953 resultados para Atitudes face à escola


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A escola é um contexto fundamental para o desenvolvimento das crianças e adolescentes, sendo um local privilegiado para os processos de socialização e de construção de identidade colaborando para a organização do seu auto-conceito. Este contexto tanto pode propiciar experiências que favorecem sentimentos de confiança e competência, como pode actuar no sentido oposto, diminuindo o autoconceito daqueles que têm dificuldades em obter bons resultados e fazer amizades. Os percursos escolares são construídos através da experiência de vida de cada aluno. No entanto, a transição escolar é um factor com que todos os alunos têm de lidar, implicando mudanças nos papéis que desempenham, nas suas rotinas, relações e na forma como se percepcionam e percepcionam o mundo, podendo ter, por isso, repercussões nas atitudes que os alunos desenvolvem face à escola e sobre si mesmos. Deste modo é importante que, os alunos, ao transitarem de escola levem consigo uma percepção positiva sobre si e sobre as suas vivências escolares. Nesse sentido, este estudo pretendeu, através de uma abordagem descritivocorrelacional de caracter quantitativo, analisar a relação entre auto-conceito e as atitudes face à escola de modo a perceber melhor o efeito destes factores em alunos que se preparavam para transitar de ciclo de ensino. Para o efeito, foi recolhida uma amostra de 157 alunos, do 4º, 6º e 9º ano, de duas escolas da Região Autónoma da Madeira, a frequentar o ano lectivo 2011/2012 e utilizada a Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale (PHCSCS-2) (Veiga, 2006) e o Questionário de Atitudes Face à Escola (QAFE) (Candeias & Rebelo, 2011). No que respeita aos resultados obtido, estes demonstraram que existe uma relação significativa, positiva, entre o auto-conceito e as atitudes nos três anos de escolaridade, assim como, uma diminuição nas atitudes face à aprendizagem do 6º para o 9º ano. Observou-se, também, que os rapazes apresentam índices mais elevados nas dimensões do auto-conceito “popularidade” e “ansiedade”, do que as raparigas.

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O presente trabalho constitui uma investigação levada a cabo no âmbito do Mestrado e Ensino do 1.º e 2.º Ciclos de Educação Básica. A problemática surgiu no decorrer da minha prática pedagógica no seio de uma turma do 6.º ano, numa Escola Básica do centro do país. Partindo da necessidade da tomada de posição perante o ensino e a sua finalidade, centra-se na perspetiva de que além da promoção de aquisição de informação, conteúdo e experiência Matemática, também é finalidade do ensino desta disciplina o desenvolvimento de atitudes positivas face à mesma e a capacidade de apreciar esta ciência. Pretende verificar o efeito de um trabalho de projeto nas atitudes dos alunos, pois conhecer apenas a atitude que apresentam em relação à matemática não previne que a mesma evolua no sentido negativo ao longo da escolaridade obrigatória. O projeto realizado na turma teve como dinâmica o trabalho de grupo, no qual os alunos desempenharam o papel de produtores e de consumidores de informação estatística. Avalia a atitude dos alunos em três momentos da concretização do projeto – antes, durante e depois; por forma a evidenciar semelhanças e diferenças nos três momentos, bem como o que poderá ter influenciado o resultado obtido. Considerando a atitude com base em três componentes principais – afetiva, cognitiva e comportamental, a análise dos dados traduziu-se na análise das expressões de comportamento verbal e não-verbal a partir da qual foi inferida a componente de atitude refletida. Os resultados obtidos apontam para uma melhoria nas atitudes dos alunos mediante a metodologia utilizada, nomeadamente no que respeita à apreciação desta ciência através da compreensão da sua aplicabilidade no quotidiano diário e futuro profissional, bem como ao autoconhecimento das suas competências em relação ao tema matemático abordado. Poderia ter tido uma influência mais positiva nas atitudes dos alunos, nomeadamente na componente comportamental, se estes já tivessem desenvolvido competências intrínsecas ao trabalho cooperativo.

