894 resultados para Educação inclusiva Teses


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Este Trabalho de Projecto foi realizado no mbito do Mestrado em Cincias da Educação: Educação Especial domnio cognitivo e motor. A concretizao do projecto visou promover a educação inclusiva num grupo de crianas da educação pr-escolar, em que trs das crianas apresentavam alguma alterao no seu desenvolvimento, proporcionando situaes de aprendizagem e desenvolvimento para todas. O desenvolvimento do projecto caracterizou-se pela abordagem efectuada no mbito da metodologia de investigao-aco utilizando a perspectiva avaliao/diagnstico, planificao, interveno e reflexo, numa interveno por etapas. De acordo com o plano de aco delineado, efectuou-se uma proposta de interveno organizada de forma estruturada para o grupo de crianas, na faixa etria dos 3/4 anos, procurando proporcionar situaes de desenvolvimento e aprendizagem para todo o grupo, em todas as reas de desenvolvimento, incidindo sobretudo no aspecto relacional entre as crianas do grupo. Para alm disso, contemplaram-se, simultaneamente, situaes de envolvimento das famlias das crianas e a participao do grupo em actividades no contexto escolar com outros grupos de crianas. Os resultados do projecto traduziram evolues ao nvel do desenvolvimento e aprendizagem das crianas, desenvolvendo capacidades em vrias reas e revelando progressos ao nvel da relao com o outro. Mas para alm disso, o projecto assumiu sobretudo uma oportunidade de reflexo no sentido de efectuar mudanas na interveno para conseguir que se tornasse verdadeiramente inclusiva e procurando dar resposta diversidade existente no grupo, de acordo com as perspectivas tericas defendidas.

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A presente dissertao apresenta uma anlise das prticas inclusivas desenvolvidas num estabelecimento de ensino pblico, no concelho de Sintra. Inspira-se numa concepo que privilegia a mudana, a cooperao e a motivao face a actividades musicais activas e experimentais. Analisam-se, tambm, os aspectos cientfico-pedaggicos fundamentais para a viabilidade das prticas educacionais inclusivas realando os aspectos afectivos, sociais e motivacionais como sendo factores fundamentais, tendentes ao sucesso escolar dos alunos em particular os que apresentam Necessidades Educativas Especiais. Neste trabalho de investigao-aco pretendo realar ainda, a contribuio importante que a msica pode prestar aos projectos interdisciplinares, num trabalho conjunto entre escola/meio e formao social e pessoal dos alunos. Nesta perspectiva, a disciplina de Educação Musical assume assim, um papel preponderante no desempenho escolar dos alunos enquanto meio difusor e impulsionador de uma troca de valores culturais e ambientais em torno da nossa sociedade. Este trabalho abriu perspectivas de estudo acerca de um assunto que tem sido pouco trabalhado, apesar de se saber que a msica em contexto de interajuda contribui para o desenvolvimento global dos alunos em geral, quer ao nvel de relaes interpessoais quer a nvel de motivao face s aprendizagens escolares.

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O presente Trabalho de Projecto faz parte integrante do 2 ano do Curso de Mestrado em Educação Especial, nos domnios Cognitivo e Motor. Consta de um Projecto de Investigao - Aco, que contm a fundamentao, programao e interveno que realizmos durante os 2 e 3 perodos do ano lectivo de 2009/10. Esta interveno ocorreu, semanalmente, numa turma do 9 ano de escolaridade de um Agrupamento Vertical de uma Escola do Alentejo, na qual estava matriculado um jovem com Deficincia Mental Ligeira (DML), motivo do nosso projecto de aco. Esta turma, atendendo aos diferentes nveis de aprendizagem e s atitudes comportamentais praticadas por alguns alunos, necessitava de um trabalho de cooperao entre todos (alunos, professores, famlia e outros tcnicos) e da aplicao de prticas lectivas baseadas numa diferenciao pedaggica inclusiva, para que efectivamente se conseguisse promover, no seu seio, uma efectiva incluso escolar e social. O trabalho aqui perspectivado desenvolveu-se com base numa metodologia de investigao-aco com recurso aos seguintes instrumentos metodolgicos: pesquisa documental, entrevista semi-directiva, observao naturalista e sociometria. Ao elaborarmos este trabalho, foi nossa inteno, dar a conhecer todos os procedimentos que sustentaram a Incluso de um jovem considerado com DML, na sua turma, mais concretamente, na disciplina de Lngua Portuguesa. Procurmos criar situaes de trabalho a pares / em grupo e estratgias adequadas para que realizasse actividades idnticas, e no mesmo contexto que os restantes colegas da turma, de modo a que no se verificasse distino entre os alunos considerados normais e o aluno considerado com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Desta forma, fomentmos o sucesso educativo de todos os alunos, num ambiente de prticas pedaggicas inclusivas e colaborativas, atendendo diversidade do pblico-alvo. Este Trabalho de Projecto foi um contributo para a prtica de Incluso de crianas e jovens considerados alunos com NEE, em contexto de sala de aula, em escolas do ensino regular e facilitou a elaborao e implementao de Planos de Aula, Grelhas de Avaliao, Reflexes crticas e Fichas de Trabalho, em parceria com o professor da disciplina de LP, no sentido de garantir metodologias e estratgias de ensino mais eficientes para se alcanar uma verdadeira Educação Inclusiva.

