887 resultados para Funções Executivas
Resumo:
Envolvido na necessidade emergente de associar a Saúde à Educação e da importância e proeminência que a literatura tem manifestado sobre a respiração e as suas implicações na aprendizagem, este estudo pretende explorar e identificar as principais características anátomo-fisiológicas de alunos com RN e RO, apresentar as alterações do comportamento em alunos com RN e alunos com RO, expôr as modificações das funções executivas em alunos com RN e alunos com RO e a relação entre as funções executivas e o comportamento em alunos com RN e alunos com RO. Foram avaliados 169 alunos do 2º ciclo de escolaridade da Escola Eb2/3 de São João da Madeira na respiração, no comportamento e funções executivas – com recurso à adaptação da Avaliação Miofuncional Orofacial – MBGR, do Questionário de Autoavaliação para Jovens (Youth Self Report) e do Inventário de Classificação Comportamental de Funções Executivas – ICCFE-C/A (versão para crianças/adolescentes). Usou-se a avaliação miofuncional orofacial para se obter a caraterização do modo respiratório e das alterações miofuncionais na amostra; e o questionário de autoavaliação comportamental e o inventário de classificação comportamental de funções executivas para verificar a existência de relação entre o desempenho comportamental e funções executivas com o modo respiratório. Os alunos com modo respiratório predominantemente oral apresentam maior incidência de alterações miofuncionais e de modificações comportamentais e nas funções executivas em comparação de alunos com respiração predominantemente nasal.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Falls among older people is a major clinical problem due to its high incidence, with consequent implications for the health and care costs. Elderly patients with dementia of Alzheimer type (AD) are more susceptible to falls due to the impairment of executive functions and gait, with the risk of falls 3 times higher than non-demented elderly. This study used a longitudinal design and aimed to analyze the effects of a regular and systematized physical activity program on the frequency of falls in patients with AD. Additionally, we aimed to correlate the frequency of falls with the executive functions and equilibrium, after and before the physical activity program. The study included 21 patients with clinical diagnosis of AD, divided into two groups: control group (CG), composed of 11 subjects not engaged in any systematized physical activity and training group (TG): 10 seniors who participated in the Cinesioterapia Functional and Cognitive in Elderly with Alzheimer's disease program (PRO-CDA). The physical activity program lasted four months, with weekly frequency of three times, with each session lasting 60 minutes. Were administered the Mini-Mental State Examination (MMSE) to assess cognitive functioning and global score of the Clinical Dementia Rating (CDR) to classify the severity of dementia. For the evaluation of executive functions were used the Clock Drawing Test (TDR) and Frontal Assessment Battery (FAB). In addition, we used the Functional Balance Scale, Berg test (EEFB) and Timed Up-and-Go (TUG) to assess the equilibrium and risk of falls. Falls were recorded by means of a questionnaire, which included the number of falls in the last four months. Analyzing the results, it was observed that TG obtained significant improvements in equilibrium and in executive functions, highlighting the beneficial effects of physical activity in these variables... (Complete abstract click electronic access below)
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With aging process, there is a natural biological decline that eventually may lead to a functional and cognitive decrease. It is important that older people preserve these functions so they can live an independent life. Some declines in old people who attend Geriatric Day-Care tend to be more severe and recurrent. The Square Stepping Exercise (SSE) is a program created by Shigematsu & Okura (2006), in order to improve the balance of its practitioners, thereby decreasing the risk of falls. It is also believed that the SSE stimulates cognition, and thus, executive functions. The present study, with a longitudinal design, evaluated the effects of SSE in balance performance and executive functions of elderly from the “Centro-Dia do Idoso Padre Casagrande” from Rio Claro – SP. A group of 15 people (GT, n = 15), which performed a four month SSE intervention, and a control group (GC; n = 17) answered the following evaluations.: Questionnaire Registration Data and Anamnesis, Questionnaire Baeck Modified for Elderly, Mini-Mental State Examination, Modified Card Sorting Test, Geriatric Depressive Scale, Questionnaire Pfeffer for Instrumental Activities, Berg Balance Scale and Time Up and Go Test. Although significant improvements have not been observed in GT, the results showed a decline in instrumental activities performance in GC, as well as maintenance in executive functions and balance, and also an improvement in depressive symptoms in GT. This way, Square Stepping Exercise can be considered an activity that helps maintaining functional capacity, among them balance, and executive function in elderly people.
