865 resultados para Língua portuguesa Português falado


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Ps-graduao em Estudos Lingusticos - IBILCE

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A importncia da língua portuguesa, idioma representado nos cinco continentes, uma realidade incontornvel. Este prestgio lingustico visvel no aumento do nmero de falantes ao longo das ltimas dcadas. Hoje em dia, o português usado como língua de comunicao de aproximadamente 250 milhes de pessoas. Para alm da representatividade cultural, tcnica, tecnolgica e econmica que possui nos pases de língua oficial portuguesa, esta ocorrncia impulsionada tambm por pases pertencentes a outros espaos lingusticos que se sentem atrados economicamente por economias de pases de língua portuguesa. Nesta dissertao apresenta-se o caso da Nambia, pas situado na frica subsaarina que mantm relaes poltico-econmicas com pases de língua portuguesa e que, por isso mesmo, integrou o português como língua curricular estrangeira no sistema de ensino. Questiona-se os motivos pelos quais o ensino formal de português tem cada vez mais aprendentes, isto , pretende saber-se se a motivao dos alunos adultos est de facto relacionada com razes estritamente econmicas ou no. Para o caso foi elaborado um questionrio, aplicado em todos os locais onde o português aprendido como PLE. Seguindo a mesma linha de dvidas, pretendia-se tambm aferir se a poltica lingustica que estava a ser implementada na Nambia se estava a consolidar ou, se pelo contrrio, no se estava a solidificar, e, assim sendo, deixar pistas no sentido de encaminhar o planeamento lingustico para as reais necessidades comunicativas dos informantes e potenciais falantes de português.

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A crnica um gnero textual hbrido, por oscilar entre a subjetividade da literatura e a objetividade do jornalismo. Ela nasce de fatos corriqueiros, est vinculada fala e interao e tem um estilo que simula naturalidade. Diante de um texto desse tipo, de que maneira podemos dissociar as marcas de oralidade como constituintes da construo composicional do gnero das marcas de oralidade usadas como recurso estilstico do cronista? Para responder a essa questo, recorremos Estilstica e aos estudos sobre oralidade e escrita, guiando-nos, prioritariamente, pelas ideias de Marcel Cressot, Nilce SantAnna Martins, Norma Discini, Jos Lemos Monteiro, Claudio Cezar Henriques, Srio Possenti, Dino Preti, Hudinilson Urbano, Luiz Antnio Marcuschi, Ingedore Villaa Koch e Eni P. Orlandi, entre outros. Trabalhamos, em adio, a linguagem jornalstica sob a perspectiva de Patrick Charaudeau. O corpus utilizado para este trabalho terico foi organizado a partir de crnicas de Joaquim Ferreira dos Santos, cujos textos, em sua maioria, voltam-se para a influncia da modalidade falada da língua no cotidiano dos leitores, o que demonstra sua preocupao com a linguagem. Adotamos a linguagem sob a perspectiva sociointeracionista, nos termos de Mikhail Bakhtin, e sustentamos a viso de que as marcas de oralidade nas crnicas de Joaquim configuram-se como recurso estratgico para produzir um efeito de sentido pretendido pelo autor em determinado contexto

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Esta dissertao tem como tema O Bumba meu Boi e a expresso Verbal do Maranho. Nela abordou-se a histria da fundao de So Luis, capital do Estado, seus traos culturais e suas marcas na variao lingstica. Discorreu-se sobre a fala maranhense, destacando os fatos relacionados ao seu folclore. O crpus foi constitudo de toadas da discografia do cenrio do Bumba Meu Boi da Maioba, sotaque de matraca. Tomou-se por base a proposta terica de Castilho (2010) para enfocar a variao, e a de Henriques (2011) para discutir o componente lxico. Dessa forma foi desenvolvida uma pesquisa semntico-lexical, com o propsito de mostrar a beleza do Português Brasileiro, cuja variao interna representa a dimenso continental do Pas

