1000 resultados para Dificuldades na leitura


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Tem sido salientada a co-­morbilidade entre a dislexia e outras dificuldades no domínio sensório-­motor e linguístico, o que parece apontar para diferentes fenótipos cerebrais das pessoas com dislexia. Da mesma forma, tem sido igualmente assinalada uma extensa variabilidade nas manifestações das dificuldades das crianças com perturbações do desenvolvimento da coordenação (PDC), levando à referência sobre uma frequente co-­morbilidade entre eles. Um défice no controlo postural tem sido assinalado como comum aos dois quadros, o que pode levar a questionar se os défices de coordenação e equilíbrio assinalado por alguns autores como fazendo parte de um quadro de dislexia não poderá dever-­se à existência de um dos subtipos de PDC. Foi objectivo deste estudo perceber se crianças do primeiro ciclo do ensino básico com dificuldades ao nível da leitura apresentam igualmente dificuldades nas competências de coordenação motora e equilíbrio. Secundariamente, pretendemos perceber se pode ser estabelecida uma relação entre estas manifestações e as da PDC. Foram seleccionadas 36 crianças do primeiro ciclo de estudos, com (n=15) e sem (n=21) dificuldades de leitura e escrita, com idades compreendidas entre os 7-­8 anos a frequentarem escolas do distrito do Porto. Foi utilizada uma bateria de testes clássicos, baseada na Physical and Neurological Examination of Subtle Signs para rastreio de presença de sinais cerebelosos. Realizaram-­se ainda as provas de equilíbrio e de coordenação utilizadas em estudo similar. Utilizou-­se a estatística não-­paramétrica, nomeadamente o teste Mann-­Whitney, teste de Qui-­quadrado e teste de Fisher. As crianças com dificuldades mostraram desempenhos inferiores às crianças sem dificuldades em dez das treze provas aplicadas. Assim, houve diferenças em praticamente todas as provas de equilíbrio e dismetria (p <0,001) e no teste de coordenação enfiar contas (p=0,005). Podemos assim dizer que os resultados encontrados neste estudo corroboram o dito na literatura, pois em quase todos os testes de tarefas motoras, as crianças com dificuldade de leitura apresentaram um desempenho pior do que o grupo sem dificuldades. Desta forma, parece-nos que pode ser estabelecida uma relação entre as manifestações da dificuldades nas competências de coordenação motora e de equilíbrio presentes nas crianças com dislexia e com PDC.

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Trabalho de projecto apresentado para o cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Desenvolvimento e Perturbações da Linguagem

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O presente estudo pretende verificar se existe uma correlação entre consciência morfológica e desempenho em leitura e escrita (mais precisamente, na componente de leitura) em crianças com e sem dificuldades ou perturbação de leitura e escrita. Para cumprir este objetivo, aplicou-se, numa amostra de crianças falantes de português europeu, dois instrumentos de avaliação: o “Teste de Idade de Leitura” e uma Prova de Consciência Morfológica, especificamente criada para o efeito. O grupo experimental (GE) inclui crianças com diagnóstico de dificuldades ou perturbação de leitura e escrita; o grupo de controlo (GC) não. Após a análise dos dados, conclui-se que existe uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos de crianças em estudo, uma vez que o GC revela um desempenho superior ao GE em ambas as provas aplicadas. Os resultados obtidos demonstram ainda uma correlação estatisticamente significativa entre o desempenho das crianças no domínio de leitura e o desempenho das crianças ao nível da consciência morfológica. A correlação mostra-se consideravelmente mais forte no GE do que no GC. Deste modo, conclui-se que a estimulação da consciência morfológica pode efetivamente facilitar e auxiliar o desenvolvimento da aprendizagem leitora em crianças, sobretudo em crianças com dificuldades nestes domínios.

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O presente trabalho que tem como tema “Estratégias de Superação das Dificuldades da Leitura e Escrita na II Fase do Ensino Básico em São Miguel: O Caso do Pólo Nº II de Veneza”, faz uma abordagem geral sobre dificuldades de aprendizagem da leitura e da escrita na 2ª fase do ensino básico com enfoque no Concelho de S. Miguel, particularizando o Pólo Nº II de Veneza, realçando as principais causas dessas dificuldades e por fim propor estratégias de superação das mesmas.

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O presente trabalho tem como tema “Estratégias de Superação das Dificuldades da Leitura e Escrita na II Fase do Ensino Básico em São Miguel: O Caso do Pólo Nº II de Veneza”, faz uma referência sobre a educação em Cabo Verde, demonstrando que esta é um legado colonial passando pelo ensino da leitura e escrita onde retrata, de uma maneira geral, as suas dificuldades de aprendizagem com enfoque na 2ª fase do Ensino Básico do Pólo Nº II de Veneza - Concelho de S. Miguel -, realçando as principais causas dessas dificuldades e, por fim, propõe algumas estratégias de superação das mesmas.

