985 resultados para Imagem em movimento


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Tese de doutoramento, Belas-Artes (Audiovisuais), Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes, 2014

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Segundo Deleuze, o paradoxo do sistema da imagem-movimento consiste em toda ela se organizar contra aquilo mesmo que permite a comunicação sensório-motora do movimento orgânico: o intervalo de movimento, que é o núcleo temporal originário da imagem cinematográfica, a ‘resgatar’ pela imagem-tempo directa. Esse intervalo, caotizante, é investido em centro (precário, em falso) de uma (instável) regularidade de movimento aspirando à totalidade de um mundo orgânico e compreensível, ‘resolvido’. O movimento tipificar-se-á em tantas imagens-movimento quantos os tipos de relação ao intervalo, sendo a imagem-relação hitchcockiana paradoxalmente a mais estabilizadora e a mais periclitante de todas. Vertigo é o nome desse ‘beiral’ da crise histórica da imagem em movimento, em que os dois vectores contrários da estabilização (as racionalizações de Scottie) e do intervalo (o saguão, a cornucópia, o pesadelo central, a mise-en-abîme das identidades) se encontram numa relação de raccord impossível, com o filme todo em suspenso do despenhamento vertiginoso de Scottie sobre um ‘saguão’ - um intervalo - doravante intransponível. A obra-prima de Hitchcock reveste assim, para além da profundidade do seu conteúdo temático, uma consciência formal aguda da natureza do cinema e do momento histórico da sua viragem; e, se o cinema pensa, ele é aqui pensamento sobre o próprio pensamento. Esse itinerário trágico, comum à imagem-movimento e aos heróis shakespeareanos, é também o da estrutura edipiana da cultura.

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Dissertação que pesquisa o desdobramento de espetáculos teatrais em imagens de potencial plástico fecundo na interação entre a cenografia e as artes visuais. Estudos de caso de obras de Robert Wilson que elaboram as questões da tensão entre a ficção e a biografia, além de abordar imagem, corpo, movimento e espacialidade. Desenvolve-se em análise das posturas do espaço quando atravessado por trabalhos que promovem o pensamento acerca da imobilidade e de seu contrário. A reprodutibilidade esteticamente explorada é observada enquanto elemento fundamental na proposta que trata a disponibilidade do corpo justaposta à imagética que este é capaz de produzir. Na análise aparecem alguns materiais - imagens - resultantes de processos artísticos de Robert Wilson bem como de outros artistas como Marina Abramovic e Rineke Djcstra. Estruturado no encadeamento de imagens partícipes de processos de construção e condução de performances artísticas que abrangem as perspectivas da colaboração imagética incorporada ao pensamento criativo que recondiciona o corpo no campo da superficialidade enquanto abrangência poética

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Ciências da Comunicação

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A dissertação tem como propósito o estudo da imagem em movimento como mobilizadora do pensamento e a averiguação da possibilidade de um lugar de liberdade e transformação para uma comunidade de espectadores do cinema. Mediante o esclarecimento dos processos da actividade do pensar no mundo das aparências, do juízo estético e crítico, e da investigação sobre o envolvimento político da imagem, analisa-se o caso concreto de duas obras do cineasta Robert Bresson: Un Condamné à mort s’est échappe e Pickpocket.

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A partir da célebre imagem bergsoniana do mecanismo cinematográfico da inteligência e da percepção, adentra-se ao mundo das idéias de Platão em busca da distinção entre o contínuo movimento do real e o eidos como representação estável da instabilidade das coisas. Os conceitos de eidos e movimento serão, então, empregados para analisar a concepção, a produção e a recepção de um produto audiovisual. a necessidade de estabilização do movimento real das coisas e dos acontecimentos é presente em vários momentos do processo audiovisual: no roteiro, que usa palavras de uma linguagem que solidifica a fluidez advinda da criação; no storyboard, que representa gráfica e estaticamente as ações mais importantes; no enquadramento das imagens, que separa do fluxo contínuo da realidade, os momentos privilegiados; no fotograma ou nos quadros videográficos, que são imagens imóveis do movimento real; na percepção do espectador, que capta os instantes da realidade para depois alinhá-los; na memória, que seleciona e separa os momentos mais marcantes do que foi percebido; e, finalmente, nos comentários do espectador, que fragmenta e narra as imagens mentais retidas.

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Pós-graduação em Televisão Digital: Informação e Conhecimento - FAAC

