36 resultados para Cântico


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Eguíluz, Federico; Merino, Raquel; Olsen, Vickie; Pajares, Eterio; Santamaría, José Miguel (eds.)

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Observam-se especialmente as divergências entre as duas, no que diz respeito ao erotismo presente no poema, e analisando as suas prováveis razões discursivas. Não se visa aqui a produção de uma nova tradução, mas a comparação e o comentário das escolhas tradutórias em determinados excertos das obras selecionadas. A argumentação desenvolvese através dos seguintes encaminhamentos: após a apresentação do objeto de estudo com o debate que sempre o acompanha acerca das polêmicas de datação e autoria, passa-se à exposição do problema do qual se ocupa a hipótese, assim como os objetivos e os parâmetros metodológicos que regeram a elaboração desta dissertação. Consecutivamente, elencam-se os pressupostos teóricos que emolduram as análises propostas, aborda-se também a sexualidade segundo a religião contemporânea (por se tratar de um livro ao qual se agregou valor religioso) nas instituições que adotaram o Cântico dos Cânticos, a saber: o judaísmo e o cristianismo católico e protestante, assim como o processo possivelmente efetuado durante essa adoção quanto ao enviesamento interpretativo e à atribuição autoral: visa-se compreender as razões da incongruência causada pelo sexo que permeia o texto em questão relativamente à religiosidade contemporânea, e especula-se sobre a sua canonização, considerando como esse desencaixe pode ter mudado o curso da sua exegese tradicional para a alegoria que se tornou a sua leitura majoritária, inclusive engendrando a atribuição tradicional da sua suposta origem. Somente então se dá início à análise comparativa das duas traduções, a fim de se constatar a provável existência dum viés discursivo transparecente das formas como cada uma destas obras verteu as porções do texto-fonte, para o português, que continham marcas de erotismo, observando se respeitaram ou não as leituras tradicionais que insuflaram no texto o seu pendor alegórico de caráter religioso

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A identidade do Servo de YHWH sempre foi um grande desafio para a pesquisa bíblica. Quem seria esse Servo? Não se pretende saber historicamente quem foi o Servo de YHWH, pois isso é uma tarefa impossível. Pretende-se levantar algumas pistas a partir do contexto histórico e do próprio texto do Dêutero-Isaías que permita pensar na possibilidade de que uma comunidade exilada na Babilônia fosse chamada de Servo e destinada por YHWH para tal missão. Na perícope de Is 42,1-9, YHWH convoca o Servo para uma missão bem específica: fazer sair o direito para as nações. Esse direito que o Servo fará sair às nações é o direito de YHWH que se manifesta na libertação concreta de todos os encarcerados. O Servo com suas posturas silenciosas e proféticas, com sua prática solidária aos sofredores e com sua tenacidade, levará adiante esse projeto de libertação. Por meio dos procedimentos exegéticos e com referencial teórico de diferentes autores que já pesquisaram sobre esse tema, pretende-se investigar a possibilidade de que neste cântico do Servo de YHWH possa nascer uma Teologia do Servo que está em profunda sintonia com o Ser do próprio YHWH. Desta maneira, YHWH - Servo carregam um mesmo projeto concreto de libertação que tem como fundamento o direito e a justiça. Surge, então, no meio do povo sofrido, um novo modelo de liderança política.

