995 resultados para Fernando Pessoa. Homoerotismo. Gênero. Performance. Queer
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This Masters thesis investigates and analyzes the homoerotic expressions in Fernando Pessoa s poetry and in his heteronyms : Álvaro de Campos, Alberto Caeiro and Ricardo Reis. Through the elaboration of deceptive strategies as a way to escape from the insults and the constraints, the poet by means of creative runaway lines builds up a homoerotic poetry that differ from the established patterns and representational models of the literature. We can find, bearing in mind a problematic sexuality which overflows in the various I s, of the sinuous identities and the movable boundaries, and intense mask games. They become real in poems, especially by means of sensations, yielding the possibility of a queer discourse and generating a homoerotic poetry. Pessoa s homoerotism is, thus, presented amid friendly relationships, smooth spaces, of heterotrophy of the city, or others space and the closet s aesthetics. Based on this, it is noted the articulations of a performance gender as body scripture and inscription, thus establishing a physical-writing which reveals a transgressive sexuality, with multiple entrances and exits, affirmations and denials that originate paradoxes. In this matter, we develop links between Foucault conceptions (2010a, 2010b, 2011) towards the history of sexuality, friendship and the power-knowledge relations with traces of significance and subjectivity, in processes of faciality and BwO (Body-without-Organs) in Deleuze and Guattari (1996). We still consider the ontological questionings towards the Gay dimension in Eribon (2008) and we raise aspects concerning the construction of the idea of masculinity in Bourdieu (2010). Finally, we base ourselves on Sedgwick s 1993 closet epistemological approach, as well as on Butler s 2012 gender and performance theory, also going through a few Bataille 1987 passages about erotism, that redimension the homoaffective images of the Portuguese poet
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De Maeterlinck, Pessoa inspira-se para o “drama estático”, numa primeira fase da sua obra dramática. Mas posteriormente, é peremptório em considerar o teatro do seu par belga como “falhado”, dada a “opressão excessiva do símbolo”. O seu principal modelo foi Shakespeare. A par da criação, Pessoa teorizou largamente sobre a arte teatral (teorizando afinal que o “drama estático” implica obrigatoriamente movimento), confluindo com determinadas estéticas do Modernismo e do chamado pós-Modernismo. Também se fez notar como crítico teatral nas páginas da revista Teatro – Revista de Crítica, fundada em 1913 e que era o local onde se reuniam os intelectuais de então, com o firme propósito de “vir [a] destruir o [teatro] existente”, sendo este o primeiro passo do Modernismo nas artes em Portugal e não na revista Orpheu (1915). A intenção era a de que o “actor artista perfeito” exprimisse pelo drama a soma de todas as suas faculdades de imaginação e expressão, revelando as suas naturezas e necessidades e atingindo uma interpretação inteligível para todos. Deste modo, o homem que afirmava que “nem pensou nunca, nem sentiu, senão dramaticamente”, abre-nos uma vasta cortina para discorrermos sobre o seu contributo para a encenação contemporânea.
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Polissema: Revista de Letras do ISCAP 2002/N.º 2 Linguagens
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Dissertação apresentada com vista à obtenção do grau de Mestre em Tradução e Interpretação Especializada. Instituto Politécnico do Porto (Portaria nº 602/2003 de 21 Julho)
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Dissertação de Mestrado em Estudos Portugueses
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Estudos Portugueses
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Filosofia - Estética
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Estudos Portugueses / Estudos de Literatura
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Impõe-se, para começar, pôr em causa duas idéias feitas: a de que Alberto Caeiro, o Mestre da família pessoana, é um "poeta da Natureza", como ele a si próprio se apelidou, e a outra, mais geral, de que a Natureza é paisagem. Convém lembrar que Pessoa foi um citadino assumido. Nasceu e morreu em Lisboa, passou oito anos numa cidade da África do Sul, Durban, e fez nascer em três cidades diferentes de Portugal os seus heterônimos: Alberto Caeiro em Lisboa, Álvaro de Campos em Tavira e Ricardo Reis no Porto. É verdade! até Caeiro nasceu numa cidade, Lisboa, apesar de ter ido muito novo viver para o campo - para o Ribatejo. Instado por um amigo, Francisco Cabral Metelo, a quem fez o favor de um prefácio, a ir passar uns tempos com ele no campo, na quinta dos pais. Pessoa respondeu, declinando o convite, que tinha o espírito "insuficientemente panorâmico"'. E para melhor exprimir o anti-bucolismo dessa sua alma citadina ainda acrescentou que "há árvores, pedras, flores, rios que são tão estúpidos que parecem gente". Também convém não esquecer que, numa célebre carta a João Gaspar Simões, que ele sempre gostou de arreliar. Pessoa desmistifica os seus "fingimentos" autobiográficos que o exegeta tinha interpretado ao pé da letra, lembrando-lhe que "o sino da sua aldeia" era o da Igreja dos Mártires, ali ao Chiado - onde até por sinal fora baptizado.
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Filosofia, com especialização em Estética
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Sociologia
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Dissertação de mestrado em Ciências da Linguagem
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Reflexão sobre a “Lusofonia”. Nesse sentido se opera sobre matrizes operatórias configuradas por termos e conceitos diversos: “língua”, “discurso identitário” “unidade” e “diversidade”. Para isso, esta reflexão apoia-se pensamento de Fernando Pessoa acerca da “língua portuguesa”, das “línguas universais”, do “Quinto império” e do “imperialismo cultural”, no sentido de consolidar uma noção: a que fundamenta o princípio de existência de uma ampla Comunidade linguística traçada pelo diapasão da unidade.
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RESUMO O presente artigo visa elucidar a tematização que Fernando Pessoa apresenta da questão da metafísica, à luz dos escritos filosóficos deixados por este autor no seu espólio. No espólio de Fernando Pessoa, conservado na Biblioteca Nacional de Portugal, existe uma multiplicidade de projetos e fragmentos de cariz filosófico sobre metafísica dos quais resultaram uma pluralidade de escritos relativos ao sentido da noção de ser. Assim, através de uma análise dos diversos projetos pessoanos consagrados à questão da metafísica, pretendemos clarificar as sucessivas soluções apresentadas por Fernando Pessoa para a problemática do ser.
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Tendo como prerrogativa o desmascaramento da pretensão, inserida em qualquer essência fenoménica e psicológica, de afirmar-se como uma entidade autónoma, isolada e independente, como puro “em si”, e à revelação de como, contrariamente, qualquer realidade empírica tenha de tal forma uma natureza impermanente subentendendo-se como uma rede de relações e de interligações, a teoria da anatta-, juntamente com a da anicca, representam no âmbito do ensinamento budista talvez o que mais se assemelha ao conceito de askesis filosófica formulado no Ocidente por uma certa tradição de pensamento tendo como raízes Heraclito, Platão, Hegel e Nietzsche e que descobre dois de entre os mais originais intérpretes em Novalis e Pessoa. De facto, quer no primeiro quer no segundo, o filosofar configura-se como uma arte de compor e recompor- se a si mesmo, um percurso de iniciação a si que passa inexoravelmente pelo abandono da posição da própria auto-referencialidade e da aceitação ontognoseológica do outro no seio do idêntico. Mediante esta operação de descentralização, que em Pessoa começa e se dissolve no interior da estratégia estética da heteronímia, onde a palavra poética transfigura-se no interstício, na abdicação e fingimento, o sujeito descobre-se diferença e relação e é-lhe finalmente possível reconhecer-se como totalidade e de reflectir-se nela.