1000 resultados para Escrever para aprender


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Partindo da importância de que se reveste a escrita para construção e explicitação do conhecimento, e da necessidade de os professores fazerem uma mediação da aprendizagem desta vertente da escrita, procurámos analisar e perceber de que modo as práticas de escrita que os professores implementam influenciam a qualidade dos textos que os alunos produzem. No sentido de dar resposta à questão enunciada, definimos um objetivo geral: avaliar se um dispositivo didático, o MDG, construído com base no conhecimento das propriedades dos géneros e dos textos, implementado de forma explícita e intencional pelos professores, pode refletir-se, e a que níveis, na qualidade dos textos que os alunos produzem. O estudo foi realizado no contexto de um programa de formação que envolveu 14 professores dos três ciclos do ensino básico, para o qual definimos três fases distintas: (i) caracterização das práticas de escrita dos professores dos três ciclos do ensino básico antes da planificação do MDG; ii) caracterização das práticas de escrita dos alunos de uma turma do 4.º ano de escolaridade antes da implementação do MDG, e (iii) avaliação das práticas de escrita dos alunos depois de implementado o MDG pelos professores. Os dados foram recolhidos através da análise qualitativa e quantitativa das planificações dos professores e dos textos dos alunos. Os resultados evidenciam que nas fases prévias à implementação do MDG há a ausência de critérios específicos de avaliação dos textos e a utilização de instruções de escrita demasiado vagas, pouco orientadoras da produção do texto do género por parte dos alunos. Por sua vez, estes revelaram dificuldades quer na seleção de informação, ao nível da escolha dos conteúdos pertinentes, quer na produção do género pedido, já que o texto final configura uma colagem de partes de textos lidos, sem qualquer configuração adaptada ao género. Já na fase 3, e depois de planificado e implementado o MDG, os alunos demonstraram um melhor desempenho na seleção de informação e na escrita do texto. No entanto, foi também possível identificar alguns aspetos em que não apresentaram mudança ou que essa mudança não foi significativa.

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Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Ensino do 1.º e do 2.º Ciclo do Ensino Básico

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Didáticas Integradas em Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais e Sociais

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Atualmente, os professores de ciências trabalham com alunos que apresentam sérias dificuldades em duas áreas-chave do ensino: a leitura e a escrita. Esta lacuna, dificulta a aquisição e compreensão de determinados conceitos, o que provoca uma necessidade de melhorar os hábitos de leitura e escrita científica. O estudo apresentado neste trabalho pretende analisar a importância da leitura e escrita científica no ensino das ciências no ensino secundário. Objetiva-se que os alunos aprendam e adquiram práticas de escrita e leitura científicas e ainda que despertem para uma parte da ‘ciência real’, como seja o contacto com os artigos elaborados por investigadores, resultantes de trabalhos de pesquisa levados a efeito em instituições ligadas à investigação científica. Para este efeito desenvolveu-se um estudo com alunos de biologia do 12º ano de escolaridade, durante sete meses, em contexto de sala de aula, no qual foi explorada a leitura de artigos científicos e a elaboração de documentos escritos resultantes de uma análise dos mesmos. Os resultados obtidos demonstram que, de uma forma geral, que os conceitos científicos e conteúdos estudados nas aulas de biologia conforme o programa curricular em vigor, foram, com recurso aos artigos científicos, melhor apreendidos e consolidados. Foi ainda verificado um crescente aperfeiçoamento dos hábitos de escrita e leitura dos alunos. Desta forma, pode afirmar-se que o tipo de estratégia apresentada nesta investigação por via da leitura e da escrita promove a compreensão e a retenção dos conteúdos, ou seja, ler e escrever para aprender.

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Ao visitar escolas como supervisora pedagógica, a investigadora notou que as aulas de recuperação em alfabetização eram uma continuidade das aulas regulares e, numa tentativa para procurar soluções para alfabetizar as crianças analfabetas, planificou uma investigação-acção fundamentada na pedagogia crítica de Freire, em que ela actuou como professora. Numa escola de 218 alunos, a investigadora escolheu 12, oficialmente situados em classes avançadas mas, na realidade, analfabetos, e convidou-os para uma turma especial onde, durante 48 horas e duas vezes por semana, quatro horas de cada vez, ela tentou ensiná-los a ler e escrever. As actividades foram precedidas de intenso diálogo entre os estudantes e a investigadora-professora, por reconhecer a importância fundamental da oralidade na prática da alfabetização. Mas aquela participação oral permitiu também conhecer os temas da vida real dos estudantes e as “palavras geradoras” correspondentes, de modo a fazer aumentar a sua consciência crítica, como propõe Freire.

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As competências da leitura e escrita são consideradas fundamentais na sociedade em que vivemos. No entanto, muitos disléxicos, apesar das dificuldades com que se deparam nesses domínios, conseguem ‘sobreviver’ à Escola e alcançar futuros promissores, exercendo com êxito variadíssimas profissões. Alguns pesquisadores acreditam que as pessoas disléxicas têm até uma maior probabilidade de serem bem-sucedidas, pois, por conseguirem aprender com métodos convencionais, estimulam a sua criatividade e desenvolvem uma habilidade para lidar melhor com problemas. É tendo em conta estes pressupostos, que se pretende perceber quais as estratégias usadas neste processo, muitas vezes pessoal, de aprender a aprender. O inquérito por questionário foi a técnica adotada para a recolha da informação. Os inquéritos foram respondidos por vinte e cinco indivíduos, embora houvesse a ambição de uma amostra mais considerável. Pelos resultados obtidos constatámos que “escrever muitas vezes as mesmas palavras para não as errar”; “acompanhar as palavras com o dedo para não me atrapalhar” e “procurar estar muito concentrado para perceber o que me pediam” são as estratégias mais utilizadas pelos inquiridos. São ainda apontadas outras, como: utilização de mnemónicas e decorar palavras na íntegra; usar sempre cores para ajudar a decorar e relacionar matérias; ajuda por parte dos pais e de explicações privadas.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Data presented here is the result of an extension project developed by UNESP which aims to support children who complain about learning disabilities. These students with reading and writing problems were part on intervention sessions, individually and/or in small groups, in which different games and non-usual activities were implemented. These intervention sessions seek an improvement in the non-learning situation and, above all, a change in the relationship that the children have established with these school subjects. So far, the main results indicate a development in the mentioned areas and a significant improvement in the entire student learning condition, which were verified during the intervention sessions and by the teachers’ and parents’ reports, as well. We also present here reflections on the process of assessment and intervention and about the way these subjects are dealt at school, and the meaning of not learning how to read and how to write for a child.

