-elements of FIP based on empirical data. Methods: Qualitative research. Three studies were conducted to explore the process of FIP and isolate variables that allowed the identification of the key-elements of FIP. Study 1 consisted of a systematic literature review of studies evaluating process-related variables of FIP. Study 2 subjected the intervention records of a formerly conducted effective clinical trial of FIP to a qualitative analysis. Records were analysed into categories and the emerging data were explored using descriptive statistics and generalised estimating equations. Study 3 consisted of a narrative evaluation using an inductive qualitative approach, examining the same data of Study 2. Emotional markers and markers of change were identified in the records and the content of these excerpts was synthesised and discussed. Results: On Study 1, searches revealed 733 results and 22 papers were included in the qualitative synthesis. We found a single study comprehensively exploring the process of FIP. All other studies focused on particular aspects of the process-related variables. The key-elements of FIP seemed to be the so-called “common therapeutic factors”, followed by education about the illness and coping skills training. Other elements were also identified, as the majority of studies evidenced a multiple array of components. Study 2,revealed as the most used strategies in the intervention programme we analysed: the addressing of needs; sharing; coping skills and advice; emotional support; dealing with overinvolvement; and reframing relatives’ views about patients’ behaviours. Patterns of the usefulness of the strategies throughout the intervention programme were identified and differences between high expressed emotion and low expressed emotion relatives were elucidated. Study 3 accumulated evidence that relatives experience different emotions during group sessions, ranging from anger to grief, and later on, to acceptance and positive feelings. Discussion: Study 1 suggested a stepped model of intervention according to the needs of the families. It also revealed a gap in qualitative research of FIP. Study 2 demonstrated that therapists of the trial under analysis often created opportunities for relatives to express and share their concerns throughout the entire treatment programme. The use of this strategy was immediately followed by coping skills enhancement, advice and emotional support. Strategies aiming to deal with overinvolvement may also occur early in the treatment programme. Reframing was the next most used strategy, followed by dealing with anger, conflict and rejection. This middle and later work seems to operate in lowering criticism and hostility, while the former seems to diminish overinvolvement. Single-family sessions may be used to augment the work developed in the relatives groups. Study 3 revealed a missing part of Study 2. It demonstrated that the process of FIP promotes emotional changes in the relatives and therapists must be sensitive to the emotional pathway of each participant in the group.
Resumo:
El trabajo se llevó a cabo en el I.E.S. Ramiro II de La Robla (León) por un equipo de 5 profesores y 41 alumnos. Tiene como objetivos: introducir al alumno en el conocimiento de la obtención directa de material histórico no documental y el contacto con los lugares que lo produjeron; la experimentación de materiales para la Educación Secundaria de asignaturas optativas con vistas a la adecuación a la LOGSE en el propio Centro. Entre las actividades desarrolladas: -Taller diario con una duración de 26 días en los que se han realizado trabajos de salida al campo. -Taller semanal de dedicación a actividades de larga duración, se señala un día a la semana por la tarde. -Prospección, durante todo el año en fines de semana y vacaciones en la 'Tierra de Roa' se trata de actividades de prospección y sondeo arqueológico sobre yacimientos medievales. -Semana cultural con una excursión y exposición arqueológica. Las actividades han sido valoradas como muy positivas por parte de los alumnos. Entre las fuentes de información se destacan: el material arqueológico de los yacimientos y el propio entorno geográfico de la zona, excavaciones, restos y documentación. Finalmente hacen la propuesta de preparar la Programación de la asignatura optativa 'Introducción a la Arqueología y Conservación del Patrimonio Cultural'. El trabajo no está publicado..