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Esta dissertao se prope a analisar e a dimensionar a relevncia que as propostas de produo de texto oral recebem nos livros didticos do 6 ao 9 ano do Ensino Fundamental selecionados e indicados pelo Ministrio da Educao, em seu Guia do Programa Nacional do Livro Didtico (PNLD), em contraste com as de produo escrita. Tambm analisa a adequao dos gneros textuais trabalhados em tais propostas, tendo em vista a preparao do aluno para o exerccio da cidadania e a participao no mercado de trabalho por meio do domnio da linguagem oral, conforme orientao dos Parmetros Curriculares Nacionais (PCN). Na impossibilidade de se analisarem todas as colees indicadas no referido documento, optou-se por selecionar as duas mais frequentemente adotadas nas escolas pblicas em todo o territrio nacional. Cumpre ressaltar que os PCN, documento oficial que apresenta um conjunto de orientaes tericas e metodolgicas para o ensino de Língua Portuguesa, colocam em evidncia o estudo dos gneros textuais como um dos eixos do trabalho com a língua materna e tm abrangncia nacional naquilo que recomendam. O PNLD, por seu turno, garante a quase trinta milhes de alunos brasileiros do 6 ao 9 anos do Ensino Fundamental o acesso a livros didticos de seis componentes curriculares, incluindo a Língua Portuguesa, da a relevncia da pesquisa. Os resultados da investigao apontam para uma menor relevncia atribuda oralidade nas colees analisadas, apesar da consonncia das obras com as orientaes dos PCN, as quais recomendam que sejam priorizados os gneros textuais da comunicao pblica. O presente trabalho ainda sugere linhas de ao no ensino da língua materna, de modo a reforar, no aluno, o uso de variedades lingusticas orais publicamente adequadas, visando participao social mais ampla e legtima, s exigncias do mercado de trabalho e realizao plena do indivduo que pensa e tem necessidade prtica de exprimir seus anseios

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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Nesta ltima dcada notamos uma srie de polticas que visam ampliar a presena da língua portuguesa no mundo, tais como a inaugurao da TV Brasil Internacional (2010), no mbito do governo brasileiro ou a entrada em vigor do acordo ortogrfico de 1990 (2009), no mbito da Comunidade dos Pases de Língua Portuguesa (CPLP), organizao internacional formada por todos os pases de língua oficial portuguesa. Diante desse panorama, esta pesquisa prope-se a contribuir para a compreenso do papel de polticas lingusticas na configurao do que seja a expanso do português no mundo contemporneo. Para isso, partimos das premissas de que todo discurso polmico pelo princpio da interincompreenso constitutiva (MAINGUENEAU, 2008 [1984]), e de que todo texto poltico-jurdico-normativo busca apagar, superar essa polmica e construir um sentido nico. Esse caminho terico-metodolgico, nos leva a questionar sobre que processos discursivos constroem essa busca de univocidade para superar a polmica nos documentos de polticas lingusticas para a expanso do português? Quais coeres foram enfatizadas? De que maneira o enunciador se apresenta em nome dessa univocidade? Acreditamos que encontrar respostas a essas indagaes nos levem a discutir relaes de poder que sustentam essas polticas lingusticas de expanso do português nesta ltima dcada. Para desenvolver nossa pesquisa, selecionamos como corpora de anlise, declaraes e resolues da Conferncia de Chefes de Estado e de Governo e do Conselho de Ministros da CPLP sobre a difuso e promoo da língua portuguesa, por causa do poder poltico e simblico, que essa organizao representa em relao temtica. Assim, pudemos identificar quatro posies/faces de enunciadores, o ufanista, o defensor, o apreensivo e o idealista-apaziguador, que juntos compem um enunciador, que chamamos de super graas a sua memria e a sua competncia interdiscursivas e sua maneira especfica de enunciar, que potencializam o poder imperativo de seus enunciados. Nas sequncias discursivas analisadas podemos constatar que esse (super)enunciador na busca da adeso do coenunciador, articula alianas (a língua portuguesa comum, a sociedade civil) e oposies (diversidade cultural dos pases, a língua inglesa) na construo de uma aparente homogeneidade lingustica a fim de superar a heterogeneidade fundante da prpria CPLP. Desse modo, as polmicas so silenciadas e podemos notar um processo de construo de um novo sentido de língua portuguesa, homogeneizante em contraposio a outro j em curso de gramatizao e heterogeneizao das línguas portuguesas nacionais