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Este estudo enquadra-se numa abordagem descritiva da problemtica do envolvimento da Comunidade Educativa na escola inclusiva, tendo em conta a influncia do Projecto Educativo e da Organizao da Escola. Trata-se de uma reflexo contextualizada numa escola de 1 ciclo. Este estudo perspectiva-se equacionando a influncia das linhas orientadoras do Projecto Educativo, na gesto da Organizao da Escola, no processo de participao/envolvimento da Comunidade Educativa. Aponta no sentido de orientar o processo de participao, em funo da autonomia conferida pelo Projecto Educativo e em funo da liderana, dando assim visibilidade aos diversos aspectos da Organizao da Escola. Conferindo escola uma viso inclusiva, aponta-se ainda no sentido de mudana, pela via da implementao da qualidade para todos os alunos e em particular para os que tm Necessidades Educativas Especiais. A mudana s ser possvel se houver investimento da Comunidade Educativa na formao. A escola enquanto organizao deve preparar-se para proporcionar informao e formao aos professores e demais intervenientes da Comunidade educativa, de forma a saberem gerir aspectos como a liderana e a comunicao. A metodologia utilizada foi a do inqurito por questionrio e estudo de documentos. A anlise dos dados levou-nos confirmao das nossas hipteses.

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Este trabalho pretende apresentar a educação para o empreendedorismo como um instrumento fundamental para a incluso social, atravs da formao e do desenvolvimento de competncias para a criao do prprio emprego. Apresenta uma reviso de literatura e um enquadramento terico sobre os temas do emprego, pobreza e excluso social e educação para o empreeendedorismo como chave para a incluso social. Aps esta anlise, o trabalho desenvolve uma abordagem a um ecossistema empreendedor no ensino superior, atravs da apresentao de um caso no Instituto Politcnico de Setbal. Finalmente, so apresentadas as concluses e algumas recomendaes relativas promoo de um ambiente promotor de empreendedorismo no ensino superior que possa responder aos novos desafios e mudanas inerentes actual conjuntura econmica e social numa perspectiva de educação inclusiva.

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A educação inclusiva um desafio, que tem de se tornar uma realidade nas escolas. essencial, por isso, que as escolas fomentem ambientes onde todos tenham o direito educação, onde as diferenas sejam tidas em conta, onde todos os alunos sejam respeitados e onde cada aluno seja visto como um ser individual, com necessidades prprias e distintas. Para isso, absolutamente necessrio que as prticas dos docentes em sala de aula se modifiquem. Tm de ser introduzidas prticas de diferenciao pedaggica, estratgias e atividades que deixem de atender ao aluno mdio e que passem a ter em conta as necessidades individuais de cada aluno. O presente trabalho uma investigao de ndoles quantitativa e qualitativa que se prope relacionar os valores e as prticas dos docentes com o Modelo Pedaggico de Trabalho a eles subjacente. Compararam-se as atitudes, valores e prticas de dois grupos de docentes Docentes do Modelo Pedaggico da Escola Moderna (MEM) e Docentes de outros modelos pedaggicos, concluindo-se que os docentes pertencentes ao Modelo Pedaggico do MEM tm valores/atitudes e prticas mais inclusivas do que os docentes de outros modelos e que sentem menos dificuldades aquando a implementao de uma sala de aula inclusiva, identificando-se mais com a Filosofia de Escola Inclusiva do que os outros docentes.