Resumo:
En el curso 2003/04 se desarrolla en el CEPA Dulce Chacón un trabajo de investigación titulado La herencia de una Guerra. Diálogos para la Memoria, utilizando fuentes orales. Los objetivos son involucrarse en la actual corriente de recuperación de la memoria histórica de la Guerra Civil Española y utilizar técnicas propias de tratamiento de fuentes orales. Para ello, se forma en el centro el Seminario de Historia Oral coordinado desde el departamento de Ciencias Sociales. Los alumnos de Secundaria entrevistan y graban a los alumnos más mayores del centro acerca de sus vivencias durante la Guerra Civil y la inmediata posguerra. En cuanto a la metodología, se selecciona a los alumnos a quienes se va a entrevistar con un criterio estrictamente cronológico; las entrevistas se realizan fuera del horario lectivo, se graban en vídeo y cassette y se toman fotografías para mostrarlas en una exposición al finalizar el curso. Los entrevistados aportan fotografías, documentos de los años treinta y cuarenta y objetos personales. Seguidamente, los entrevistadores, con la ayuda de los profesores, realizan la transcripción literal de las grabaciones cumplimentan los cuestionarios y entregan todo el material al Seminario de Historia Oral. La información ordenada se traslada al aula en la que se trabajan los ejes temáticos previamente diseñados. El material histórico y literario se consulta en la Biblioteca Popular Hortaleza y se cuenta también con la colaboración del Servicio de Documentación de la 2 de RTVE para la recuperación de imágenes de los años treinta y cuarenta, a través de los documentales NO-DO. En cuanto a las actividades, presentan una doble vertiente: por una parte, se trabajan las técnicas propias del tratamiento de las fuentes escritas, gráficas, orales y audiovisuales. Por otra parte, los estudiantes entrevistados comprueban cómo sus vivencias se convierten en fuente de conocimiento para las generaciones más jóvenes. Así, la experiencia supone un espacio de colaboración intergeneracional y, también, intercultural, en el caso de los alumnos inmigrantes. Además, los alumnos del Tramo III conocen a un miembro de las Brigadas Internacionales. Los profesores no especialistas en Ciencias Sociales descubren una nueva forma de trabajar las experiencias en el aula mediante la labor de recopilación de información sobre el tratamineto de las fuentes orales.
Resumo:
Se trata la creación del Departamento de Estampas y Dibujos del Museo Británico a principios del siglo XIX, que tuvo que separarse del resto de colecciones del Museo Británico ante la gran cantidad de donaciones y legados que recibió durante el siglo XVIII, y de la evolución y crecimiento de la colección hasta mediados del siglo XX. Materialmente es imposible exponer todo el conjunto de manera permanente, y los objetos que la conforman no tienen valor individualmente, el valor de la colección está en el conjunto, como material histórico, como una gran biblioteca gráfica de consulta.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Este trabajo tiene como objetivo analizar las políticas corporales que los primeros cristianos imprimieron en sus comunidades, políticas con precedentes en la filosofía griega y en la ley judía, pero direccionadas en pos de un esquema teológico particular. El cristianismo asume la idea de la doble esencia humana: el cuerpo y el alma como opuestos irreconciliables pero a la vez complementarios e igualmente importantes. En esta bipolaridad en la que se desarrolla la vida humana la consideración del cuerpo como un espacio privado pero a la vez divino por la salvación de Cristo plantea un conflicto a la hora de imponer los límites a las prácticas corporales y la formación del "sujeto moral" cristiano. Intentaremos abordar esta problemática a partir de un material histórico que abarque todo el siglo I y el inicio del siglo II d.C., centrándonos en dos autores emblemáticos: Pablo de Tarso e Ignacio de Antioquía. Los tres ejes a explorar serán: la comunidad cristiana como un único cuerpo, el cuerpo de cada uno como templo de Dios, el cuerpo como destierro y límite para acercarse a Dios.
Resumo:
La narrativa española contemporánea abunda en relatos que tienen como temática común la memoria de la Guerra Civil. Entre ellas, es habitual la ficcionalización del recurso que aporta el dato, documento o archivo para dar un espesor histórico "real" a lo narrado. Esta tensión entre los materiales y los procedimientos de la historia y la ficción no es privativa de la literatura, sino que también se observa -temática y formalmente- en el campo del documental español. La verosimilitud literaria, apoyada en datos históricos y el documento fílmico presentado con recursos de la ficción, presentan debates y polémicas comunes dentro del abundante corpus literario y fílmico de los últimos años. Tomando algunos lineamientos teóricos del campo de la teoría del cine documental, el trabajo propondrá un análisis de la novela Soldados de Salamina, de Javier Cercas y su adaptación al cine por David Trueba, ya que este film presenta estrategias y fragmentos propios del género o lo que algunos llaman "falso documental", el cruce de material histórico o la utilización de entrevistas dentro de un film de ficción.
