36 resultados para Focalization
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Over the last few decades, literary narratology has branched out into a wide array of ‘post-classical’ narratologies that have borrowed concepts from cognitive psychology, sociology, anthropology, history, linguistics, and other disciplines. The question arises to what extent ‘classical’ narratological concepts can also be successfully exported to other disciplines which have an interest in narrative. In this article, I apply the concept of ‘focalization’ as well as David Herman’s insights into doubly-deictic ‘you’ in second-person narratives to an interview narrative and further materials from my empirical sociolinguistic study on general practitioners’ narrative discourse on intimate partner abuse. I consider how the narrative positioning of the GP as storyteller and ‘protagonist’ of his story corresponds with his social and professional positioning with regard to his patients in the context of intimate partner violence cases and vis-à-vis the interviewer during the research interview. Focalization and double deixis are shown to become part of a narrative strategy whereby the narrator distances himself from his own personal self in the narrative and at the same time tries to align the interviewer with his viewpoint.
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2008ko abenduaren 13-14ean, Baionan Aldaketak, aldaerak, bariazioak euskaran eta euskal testugintzan Nazioarteko Mintegia-ren barruan aurkeztua.
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O objetivo desta dissertação é analisar contos selecionados e o romance Under the Feet of Jesus da escritora chicana Helena María Viramontes, enfocando a apropriação de mitos astecas e lendas mexicanas protagonizados por figuras femininas, históricas ou míticas, como La Manlinche, La Llorona e The Hungry Woman. Esta re-visão crítica do passado tem um papel vital para as chicanas, reais e ficcionais, ao enfrentarem o domínio patriarcal, colonial e neocolonial. Devido à complexidade gerada pela ausência de linearidade narrativa, tanto nos contos como no romance, tornou-se necessária uma breve análise das estratégias narrativas a fim de ilustrar como tais estratégias estão intrinsecamente ligadas à apresentação fragmentada da vida dos trabalhadores migrantes. Foi igualmente indispensável examinar as demais práticas narrativas da autora tais como focalização, desconstrução, simultaneidade e justaposição, assim como o elo, por ela proposto em Under the Feet of Jesus, entre leitura, identidade, e engajamento com o mundo para promover a transformação social
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O presente trabalho tem por objetivo analisar uma das diversas alterações decorrentes da contrarreforma do Estado brasileiro que tem incidido diretamente sobre o campo das políticas sociais: a adoção dos modelos privatizantes de gestão. A despeito do acirramento da questão social e consequente aumento da demanda por serviços sociais, o Estado tem caminhado numa via oposta. Focaliza as políticas sociais, precariza os serviços já existentes e drena recursos da seguridade social para sustentação das altas taxas de juros e pagamento da dívida pública. Somado a isso, para possibilitar a criação de novos espaços lucrativos, o Estado tem reeditado repetidamente diferentes instrumentos de privatização das políticas sociais as Organizações Sociais, as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, as Fundações Estatais de Direito Privado e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares processando-se, desta forma, um duplo favorecimento do capital na apropriação do fundo público. Desse modo, conferimos especial destaque às Organizações Sociais, instrumento privilegiado da operacionalização da modernização da gestão da rede de serviços da atual gestão municipal da política de saúde carioca. Buscamos analisar as tendências da alocação dos recursos orçamentários da saúde no Rio de Janeiro (Função Saúde e Fundo Municipal), os contratos de gestão a fim de captar os processos de privatização, focalização e mercantilização da saúde, no período de 2009-2010. Nesse contexto, revelou-se uma profunda falta de transparência nos gastos públicos com a política de saúde carioca que perpassa os recursos destinados ao Fundo Municipal de Saúde, mas também se expressa nos inúmeros repasses financeiros muitas vezes elevados e sem justificativas palpáveis destinados às Organizações Sociais. Desse modo, a efetivação das ações e serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) fica relegada ao segundo plano e põe-se na ordem do dia o favorecimento do capital através de uma apropriação cada vez maior do fundo público.
