926 resultados para Analgesia multimodal
Resumo:
A cetamina tem demonstrado efeito analgésico em doses subanestésicas, além da manutenção da estabilidade dos parâmetros fisiológicos. O estudo objetivou avaliar os efeitos cardiorrespiratórios e a analgesia pós-operatória da cetamina administrada por via epidural, por infusão intravenosa contínua ou pela associação de ambas, em cães submetidos à osteossíntese de fêmur. Foram utilizadas 25 cadelas, hígidas, distribuídas aleatoriamente em quatro grupos: CEP (2mg kg-1 de cetamina associada à lidocaína 2% via epidural), CIV (lidocaína 2% via epidural e 1mg kg-1 de cetamina IV seguido de infusão contínua IV com 100µg kg min-1 da mesma), CIVEP (2mg kg-1 de cetamina associada à lidocaína 2% via epidural e 1mg kg-1 de cetamina IV, seguido de infusão contínua IV com 100µg kg min-1) e CON (anestesia epidural com lidocaína 2%). Avaliaram-se FC, f, PAS, PAM, PAD, T°C, tempo de bloqueio motor e analgesia pós-operatória por meio de escala analógica visual. Houve elevação da FC no CIV e diminuição desse parâmetro no CEP. As pressões arteriais mantiveram-se dentro dos valores fisiológicos e não foram observadas diferenças na f e T°C. O tempo de duração do bloqueio anestésico foi potencializado nos grupos que receberam cetamina epidural, diferindo significativamente em relação ao controle. O tempo para a analgesia resgate não diferiu entre os grupos. Conclui-se que a administração de cetamina pela via epidural, por infusão contínua intravenosa ou pela associação de ambas promoveu estabilidade cardiorrespiratória no período transcirúrgico, porém não foi capaz de prolongar a duração da analgesia pós-operatória em cães submetidos à osteossíntese de fêmur.
Resumo:
Introducción: La herniorrafia inguinal se asocia hasta en un 50% de los casos con dolor crónico posoperatorio (DCP), y en algunos puede ser incapacitante. En este estudio se evaluaron los factores asociados al DCP en pacientes llevados a herniorrafia inguinal. Métodología: Se realizó un estudio de cohorte multicéntrico. Se obtuvo información sociodemográfica y de antecedentes personales. Se determinó la presencia e intensidad de dolor agudo posoperatorio (DAP) y se evaluaron los factores asociados al DCP con seguimiento a los dos meses del posoperatorio. Se establecieron asociaciones con la prueba chi cuadrado. Mediante una regresión lineal se evaluó el papel de los factores de confusión. Resultados: Se analizaron 108 pacientes. 54.7% presentaron DCP. La edad menor de 40 años, el DAP no controlado, el DAP severo, y el dolor no controlado entre la primera y tercera semanas del POP se relacionaron con mayor riesgo de DCP. La edad mayor a 65, el uso de opioides intratecales, la visualización y preservación de los nervios durante la cirugía, y el uso de tres o más analgésicos intravenosos con bloqueo ilioinguinal/iliohipogástrico fueron factores protectores. Discusión: El DCP es frecuente en nuestro medio. La prevención y manejo eficientes del DAP utilizando analgesia multimodal, el uso de opioide intratecal, y la identificación y preservación de los nervios en el área quirúrgica ayudan a prevenir el desarrollo de DCP. Estudios de este tipo realizados a una escala más grande, permitirán identificar otros factores relacionados con esta patología. Palabras clave: Dolor crónico postoperatorio, herniorrafia inguinal, inguinodina, factores asociados.