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Hoje, nenhuma língua est livre de influncias de outra língua; fruto da facilidade com que os homens interagem. Uma das consequncias desta interaco reside na influncia da língua de uns sobre a de outros, o que geralmente ocorre com interferncia da língua materna (LM) do indivduo na sua segunda língua (LS). Para abordar este fenmeno realizmos em Benguela um estudo que consistiu no levantamento e anlise de algumas expresses activas no dia-a-dia dos Benguelenses para detectar elementos de interferncia do Umbundu no Português, como resultado da coabitao das duas línguas e desta forma contribuir para estudos lingusticos que visem esclarecer os processos inerentes a coabitao entre linguas africanas e europeias. Para o efeito, levamos a cabo uma anlise das expresses inventariadas para melhor compreender as razes que concorrem para ocorrncia de tais interferncias, as quais se converteram num dos principias elementos na caracterizao do português falado naquela regio de Angola. Assim, na nossa condio de docentes, se torna absolutamente necessrio identificar estes fenmenos, j que eles constituem parte integrante da nossa tarefa quotidiana de orientao das aprendizagens em Português.

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Em Portugal tem-se legislado sobre a incluso social quer das pessoas consideradas com Necessidades Educativas Especiais [NEE] quer da recente heterogeneidade scio-cultural proveniente da imigrao. Mas, para existir incluso, legislar no o suficiente. preciso haver uma outra forma de pensar e sentir por parte do pblico em geral. Esta reflexo sobre os modelos de incluso no pode ficar circunscrita aos pensadores e aos acadmicos. A diferena no pode ser vista como um problema, assimilada e anulada. Pelo contrrio, esta dever ser mbil para o dilogo entre culturas. Precisamos sair do multiculturalismo e entrar num cosmopolitismo aberto a novos valores, outras identidades e diferena fsica, cognitiva, cultural, lingustica e religiosa, no sentido de se conseguir uma sociedade mais coesa e humana. S quando existir uma sria sensibilizao para a mutao de prticas (porque no basta pensar) que incluam a colaborao multidisciplinar, a famlia e a comunidade, que as pessoas em situao de deficincia vo alcanar a sua independncia e crescer pessoal, social e at mesmo profissionalmente. Com os estrangeiros acontece exactamente o mesmo. E, concretamente em relao a estes, para alm da tolerncia, abertura e dilogo social, saber Português condio sine qua non para que a sua integrao seja plena. Por isso que o curso de Português Para Todos [PPT] constitui uma iniciativa de elevado relevo, no sentido em que garante ao Utilizador Elementar Falante de Outras Línguas [UEFOL] a possibilidade de comunicar nas vrias situaes da vida quotidiana, permitir a sua incluso social e profissional no pas de acolhimento e criar uma interculturalidade dinmica caracterizada pelo estreito relacionamento entre diferentes culturas e valores. No sentido de se conhecer mais sucintamente os motivos que levaram criao do curso de PPT, em que consiste, a sua organizao, a caracterizao dos formandos e da entidade formadora, foram aplicados alguns mtodos de pesquisa de informaes, a saber: pesquisa documental, observao naturalista, entrevista, inqurito e testes de diagnstico. Os dados obtidos permitiram traar um caminho para uma interveno bem sucedida numa escola EB 2,3 do Algarve, divulgando o contributo que o curso de PPT pode dar quer na aprendizagem da Língua Portuguesa [LP] quer na interculturalidade assentes numa dinmica educativa que ocorra tanto na sala de aula como no seio da comunidade escolar e local.

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A dislexia define-se como um transtorno ou distrbio de aprendizagem na rea da leitura, escrita e soletrao. Uma vez que gentica e hereditria, se os pais ou outros parentes da criana tiver dislexia, quanto mais precocemente for realizado o diagnstico melhor para os pais, para a escola e para a prpria criana. Os efeitos da dislexia agrupam-se em comportamentais e escolares; na primeira categoria incluem-se ansiedade, insegurana, ateno instvel e ou desinteresse pelo estudo; quanto s manifestaes escolares, so sobretudo percebidos o ritmo de leitura lento, a leitura parcial de palavras, a perda da linha que est a ser lida, confuses na ordem das letras, inverses ou palavras e mescla de sons ou incapacidades para ler fonologicamente. Os programas direccionados para as necessidades dos alunos com dislexia devem incluir o ensino directo de conceitos e capacidades lingusticas, o ensino multissensorial, o ensino sistemtico e ambientes estruturados e consistentes. Participaram 605 docentes. Conclui-se que poucos os professores que possuem formao em Educao Especial e, mais especificamente, em dislexia. No entanto, so sensveis a esta problemtica, mostrando-se favorveis realizao de uma formao para actualizarem conhecimentos e colmatar a falta de informao. Realizam, neste momento, adequaes na avaliao dos alunos dislxicos.