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A educação Inclusiva pressupe proporcionar a todos os alunos as condies para que possam aprender e interagir de forma cooperativa e solidria e, assim, desenvolver competncias tanto ao nvel social como acadmico (Leito, 2006). Foi neste seguimento que surgiu o presente Trabalho de Projecto, tendo como enfoque uma turma do 4 ano, onde se encontra includa uma criana com Paralisia Cerebral. O principal objectivo foi o de criar razes de um esprito de trabalho cooperativo na turma em questo, para que se alcance no seu seio uma verdadeira situao de incluso educativa, em que no haja distino entre os diferentes alunos da turma, e onde se consiga promover valores e princpios como da equidade e respeito mtuo, de justia, de dignidade, em que os alunos possam aprender uns com os outros, vivendo experincias enriquecedoras e assimilando atitudes e valores que levem a um efectivo respeito pela diversidade e diferena. Por termos como base os princpios de uma de investigao-aco, foi um projecto onde nos envolvemos activamente, para conseguirmos provocar uma mudana na situao problemtica por ns diagnosticada no incio do desenvolvimento do projecto e que nos levou a desencadear a aco. Para tal, e como caracterstico deste tipo de modalidade de investigao, foi privilegiada a adopo de tcnicas qualitativas para a recolha de dados, como a observao naturalista, a entrevista, a sociometria e a pesquisa documental, atravs dos quais alicermos o nosso projecto. Assim, podemos referir que o nosso projecto se caracterizou como uma investigao interactiva, em espiral e focada num problema, sobre o qual agimos, sustentada por um quadro terico a partir do qual elabormos todo o enquadramento metodolgico do nosso projecto, bem como o plano de aco, que se baseou em todo um sistema de planificao/aco/reflexo. Como resultados, podemos afirmar que, partindo do facto do J. ser um aluno bem aceite pelos colegas e da grande motivao que toda a turma sempre demonstrou em trabalhar em grupo, conseguiu desenvolver-se uma socializao de aprendizagens, gerando incluso educativa, beneficiando o J. e outros colegas que, a partir desta experincia, conseguiram libertar-se de constangimentos e fazer emergir potencialidades, capacidades e competncias nunca antes vivenciadas.

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Para garantir a melhor aprendizagem para os alunos nas escolas, de forma a assegurar uma educação de qualidade e assim uma consequente preparao para o futuro dos mesmos na sociedade, crucial que as escolas adotem estratgias de incluso, de maneira a adaptar o ensino e a aprendizagem s diferentes caractersticas e necessidades dos alunos, e diversidade que hoje em dia est patente no sistema de ensino. De forma a fomentar a educação inclusiva, importante que as escolas e os professores organizem o processo ensino-aprendizagem com base na aprendizagem cooperativa, realizada em grupos heterogneos, onde o sucesso do grupo depende de todos os alunos que o constituem. As interaes estabelecidas tanto no seio do grupo como tambm entre o professor e o grupo de alunos, so fundamentais, pois so consideradas um fator positivo que assegura uma aprendizagem de qualidade sustentada nas relaes de interdependncia existentes entre alunos e professores. O objetivo deste estudo perceber qual a perceo dos alunos do 3 ciclo relativamente aprendizagem na sala de aula nas disciplinas de Lngua Portuguesa, Matemtica e Educação Fsica e se essas percees variam de forma positiva ou negativa em funo da disciplina em causa. A amostra foi constituda por 1159 alunos do 3 ciclo, qual foi aplicado o questionrio A perceo dos alunos sobre a aprendizagem na sala de aula (A.S.A - P.A., Leito, 2012). Concluiu-se que os alunos tm uma perceo mais positiva sobre as aprendizagens na disciplina de Educação Fsica quando comparada com as demais. A perceo dos alunos do 3 ciclo relativamente interdependncia aluno/aluno varia em funo da disciplina. Relativamente interdependncia professor/aluno, a perceo dos alunos s no varia entre as disciplinas de Lngua Portuguesa e Educação Fsica quando comparadas. J em relao negociao, a perceo dos alunos apenas varia entre as disciplinas de Lngua Portuguesa e Matemtica quando comparadas. Por fim, referente meta-aprendizagem conclumos que a perceo dos alunos do 3 ciclo no varia em funo da disciplina.