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The North Carolinian author Thomas Wolfe (1900‐1938) has long suffered under the “charge of autobiography,” which lingers to this day in critical assessments of his work. Criticism of Wolfe is frequently concerned with questions of generic classification, but since the 1950s, re‐assessments of Wolfe’s work have suggested that Wolfe’s “autobiographical fiction” exhibits a complexity that merits further investigation. Strides in autobiographical and narrative theory have prompted reconsiderations of texts that defy the artificial boundaries of autobiography and fiction. Wolfe has been somewhat neglected in the canon of American fiction of his era, but deserves to be reconsidered in terms of how he engages with the challenges and contradictions of writing about or around the self. This thesis investigates why Wolfe’s work has been the source of considerable critical discomfort and confusion with regard to the relationship between Wolfe’s life and his writing. It explores this issue through an examination of elements of Wolfe’s work that problematise categorisation. Firstly, it investigates the concept of Wolfe as “storyteller.” It explores the motivations and philosophies that underpin Wolfe’s work and his concept of himself as a teller of tales, and examines aspects of Wolfe’s writing process that have their roots in medieval traditions of the memorisation and recitation of tales. The thesis then conducts a detailed examination of how Wolfe describes the process of transforming his memory into narrative through writing. The latter half of the thesis examines narrative techniques used by Wolfe, firstly analysing his extensive use of the iterative and pseudo‐iterative modes, and then his unusual deployment of narrators and focalization. This project sheds light on elements of Wolfe’s approach to writing and narrative strategies that he employs that have previously been overlooked, and that have created considerable critical confusion with regard to the supposedly “autobiographical” genesis of his work.
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Bolivia and Peru adopted the same instruments of social policy —conditional cash transfer programs— to solve the same public problems under different political regimes. By means of the qualitative methodology of discourse analysis, this paper studies the representations of poverty and State made by key actors of those social programs. Underlying more differences than similarities, one demonstrates that the same social policy is linked to opposite social representations of poverty and the State role in every country. The main explanation for this is, far from being imposed by international organizations, those programs are adopted and adapted by each political regime.
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This article discusses tense and aspect in the context of attested forms of discourse and text. The emphasis is on the semantic, pragmatic, textual, and stylistic functions of tense in context, taking into account linguistic features in the surrounding discourse, as well as the importance of factors such as medium (spoken or written), register (degree of formality), text type (literary vs. journalistic vs. conversational etc.), and discourse mode (narrative vs. report vs. description, etc.). Thus, tense and aspect are analyzed not purely as part of a linguistic “system” as such, but in the context of particular texts or forms of discourse. The article also explores the concept of “markedness” through two case studies: the narrative present and the narrative imperfect. Finally, it assesses the roles played by tenses in conveying particular points of view in texts, including shifts and/or ambiguities in point of view; Segmented Discourse Representation Theory; internal focalization and the French imperfective past tense; and textual polyphony.
