946 resultados para CULTURA INDÍGENA


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Esse trabalho busca analisar o sistema educacional na tribo Ticuna, localizada na região do Alto Solimões, estado do Amazonas, onde estou há 21 anos em contato permanente com os índios Ticuna. Com o passar dos anos tenho observado que a cada dia, e de forma mais intensa, a manutenção de sua cultura vem sofrendo com o processo de influência da cultura não índia. Nesse trabalho realiza-se um levantamento histórico referente à possível existência de duas correntes educacionais entre os professores Ticuna. Uma considera importante um ensino bilíngue, o estudo dos mitos e costumes para preservação da cultura; a outra acredita que é inócuo estudar os mitos e outros aspectos culturais, que podem ser apreendidos no dia a dia, defendem que os índios precisam de uma educação igual a dos não indígenas, para competir no mercado em condições de igualdade. Inicialmente propõe-se uma busca histórica sobre o processo educacional relacionado à cultura Ticuna fora da escola, procurando verificar as relações entre o que é transmitido pela escola e o que se evidencia no cotidiano Ticuna. Em seguida, realiza-se uma análise de como se processa a educação implantada no meio Ticuna sob o título Educação Indígena . Destacam-se os fatores que influenciaram a fundação da escola, sua localização e aspectos relacionados ao meio físico, econômico, social e cultural, bem como, o ambiente humano e de aprendizagem, dados esses que subsidiam o objetivo proposto para este trabalho. Procura-se verificar se a educação desenvolvida na escola indígena cumpre o papel de estar constantemente buscando alternativas para uma educação que seja apropriada à sobrevivência da cultura Ticuna, uma educação adequada à realidade cultural. A pesquisa baseia-se em levantamento de dados através de documentos, como também em entrevistas com lideranças, professores e idosos da Tribo Ticuna; também na observação direta, com anotações feitas em caderno de campo. O processo de assimilação e influência da cultura não índia predomina na região do Alto Solimões e tem esmagado a cultura Ticuna, fazendo com que muitos já não queiram mais pescar, caçar ou viver como produtores ou coletores. É necessário buscar alternativas educacionais para a escola indígena Ticuna, em uma educação que seja apropriada para a sobrevivência de sua cultura e ao mesmo tempo minimize o preconceito enfrentado por esse povo. As lideranças e professores Ticuna esperam que a escola ajude na preservação e valorização de sua cultura. O prejuízo causado à educação cultural dos índios Ticuna é grande, a maioria dos jovens e crianças não são conhecedores dos significados dos rituais religiosos, mitos, lendas e crenças. Muitas vezes sabem até realizar o ritual, mas parece mais uma imitação de gestos, que se desvincula do seu real sentido. Espera-se que ao final dessa pesquisa sejamos capazes de utilizar o material desenvolvido para reflexão e que ela talvez possa servir como ponto de partida para os professores Ticuna na elaboração de diretrizes e desenvolvimento de um novo paradigma educacional que valorize mais a cultura.

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La idea de ”civilizar al indio”, integrándolo a la modernidad es un concepto que se ha mantenido como una columna vertebral en la colonia y la república. En los últimos años, principalmente en la década de los años 60, 70, 80, organismos multilaterales como el Banco Mundial, Banco Interamericano de Desarrollo, así como el Gobierno de los EEUU, pusieron especial énfasis en definir propuestas orientadas a lograr que las comunidades indias se integren al desarrollo, propuestas que sacrificaban la identidad indígena y eran víctimas de una especie de transfusión de culturas, acciones que se sumaban a los esfuerzos y pretensiones de la sociedad dominante, en lograr incorporar a la población indígena al sistema.