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A incluso de alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular encontra-se devidamente explicitada nacional e internacionalmente, contudo a sua implementao tem vindo a revelar-se desafiante tanto para o sistema educativo como para os agentes de ensino. So conhecidas e encontram-se publicadas em diversos estudos as vantagens da educação inclusiva, porm o sistema educativo depara-se com populaes cada vez mais heterogneas onde responder satisfatoriamente a todos se tem caracterizado como rdua tarefa. O papel dos professores no pode tambm ser esquecido dado que estes representam um papel muito importante em todo o processo, mas o que dizer relativamente ao seu grau de satisfao profissional e sua auto-estima. O objectivo deste estudo foi analisar de que forma o sentimento de competncia e capacidade, a satisfao pessoal nas relaes profissionais, a percepo do reconhecimento pelos outros e a relao com os alunos varia em funo do gnero. Para o desenvolvimento desta investigao foi utilizado o questionrio intitulado por Escala de Auto-Estima Profissional (E.A.P., Leito, 2012). A amostra foi constituda por 115 professores de Educação Fsica do 2, 3 e Ensino Secundrio das escolas da Rede de Estgio. Concluiu-se que todas as dimenses da auto-estima profissional apresentam valores mdios moderados a elevados, sendo o sentimento de competncia e capacidade (M = 5.01; DP = .62) o que revela um maior nvel de satisfao por parte dos professores e o menos satisfatrio o que diz respeito Satisfao pessoal nas relaes profissionais (M = 4.60; DP = .89). Relativamente ao sentimento de competncia e capacidade verificmos que os inquiridos do sexo masculino apresentam resultados mdios superiores aos do sexo feminino [MM = 5.06, DPM = .61; MF = 4.94, DPF = .62 ]. No que se refere satisfao pessoal nas relaes profissionais constatmos tambm que os inquiridos do sexo masculino apresentam resultados mdios superiores aos do sexo feminino [MM = 4.63, DPM = .69; MF = 4.55, DPF = 1.13]. Relativamente s dimenses percepo do reconhecimento pelos outros e relao com os alunos verificmos que os inquiridos do sexo feminino apresentam resultados mdios superiores aos do sexo masculinos, respectivamente [MM = 4.86, DPM =.77; MF = 4.87, DPF =.80] e alunos [MM = 4.91, DPM =.61; MF = 4.94, DPF =.63]. Contudo, no existem diferenas estatisticamente significativas em funo do gnero em nenhuma das dimenses avaliadas [Sentimento de competncia e capacidade [t (113) = -.983, p = .328; Satisfao pessoal nas relaes profissionais [t (113) = -.453, p = .651] ; Percepo do reconhecimento pelos outros [t (113) = .032, p = .974] e Relao com os alunos [t (113) = .102, p = .919].

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A proposta de educação inclusiva fundamenta-se numa filosofia que aceita e reconhece a diversidade nas escolas, garantindo o acesso de todos educação escolar, independentemente das suas diferenas individuais. A educação atual reconhecida como elemento essencial para uma sociedade globalizada e centrada na aquisio de competncias, constituindo um valor estratgico para o desenvolvimento dos indivduos e da sociedade. Este estudo teve como objetivo compreender e analisar a perceo dos Professores de Educação Fsica relativamente a cinco indicadores de qualidade do processo educativo numa tica inclusiva: Interdependncia Aluno-Aluno; Interdependncia Professor-Aluno; Negociao; Meta-Aprendizagem e Interdependncia Professor-Professor (Variveis Dependentes). Esta investigao verificou tambm se existem diferenas significativas na perceo dos professores de acordo com a experincia profissional docente. Para a realizao desta investigao utilizou-se o mtodo qualitativo de recolha de dados, sob a tica de um estudo observacional de carater quantitativo, utilizando medidas numricas para testar as hipteses, em vinte e quatro escolas, atravs da aplicao e distribuio do questionrio As percees dos professores sobre a aprendizagem na sala de aula (ASA-PPP, Leito, 2012), estruturado e formado por itens correlacionados. A amostra constituda por cento e cinquenta e oito professores de Educação Fsica que lecionam nos trs nveis de ensino: 1, 2 e 3 ciclo e Secundrio nas escolas regulares. Metodologicamente o procedimento estatstico utilizado para a interpretao dos resultados foi o teste de comparao de mdias ANOVA, atravs do EzAnalyse 3.0, teste paramtrico utilizado com o propsito comparativo dos grupos em funo da sua mdia de idade de experincia profissional. Os resultados deste estudo no confirmaram nenhuma das cinco hipteses levantadas, indicando a no existncia de diferenas significativas relativamente perceo dos professores na Interdependncia Aluno-Aluno, Interdependncia Professor-Aluno, Negociao, Meta-Aprendizagem e Interdependncia Professor-Professor em relao experincia profissional docente. Verificou-se que no foram constatadas diferenas significativas em funo da experincia profissional, tendo sido ento consideradas nulas estas cinco hipteses estudadas. Foi possvel constatar a perceo dos professores de Educação Fsica em exerccio de funes nos primeiros anos de docncia, registaram uma tendncia para apresentarem nas dimenses analisadas valores ligeiramente superiores, mas essa diferena no chega a ser significante, diminuindo progressivamente ao longo da evoluo da experincia profissional.