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Objetivo: Verificar os efeitos da remediação neuropsicológica em um sujeito com Síndrome Velocardiofacial. Método: Participou do estudo um sujeito do sexo masculino, 13 anos de idade, queixa de baixo rendimento escolar, diagnosticado com Síndrome Velocardiofacial (Del22q11.2) e fissura de palato submucosa. Na avaliação pré e pós programa remediativo utilizou-se: BANI-TS; Matrizes Progressivas, Teste Gestáltico Visomotor; Escala de Inteligência Wechsler para Crianças- WISC-III e o Teste Wisconsin de Classificação de Cartas. O programa de remediação neuropsicológica, com ênfase nas habilidades de execução, atenção, organização perceptual utilizou do delineamento comportamental, treino sistemático de ensino-aprendizagem viso-construtivas, e estratégias diferenciadas na tarefa. Resultado: No pré-teste, as habilidades intelectuais mostraram classificação rebaixado à idade. Na prova cognitiva verbal (QIV=91) apresentou classificação média e execução (QI = 71), limítrofe. Os índices atencionais e de processamento da informação indicaram perfis limítrofes e os de organização perceptual, deficientes. Na avaliação gráfico-percepto-motora obteve resultados inferiores a 6 anos. Na pós-testagem, as habilidades intelectuais mantiveram classificação rebaixada, porém, com aumento do número de respostas corretas. Na escala de execução (QIE) os resultados foram na média, com escore elevado em 77%; a organização perceptual elevou-se para nível médio-inferior. Os resultados percepto-motores demonstraram aumento da pontuação, de 06 para 07 anos. Conclusão: Os resultados obtidos no presente estudo de caso demonstraram que programas remediativos, focados em habilidades específicas, pode ser uma opção a mais na reabilitação de sujeitos com fissura de palato, com queixas na aprendizagem.
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Evidências apontam para forte relação independente entre maus tratos na infância, comportamentos disruptivos e prejuízos em funções executivas. No entanto, ainda não é completamente compreendido como estes três fatores se relacionam entre si. Esta pesquisa avaliou a relação entre maus-tratos na infância e transtornos do comportamento disruptivo, testando desempenho em funções executivas como possível mediador e moderador desta relação. A presente pesquisa está inserida no estudo \"Coorte de escolares de alto risco para o desenvolvimento de psicopatologia e resiliência na infância e adolescência - projeto Prevenção\", projeto integrante do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Psiquiatria do Desenvolvimento para Infância e Adolescência (INCT-INPD), o qual incluiu 2500 crianças em idade escolar de São Paulo e Porto Alegre (Brasil). As crianças foram extensamente avaliadas com entrevistas diagnósticas, relatos de pais e da própria criança sobre maus tratos e com testes neuropsicológicos. Resultados indicam associação de maus tratos na infância e transtornos do comportamento disruptivo, porém não foi encontrada associação entre maus tratos e funções executivas. Crianças com transtornos do comportamento disruptivo apresentaram pior desempenho em teste específico para avaliação de flexibilidade cognitiva. Desempenho em funções executivas não agiu como mediador ou moderador da associação entre maus tratos e transtornos do comportamento disruptivo. Desta forma, os resultados indicam que a associação entre experiências de maus tratos e transtornos do comportamento disruptivo ocorre independentemente do desempenho em funções executivas. Futuros estudos longitudinais são fundamentais para confirmar estes resultados e elucidar os mecanismos cognitivos envolvidos nesta associação causal
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This study aimed to establish the developmental profile of executives components in typical child development. This is a correlational cross-sectional study of predominantly quantitative. The instruments for data collection are the subtests included in the NEPSY-II Attention and Executive Functioning domain. Eighty children between 5 and 8 years of age, of both genders, students from public and private schools in the city of Natal were evaluated. The sample was divided into six-month intervals for subsequent analysis of strategies and types of errors. Analysis of variance (univariate and multivariate) and Tukey and Games-Howell post hoc tests were conducted to verify the effect of age on test performance. Subsequent correlations indicate the strength and direction of the relationship between variables. Were identified two peaks of development in the six-month interval adopted for the skills of selective attention and inhibitory control. The results indicate that there’s no significant influence of sex and type of school on the performance of the sample. The performance of preschool children (5 and 6 years) was lower than the other subgroups in most tests. Highlights the role of autoregulation discourse among preschool children during activities of greater executive demand and the abstraction resource as a resolution strategy between the older. Were identified similar development trajectories among selective attention abilities and inhibitory control. In general, there is a decrease in the number of mistakes and increase of success with the age progression. Future longitudinal research can extend the age range encompassed in this study, investigating the developmental course of executive abilities.