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Este trabajo examina a los microcréditos como método para propulsar el desarrollo. A la vez, revela varios efectos de las microfinanzas sobre la pobreza, la cultura y las relaciones de poder a través de un análisis económico y etnográfico sobre los indígenas de Salasaca. Muestra que las instituciones financieras organizadas y dirigidas por otros indígenas, con el apoyo y los consejos de la comunidad internacional, exitosamente crean nuevos métodos sensibles a la cultura indígena para la distribución de créditos. Sin embargo, estos créditos no alivian la pobreza ni generan desarrollo económico y social dentro de la comunidad. Los préstamos otorgados por estas instituciones dan esperanza, pero no resultan en la creación de nuevas posibilidades para las comunidades indígenas. Además, la ampliación del acceso al crédito produce efectos corolarios negativos sobre la cultura y las relaciones de poder en la comunidad, beneficiando a los poderosos. Así, se muestra que la teoría de las microfinanzas tiene varias falencias.

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En las últimas décadas, muchos indígenas andinos se han convertido a la religión evangélica y han dejado de tomar bebidas alcohólicas. La trascendencia de esta vertiginosa transformación -en función de que muchas de las prácticas que implicaban el consumo de alcohol han sido, por siglos, centrales en la reproducción cultural de las sociedades indígenas- no puede ser menos que desconcertante. En unos pocos años, comunidades enteras han dejado de tomar, transformando, paralelamente, tanto su ethos como su cosmovisión, tanto sus prácticas y significados culturales como sus creencias religiosas. Circunscribiéndonos a la parroquia de Cacha, una jurisdicción indígena en la sierra central del Ecuador, el propósito de este trabajo de investigación es explicar, en función de los significados y valores que los propios pobladores asignan a sus prácticas y artefactos culturales, por qué y cómo muchos de ellos han dejado de tomar. Utilizando las concepciones teóricas y metodológicas de los estudios culturales, esta tentativa es un trabajo etnográfico de interpretación que analiza en qué consistía la significación de las prácticas culturales del consumo de bebidas alcohólicas hasta antes de la emergencia de la religión evangélica y cómo se ha transformado, esa significación, a partir de entonces. La propuesta principal argumenta que la conversión a la religión evangélica obedece a la necesidad de los pobladores de poder definir y administrar los graves problemas que el exceso de alcohol estaba causando entre ellos.

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Esta dissertação é o relato de uma aproximação, dos encontros e dos saberes compartilhados a partir das sementes de milho preservadas e recriadas pelo povo Guarani e suas relações com redes agroecológicas. Realizo uma reflexão sobre os potenciais educativos das sementes, do plantio e do reconhecimento da diversidade cultural e ambiental que (ainda) encontramos em nossos povos e ambientes a partir de registros etnográficos, no encontro com a cultura Guarani da Aldeia de Itapuã/RS e Piraquara/PR e com agricultores agroecológicos. Tendo como principais referências Enrique Leff, Paulo Freire, Dan Baron e Boaventura de Souza Santos apresento meus caminhos de pesquisa, reflexões e buscas enquanto educadora e pesquisadora. Junto com estes autores inicio um diálogo em torno das sementes como elemento constituinte dos saberes ambientais que simbolizam a busca por modos de vida mais sustentáveis que resgatam e recriam culturas.

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Na história da religião, nem sempre a dança foi considerada elemento de expressão do sagrado. O objetivo dessa pesquisa é compreender a importância da dança nos rituais sagrados de uma cultura indígena. O povo Bororo, sociedade indígena encontrada em Mato Grosso, foi selecionado especificamente para compor o estudo de caso. Assim, são abordados dados gerais sobre a vida, os costumes e a religiosidade dessa etnia. O estudo mostra breve panorama da religião e do ritual sagrado Bororo e, principalmente, descreve esses rituais e suas respectivas danças. Foi realizada ainda uma investigação sobre a centralidade do corpo nessa cultura por meio do estudo da indumentária, ornamentos, pinturas e marcas de caráter provisório ou permanente.

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Na história da religião, nem sempre a dança foi considerada elemento de expressão do sagrado. O objetivo dessa pesquisa é compreender a importância da dança nos rituais sagrados de uma cultura indígena. O povo Bororo, sociedade indígena encontrada em Mato Grosso, foi selecionado especificamente para compor o estudo de caso. Assim, são abordados dados gerais sobre a vida, os costumes e a religiosidade dessa etnia. O estudo mostra breve panorama da religião e do ritual sagrado Bororo e, principalmente, descreve esses rituais e suas respectivas danças. Foi realizada ainda uma investigação sobre a centralidade do corpo nessa cultura por meio do estudo da indumentária, ornamentos, pinturas e marcas de caráter provisório ou permanente.