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O aumento das infecções sexualmente transmissíveis e da gravidez indesejada, fez com que os jovens fossem considerados um grupo de intervenção prioritário. Esta investigação avaliou os conhecimentos e as atitudes face aos métodos contraceptivos e ISTs em jovens. Administraram-se 436 questionários a 113 rapazes e 323 raparigas, entre os 18 e os 24 anos. Aplicaram-se medidas de conhecimento (CKI ; STD-HBKT ) e de atitudes (CAS ; STD- AS ) acerca dos métodos contraceptivos e das ISTs. Os resultados obtidos demonstram que a maioria é sexualmente activa e utiliza simultaneamente preservativo e pílula. Os rapazes referem mais frequentemente parceiros ocasionais e maior frequência de actividade sexual sob efeito de álcool ou drogas que as raparigas. Relativamente aos conhecimentos dos métodos e das ISTs, encontraram-se diferenças estatisticamente signficativas entre individuos de sexo diferentes: as raparigas apresentam mais conhecimentos e preocupação preventiva face aos risco e os rapazes mais aceitação do risco.

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Francisco Carreira da Costa

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O presente estudo teve como objectivo principal conhecer melhor aspectos relacionados com a sexualidade na 3ª idade. A escala utilizada foi construída por nós, tornando-se num elemento chave para esta pesquisa. A escala de atitudes face à sexualidade no idoso foi relacionada com algumas características sociodemográficas: género, idade, estado civil, escolaridade e religião. Da análise realizada ressaltam evidências de uma atitude conservadora face às questões da sexualidade na 3ª idade. Através de uma amostra de 120 idosos com idades compreendidas entre os 60 e os 97 anos de idade, constatámos que os homens e as mulheres distinguem-se significativamente no que respeita às atitudes face à sexualidade, exibindo os homens uma atitude global mais positiva e liberal (M = 25.82). Os resultados evidenciaram um efeito significativo da variável escolaridade sobre o nível cognitivo, revelando que quanto maior a escolaridade do idoso na nossa amostra, maior é o nível cognitivo. Relativamente ao estado civil, os casados revelaram uma atitude global mais positiva perante a sua sexualidade (M = 31.98) comparativamente aos viúvos (M = 27.26) e aos divorciados (M = 23.67). A religião apenas se mostrou associada com a escala de atitudes face ao cristianismo, evidenciando aqueles que são praticantes, uma atitude mais positiva em relação ao cristianismo. Na nossa amostra, também podémos constatar que quanto maior é o nível cognitivo, mais positiva é a atitude face à sexualidade. Com base nos pontos de corte do MMSE verificou-se que 75% dos idosos da nossa amostra não apresentava qualquer défice cognitivo. Comparados os grupos, sem e com défice cognitivo, constatou-se que o grupo de idosos sem défice cognitivo exibe uma atitude mais positiva face à sexualidade que o grupo com défice cognitivo. Pretendemos que de alguma forma este estudo contribua para dar a conhecer as atitudes dos idosos face à sua sexualidade bem como esperamos que os nossos resultados permitam uma reflexão sobre possíveis estratégias de intervenção no sentido de promover uma sexualidade bem vivida por esta faixa etária. / The present study aimed to better understand the main aspects related to sexuality in the 3rd age. The scale used was built by us, becoming a key element in this research. The scale of attitudes towards sexuality in the elderly was related to sociodemographic characteristics: gender, age, marital status, education and religion. From the analysis point out evidence of a conservative approach in relation to issues of sexuality in the 3rd age. Using a sample of 120 elderly aged 60 and 97 years old, found that men and women differ significantly with regard to attitudes towards sexuality, men showing a more positive overall attitude and liberal (M = 25.82). The results showed a significant effect on the education variable cognitive level, revealing that the higher the education of the elderly in our sample, the higher the cognitive level. With regard to marital status, married people showed a more positive overall attitude towards their sexuality (M = 31.98) compared to widowed (M = 27.26) and divorced (M = 23.67). The only religion was associated with the scale of attitudes to Christianity, showing those who are practitioners, a more positive attitude toward Christianity. In our sample, we can also see that the higher the cognitive level, the more positive attitude towards sexuality. Based on the MMSE cutoffs found that 75% of older people in our sample did not show any cognitive deficit. Comparing the groups with and without cognitive impairment, it was found that the group of elderly people without cognitive impairment display a more positive attitude towards sexuality that the group with cognitive impairment. We intend that somehow this study contributes to publicize the attitudes of the elderly compared to their sexuality and we expect our results allow a discussion on possible intervention strategies to promote a sexuality lived well by this age group.