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The insomnia disorder is defined as a difficulty initiating or maintaining sleep or waking up earlier than expected unable to return to sleep, followed by a feeling of nonrestorative and poor quality sleep, present for at least three months, with consequences on daytime functioning. Studies have shown that insomnia affects cognitive function, especially executive functions. However, researches that sought to investigate the relationship between primary insomnia and executive functioning were quite inconsistent from a methodological point of view, especially in regard to the variability of the used methods, the heterogeneity of diagnostic criteria for insomnia and the control of sleep altering drugs. In this sense, the present study aimed to investigate the relationship between insomnia and executive functions in adults. The participants were 29 people, from both genders, aged 20-55 years old. Participants were divided into three groups, one composed of 10 people with primary insomnia who used sleep medication (GIM), nine people with primary insomnia who did not use medication (GInM) and 10 healthy people who composed the control group (CG). The research was conducted in two stages. The first one involved a diagnostic evaluation for insomnia disorder through a clinical interview and the application of the following protocols: the Athens Insomnia Scale, the Insomnia Severity Index, Sleep Journal (for 14 days), Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), the Stanford Sleepiness Test, depression and anxiety Beck inventories, and Lipp’s Iventory of stress symptoms for adults. After this stage, the evaluation of executive functions was performed by applying a battery of neuropsychological tests composed by the following tests: Wisconsin, Stoop Test, Colored trails Test, the Tower of London Test, Iowa Gambling Task (IGT) and WAIS III subtest digit span, which measured selective attention, inhibitory control, cognitive flexibility, planning, problem solving, decision making and working memory, respectively. The results showed that insomniacs (GIM and GInM) showed higher sleep latency, shorter sleep duration and lower sleep efficiency compared to the CG. In regard to the performance in executive functions, no statistically significant difference between groups was observed in the evaluated modalities. However, the data show evidence that, compared to GInM and GC, the performance of GIM was lower on tasks that required quick responses and changes in attention focus. On the other hand, GInM, when compared to GIM and GC, showed a better performance on tasks involving cognitive flexibility. Furthermore, impaired sleep measures were correlated with the worst performance of insomniacs in all components evaluated. In conclusion, people with the insomnia disorder showed a performance similar to healthy people’s in components of the executive functioning. Thus, one can infer that there is a relationship between primary insomnia and executive functions in adults.
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Executive functions are determinant cognitive processes for student success, since they execute and control complex cognitive activities such as reasoning, planning and solving problems. The development of the executive functions performances begin early at childhood going through the adolescence until adulthood, concomitant with the neuroanatomical, functional and blood perfusion changes over the brain. In this scenario, exercise has been considered an important environmental factor for neurodevelopment, as well as for the promotion of cognitive and brain health. However, there are no large scientific studies investigating the effects of a single vigorous aerobic exercise session on executive functions in adolescents. Objective: To verify the acute effect of vigorous aerobic exercise on executive functions in adolescents. Methods: A randomized controlled trial (RCT) with crossover design was used. 20 pubescent from both sexes/gender with age between 10 and 16 years were submitted to two sessions of 30min each: 1) The aerobic exercise session intensity was between 65 and 75% of heart rate reserve, in which 5min for warm-up, 20min at the target intensity and 5min of cool down; and 2) control session watching cartoons. The computerized Stroop test – Testinpacs and trail making test were used to evaluate the inhibitory control and cognitive flexibility assessment respectively, before and after both experimental and control sessions. The reaction time (RT) and number of errors (n) of Stroop test were recorded. The total time (TT) and the number of errors (n) of the trail making test were also recorded. Results: The control session’s RT did not present significant differences in the Stroop test. On the other hand, the exercise session’s RT decreased significantly (p<0.01) after the session. The number of errors made at the Stroop test had no significant differences in control and exercise sessions. The ΔTT of trail making test of exercise session was significantly (p<0.001) lower than the control session’s. Errors made in trail making test did not show significant differences between control and exercise sessions. Additionally, there was significant and positive association among the Stroop test ΔRT of exercise session with xiii chronological age (r= 0.635, p=0.001; r 2 = 0.404, p=0.003) and sexual maturation (rs= 0.580, p=0.007; r 2 = 0.408, p=0.002). Differently, there was no association among the control session ΔRT and chronological age (r= – 0.144, p=0.273; r 2 = 0.021, p=0.545) or sexual maturation (rs= –0.155, p=0.513; r 2 = 0.015, p=0.610). Conclusion: Vigorous aerobic exercise seems to improve acutely executive functions in adolescents. The effect of exercise on inhibitory control performance was associated to pubertal stage and chronological age. In other words, the benefits of exercise were more evident in early adolescence (↑ ΔRT) and its magnitude decreases along the growing up process.