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RESUMO: Esta Intervenção - acção, pretende mostrar como se pode trabalhar com um aluno com dificuldades de aprendizagens especificas, nomeadamente e segundo relatórios psicológicos, “uma suposta dislexia”, usado um método de reeducação não muito utilizado em contexto escolar. Esse método é normalmente usado em contexto de consulta psicológica. O Método Fonomimico é um método com vários materiais que podem ser usados com qualquer criança ou jovens com dificuldades de aprendizagem. Numa primeira face da intervenção, foi feita uma pesquisa sobre educação inclusiva e a educação especial, nomeadamente em Portugal Na face seguinte, tentou-se mostrar o que é a dislexia, características e como se deve trabalhar com alunos que apresentem estas características. Em seguida foi apresentada a escola, o meio, a turma e a aluna-alvo. Foi realizada uma entrevista à professora da turma, com o objectivo de saber as suas expectativas em relação à aluna, expectativas essas que foram muito baixas. A sociometria mostrou que a aluna - alvo é bem aceite na turma, tendo em conta as suas dificuldades. Foram apresentadas também as planificações, quais os objectivos específicos para que a aluna pudesse apresentar evoluções ao nível da leitura, escrita e também na área espácio-temporal porque estas são as áreas onde a aluna apresenta maiores dificuldades. E por último foram apresentados os resultados desta intervenção, e concluiu-se que o método teve sucesso nesta aluna, a sua evolução na leitura e na escrita foi significativa e assim o Método Fonomimico, pode e deve ser usado em contexto escolar. ABSTRACT: This Intrevenção-action, to show how it can work with a student with specific learning difficulties, including psychological reports and the second, "an alleged dyslexia", used a method of rehabilitation not widely used in schools. This method is commonly used in the context of psychological consultation. Fonomimico the Method is a method with several materials that can be used with any child or youth with learning difficulties. A first side of the intervention was made a research on inclusive education and special education, particularly in Portugal in the next face, tried to show what is dyslexia, features and how to work with students who display these characteristics. Then was presented the school, the middle class and the target student. Interviews were held with the class teacher in order to know their expectations for student, expectations that were too low. Sociometry showed that the target student is well accepted in the class, taking into account their difficulties. We also presented the schedules, the specific objectives for which the student could produce changes in the reading, writing and also in the area espaçiotemporal because these are the areas where the student presents greater difficulties. Finally we presented the results of this intervention, and it was concluded that this method was successful student, their progress in reading and writing was so significant and the method Fonomimico can and should be used in schools.

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A leitura e a escrita são atividades mentais extremamente complexas, compostas por múltiplos processos interdependentes e que envolvem outras funções neuropsicológicas. Esta pesquisa é composta por quatro estudos, visando traçar o perfil de leitura e escrita de palavras e de texto de 110 crianças de 2ª série de escolas públicas (Estudo 1); relacionar o julgamento do professor e as habilidades de leitura e escrita dos alunos (Estudo 2); comparar o perfil de leitura e escrita e de funções neuropsicológicas de crianças de 2ª série com dificuldades de leitura e escrita e de crianças leitoras e escritoras competentes, de mesma idade e de mesmo desempenho em leitura e escrita (Estudo 3); e analisar a variabilidade intra-grupos nas habilidades de leitura e escrita e nas funções neuropsicológicas, na busca de dissociações entre as rotas de leitura e de escrita e entre funções neuropsicológicas (Estudo 4). O primeiro estudo mostrou que, na 2ª série, houve indícios de uso de ambas as rotas de leitura e escrita, mas maior tendência à estratégia fonológica. Foram encontradas correlações significativas entre as habilidades de processamento de palavras e de texto. No segundo estudo foram encontradas correlações moderadas entre o desempenho dos alunos em leitura e escrita e a percepção do professor sobre estas habilidades. O terceiro estudo mostrou que o grupo de 2ª série com dificuldades de leitura e escrita usava de forma imprecisa ambas as rotas de leitura e escrita. Este grupo apresentou escores estatisticamente inferiores aos do grupo de 2ª série competente em leitura e escrita em consciência fonológica, linguagem oral e repetição de pseudopalavras, não diferindo significativamente do grupo de 1ª série. Os perfis semelhantes dos grupos de 2ª série com dificuldade de leitura e escrita e de 1ª série sugerem que os primeiros apresentam atraso de desenvolvimento da leitura e escrita e de funções neuropsicológicas relacionadas. Os estudos de casos, analisados no Estudo 4, mostraram padrões de leitura e escrita semelhantes à dislexia de desenvolvimento fonológica, dislexia de superfície e de dislexia mista. O perfil neuropsicológico também apresentou variabilidade intra-grupo. Os dados são discutidos em uma abordagem neuropsicológica cognitiva.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Investigou-se o perfil cognitivo-linguístico de escolares com dificuldades na aquisição da linguagem escrita acrescentando-se testes específicos em um modelo de resposta à intervenção (identificação e intervenção precoces do risco para transtorno de leitura). Participaram 45 escolares do 2º ano, idade média de 7 anos de ambos os gêneros, divididos em grupo controle (sem dificuldades, n = 32) e grupo de risco (com dificuldades, n = 13). Escores mais de 1,65 DP abaixo da média do grupo controle para cada teste foram considerados déficits específicos. Enquanto a análise de grupo apontou os prejuízos fonológicos como único fator de risco, a individual acrescentou a inatenção e a nomeação rápida como fatores causais independentes. Um modelo ampliado de resposta à intervenção que inclui a avaliação cognitiva é proposto.