Resumo:
A analgesia pós-operatória eficaz é especialmente importante após cirurgias torácicas, pois, além de aliviar a dor, facilita a retomada de atividades normais, incluindo a deambulação, a respiração e a tosse. Dessa forma, os objetivos deste estudo são: avaliar a eficácia analgésica da associação entre anestesia geral e raquianestesia com morfina e ropivacaína mais esquema multimodal em relação à anestesia geral e esquema multimodal em cirurgia de revascularização do miocárdio; analisar a eficácia analgésica da injeção subcutânea de lidocaína e analgesia multimodal na remoção de tubos torácicos em cirurgia de revascularização do miocárdio. A metodologia consiste em ensaio clínico randomizado, controlado, envolvendo 58 pacientes, de ambos os sexos, com idade média de 59,8 8,9 anos, estado físico ASA II e III. Os participantes foram alocados em dois grupos, sendo o GI composto por indivíduos submetidos à anestesia geral combinada à raquianestesia com morfina 400μg e 6 ml (30mg) a 8 ml (40mg) de ropivacaína a 0,5% e analgesia multimodal; já o GII foi composto por indivíduos submetidos à anestesia geral associada à analgesia multimodal. Foi avaliada a dor, ao despertar, nas primeiras 24 horas, e ao realizar exercício respiratório, ao retirar drenos de torácicos e o tempo para extubação. A análise estatística foi realizada pelos testes do Qui-quadrado e Teste t de Student e o teste de Fisher. O resultado obtido foi o seguinte: o GI apresentou menor intensidade de dor ao despertar (p= 0,001), nas primeiras 24 horas (p= 0,001) e durante a realização dos exercícios respiratórios (p= 0,004). Houve maior necessidade de analgesia complementar no grupo GII, com maior consumo de morfina (p= 0,05), e os efeitos colaterais leves, como náuseas (p= 0,001), vômito (p= 0,002), prurido (p= 0,030), predominaram no GI. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (P= 0,47), em relação à intensidade de dor na remoção dos drenos. Após as observações feitas, o estudo sugere que a anestesia geral combinada à raquianestesia com morfina associada à ropivacaína oferece melhor efeito analgésico no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Adicionalmente, o estudo sugere que o efeito analgésico da injeção subcutânea de lidocaína 1% associado à analgesia multimodal não é eficaz
Resumo:
A técnica de analgesia multimodal, por meio da infusão contínua de fármacos, pode ser empregada para diminuir a incidência de sensibilização central durante a anestesia. Avaliaram-se as características cardiorrespiratórias, durante o procedimento de artroscopia de joelho, em cães anestesiados com isofluorano e monitorados por meio do índice biespectral, submetidos à infusão contínua de morfina ou fentanil, associada à lidocaína e cetamina. Utilizaram-se 16 cães adultos, machos ou fêmeas, os quais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos, denominados MLK - que recebeu morfina (3,3μg/kg/min), lidocaína (50μg/kg/min) e cetamina (10μg/kg/min) ou FLK - em que foi substituída a morfina pelo fentanil (0,03μg/kg/min). Os cães foram pré-tratados com levomepromazina (0,5mg/kg IV), induzidos à anestesia com propofol (5mg/kg) e mantidos com isofluorano, ajustando-se a concentração para obterem-se valores de índice biespectral entre 55 e 65. As mensurações da frequência cardíaca (FC), dos parâmetros eletrocardiográficos (ECG), das pressões arteriais sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), da tensão de dióxido de carbono expirado (EtCO2), da saturação de oxi-hemoglobina (SpO2), da frequência respiratória (FR) e da temperatura esofágica (T) iniciaram-se 30 minutos após a indução (M0) e continuaram após o início da infusão das soluções, em intervalos de 15 minutos (M15 a M75). Diferenças entre os grupos foram registradas para duração do complexo QRS (M60), para FC e T, entre M30 e M75, com MLK apresentando médias maiores que FLK, que registrou médias maiores que MLK para a SpO2 (M60), para os intervalos QT (M30 e M75) e RR (M0, M60 e M75). Concluiu-se que o emprego de morfina ou fentanil, associados à lidocaína e cetamina, promove efeitos semelhantes e não compromete as características avaliadas.
Resumo:
OBJECTIVE: To evaluate the peri-operative analgesic efficacy of intra-articular bupivacaine administered before or after stifle arthrotomy. STUDY DESIGN: Prospective, randomized, blind, placebo-controlled experimental trial. ANIMALS: Thirty-nine healthy goats. METHODS: The goats were allocated randomly to one of three intra-articular treatment groups: group PRE (bupivacaine before and saline after surgery), group POST (saline before and bupivacaine after surgery) and group CON (saline before and after surgery). Anaesthesia was maintained with a constant end-tidal sevoflurane of 2.5%. Intra-operatively heart rate (HR), respiratory rate and mean arterial blood pressure (MAP) after critical surgical events (CSE) were recorded and compared with pre-incision values. Propofol requirements to maintain surgical anaesthesia were recorded. Flunixin was administered for 5 days. Post-operative pain assessment at 20 minutes, 2 hours, 4 hours after recovery and on day 2 and 3 included a multidimensional pain score (MPS), a lameness score and mechanical nociceptive threshold (MNT) testing. Rescue analgesia consisted of systemic opioids. Data were analysed using Kruskal-Wallis, Mann-Whitney, Friedman or chi-square tests as appropriate. RESULTS: Intra-operatively, group PRE had lower HR and MAP at several CSEs than groups POST/CON and required less propofol [0 mg kg(-1) (0-0 mg kg(-1))] than group POST/CON [0.3 mg kg(-1) (0-0.6 mg kg(-1))]. Post-operatively, group POST had significantly higher peri-articular MNTs than groups PRE and CON up to 4 hours after recovery. No treatment effect was detected for MPS, lameness scores and rescue analgesic consumption at any time point. CONCLUSIONS AND CLINICAL RELEVANCE: Pre-operative intra-articular bupivacaine provided notable intra-operative analgesia in goats undergoing stifle arthrotomy but did not reduce post-operative pain. Post-operative intra-articular bupivacaine provided a short lasting reduction of peri-articular hyperalgesia without affecting the requirements for systemic analgesia. Multimodal perioperative pain therapy is recommended to provide adequate analgesia for stifle arthrotomy in goats.