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Cette étude porte sur la dimension intersubjective de la souffrance qui affecte le rapport du souffrant à son corps, au temps et à l’espace vécus de même que son identité narrative et sa mémoire narrative. Mon argument principal est que la voix narrative constitue le rapport intersubjectif dans les récits de maladie que les proches écrivent sur leurs partenaires souffrant de cancer de cerveau ou de la maladie d’Alzheimer. Ma discussion est basée sur l’éthique, la phénoménologie, les théories de l’incorporation, les études des récits de vie, la sociologie et l’anthropologie médicales et la narratologie. L’objet de mon étude est l’expérience incorporée de la souffrance dans les récits de maladie et je me concentre sur la souffrance comme perte de la mémoire et du soi narratif. J’analyse le journal How Linda Died de Frank Davey et les mémoires de John Bayley, Iris: A Memoir of Iris Murdoch et Iris and Her Friends: A Memoir of Memory and Desire. J’explore comment les récits de maladie constituent le rapport éthique à l’Autre souffrant de la rupture de la mémoire. La discussion de la voix est située dans le contexte des récits de vie et se propose de dépasser les limites des approches sociologiques et anthropologiques de la voix dans les récits de maladie. Dans ce sens, dans un premier temps je porte mon attention sur des études narratologiques de la voix en indiquant leurs limites. Ma propre définition de la voix narrative est basée sur l’éthique dans la perspective d’Emmanuel Levinas et de Paul Ricœur, sur l’interprétation du temps, de la mémoire et de l’oubli chez St-Augustin et la discussion levinasienne de la constitution intersubjective du temps. J’avance l’idée que la “spontanéité bienveillante” (Ricœur, Soi-même comme un autre 222) articule la voix narrative et l’attention envers l’Autre souffrant qui ne peut plus se rappeler, ni raconter sa mémoire. En reformulant la définition augustinienne du temps qui met en corrélation les modes temporels avec la voix qui récite, j’avance l’idée que la voix est distendue entre la voix présente de la voix présente, la voix présente de la voix passée, la voix présente de la voix future. Je montre comment la voix du soignant est inscrite par et s’inscrit dans les interstices d’une voix interrompue, souffrante. Je définis les récits de vies comme des interfaces textuelles entre le soi et l’Autre, entre la voix du soi et la voix du souffrant, comme un mode de restaurer l’intégrité narrative de l’Autre.
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Ce mémoire examine les questions à mouvement multiple en bulgare, en accordant une importance particulière aux mécanismes qui régissent l’ordre des syntagmes interrogatifs antéposés. Outre la présentation d’un phénomène linguistique complexe et très intéressant, l’étude propose un aperçu critique des hypothèses les plus importantes émises au fil des ans à propos des interrogatives multiples. Dans un premier temps, nous discutons des différentes approches renfermant l’idée que l’ordre des mots interrogatifs au début de la proposition dépend entièrement des règles syntaxiques. Ensuite, nous présentons les analyses qui tentent d’expliquer la problématique en faisant appel à des traits spécifiques des syntagmes Qu-, tels que [animé] ou [lié au discours]. Le rôle de la topicalisation et de la focalisation dans la formation des questions multiples, les projections fonctionnelles de la « périphérie gauche » en bulgare accueillant différents syntagmes, ainsi que la résomption comptent également parmi les sujets traités dans ce mémoire.
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Honorato Vázquez, al afirmar que la literatura nunca podría ser industria, aplicaba en su obra algo que, como intelectual, entendía como verdad absoluta. No obstante, al escoger la complicada focalización narrativa que presenta su texto, se explicita como un hábil escritor que emplea procedimientos discursivos que son elementos estructuradores de la composición textual narrativa, que se ofrece ya como una estructura analizable en diferentes planos y niveles y compuesta por diferentes voces, aspectos que darán su especificidad a la novela como género en el siglo XX.
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The aim of the present study is to analyze the representation of the mythic timelessness and the religious subversion in the novel Pedro Páramo (1953) by the Mexican writer Juan Rulfo. The novel is analyzed from a narratological perspective based on the concept of focalization proposed by the French theoretician Gérard Genette. According to Genette it is possible to identify different levels of focalization depending on the position of the narrative voices.The key question in this investigation is if any salvation is possible in the universe of Pedro Páramo and how the mythic timelessness and the religious subversion are represented in the textual intentionality through the narrative voices. The main conclusion is that there is no possible salvation in the fictional universe of Pedro Páramo. The collective sin is so vast that the intermediation between God and the inhabitants of Comala does not work anymore. Thus, the only possible ”salvation” consists in the separation of the soul from the body the people of Comala experience after death. In Pedro Páramo the dead body is liberated from remorses, but - contrary to the Catholic concepts - becomes a conscious materia sentenced to remember eternally.Keywords: Juan Rulfo, Pedro Páramo, narratological analysis, Gérard Genette, textual intentionality, focalization, mythic timelessness, religious subversion, narrative voices.