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Desde sempre existiram várias escolas no Alentejo. Para lá da Escola propriamente dita – ambiente formal e escolar -, onde muitos (as) alentejanos(as) nunca tiveram oportunidade de aprender (pensemos nos altos índices de analfabetismo da população alentejana), outros ambientes, menos formais e pouco ou nada escolarizados, serviram e servem da escola a muitas pessoas. A este II Encontro Regional de Educação – Aprender no Alentejo presidiu a finalidade de desocultar e estudar múltiplos e interessantes ambientes de aprendizagem que existem nas cidades, vilas e aldeias alentejanas. Por outro lado, houve também a preocupação em estudar e discutir as ligações existentes entre este ambientes de aprendizagem e o território. Esta obra reúne os contributos de todos(as) os(as) que quiseram participar na iniciativa. Grande parte destes testemunhos resultaram da realização de trabalhos de investigação de estudantes da Universidade de Évora, particularmente, dos Cursos de Complemento de Formação Científica e Pedagógica para Educadoras(es) de Infância e Professoras(es) do 1º Ciclo do Ensino Básico, da Licenciatura em Ensino Básico (1º Ciclo) e do Curso de Profissionalização em Serviço. Desta forma, foram reunidas as três finalidades da missão da Universidade de Évora: investigar, formar e prestar serviços à comunidade onde se situa: o Alentejo. Falar, discutir e escrever sobre o Aprender no Alentejo é, também, uma forma de contribuir para a preservação de um património importante da região onde nos situamos: o aprender alentejano.

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Duración (en horas): Más de 50 horas. Nivel educativo: Grado

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João de Barros, historiador, renascentista português, nasceu por volta de 1496, provavelmente em Viseu, e morreu em 20 de outubro de 1570, na quinta de S. Lourenço, próximo da Ribeira de Litém. Entrou para o serviço do Rei D. Manuel desde menino, onde teve seus primeiros mestres e escreveu sua primeira obra, um romance de cavalaria, a Chronica do Imperador Clarimundo. Em 1525, foi nomeado tesoureiro e, em 1533, feitor da Casa da Índia, posto que lhe permitiu ter acesso a numerosas e autênticas fontes, tornando-se um dos historiadores mais importantes da expansão portuguesa. Quando o governo de D. João III estabeleceu para o Brasil o regime das capitanias hereditárias, a João de Barros e a dois associados (Aires da Cunha e Fernão de Álvares de Andrade) foi concedido o trato de terra que ia do Rio Grande ao Maranhão. Em 1531, morreu Lourenço de Cáceres, que deveria escrever a história da Índia, e foi esta, então, confiada a João de Barros, seu sobrinho. Em 1552, saía a primeira das Décadas da Ásia. Além dos trabalhos históricos , escreveu o tratado Rópica pneuma (Mercado espiritual); o Diálogo da viciosa vergonha; o Diálogo sobre preceitos morais; uma gramática da língua portuguesa e uma cartilha para aprender a ler. Dedicou-se às línguas e às letras clássicas, à Geografia, à História e à Cosmografia. A obra está assim dividida: da primeira à quarta década, por João de Barros, em oito volumes; um volume contendo a obra de João de Barros, por Manuel Severim de Faria , e o índice das quatro décadas; da quarta à décima segunda década, de Diogo do Couto, em quinze volumes, aí incluído o índice das Décadas de Couto. Contém, ainda, nas obras, retratos de João de Barros, do Infante D. Henrique e de Afonso de Albuquerque e cinco cartas geográficas. Segundo Brunet, as Décadas XI e XII parecem estar abreviadas. Classifica, também, esta como uma bela edição e que substitui com vantagens as anteriores. A primeira edição Da Asia de João de Barros e de Diogo de Couto foi publicada em Lisboa, em 1522, por Germão Galhardo.

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[Es]El objetivo de esta investigación es evaluar la actividad de saltar de una criatura entre los dos y los cuatro años en el contexto de la Práctica Psicomotriz Aucouturier. La perspectiva teórica adoptada ha sido la teoría psicogenética y dialéctica de Henri Wallon (1879-1962). Según ésta, saltar es un automatismo natural regulado por el aparato funcional del equilibrio que se aprende en la primera infancia. La metodología utilizada ha sido la observacional. El diseño es idiográfico, de seguimiento y multidimensional, y el instrumento de observación es el formato de campo «el salto en psicomotricidad durante el tercer año de vida». De los resultados, obtenidos mediante la aplicación prospectiva del análisis secuencial de retardos, nos detenemos en los de una participante cuyo salto es especialmente errático y puntualmente intenso. Progresa de semivertical a vertical y de heterónomo a autónomo, pero a su propia «altura de seguridad».