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The aging process causes changes in the elderly’s sleep/awake standard impairing their cognitive abilities, particularly executive functioning, which already suffers loss by aging. The literature suggests that executive function and preserved sleep quality are key to maintaining good quality of life and independence of older people, requiring interventions to minimize the impact of losses incurred by the aging process. This study evaluated the effect of a cognitive training program and sleep hygiene techniques for executive functions and sleep quality in healthy older people. The participants were 41 healthy older adults, of both sexes, who were randomly divided into four groups: control group [GC], cognitive training group [GTC], sleep hygiene group [GHS] and training group + hygiene [GTH]. The research was developed in three stages: 1st - initial assessment of cognition and sleep; 2nd - specific intervention to each group; 3rd - post-intervention revaluation. The results showed that GTC had significant improvements in cognitive tasks flexibility, planning, verbal fluency and some aspects of episodic memory, besides gains in sleep quality and decrease on daytime hypersomnolence. The GHS improved sleep quality and daytime sleepiness as well and had significant improvements in insights capacity, planning, attention and in all evaluated aspects of episodic memory. The GTH had significant gains in cognitive flexibility, problem solving, verbal fluency, attention and episodic memory. The CG showed significant worsening in excessive daytime sleepiness in capacity planning. Thus, we conclude that cognitive training interventions and sleep hygiene strategies are useful in improving cognitive performance and quality of healthy elderly sleep.
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The aim of this study was to investigate possible alterations in attentive functions and mental flexibility in individuals diagnosed with Addiction. The sample (n=40) was located for convenience, and included 20 individuals with addiction behaviors (G1), and 20 individuals who do not use harmfully psychoactive substances (G2). Assessment instruments used were: Experimental and Computerized Test of Continuous Performance, and the Wisconsin Card Sorting Test. It was concluded that individuals in the G1 group had a poorer performance in all categories analyzed on the Wisconsin Card Sorting Test and in reaction time on the Experimental and Computerized Test (p<0,05), showing a deficit in mental flexibility and attentive functions, which may have direct implications on addictive behaviors and treatment.
