913 resultados para História antiga na literatura - Roma (Italia)
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Pós-graduação em História - FCHS
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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From August 2005 to March 2007, the two seasons (with 12 and 10 episodes respectively) of the award winning miniseries HBO‟s ROME were aired by the Home Box Office (HBO) channel. With screenplay signed by various writers and directors, the TV series was a coproduction of HBO (USA) and BBC (UK) with support from RAI (Italy), and the show was filmed in multiple locations, but mainly in Cinecittà Film Studios in Rome, very famous for having been headquarters also for Federico Fellini‟s movies. In the first season, the miniseries depicts the conquest of Gaul, made by the military genius of Gaius Julius Caesar, and the political trajectory that made him accumulate power to such an extent that this divided Roman citizens into two factions, one supporting and the other opposing him, the latter focused mainly on the historic figure of General Gnaeus Pompey Magnus. The second season shows the period of civil war following the assassination of Caesar, and the future rise to power of his nephew, adopted son and sole heir, Gaius Octavian Augustus, who was destined to overcome his rivals as well as their allies in the triumvirate that had been formed to pursue and punish Caesar‟s assassins. These facts are well known and usually crowd the mind and imagination of every minimally educated person. The HBO series broke new ground not only for the talent of its writers, directors and actors, not only for its visual effects and locations nor for the vibrancy and grandeur of historical scenes – after all, “historical movies” in general do the same – but it has done so also by the (re)construction of historical events from the perspective of a pair of protagonists of whom too little is known: the centurions Titus Pullo and Lucius Vorenus, who are the only low-rank soldiers mentioned by Caesar in his book Commentaries on the Gallic War (Commentarii de Bello Gallico V.44). Thus, the fictionalization of events also took into account several Roman civilization data which were scattered through historical sources and also those that belong to the modern knowledge of material culture, resulting in a TV series whose filmic aesthetics has rare beauty and creativity. From the survey of textual, historical and cultural data put together in this film, as well as the distance featuring the creative space in the dimension of the gap between them, this paper aims to highlight two pivotal moments of visual and narrative strategies of the show: the opening credits footage and the final scenes of the first season of HBO's Rome.
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Rafael Pierjona y Yesid Montaño en una galería de Arteen Roma - Italia. Santiago de Cali. 1952.
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RESUMO: Este texto é resultado de uma pesquisa acerca dos gêneros escritos da história e da literatura. Ele aparece no contexto do debate sobre as relações que mantêm os dois domínios discursivos, afirmando-se já de início que história e literatura são dois domínios discursivos e que os gêneros que emergem desses domínios adquirem formas diferentes tanto pelo conteúdo que fazem circular enquanto ideologia, quanto pela pressão arquétipa de constituição instrumental: o gênero. Teoricamente, este trabalho se sustenta em dois dos nomes mais influentes no campo da rediscussão sobre a escrita da história: Peter Burke e Michel De Certeau. O primeiro retoma autores que defendem a escrita da história mais próxima do gênero literário e o outro apresenta uma tese sobre o trabalho dos autores de textos historiográficos.
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Neste estudo analisamos o relato de Caminha, entendendo que o relato de viagem constitui-se no entremeio da história e da literatura. Essa aproximação entre estas formas de conhecimento ou discursos sobre o mundo dilui fronteiras. A relação de aproximação e distanciamento faz emergir no discurso em análise elementos constitutivos desses campos de conhecimento. A Carta de Caminha é parte do processo histórico de constituição do outro e de apropriação do espaço descoberto. Tal como outros viajantes o escrivão valeu-se da tradição para dar conta do novo. Historicamente o relato de viagem servia para contar aos reinos e às confrarias do sucesso de seus investimentos. Embora cumprisse uma praxe e seu discurso tivesse um tom oficial, foi também com elementos do maravilhoso que Caminha descreveu os acontecimentos do tempo presente da chegada à terra. Assim, visão e apropriação, mito e maravilhoso constituem esse discurso que se insere tanto na história e quanto na literatura.
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A literatura infanto-juvenil surgiu com a criação da ideia de infância. Hoje, ela se apresenta a partir de adaptações de obras literárias em livros interativos fazendo-se valer de ferramentas e suportes tecnológicos atuais. Neste artigo, propomos uma retomada à história da literatura infanto-juvenil – a partir de autores como Zilberman (1985;1987) e Ariés (1985) – e uma análise de seu diálogo contemporâneo com as novas mídias digitais – a partir de autores como Bolter & Grusin (2000). Para tanto, discorreremos desde a criação da infância até a criação do livro interativo, perpassando a questão da literatura como mídia e seu dialogo intermidiático com novas tecnologias.