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Dissertação de Mestrado apresentada ao ISPA - Instituto Universitário

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Dissertação de apresentada no Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade em Psicologia Clínica

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Dissertação de apresentada no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, para obtenção do grau de Mestre na especialidade de Psicologia Educacional

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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.

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Tese submetida como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia Aplicada Especialidade em Psicologia Clínica

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social para obtenção de grau de mestre em Publicidade e Marketing.

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Ao longo dos últimos anos, a homossexualidade tem sido tema de diversos estudos com destaque para os domínios da homoparentalidade. No mesmo contexto, alguns investigadores têm-se preocupado com questões relacionadas com adoção de crianças por casais homossexuais. O presente estudo pretendeu particularmente conhecer os níveis de Aceitação/Rejeição por parte de estudantes do ensino superior quanto à adoção de crianças por casais homossexuais. Realizou-se um estudo com uma amostra não-probabilística, através dum questionário online em que participaram 695 indivíduos, sendo 215 do sexo masculino (30.9%) e 477 do sexo feminino (68.6%), com idades de 17 a 60 anos. A recolha de dados foi feita através de Questionário Sociodemográfico; a EAACH – Escala de Atitudes Face à Adoção de Crianças por Homossexuais, a EEH – Escala de Explicações da Homossexualidade, a ERP – Escala de Rejeição à Proximidade/Intimidade, a EEE – Escala de Expressão Emocional. Os resultados apontam para uma diferença significativa em favor do fator aceitação, sendo que quanto maior a idade, menor é a aceitação da adoção por casais homossexuais. Quanto à explicação da homossexualidade, os sujeitos de menor idade tendem a associa-la a fatores psicossociais, enquanto os mais velhos relevam explicações sobretudo do foro ético-moral e religioso. Verificamos ainda que o género feminino revela atitudes de maior tolerância e aceitação, do mesmo modo que os divorciados/ separados. Verificamos igualmente que a crença em Deus e o grau de religiosidade se relacionam com a menor aceitação da adoção por casais homossexuais. As conclusões resultantes dos nossos dados vão ao encontro da generalidade dos estudos sobre o tema, permitindo constatar que as atitudes que têm permitido manter a ideia de que mulheres lésbicas e homens gays não têm competências parentais que permitam a adequada educação de crianças e adolescentes, serão consequência de preconceitos ainda instalados. Pensamos, no entanto, que é injusto e mesmo imoral que se negue a possibilidade a muitas crianças de serem amadas e educadas por quem tem condições de as amar e educar.