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Na história da religião, nem sempre a dança foi considerada elemento de expressão do sagrado. O objetivo dessa pesquisa é compreender a importância da dança nos rituais sagrados de uma cultura indígena. O povo Bororo, sociedade indígena encontrada em Mato Grosso, foi selecionado especificamente para compor o estudo de caso. Assim, são abordados dados gerais sobre a vida, os costumes e a religiosidade dessa etnia. O estudo mostra breve panorama da religião e do ritual sagrado Bororo e, principalmente, descreve esses rituais e suas respectivas danças. Foi realizada ainda uma investigação sobre a centralidade do corpo nessa cultura por meio do estudo da indumentária, ornamentos, pinturas e marcas de caráter provisório ou permanente.

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55 hojas : ilustraciones.

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4 hojas : ilustraciones, fotografías a color.

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Se presentan las actividades de aula, que se desarrollan en el CRA Llanes N-1 de Asturias, relacionadas con la experiencia de cooperación que la ONG Cultura Indígena Principado de Asturias lleva a cabo en Guatemala con poblaciones indígenas. Con estas actividades se pretende crear un vínculo entre los alumnos del colegio de Llanes y los niños indígenas y despertar la solidaridad con estos pueblos marginados, que los alumnos aprecien la pluralidad y rechacen las discriminaciones y las desigualdades, formen sus propios juicios de valor acerca de la diversidad, que valoren y respeten los derechos individuales y colectivos de la población inmigrante y la importancia de su propia participación en la construcción social.

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Los objetivos centrales del estudio son: analizar las funciones y características de la radio para que como medio de comunicación social contribuya al establecimiento de un clima igualitario, eliminando la posibilidad de discriminación de las etnias indígenas en Venezuela; utilizar la radio para difundir aspectos de la identidad cultural venezolana, de las sociedades indígenas que todavía no han desaparecido; promover programaciones que permitan la participación de los ciudadanos indígenas con el fin de encontrar posibles soluciones a los problemas. Realiza una aproximación al concepto de cultura desde la perspectiva semiótica y antropológica. Expone la situación de la cultura indígena desde sus orígenes hasta la actualidad en Venezuela y algunos países del entorno latinoamericano. La metodología se basa en la utilización de numerosas fuentes bibliográficas y la aplicación de entrevistas personales a indigenistas y etnólogos de reconocido prestigio. Perfila las funciones que debería tener una radio indigenista: persuasiva, de entretenimiento, formativa e informativa. Para que la propuesta tenga éxito ha de contar con el apoyo de las inciativas pública y privada.

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En las últimas décadas, muchos indígenas andinos se han convertido a la religión evangélica y han dejado de tomar. La trascendencia de esta transformación, en vista de que las prácticas de consumo de bebidas alcohólicas han sido centrales en la reproducción cultural de las sociedades indígenas desde tiempos inmemoriales, no puede ser menos que desconcertante. En unos pocos años, comunidades enteras han dejado de tomar, transformando tanto su ethos como su cosmovisión, tanto sus prácticas y significados culturales con sus creencias religiosas. Enfocándose en Cacha, una jurisdicción indígena en la Sierra central del Ecuador, el autor se pregunta, en función de los significados y valores que los propios pobladores asignan a sus prácticas y artefactos culturales, por qué y cómo muchos de ellos han dejado de tomar. Utilizando las concepciones teóricas y metodológicas de los estudios culturales para la investigación social, esta etnografía interpretativa analiza la significación de las prácticas del consumo de bebidas alcohólicas en relación con la identidad indígena y la transformación de tal significado a partir de la emergencia del discurso evangélico. El autor propone en este libro que la conversión a la religión evangélica se relaciona con la introducción de un nuevo marco de interpretación que permite definir y administrar los graves problemas que el exceso de alcohol estaba causando.