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Este trabalho discorre sobre a aplicação de uma proposta de método de resolução de problemas utilizando a Teoria das Restrições (TOC). No desenvolvimento desta proposta procurou-se aliar a focalização dos problemas e os conceitos financeiros protagonizados pela TOC. Para que uma solução urgente de problemas possa ser conduzida de uma forma coerente, precisa e rápida, não é necessário que seja executada de maneira que os gastos ultrapassem os benefícios. Além disso, o todo que compõe o sistema analisado deve poder ser vislumbrado claramente. Esta proposta foi aplicada a uma corporação que fabrica autopeças. Ela está localizada nos Estados Unidos da América. Os resultados da aplicação do método aqui apresentado permitiram chegar às conclusões apontadas no capítulo final deste trabalho.
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Este trabalho discute a racionalidade econômica para o desenvolvimento de um sistema de metas sociais como forma do governo federal aumentar a eficiência na utilização dos recursos sociais transferidos para os municípios. O trabalho desenvolve algumas extensões do modelo de agente-principal incluindo abordagens estáticas com e sem informação imperfeita. Os resultados dos modelos estáticos indicam que o uso de critérios usuais de focalização onde localidades mais pobres recebem mais recursos podem levar a incentivos adversos para a erradicação da pobreza. Demonstramos que transferências incondicionais do governo federal deslocam gastos sociais locais. O trabalho argumenta em favor do uso de contratos onde quanto maior for a melhora no indicador social escolhido, mais recursos o município receberia. A introdução de informação imperfeita neste modelo basicamente gera uma penalidade aos segmentos pobres de áreas onde os governos demonstram ser menos avessos a pobreza. O trabalho também aborda o problema de favoritismo político onde determinados grupos sociais têm maior, ou menor, atenção por parte de governos locais. O resultado é que as políticas sociais acabam privilegiando determinados setores em detrimento de outros. Com o estabelecimento de metas sociais é possível, se não eliminar o problema, ao menos criar incentivos corretos para que os gastos sociais sejam distribuídos de forma mais equânime.
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Este trabalho discute a racionalidade econômica para o desenvolvimento de um sistema de metas sociais como forma do governo federal aumentar a eficiência na utilização dos recursos sociais transferidos para os municípios. O trabalho desenvolve algumas extensões do modelo de agente-principal incluindo abordagens estáticas com e sem informação imperfeita. Os resultados dos modelos estáticos indicam que o uso de critérios usuais de focalização onde localidades mais pobres recebem mais recursos podem levar a incentivos adversos para a erradicação da pobreza. Demonstramos que transferências incondicionais do governo federal deslocam gastos sociais locais. O trabalho argumenta em favor do uso de contratos onde quanto maior for a melhora no indicador social escolhido, mais recursos o município receberia. A introdução de informação imperfeita neste modelo basicamente gera uma penalidade aos segmentos pobres de áreas onde os governos demonstram ser menos avessos a pobreza. O trabalho também aborda o problema de favoritismo político onde determinados grupos sociais têm maior, ou menor, atenção por parte de governos locais. O resultado é que as políticas sociais acabam privilegiando determinados setores em detrimento de outros. Com o estabelecimento de metas sociais é possível, se não eliminar o problema, ao menos criar incentivos corretos para que os gastos sociais sejam distribuídos de forma mais equânime.
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Avaliamos a efetividade da política de salário mínimo nacional nos segmentos formais e informais do mercado de trabalho brasileiro. A nossa técnica consiste em mapear soluções de canto produzidas pela política de salário mínimo que são posteriormente utilizados como mecanismo de focalização na simulação de limites superiores dos efeitos de reajustes do salário mínimo sobre medidas de pobreza no Brasil. Destacamos dois “efeitos informais” do mínimo: i) a alta porcentagem de trabalhadores sem carteira assinada ganhando exatamente um mínimo, o que potencializa os efeitos aliviadores de pobreza do salário mínimo; e ii) A observação de remunerações que utilizam o salário mínimo, como numerário, em particular no setor formal.