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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Educacional.

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Dissertação de Mestrado, Neurociências Cognitivas e Neuropsicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015

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O presente Relatório surge da realização do projeto de Mestrado em Educação Especial – Domínio Cognitivo-Motor e apresenta a investigação realizada com o objetivo de comparar os resultados da adoção de estratégias diferenciadas na resolução de fichas de trabalho específicas: apoiada por um docente de educação especial, em comparação com a realização autónoma, seguida de correção e feedback imediatos. Recorreu-se a um desenho quasi-experimental, com pré-teste, intervenção e pós-teste, centrado numa diversidade de instrumentos e técnicas de recolha e análise dos dados (triangulação dedados/metodológica). Na fase de pré-teste participaram 60 alunos de três turmas do 1.º ano do 1.º CEB, que realizaram fichas de trabalho destinadas a avaliar competências específicas de Português e Matemática. Na fase de intervenção selecionaram-se os alunos de duas turmas – sendo a terceira o “grupo decontrolo” – que apresentaram os resultados mais baixos e procedeu-se à execução de um programa de intervenção baseado na realização de novas tarefas de resolução de exercícios segundo uma das metodologias referidas em cada grupo. Após a intervenção procedeu-se à aplicação de novos instrumentos de avaliação em todas as turmas/grupos para conhecer e comparar os níveis de desempenho dos alunos participantes (tendo como referência os seus pares na turma e o grupo de controlo).Os resultados obtidos evidenciam progressos consideráveis em cada um dos grupos experimentais, da fase de pré-teste para o pós-teste, o que aponta para a eficácia da intervenção realizada, quer por meio da resolução de fichas de trabalho de forma autónoma, seguida de feedback e correção, quer por meio do acompanhamento e apoio do docente de educação especial durante a realização das tarefas. O nível de progressão atingido foi mais acentuado nesta última modalidade. Por outro lado, os dois grupos experimentais reduziram as diferenças de desempenho em relação aos respetivos grupos de pares (restantes alunos da turma). O grupo que contou com apoio evidencia resultados mais próximos dos grupos de referência. A opinião dos docentes de cada uma das turmas também confirma uma melhoria nas aprendizagens dos alunos intervencionados.

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A presente investigação tem como objecto a aprendizagem e as práticas de leitura por parte de crianças com Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental (DID). Na revisão bibliográfica efectuada constata-se a existência de uma ligação intrínseca entre os processos cognitivos e a aprendizagem da leitura, sendo estes um factor determinante para a compreensão do processo de ler. Tivemos a preocupação de dar a conhecer os componentes implicados na leitura, nomeadamente a descodificação e a compreensão, a primeira das quais integra os processos cognitivos de âmbito fonológico. Salienta-se a interligação de ambas as componentes para a aquisição da técnica da leitura e os modelos e métodos de ensino da leitura que vão condicionar a sua aprendizagem. Procurou-se perceber quais as causas da dificuldade na aprendizagem da leitura em crianças com DID, bem como a influência de diferentes métodos na aprendizagem da leitura. Três objectivos/preocupações nortearam a investigação: a) identificar quais os processos cognitivos implicados nas dificuldades da leitura em crianças com DID e sem DID; b) identificar os processos fonológicos envolvidos na aprendizagem da leitura em crianças com DID e sem DID; c) identificar se o método de ensino que o professor utiliza para ensinar a ler tem influência na aprendizagem de crianças com DID e sem DID. Para responder à questão de partida procedeu-se a um estudo quase experimental e comparativo. A dimensão empírica desta investigação assentou numa amostra constituída por doze alunos e seis professores de duas escolas do ensino público. Dos alunos, 8 não tinham DID (4 do 1º ano de escolaridade e 4 do 3º ano de escolaridade), e 4 tinham DID (2 do 4º ano de escolaridade e 2 do 5º e o 7º ano de escolaridade). Aos dois alunos com DID do 4º ano de escolaridade, foi aplicada uma intervenção pedagógica de reforço da aprendizagem da leitura durante 14 sessões. Os restantes alunos constituíram o grupo de controlo. Os resultados obtidos a partir da aplicação da bateria de testes, antes e após a intervenção, permite-nos percepcionar que as dificuldades na aprendizagem da leitura possivelmente, estarão mais relacionadas com os processos fonológicos e não tanto com os processos cognitivos.