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Neste texto, irei abordar três filmes ambientados em Portugal, cujas locações oferecem uma visão privilegiada da função do tempo e da magnitude no cinema, os quais, por sua vez, nos permitem reavaliar as categorias de clássico, moderno e pós-moderno aplicadas a esse meio. Trata-se de O estado das coisas (Der Stand der Dinge, Wim Wenders, 1982), Terra estrangeira (Walter Salles and Daniela Thomas, 1995) e Mistérios de Lisboa (Raúl Ruiz, 2010). Neles, a cidade se compõe de círculos viciosos, espelhos, réplicas e mise-en-abyme que interrompem o movimento vertiginoso característico da cidade modernista do cinema dos anos 20. Curiosamente, é também o lugar em que a assim chamada estética pós-moderna finalmente encontra abrigo em contos auto-irônicos que expõem as insuficiências dos mecanismos narrativos no cinema. Para compensá-las, recorre-se a procedimentos de intermídia, tais como fotografias de polaroid em O estado das coisas ou um teatro de papelão em Mistérios de Lisboa, que transformam uma realidade incomensurável em miniaturas fáceis de enquadrar e manipular. O real assim diminuído, no entanto, se revela um simulacro decepcionante, um ersatz da memória que evidencia o caráter ilusório da teleologia cosmopolita. Em minha abordagem, começarei por examinar a gênese interligada e transnacional desses filmes que resultou em três visões correlatas mas muito diversas do fim da história e da narrativa, típico da estética pós-moderna. A seguir, irei considerar o miniaturismo intermedial como uma tentativa de congelar o tempo no interior do movimento, uma equação que inevitavelmente nos remete ao binário deleuziano tempo-movimento, que também irei revisitar com o fim de distingui-lo da oposição entre cinema clássico e moderno. Por fim, irei propor a stasis reflexiva e a inversão de escala como demonominadores comuns entre todos os projetos ditos modernos, que por esta razão, segundo creio, são mais confiáveis que a modernidade enquanto indicadores de valores artísticos e políticos.

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O artigo aborda, segundo a nossa hipótese, o Jornalismo espetacular, marcado pelo entretenimento, utilizado pela revista Veja para noticiar os episódios do movimento estudantil - principal movimento engajado na luta da ditadura - já em 1968. Foram feitos pesquisa bibliográfica e estudo comparativo da abordagem de edições de 1998 e de 2008. Durante as comemorações deste ano ímpar, a nossa conclusão é a de que Veja agrega, cada vez mais, elementos sensacionalistas com o intuito de denegrir a imagem do movimento estudantil, corroborando, assim, com a indústria cultural e a sociedade do espetáculo que visam a produzir uma juventude democrática, ou seja, que almeja o sucesso econômico por meio do direito de consumir e da manutenção do sistema político vigente.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Comunicação - FAAC

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Na sociedade contemporânea o ser humano se vê inserido – ou invadido – em ambientes cada vez mais configurados por complexos recursos tecnológicos. É o ciberespaço, onde as imagens inundam o cotidiano e se traduzem em valor, o corpo adquire novo status imaterial e as noções de lugar e tempo se transformam e quase se anulam. O cinema pensa e produz também uma desterritorialização da imagem em movimento desde os seus primeiros tempos de imagem-máquina. Este trabalho reflete sobre as transformações da ordem social que implicam a emergência de uma “iconomia” a partir dos espaços simbólicos, tomando três momentos críticos na história do cinema como índices de uma convergência entre material e imaterial que se consolida a partir da emergência do ciberespaço. O quase-método metapórico é mobilizado como ferramenta de reconstrução metodológica desses ícones da história do cinema relacionados à desconstrução do Homo faber. O “outro lado” do ciberespaço, abrindo continuamente novos espaços-tempos de criação de valor, identifica-se a uma iconomia em que as projeções narrativas tornam-se fontes paradigmáticas de valor e de “mais gozar”.

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O cinema clássico caracteriza-se por uma absoluta linearidade evenemencial, em que, por causa e efeito, o filme progride até ao seu fim, o qual corresponde ao cumprimento de todos os objetivos do herói. Este sistema orienta o espetador ao longo do percurso de storytelling, permitindo-lhe usufruir da imersão no mundo diegético. É também nesta base que as crianças aprendem o significado do mundo, quando colocam as questões: “Porquê?”/“E depois?”. Mas e se o “depois” viesse “antes”? Nesse caso verificar-se-ia uma sabotagem do resultado e um boicote do entendimento. Contudo, é essa a proposta estética de um filme que decide contar uma história com princípio, meio e fim, mas fazendo-o, em tranches, por ordem inversa à dos eventos: Irréversible (Gaspar Noé, 2002). Analiso este filme com o intuito de provar que esta construção não é um mero jogo lúdico ou um simples artifício criativo, pois o material narrativo é muito pesado e a estratégia tem intuitos ideológicos metanarrativos. A inversão da ordem dos acontecimentos proporciona uma avaliação do filme como discurso autoral sobre a narrativa cinematográfica, em que o realizador/argumentista nos confronta com propósitos dramatúrgicos precisos. A interpretação do filme é inteiramente condicionada pela ordem em que os factos nos são apresentados, aumentando o valor da história narrada, tanto quanto o da narração.

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Esta dissertação investiga o conceito de imagem-movimento e de imagem-tempo do filósofo Gilles Deleuze por meio das implicações contidas na passagem de um conceito para o outro. O aparecimento de regimes de imagem constituem mundos e automatismos específicos: o automovimento do chamado regime orgânico e a autotemporalização presente no regime inorgânico. A substituição da imagem-movimento pela imagem-tempo caracteriza-se por uma reversão da subordinação do tempo pelo movimento. Dessa forma, apresenta a conquista da realidade íntima do tempo puro, em que o tempo aparece completamente emancipado de determinações cronológicas. Ao marcar essa passagem, deve ser entendido como Deleuze alcança um novo regime de imagem e pensamento a partir de uma aliança com a arte cinematográfica. A transposição entre esses dois regimes expressa a mudança de um regime que afirma um autômato motor para outro em que há o surgimento de um autômato capaz de levantar o fundamental do pensamento. E mais decisivamente erigir o plano de imanência.