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O romance Cântico Final insta o leitor a refletir sobre o significado da vida num Mundo em que, conforme afirma Elsa (uma das personagens centrais da obra), Deus morrera: “ […] que pena Deus ter morrido! Já o não podemos desafiar…” (147).Porém, ao proclamarem a morte de Deus, quer Elsa, quer Mário, o protagonista, com quem Elsa vive um romance fugaz mas intenso, ficam à mercê da sua condição humana de incompletude e de uma linguagem também humana e como tal reducionista, precária. Ainda que nos momentos de maior intimidade entre si estas personagens prefiram o silêncio ao diálogo, numa tentativa de aproximação e comunhão com um absoluto dessacralizado, a sua demanda de plenitude permanecerá vã. É o que acontece, por exemplo, quando o casal passa férias em Sesimbra, uma vila junto ao mar, com toda a simbologia que os espaços marítimos transportam e evocam. Já a Morte é incontornável, total e definitiva. É devido à inverosimilhança da morte dos seus pais que Mário abandona o espaço rural da sua aldeia e ruma a Lisboa, espaço cosmopolita, de arte e de cultura. Aí, cruza-se com várias personagens que o fazem acreditar no potencial da Arte para captar os pequenos milagres e aparições da vida. Contudo, também a arte, seja a verbal, a pictórica ou a quinestésica, é uma forma de linguagem e daí a sua natureza humana, truncada. Por isso Mário, confrontado com a iminência da sua própria morte, retorna às origens, ao espaço rural que tão bem se enquadra na noção de trialética da espacialidade tal como foi definida por Edward Soja (1999), ou seja espaço macro e micro, subjectivo e imaginado, vivido e experienciado. Ao pintar a capela da Senhora da Noite, erigida no cimo de um monte transbordante de silêncio, Mário assegura, ainda que muito parcialmente, a sua permanência, ao mesmo tempo que o rosto da Senhora da Noite capta, também fruto das tintas de Mário, uma parcela da essência de Elsa. O protagonista responde assim, de um certo ponto de vista, ao apelo de lugar, “pull of place”, como é definido por Lucy Lippard (1997,20) que lhe permite, ainda que ilusoriamente, ultrapassar o sentimento de alienação que mora em si como em todo o sujeito. Circular como a trajetória de Mário, a diegese abre e fecha num mesmo espaço: a aldeia, lugar não de ausência, mas de presença, próxima como está da voz primordial, de que são testemunho as pedras e a montanha secular, símbolos de “união indestrutível dos céus e da terra” (127).