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Este trabajo tiene como objetivo analizar las políticas corporales que los primeros cristianos imprimieron en sus comunidades, políticas con precedentes en la filosofía griega y en la ley judía, pero direccionadas en pos de un esquema teológico particular. El cristianismo asume la idea de la doble esencia humana: el cuerpo y el alma como opuestos irreconciliables pero a la vez complementarios e igualmente importantes. En esta bipolaridad en la que se desarrolla la vida humana la consideración del cuerpo como un espacio privado pero a la vez divino por la salvación de Cristo plantea un conflicto a la hora de imponer los límites a las prácticas corporales y la formación del "sujeto moral" cristiano. Intentaremos abordar esta problemática a partir de un material histórico que abarque todo el siglo I y el inicio del siglo II d.C., centrándonos en dos autores emblemáticos: Pablo de Tarso e Ignacio de Antioquía. Los tres ejes a explorar serán: la comunidad cristiana como un único cuerpo, el cuerpo de cada uno como templo de Dios, el cuerpo como destierro y límite para acercarse a Dios.
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La narrativa española contemporánea abunda en relatos que tienen como temática común la memoria de la Guerra Civil. Entre ellas, es habitual la ficcionalización del recurso que aporta el dato, documento o archivo para dar un espesor histórico "real" a lo narrado. Esta tensión entre los materiales y los procedimientos de la historia y la ficción no es privativa de la literatura, sino que también se observa -temática y formalmente- en el campo del documental español. La verosimilitud literaria, apoyada en datos históricos y el documento fílmico presentado con recursos de la ficción, presentan debates y polémicas comunes dentro del abundante corpus literario y fílmico de los últimos años. Tomando algunos lineamientos teóricos del campo de la teoría del cine documental, el trabajo propondrá un análisis de la novela Soldados de Salamina, de Javier Cercas y su adaptación al cine por David Trueba, ya que este film presenta estrategias y fragmentos propios del género o lo que algunos llaman "falso documental", el cruce de material histórico o la utilización de entrevistas dentro de un film de ficción.
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Este trabajo tiene como objetivo analizar las políticas corporales que los primeros cristianos imprimieron en sus comunidades, políticas con precedentes en la filosofía griega y en la ley judía, pero direccionadas en pos de un esquema teológico particular. El cristianismo asume la idea de la doble esencia humana: el cuerpo y el alma como opuestos irreconciliables pero a la vez complementarios e igualmente importantes. En esta bipolaridad en la que se desarrolla la vida humana la consideración del cuerpo como un espacio privado pero a la vez divino por la salvación de Cristo plantea un conflicto a la hora de imponer los límites a las prácticas corporales y la formación del "sujeto moral" cristiano. Intentaremos abordar esta problemática a partir de un material histórico que abarque todo el siglo I y el inicio del siglo II d.C., centrándonos en dos autores emblemáticos: Pablo de Tarso e Ignacio de Antioquía. Los tres ejes a explorar serán: la comunidad cristiana como un único cuerpo, el cuerpo de cada uno como templo de Dios, el cuerpo como destierro y límite para acercarse a Dios.
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La narrativa española contemporánea abunda en relatos que tienen como temática común la memoria de la Guerra Civil. Entre ellas, es habitual la ficcionalización del recurso que aporta el dato, documento o archivo para dar un espesor histórico "real" a lo narrado. Esta tensión entre los materiales y los procedimientos de la historia y la ficción no es privativa de la literatura, sino que también se observa -temática y formalmente- en el campo del documental español. La verosimilitud literaria, apoyada en datos históricos y el documento fílmico presentado con recursos de la ficción, presentan debates y polémicas comunes dentro del abundante corpus literario y fílmico de los últimos años. Tomando algunos lineamientos teóricos del campo de la teoría del cine documental, el trabajo propondrá un análisis de la novela Soldados de Salamina, de Javier Cercas y su adaptación al cine por David Trueba, ya que este film presenta estrategias y fragmentos propios del género o lo que algunos llaman "falso documental", el cruce de material histórico o la utilización de entrevistas dentro de un film de ficción.