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A Trissomia 21 uma problemtica com alta incidncia na nossa sociedade e possu caractersticas muito especficas que variam de indivduo para indivduo. A educação de uma criana com Trissomia 21 deve ter a mesma finalidade da educação de qualquer outra, ou seja, necessrio dar-lhe todas as oportunidades e todo o apoio necessrio para que possa desenvolver as suas faculdades cognitivas e sociais at ao mximo que lhe for possvel. Proponho, neste trabalho, a apresentao ao leitor de um conhecimento mais profundo sobre a perceo dos Educadores de Infncia, Professores do 1 Ciclo e Educação especial e em qualquer situao profissional em relao s dificuldades no ensino de crianas portadoras de Trissomia 21. Considero que este conhecimento de extrema importncia para professores e educadores, pois assim, podero ter uma perceo das dificuldades que sentem no ensino destas crianas, quais os obstculos existentes, os aspetos considerados facilitadores no ensino destas crianas, refletir sobre a necessidade de formao adequada para trabalhar com estas crianas e que estratgias so utilizadas com maior frequncia no ensino destas crianas de forma a estimular adequadamente a criana e proporcionar um desenvolvimento adequado. O trabalho est estruturado em duas partes. Na primeira, atravs de uma reviso de literatura, so abordados assuntos relacionados com a Educação Especial, a Escola e a Educação Inclusiva, a Diferenciao Pedaggica, a Trissomia 21 e a interveno educativa. A segunda parte cinge-se ao estudo emprico, o qual se desenvolve no mbito de um modelo quantitativo de investigao, seguindo um plano no-experimental e descritivo. Conta com a amostra de 51 docentes. Alguns j trabalharam e trabalham com crianas portadoras de Trissomia 21, outros nunca trabalharam. A metodologia utilizada privilegiou a aplicao de um questionrio para a recolha de dados. Perante a anlise da informao recolhida constatou-se que, os docentes inquiridos tm a noo que o ensino deve ser adaptado a estas crianas e das estratgias que devem utilizar na interveno em contexto escolar. A falta de apoio aos docentes, a falta de formao docente, a falta de equipamento/materialadequado ao desenvolvimento e ao ensino de qualidade destas crianas e a pouca colaborao de alguns encarregados de educação contribuem para o sentimento de insegurana no ensino das crianas portadoras de Trissomia 21.

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Este estudo, de natureza qualitativa, tem como objectivo reflectir sobre o papel das actividades ldicas cooperativas no processo de aperfeioamento do relacionamento interpessoal no contexto escolar, na viso dos alunos e professores, tendo em conta aspectos como o facto da insero do jogo cooperativo no contexto escolar ser ainda bastante menosprezada. No entanto, Kishimoto (1993) evidencia-lhe duas importantes funes quando utilizado como elemento pedaggico, sendo uma a dimenso ldica, ligada diverso e ao prazer, e a outra, como complemento do conhecimento oferecido ao indivduo. Esta fundamentao tambm partilhada por Soler (2006) que defende que as prticas que apontem para os valores humanos relevantes e coerentes a serem desenvolvidos nas aulas de Educação Fsica devem partir do envolvimento do grupo em prticas cooperativas. O autor defende tambm que na aprendizagem cooperativa os alunos devero trabalhar em pequenos grupos heterogneos, com o objectivo de ser possvel a partilha de experincias, aprendizagens e conhecimentos comuns. Pretende-se desta forma envolver todos os alunos no processo de aprendizagem, sendo essa heterogeneidade o agente facilitador. A investigao teve como base a oferta de actividades de carcter cooperativo, organizadas para uma populao alvo composta por 46 alunos de 3 ciclo, mais concretamente duas turmas de 7ano da Escola E.B. 2,3 Telheiras n1. A recolha de dados acompanhou a realizao destas actividades atravs da entrega de questionrios sociomtricos aos alunos em questo, no sentido de apurar at que ponto os objectivos propostos de integrao dos alunos mais rejeitados nas turmas foram bem-sucedidos ou no. Finalizado este processo, possvel concluir a importncia dos jogos colaborativos como estratgia/ferramenta pedaggica facilitadora da integrao de alunos desenquadrados da turma.