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Tämän tutkielman tehtävä on selvittää, millainen muutos tapahtuu Ristin Johanneksen mukaan sielun toiminnassa, kun luonnollisessa tilassa oleva sielu pääsee unio mysticaan. Päälähteenä on käytetty Ristin Johanneksen koko kirjallista tuotantoa paitsi Cántico espiritualin ja Llama del amor vivan ensimmäisiä redaktiota. Cántico espiritualin ensimmäinen redaktio on kuitenkin toissijaisena lähteenä tutkimuksessa. Tutkimuksen metodi on systemaattinen analyysi. Tutkielman aluksi on selvitetty Johanneksen käsitys sielun luonnollisesta toiminnasta. Johannes tulkitsee sielun luonnollista toimintaa aristotelisen filosofian mukaisella tomistisella käsitteistöllä. Johannes liittyy sielun luonnollisen toiminnan osalta aristotelismin pääperiaatteisiin ajattelemalla sielun saavan tietoa luonnollisesti ainoastaan aistein havaittavasta todellisuudesta aistien ja ajattelun yhteistoiminnalla. Johanneksen käsitys sielun luonnollisesta toiminnasta on pääpiirteissään tomismin tulkitseman aristotelismin mukainen, vaikka Johannes joiltakin osin poikkeaa perinteisistä tomistisista käsityksistä (erityisesti muistin rooli). Johannes käyttää sielun hengellisestä matkasta luonnollisesta tilasta unio mysticaan nimitystä “pimeä yö”. Pimeä yö on Johanneksen mukaan ennen kaikkea purgaatiota, vaikka sen loppupuolelle on sekoittunut myös illuminaatiovaihe. Johannes liittyy näin perinteiseen käsitykseen via mysticasta (purgaatio, illuminaatio ja unio mystica), vaikka tulkitseekin sitä omaperäisesti. Pimeä yö “pimentää” sielun toiminnan ja se valmistaa ja vie sielun unioon Jumalan kanssa. Siksi tutkielman tehtävään vastaaminen kertoo myös “pimeän yön” perimmäisen vaikutuksen sieluun. Pimeässä yössä tapahtuvassa purgaatiossa teologisilla hyveillä (usko, toivo ja rakkaus) on keskeinen rooli sielun henkisen osan kykyjen puhdistamisessa. Tässä tutkielmassa käytetään unio mysticasta nimitystä “Jumalan kaltaisuuden unio” (unión de semejanza). Tällä nimityksellä kuvataan sielun täydellisyyden tilan kahta keskeistä piirrettä, jotka ovat sielun ja Jumalan välitön yhteys ja sielun saavuttama Jumalan kaltaisuus. Tässä Jumalan rakkauden vaikuttamassa uniossa tapahtuvaa sielun ja Jumalan kohtaamista Johannes kutsuu myös aistimisen kielikuvilla. Johanneksen mukaan tämä Jumalan “aistiminen” eroaa kuitenkin radikaalilla tavalla luonnollisesta aistimisesta, koska nyt sielu ei “aisti” aistittavan kohteen muotoa vaan koko Jumalan, missä ei muotoa ole. Yhtyminen Jumalaan tarkoittaa myös yhtymistä jumalalliseen tietoon, mikä sisältää myös tiedon luodusta. Johannes liittyy platonistiseen perintöön ajatellessaan Jumalan sisältävän varsinaisen tiedon myös luodusta (luodun “ideat”). Johannes ymmärtää sielun ja Jumalan yhteyden tässä uniossa olevan samanlainen kuin Augustinuksen kolminaisuusopin mukaan on Isän ja Pojan välillä. Johanneksen mukaan sielu on tässä uniossa päässyt itsekin Kolminaisuuden kaltaiseksi muuttuneena mukaan trinitaariseen kommuunioon. Sielun aistinen osa ei sen sijaan ole sisällä uniossa, vaikka siihen voikin “pursuta yli” vaikutusta uniosta samalla tavalla, kuin uusplatonistisen emanaatiometafysiikan mukaisesti tulkitusta Jumalasta virtaa kaikkeus ulos. Johanneksen mukaan sielun toiminta muuttuu luonnollisen tilan ja unio mystican välillä radikaalisti. Johannes ei pelkästään tyydy korjaamaan joitakin näkökulmiaan sielun toimintaan, vaan muuttaa sielun toiminnan perusteita vaihtamalla sielun luonnollista toimintaa kuvaavan aristotelismin perinnön ajattelurakenteet mystiikan traditiolle tuttuihin platonismista ja augustinolaisuudesta nouseviin ajattelurakenteisiin. Johanneksen mukaan sielun uusi toiminta uniossa on myös sielun varsinainen toimintatapa, mihin sielun luominen Jumalan kuvaksi on tähdännyt. Saapuessaan unioon sielu näin ollen myös löytää todellisen minuutensa.

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En distintos momentos de su producción intelectual, Agustín se refirió al asunto de la música. En este artículo mostraremos que Agustín uso dos esquemas conceptuales distintos para describir el fenómeno de la música práctica en su relación con el mundo espiritual, el esquema de las Artes Liberales y el de la teoría del signo, y que en virtud de ello la música sería concebida de dos modos diferentes: como vestigium y como signum del mundo espiritual, respectivamente. Al final del artículo analizaremos la diferencia entre las dos concepciones considerando tres elementos: la naturaleza de la relación entre mundo material y espiritual, el contenido espiritual al que remite y la noción de belleza que implica.

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Este proyecto de innovación educativa se presentó en el Congreso Internacional de Innovación en la Educación celebrado en Valladolid los días 26, 27 y 28 de abril de 2005