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A problemática do envelhecimento tem assumido, nos últimos anos, uma crescente importância na consciência coletiva da população, tornando-se cada vez mais importante compreender a população idosa e a sua realidade. Posto isto, foi realizado um estudo quantitativo e correlacional, que teve como objectivo avaliar a qualidade de vida e atitudes face à velhice de idosos, bem como a relação entre estas e as variáveis sociodemográficas e familiares. Foram inquiridos 100 idosos, com mais de 65 anos e sem deficit cognitivo . Para a recolha de dados utilizou-se uma entrevista estruturada, constituída dados sóciodemográficos do idoso, WHOQOL-AGE (Caballero, Miret, Power, Chatterji, Tobiasz-Adamczyk, Koskinen, Leonardi, Olaya, Haro &Ayuso-Mateos, 2013) e o AAQ ( Laidlaw, Power, Schmidt and the WHOQOL-OLD Group, 2007). Dos resultados destacamos os seguintes: A amostra é constituída por 52% de idosos do sexo masculino tendo uma média de idades de 74,7 (DP=6,8). È no fator Perdas Psicossociais e no Desenvolvimento Psicológico que os idosos têm uma melhor atitude face ao envelhecimento. É no item “Tem dinheiro suficiente para satisfazer as suas necessidades?” que os idosos apresentam uma menor qualidade de vida. Não ter doença diagnosticada e ser do sexo masculino permitem ter melhores atitudes face ao envelhecimento. A Qualidade de Vida está relacionada com a idade, com o estado de saúde e com a intensidade de preocupação da família. Constatou-se que os idosos que não estão institucionalizados apresentam uma melhor qualidade de vida e uma melhor atitude face à velhice. Quem não precisa de ajudas técnicas para se movimentar apresenta uma melhor qualidade de vida. Diferenças nas atitudes face ao envelhecimento consoante a residência onde habita são significativas nas mudanças físicas e no desenvolvimento psicológico sendo que os idosos que não vivem em lares têm uma atitude mais positiva em ambos os fatores. / Over the past few years the issue of aging has played a growing importance in the population`s collective consciousness becoming increasingly important to understand the elderly population and this reality. Therefore a quantitative correlational study was performed to assess the quality of life of seniors and their attitudes towards old age, and the relationship between these and the socio-demographic and family factors. 100 seniors with more than 65 years and without cognitive deficit were surveyed. For data collection we used a structured interview consisting of sociodemographic data of the elderly, WHOQOL-AGE (Caballero Miret Power Chatterji Tobiasz-Adamczyk Koskinen Leonardi Olaya Ayuso-Mateos & Haro 2013) and AAQ (Laidlaw Power Schmidt and the WHOQOL-OLD Group 2007). We highlight: The sample is composed of 52% of males with a mean age of 74.7 (SD = 6.8). It is in the factor Psychosocial Losses and Psychological Development that elderly people have a better attitude towards aging. It is in the item "Do you have enough money to meet your needs?" that seniors show less quality of life. Not having illness and being male allows having better attitudes towards aging. Quality of Life is related to age, health condition and the intensity of family concerns. It was observed that the elderly who are not institutionalized have a better quality of life and a better attitude towards old age. Who does not need assistive devices to move around has a better quality of life. Differences in attitudes towards aging, according to residency, are significant in physical changes and psychological development, thus verifying that elderly who do not live in nursing homes have a more positive attitude in both factors.

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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Social e das Organizações.

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O presente estudo tem como objectivo analisar os resultados a nível do cumprimento das Metas de Aprendizagem do subdomínio da Ginástica (MAG), definidas para a disciplina de Expressão e Educação Físico Motora (EEFM), entre alunos que participaram num programa escolar complementar de Actividade Física e Desportiva (AFD) e alunos que não participaram. Fizeram parte da amostra 236 crianças do 4º ano de escolaridade de cinco escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico dos Concelhos de Lisboa e Oeiras, com idades compreendidas entre os 9 e os 12 anos de idade. Do total da amostra, 120 são raparigas (50,8%) e 116 são rapazes (49,2%). Para aferição e caracterização da amostra foi utilizado um Questionário de Atitudes Face à Actividade Física (AF) na Escola, de estrutura mista e na determinação do cumprimento das MAG do 1º CEB foi utilizada uma grelha com as habilidades gímnicas critério das próprias MAG, onde foi feito o registo da execução das habilidades após a observação. No tratamento de dados foi utilizado o programa EZanalyse versão 3.0 para o Windows. As principais conclusões são: 1) Melhores resultados nas MAG para os alunos que frequentaram o programa de AFD, em relação aos que não frequentaram; 2) Melhores resultados nas MAG para os alunos que para além do programa de AFD também tiveram aulas de EEFM, relativamente àqueles que apenas tiveram EEFM; 3) Melhores resultados nas MAG para os alunos que participaram mais que dois anos no programa de AFD.