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Introdução: As funções executivas (FE) têm sido sistematicamente associadas ao funcionamento dos lobos frontais e sabemos que o declínio cognitivo se associa a piores resultados em provas que avaliam estas funções. Para além de pretendermos analisar se um teste que avalia as FE (Frontal Assessment Battery/FAB) discrimina idosos com/sem declínio cognitivo, avaliado através do Montreal Cognitive Assessment (MoCA) e se existem associações entre os resultados obtidos com a Figura Complexa de Rey-Osterreith/FCR-O (qualidade da cópia, memória de 3 e de 20 minutos) e a presença/ausência de declínio cognitivo, queremos sobretudo analisar se a qualidade e exactidão da cópia (capacidade visuo construtiva) e a memória de 3 minutos na FCR-O se associam ao resultado obtido com a FAB, dado que as duas provas estão supostamente associadas às FE e ao funcionamento dos lobos frontais avaliados com o FAB, por oposição à memória de 20 minutos (supostamente associada à área temporal, não avaliada pela FAB). Não deixámos de considerar, ainda, a associação entre as variáveis sociodemográficas e os resultados na FAB, na FCR-O e no MoCA. Metodologia: A amostra total incluiu 556 idosos (média de idades, M = 80,2; Desvio-padrão, DP = 5,23; variação = 60-100) sob resposta social em diferentes instituições do Concelho de Coimbra que aceitou responder voluntariamente (ou cujos familiares/cuidadores concederam consentimento) a uma bateria de testes (incluindo questões sociodemográficas, a FCR-O, o MoCA e a FAB). Estas variáveis foram estratificadas de acordo com a idade e escolaridade dos idosos e dicotomizadas. Para testar os nossos objetivos recorremos a diferentes sub amostras compostas pelos sujeitos que tinham resultados nas provas cujas associações queríamos testar. Resultados: De acordo com o MoCA, 59,7% dos idosos apresentavam declínio cognitivo, com 73,9% a apresentar défice executivo ligeiro, de acordo com a FAB. Quanto à FCR-O, 24,0% dos idosos apresentavam défice práxico ligeiro a moderado, 73,9% défice mnésico visual a curto prazo leve (3 minutos) e 60.9% défice mnésico visual a longo prazo leve a moderado (20 minutos). Não se verificaram associações estatisticamente significativas entre o género, estado civil e tipo de resposta social e as três variáveis centrais do estudo (MoCA, FAB e FCR-O). Quer a FAB, quer a FCR-O (as três provas: qualidade e exatidão da cópia, memória de 3 e 20 minutos) revelaram associações com a ausência/presença de declínio cognitivo. Considerando as variáveis estratificadas pela idade e escolaridade dos idosos e dicotomizadas, um teste do qui quadrado para a independência mostrou que a prova qualidade da FCR-O não estava associada ao resultado na FAB (com/sem défice executivo), ao contrário da prova memória de 3 minutos da FCR-O, que se mostrou associada a este resultado. A prova memória de 20 minutos da FCR-O voltou a não estar associada à ausência/presença de défice executivo (usando o mesmo teste). Analisando as diferentes provas da FCR-O e a FAB, sem estratificação, correlações de Spearman confirmaram as associações encontradas, mas também entre a prova qualidade da cópia da FCR-O e a FAB. Conclusão/Discussão: Os resultados seguem a literatura quanto à associação entre a prova da FCR-O memória a curto prazo/3 minutos e as funções executivas (associadas aos lobos frontais e testadas através da FAB), por oposição com a memória a longo prazo que aparece, na literatura, como mais associada/ou envolvendo à/a área temporal e que, de facto, não se mostrou associada ao resultado na FAB. Os resultados não são tão claros/consensuais no que toca à prova qualidade da cópia da FCR-O.
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Objetivos: O presente estudo teve como primeiro objetivo estudar Funcionamento Executivo na Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) e, como segundo, analisar o potencial das vinhetas como instrumento de avaliação ecológica nas Funções Executivas. Métodos: Neste estudo participaram 15 Pais de crianças com PHDA, com idades compreendidas entre o 6 e os 16 anos. As crianças foram avaliadas quantitativamente e qualitativamente pelos Pais. Quantitativamente foram avaliados nos 8 domínios específicos do Funcionamento Executivo: Controlo Inibitório, Flexibilidade, Controlo Emocional, Iniciativa, Memória de Trabalho, Planeamento/Organização, Organização de Materiais e Monitorização e nas subescalas do instrumento de avaliação. Qualitativamente foram avaliados a partir de vinhetas com situações do dia-a-dia. Para a avaliação das Funções Executivas foi utilizado o instrumento de avaliação ICAFE – P - Inventário Comportamental de Avaliação das Funções Executivas – Versão para Pais. Resultados: Os resultados sugerem que as maiores dificuldades no quotidiano se relacionam com vulnerabilidades na Memória de Trabalho. Parecem não existir grandes diferenças nas respostas dos pais em função do género. Já no que refere à faixa etária, os pais apresentam respostas diferentes. Conclusões: Constatou-se que a amostra apresenta, de um modo geral, problemas em todos os domínios presentes nas Funções Executivas. Destacando-se dificuldades acrescidas em situações de memória de trabalho e de planeamento. São necessários mais estudos sobre esta temática e com amostras superiores.