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Este Proyecto se realiza en el CRA Ana de Austria de Cigales y lo lleva a cabo el equipo de educación infantil, formado por ocho profesores.Los objetivos planteados son: Desarrollar el currículo de la Etapa de Educación Infantil, en sus tres niveles, teniendo como eje vertebrador la utilización de los textos literarios en relación con el Arte Contemporáneo. Diseñar actividades y situaciones de aprendizaje variadas, desde un enfoque constructivista, que favorezcan la autonomía y la libre elección por parte del niño, para los tre niveles de la Etapa de Educación Infantil. Programar proyectos de aula que faciliten el desarrollo de las propuestas de este proyecto. Desarrollar talleres complementarios de los proyectos de aula. Elaborar materiales curriculares con un enfoque constructivista y comunicativo. Promover la reflexión sobre la práctica docente motivada por el desarrollo del proyecto.Las actividades del proyecto se estructuran en tres líneas de trabajo diferenciadas que determinan los contenidos de los proyectos de aula, estas líneas son: Línea I: 'La ilusión de la poesía y el ensueño del arte', Línea II: 'Cuéntame mientras miro: del cuento a la ilustración', Línea III: 'Hablemos de las imágenes'. Para el desarrollo de estas líneas se realizan los siguientes proyectos de aula: 'Cántico del otoño', 'Jugando con las letras', 'Fantasía de amor, lumbre y televisión', 'El arte de nuestros cuentos', 'El tiempo de mis abuelos' y 'Mis emociones se tiñen de color'. El Plan de Trabajo incluye reuniones periódicas de los miembros del equipo que participan en el proyecto, para programar y revisar los proyectos de aula y elaboración de materiales; adecuar los proyectos a cada uno de los niveles de la etapa y para la puesta en práctica de actividades previstas en los proyectos dentro de las aulas. Incluye también visitas al Museo Patio Herreriano de Arte Contemporáneo para motivar al alumnado en el proyecto. El trabajo se ha realizado en torno a proyectos de aula, por ser el recurso metodológico más adecuado a los objetivos que se persiguían en el proyecto. Cada proyecto de aula parte de una programación previa que lo organiza con las siguientes características: perspectiva globalizadora, finalidad clara, interés para el niño, posibilitar que el niño se implique activamente y le sirva para construir nuevos conocimientos y ayudar a conseguir los objetivos de la educación infantil.. En cada proyecto de aula, se refleja el análisis de ideas previas, motivación, objetivos generales y objetivos por áreas de conocimiento en la etapa, actividades, talleres, organización espacio-temporal y evaluación. Se han elaborado materiales curriculares, desde un enfoque constructivista, para cada uno de los proyectos de aula. El alumnado ha realizado Libros de Aula, con la temática de los distintos proyectos, que han sido un referente de consulta para ellos en el rincón de Lectura del aula. Se ha evaluado, sobre todo a través de la observación individual y de grupo en el desarrollo de cada actividad, la reacción, el comportamiento y las actitudes de niños y niñas, recogiéndose datos significativos. Ha sido una observación activa y simultánea a la acción. Se ha evaluado el desarrollo de cada actividad, lo que ha permitido reajustes, teniendo en cuenta el grado de coherencia entre los contenidos programados y los procesos, la consecución de objetivos, la metodología, recursos, actividades, espacios, tiempos, materiales. Trabajo no publicado.