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Esta dissertao de Mestrado tem por objetivo investigar as representaes dos profes-sores sobre a aprendizagem de alunos com deficincia no cotidiano escolar de uma escola inclusiva; as concepes, expectativas, avanos e impasses que permeiam a atuao dos edu-cadores que desenvolvem seu trabalho numa escola pblica inclusiva. A base terica desta pesquisa esteve respaldada na teoria das Representaes Sociais e em autores como, Durkheim (1987), Moscovici (1978), Mantoan (2005), Maroja (1998), Emygdio (2011), Sas-saki (1997), Nvoa (1992), entre outros que ao longo de vrios anos vem se preocupando em discutir as representaes sociais bem como a temtica da incluso no contexto escolar. A amostra deste estudo foi constituda por oito professoras que trabalham na escola campo de pesquisa, no municpio de Joo Pessoa. A coleta de dados foi realizada a partir dos instrumentos de pesquisa como, a observao, o dirio de campo, o relato de experincia, a exposio e anlise de um filme e a entrevista semi estruturada. As respostas obtidas mostraram que para realizar a educação inclusiva faz-se necessrio refletir sobre o conceito, o preconceito, as crenas e concepes acerca da incluso escolar. Constatamos o desejo de maiores condies de trabalho, no que tange a capacitao, mais recursos pedaggicos e a efetiva participao da famlia, no processo escolar. Observa-mos ainda, que impossvel trabalhar numa escola inclusiva cultivando o preconceito, a indi-vidualidade, a intolerncia e a insensibilidade. Ficou evidente a necessidade de maiores discusses, estudos, aes, espaos adequados para o atendimento especializado e envolvimento de todos os atores da educação para que se efetive de forma satisfatria o processo de incluso escolar.

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Na sociedade do conhecimento em que nos encontramos entendemos que todos os alunos devem ter acesso informao e ao conhecimento, independentemente das suas capacidades e limitaes. As novas tecnologias da informao e da comunicao constituem-se como uma mais-valia para os alunos com necessidades educativas especiais (NEE), sendo os apoios tecnolgicos uma das solues existentes para minorar as suas limitaes fsicas e intelectuais, aumentando deste modo, a qualidade de vida, a participao na sociedade e integrao profissional dos mesmos. Para incluir digitalmente estes alunos, o Ministrio da Educação criou os Centros de Recursos de Tecnologias da Informao e Comunicao (CRTIC, 2007), no sentido de cumprir com o Plano de Ao para a Integrao das Pessoas com Deficincia (PAIPDI, 2006) e a reforma a Educação especial com a aplicao do decreto-lei n. 3/08, de 7 de janeiro. Por conseguinte, decidimos investigar, aps ter conhecimento da criao dos CRTIC para a Educação especial, realizando um estudo em cinco centros, a nvel nacional, optando por uma investigao de natureza qualitativa, com entrevista, observao e pesquisa documental. O nosso principal objetivo foi verificar se estes centros disponibilizavam meios tecnolgicos a todos os alunos com NEE, de acordo com os princpios da educação inclusiva ou se eram s para alguns. Aps a anlise dos dados recolhidos consideramos que existem algumas diferenas no cumprimento das normas orientadoras estipuladas pelo governo, no que diz respeito ao funcionamento e funes da equipa responsvel, isto , os responsveis pelos centros incrementam a sua atividade essencialmente em duas vertentes: na avaliao dos alunos para adequao de tecnologias de apoio e acompanhamento/monitorizao dos processos. Os docentes utilizadores dos centros disseram que os centros so teis para a educação especial, no entanto, existe algum desconhecimento sobre os servios prestados pelos mesmos.

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Este trabalho tem como principal objetivo de estudo as questes contemporneas sobre educação e ensino luz das dissertaes de mestrado apresentadas Escola Brasileira de Administrao Pblica. O tema educação vem sendo, ultimamente, uma das principais estratgias de formuladores de polticas pblicas, visto o "gargalo educacional" em que se encontra o Brasil para seu crescimento. Constatada a relevncia do tema na atualidade, iniciamos o trabalho situando as questes da educação em contexto histrico no qual diferentes foras polticas se confrontam, configurando um duelo de diretrizes educacionais. A partir deste contexto histrico, apresentamos as questes contemporneas sobre educação. Finalmente, na ltima parte deste trabalho, analisamos as propostas apresentadas sobre educação, verificando a eficcia de implementao e o tipo de abordagem realizada pelos autores.