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A recriação da comédia paliata de Plauto na literatura dramática portuguesa: um estudo comparativo entre os Anfitriões, de Camões e de Antônio José da Silva, é um trabalho que tem como objetivo estabelecer um termo de comparação entre as estruturas dramatúrgicas da Comédia Paliata de Plauto em suas versões portuguesas, de Luís de Camões e de Antônio José da Silva, discutindo as alterações que sofreu a comicidade dessas peças teatrais em seu caminho histórico, da Antiguidade a Era Moderna, buscando avaliar o seu grau de permanência e de mudança ao longo do tempo. Plauto, em seu processo de criação da comicidade de palavra, de situação e de caráter, tem seu Amphytruo, como obra paradigmática da comédia latina ao criar situações e tipos que se perpetuaram na comédia e a tornaram uma referência para as comédias que vieram a seguir. A obra plautina sobrevive porque há uma, histórica e permanente, reelaboração que protege seus modelos de criação de humor
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A presente dissertação discute a representação do passado em A Costa dos Murmúrios. Analisa-se a maneira pela qual o período colonial é retratado na obra, investigando as estratégias utilizadas por Lídia Jorge, para conceber um registro diferenciado desse tempo histórico. A história de Portugal é reavaliada criticamente, provocando uma ruptura com os padrões ideologicamente estabelecidos. Versões até então negligenciadas, passam a contribuir fortemente para um conhecimento pluralista do passado lusitano. O estudo revela a desconstrução do discurso oficial efetuada pelo romance, que relativiza as verdades propagadas pelo cânone. O trabalho verifica de que forma a narrativa de Jorge promove a articulação entre história e ficção, problematizando a tradicional distinção entre elas. Além disso, procura-se identificar como o romance A Costa dos Murmúrios dialoga com as inovadoras teses de Hayden White, Walter Benjamin, Linda Hutcheon, entre outras, surgidas no clima de renovação epistemológica que se instalou a partir de meados do século XX
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O objetivo da presente dissertação é entender como ocorre a ficcionalização da memória da guerra colonial portuguesa nos romances Os Cus de Judas e A Costa dos Murmúrios e as estratégias usadas pelos autores para expressar essa memória em termos literários. Essas narrativas ao constatarem o colapso da antiga utopia colonialista do discurso nacional português, propõem uma revisão dos antigos valores nacionais e da retórica do regime salazarista, que afetou de forma profunda a vida dos autores. Em ambas as narrativas, a experiência da guerra é reconstruída através do testemunho e da reavaliação das reminiscências do passado das personagens, o que confere às obras um perfil confessional. Ao desmontar o tradicional relato histórico, relativizando verdades universalmente aceitas, a ficção visa preencher as lacunas do discurso histórico oficial, entendido como uma escritura dos vencedores. O confronto entre a memória individual resgatada pelas personagens e a memória legitimada da nação tem uma função redentora sobre o passado na medida em que interrompe a lógica dominante no momento presente. O estudo das referidas obras individualmente é concluído com uma análise sob o viés comparativo que visa estabelecer semelhanças e possíveis discrepâncias na forma de representação das memórias da guerra colonial
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O eixo temático se desenvolveu a partir do questionamento sobre como foi o processo de reconstrução de Sagunto, que foi promovido por Roma. A região de Sagunto configura como o motivo central para o embate entre romanos e cartagineses. Todavia, com o término da Segunda Guerra Púnica (218-202 a.C.), a cidade estava destruída e uma embaixada saguntina foi enviada para Roma, a fim de solicitar ao Senado sua reorganização. O pedido aparece como sendo bem aceito pelos senadores romanos. Contudo, a partir desse momento, começa o silenciamento. A escassez de informações sobre a temática foi o primeiro problema encontrado ao longo da pesquisa. Sendo assim, foi necessário recorrer à documentação arqueológica da cidade, à numismática e à epigrafia para conseguir preencher as lacunas referentes ao tema de pesquisa. Os indícios possibilitaram não somente compreender a cidade de Sagunto e seus vários estatutos jurídicos perante Roma, como também lançar outro olhar sobre as práticas imperialistas. Ao evocar Edward Said como teórico deste trabalho, elemento de inovação da pesquisa, é possível construir a estrutura de atitudes e referências que os romanos, entre os séculos II a.C. e I d.C., aplicaram na região saguntina para consolidar o seu poder. Assim, por meio do estudo das entidades geográficas, compreende-se o espaço físico da cidade e, pelo conceito de entidades culturais, analisam-se o sistema administrativo e os colégios sacerdotais atuantes em Sagunto, no século I d.C. Logo, o imperialismo romano pode ser visto como um mecanismo que se vale de diversos elementos, os quais não se limitam à força no processo de ocupação. Em suma, política e cultura são peças centrais no processo de preservação do poder romano no espaço provincial.
Resumo:
Tese de doutoramento, História (História e Cultura do Brasil), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014