HISTÓRIA E LITERATURA: TRADIÇÃO, MERCANTILISMO E NOVIDADE NO RELATO DE CAMINHA


Autoria(s): PAIM, Zélia Maria Viana
Data(s)

01/01/2000

Resumo

Neste estudo analisamos o relato de Caminha, entendendo que o relato de viagem constitui-se no entremeio da história e da literatura. Essa aproximação entre estas formas de conhecimento ou discursos sobre o mundo dilui fronteiras. A relação de aproximação e distanciamento faz emergir no discurso em análise elementos constitutivos desses campos de conhecimento. A Carta de Caminha é parte do processo histórico de constituição do outro e de apropriação do espaço descoberto. Tal como outros viajantes o escrivão valeu-se da tradição para dar conta do novo. Historicamente o relato de viagem servia para contar aos reinos e às confrarias do sucesso de seus investimentos. Embora cumprisse uma praxe e seu discurso tivesse um tom oficial, foi também com elementos do maravilhoso que Caminha descreveu os acontecimentos do tempo presente da chegada à terra. Assim, visão e apropriação, mito e maravilhoso constituem esse discurso que se insere tanto na história e quanto na literatura.    

Formato

application/pdf

Identificador

https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/2424

10.5935/rl&l.v10i19.2424

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Relação

https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/2424/1826

Fonte

Línguas & Letras; v. 10 n. 19 (2009); p. 119-137

1981-4755

1517-7238

Palavras-Chave #relato de viagem #apropriação #maravilhoso.
Tipo

info:eu-repo/semantics/article

info:eu-repo/semantics/publishedVersion