997 resultados para Azevedo, Álvares de, 1831-1852. Noite na taverna
Resumo:
Diversos críticos enfatizaram a vertente de Noite na taverna, de Álvares de Azevedo, obra que se consagrou, portanto, como uma narrativa pertencente ao gênero fantástico, apesar de não corresponder plenamente à concepção do gênero desenvolvida por Tzvetan Todorov, em Introdução à literatura fantástica subsídio fundamental para os estudos da ficção insólita. "Fantástica"!, "sobrenatural", "de horror", "tétrica", "sombria", "macabra", "monstruosa", "dantesca", "simbolista avant la lettre", "gótica", "satanista", "byroniana" são alguns dos termos empregados pela crítica nos principais estudos publicados acerca da obra. Trata-se de uma multiplicidade de classificações que, no entanto, não a caracterizam adequadamente e só demonstram a dificuldade de definir-lhe o gênero. Refletindo sobre tais aspectos e partindo dos principais estudos críticos produzidos sobre a obra desde sua primeira edição, consideramos a pertinência de a classificarmos como integrante do gênero fantástico. Procura-se ainda, após minuciosa leitura destes estudos, identificar os momentos da história e da crítica literária brasileira em que Noite na taverna foi classificada com termos que a associaram a uma forma de literatura incomum no Brasil nacionalista do século XIX.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Pós-graduação em Letras - IBILCE
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Mode of access: Internet.
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O presente estudo traz reflexões sobre Noite na Taverna e Macário, textos de Álvares de Azevedo, e a forma pela qual eles se inscrevem na literatura maldita. Para tanto, faz-se necessário um olhar mais detido para elementos fundadores do maldito: o erotismo como fonte do desejo; o sentimento de perda pelo desejo não realizado; a melancolia decorrente dessa desilusão; a rebeldia pela percepção do ideal frustrado e a morte como fim último da existência. Visa-se, portanto, abordar a questão do mal enquanto temática literária que passa a influenciar o pensamento e o modo de viver e agir das personagens azevedianas, tornando-se aspecto fundamental nos textos em questão.
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Dentro das reflexões acerca da subjetividade, desenvolvidas pelo romantismo, propomos uma leitura das obras Macário e Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo, autor da segunda geração romântica do Brasil. A análise da prosa de Álvares de Azevedo revela que o autor elabora uma profunda reflexão acerca do homem do séc. XIX, que se depara com novos paradigmas do pensamento e que busca novos valores para sua existência. Nesse contexto, o escritor encontra, no mundo simbólico e mítico, formas para representar e pensar o indivíduo. O trabalho tem como ponto de partida a reflexão sobre o projeto estético do autor, que se opõe à tendência predominante do romantismo brasileiro, preocupada com a afirmação da nacionalidade, e inspira-se em modelos europeus para a sua criação. É no mergulho em questões relativas à subjetividade que Álvares de Azevedo busca toda a inspiração poética e as bases para o seu questionamento existencial. Na segunda e terceira partes do trabalho, examinam-se os elementos do imaginário azevediano. Em Macário, identificamos a questão do duplo, marcado pelas relações entre o bem e o mal, buscando-se no tema de Fausto, no Gênesis e no Livro de Jó os fundamentos para a nossa reflexão. Em Noite na Taverna, tomamos o tema de Don Juan como fonte para refletir sobre a postura do herói corruptor, para compreender o papel das figuras femininas e o tratamento dado ao tema amoroso no texto.
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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1. Juizo critico dos escriptores nacionaes e estrangeiros. Noticia sobre o autor e suas obras. Pec̜as elegiacas relativas ao autor. Poesias diversas. O poema do frade.--2. Lyra dos vinte annos.--3. Cartas do auctor. Discursos academicos. Orac̜ões funebres. Estudios literarios. Litteratura e civilisac̜ão em Portugal. Estudos dramaticos.
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Mode of access: Internet.
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Reprinted from Phil. trans., 1831-1852.
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Mode of access: Internet.
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El estudio de la citación en Lira de los Veinte Años, de Álvares de Azevedo, desde la óptica de Antoine Compagnon e Gerárd Genette, se muestra relevante a los estudios de la Literatura Comparada, en la perspectiva conteporánea, pués el tema provoca la posibilidad de discutir la elaboración de si del(los) otro(s), sucitando imágenes estéticas y de los pensamientos que se aproximan de una noción de tesitura textual muy presente en la modernidad literaria. Este proceso instaura procedimientos de lectura, traducción, autoria y escritura, aún, por ser utilizados, confirman la potencialidad inegable en que se escribi el trabajo poético del escritor. En la primer parte de la obra, se sugieren experiencias com lo bello y lo sublime, advindos del europeu, pero vuelto para una pesquisa de posibilidad discursivas. En la según parte, esa instancia sublimada es puesta en crise, por el sujeto poético cribado por el deseo de tornarse singular. Se instauran en el campo valorativo de los signos románticos elementos desfavorables de sentido diferentes. Dase, así, la problematización puesta por las citaciones que ora, realizan cambios simbólicos, ora, actuan en las márgenes de los textos primeros, desorganizando el material de autoria, desublimandolo, en la irrupción de nuevos cuerpos discursivos y cuerpúsculos cituacionales. En la tecer parte, ligado a Tánatos, como la dimensión por venir, marcando el presentimiento del poeta de que morirá temprano, como también la despedida de él. En esta tesi, se pretende, así, circunscribir como se figura, elabora esa constituición estética azevediana y su escritura, situando cuestiones recortadas por el actor en su obra, las quales remeten a Hegel, Kant y la otras lecturas filosóficas, ali puestas. Tal procedimiento toma la citación como estrategia poética de inscrición del sujeto y de las alteridades que le atravesan, concebiendo eso proceso autoral en la forma de reconstrución de una ciudadela de libros en este aspecto, considerandose el enfoque de Félix Guatarí, la propósito de los nuevos paradigmas y las espacialidades emergentes de estos -, o la biblioteca subjetiva, que se abre en vias y pasagenes. A través de ellas el discurso captura no solamente los objetos poéticos, pero también trazos autobiográficos rasurados, traduciendo la lucha por la visibilidad del sujeto en la formación de su pensamiento poético y estético
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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In the mid-nineteenth century, in his fruitful years of the perhaps best-known shortest literary career, Álvares de Azevedo wrote this verse “As ondas são anjos que dormem no mar” (“The waves are angels who sleep in the sea”). In the presentation of João Gilberto Noll’s young adult novel Anjo das ondas (Angel of the waves) in 2010, Ivan Marques states that the character in the novel, Gustavo, “with his adolescent passion, and torn spirit with overflowing lyrics, could even be compared to our tropical Byron”. João Gilberto Noll establishes a connection between him and Álvares de Azevedo that invites the reader to go beyond a first reading level of his work, seeking evidence of dialogue ratification between two apparently distant writers. The subtle intertextuality exceeds the initial clue and can be detected on Noll’s theme development from the history of Gustavo, a troubled teenager in search of his identity. Noll’s affinity to Álvares de Azevedo can still be captured in his narrative texture, in voices coming from his text; however, they also reveal to be unique and original features of his literary production. An apparent exercise in style shows that each author fulfills his mission by expressing, in his own way, the feeling of his time. In addition, it shows that through aesthetic emotion, literature allows us to transcend time and space.