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Se reflexiona sobre la comprensión de la poesía por parte de los alumnos de bachillerato. Como base para esta reflexión se toma un poema surrealista. Se trata de Norma y paraíso de los negros, tomado de la obra de Federico García Lorca, Poeta en Nueva York. Se parte de la idea de que el profesor de lengua y literatura españolas tiene ante si una apasionante y difícil tarea que se resume en tres puntos: formar al alumno para que hable bien, lea bien y escriba bien la lengua española; darle acceso por el estudio a la Gramática, a una posesión más consciente de la lengua que habla espontáneamente y desarrollar así en él la aptitud para el análisis y el razonamiento; y por último, hacerle conocer y amar las más grandes y las más bellas obras del patrimonio literario nacional. Se centra únicamente en este último punto, y en el género que se denomina poesía. Se cree que la literatura se aprende fundamentalmente leyendo. Pero la cuestión esencial es analizar la dificultad que la comprensión de la poesía entraña, y de cómo se puede lograr que la explicación de textos pueda ayudar a que esa incomprensión vaya desapareciendo paulatinamente. En la historia de nuestra poesía encontramos dos grandes momentos: el primero es aquel en el que los poemas están dominados por la razón. Comprende toda la poesía anterior al simbolismo y al surrealismo. El segundo abarca la poesía contemporánea a partir del simbolismo. La experiencia como profesores de Literatura señala que los alumnos entienden mucho mejor los poemas que pertenecen al primer grupo, es decir, a la poesía elaborada por medio de la razón. Se realiza un recorrido por los grandes hitos de la historia de la poesía en español. Se señala que el paso definitivo hacia el triunfo de la irracionalidad en poesía se da por medio del surrealismo. En estos poemas las palabras se unen unas a otras para conseguir sugerencias, muchas de ellas fugaces. En este tipo de lenguaje los poetas han roto completamente con las reglas gramaticales e incluso en ellos, muchas palabras adquieren significados diferentes de los que poseen habitualmente. Todo esto nos lleva a la conclusión de que esta poesía no puede ser explicada por vías racionales. Debemos inculcar a nuestros estudiantes la necesidad de abandonar sus hábitos racionales en el momento de leer un texto surrealista. Para poner en práctica esta sugerencia, y a modo de ejemplo, se realiza en análisis del poema Norma y paraíso de los negros, tomado de la obra de Federico García Lorca, Poeta en Nueva York. Como conclusión se dice que por medio da un lenguaje surrealista de prodigiosa capacidad sugeridora, Lorca realiza en este poema un cántico a la raza negra, en cuyos miembros descubre un componente esencial de pureza, espiritualidad e inocencia, valores que considera desterrados en el mundo de los blancos. Con él, denuncia el drama de unos hombres y mujeres que, como los niños o los animales, son las grandes victimas de Poeta en Nueva York.

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Se resuelven ciertas cuestiones sobre la figura del compositor mirobrigense Juan Esquivel de Barahona. Pretende aportar nuevos datos de carácter biográfico, histórico y musical acerca de su personalidad dentro del contexto de los últimos compositores que ejercieron su magisterio a finales del siglo XVI y principios del siglo XVII. Los datos se basan en un análisis exhaustivo de los fondos documentales y musicales de las catedrales en las que ejerció su magisterio, así como en las aportaciones bibliográficas existentes. Una vez formada la mayor parte de la bibliografía sobre el compositor, se realiza un primer análisis de su biografía, con la aportación de los archivos de diversas catedrales como la de Salamanca, Palencia, Zamora y Plasencia. Los datos referentes al magisterio de capilla de Esquivel en las catedrales de Oviedo y Calahorra proceden en su mayor parte de documentos históricos allí conservados. Las publicaciones de motetes de los polifonistas contemporáneos y anteriores a Esquivel resultan de capital importancia para establecer la comparación entre la organización de las respectivas colecciones de motetes de estos y los de Esquivel, en la que este establece sus criterios propios y personales. En la segunda parte de la investigación se encuentra la transcripción y maquetación completa de la colección de motetes de la edición de 1608 de Esquivel. Por último se pretende dar a conocer mediante conciertos, la música del polifonista, por lo que se incluye una grabación en directo de uno de los conciertos relizados por el Coro de la Universidad de Extremadura y el grupo de música 'Ministriles de Marsias' en el que se adjunta una serie de consideraciones acerca del programa interpretado, datos sobre los intérpretes, traducción de los textos de las obras interpretadas y diversas observaciones acerca de los criterios de interpretación. Las investigaciones que se han realizado hasta la fecha sobre la figura de Esquivel presentan numerosas lagunas y datos erróneos, y los estudios sobre su música han sido excesivamente parciales o superficiales. Se estima que el año de su nacimiento fue 1560 y el lugar Ciudad Rodrigo (Salamanca). Por otro lado, se puede afirmar que Esquivel nunca fue maestro de capilla en la catedral de Ávila. De la producción musical de Esquivel se conocen las siguientes obras: catorce misas, un oficio de difuntos, setenta y dos motetes, ocho salmos, treinta himnos, un cántico de Simeón, dieciséis versiones del 'Magnificat', cuatro antífonas de 'Beata Virgine' y otras cinco obras de uso diverso, y otras como canciones para ministriles, fabordones, himnos y una nueva serie de motetes que no han llegado hasta nuestros días.