Resumo:
Introducción: Determinar la eficacia de la administración preincisional de ropivacaína al 0,1 % intraperitoneal en el control del dolor abdominal y/o de hombro, durante la primera semana de la cirugía laparoscópica ginecológica benigna. Diseño: Ensayo clínico aleatorizado y doble ciego. Material y métodos: Se realizó un ensayo clínico aleatorizado y doble ciego donde participaron 64 pacientes ASA I-III sometidas a cirugía laparoscópica ginecológica por patología benigna. Tras la realización del neumoperitoneo, se administraron 100 ml de ropivacaína 0,1 % o suero fisiológico intraperitoneal, dependiendo del grupo al que pertenecieran. Las pacientes recibieron, además, AINE junto con una bomba de PCA con opción de morfina de rescate como analgesia multimodal asociada. Se evaluó el dolor abdominal y/o de hombro al despertar, en reposo y en movimiento, a los 5, 30, 60 y 120 minutos, así como a las 24 horas. Se registró el consumo de morfina en las primeras 24 horas y la incidencia de náuseas y/o vómitos postoperatorios. A la semana, mediante encuesta telefónica, se registró la presencia de dolor de hombro a partir de las 24 horas, así como de dolor abdominal persistente al 7º día. Resultados: No se observaron diferencias significativas en el ENV durante las primeras 24 horas. Tampoco se observaron diferencias en el consumo de morfina, en la incidencia de náuseas y/o vómitos o en el dolor de hombro. Se evidenciaron diferencias estadísticamente significativas en la incidencia de dolor abdominal persistente al 7º día (18,52 % en grupo tratamiento vs. 57,58 % en grupo control con p = 0,04). Conclusiones: La administración intraperitoneal preincisional de 100 ml de ropivacaína 0,1 % en comparación con la administración de suero fisiológico, en el contexto de una técnica anestésica y analgésica multimodal, no ha demostrado reducir el dolor postoperatorio, el consumo de opioides ni la incidencia de náuseas y vómitos postoperatorios en las primeras 24 horas. Tampoco ha demostrado reducción del dolor de hombro a partir del primer día tras cirugía laparoscópica ginecológica. El uso de ropivacaína al 0,1 % intraperitoneal preincisional presenta una disminución estadísticamente significativa en la incidencia de dolor abdominal persistente al séptimo día de postoperatorio.
Resumo:
El dolor postoperatorio de intensidad alta o extrema tiene una incidencia publicada cercana al 30 % de los pacientes quirúrgicos, siendo su principal preocupación, incluso más relevante que los resultados satisfactorios o no que pudiera tener el procedimiento en la resolución de su enfermedad. Los AINE son los fármacos más prescritos en el mundo para el tratamiento del dolor agudo y crónico de diferentes causas. El ibuprofeno es un analgésico ampliamente utilizado en la prevención y tratamiento del dolor. Recientemente, su forma intravenosa ha sido aprobada por la FDA (www.accessdata.fda.gov) para el tratamiento del dolor leve a moderado y moderado a severo complementario a la analgesia opioide. Adicionalmente, ha sido aprobado para la reducción de la fiebre. Dado su potencial como adyuvante en la analgesia multimodal, se realizó una revisión acerca del uso perioperatorio del ibuprofeno intravenoso, analizando la literatura disponible en inglés y español en PubMed y Ovid MEDLINE hasta diciembre 2015. Se incluyeron datos farmacocinéticos y farmacodinámicos provenientes de pacientes de diferentes edades, así como estudios clínicos, incluyendo aquellos en los que se cuantificó el uso de opioides en el periodo postoperatorio, analizando la sinergia entre ambos tipos de analgésicos. El ibuprofeno intravenoso ofrece ventajas sobre la presentación oral, siendo una alternativa a la limitada disponibilidad de AINE endovenosos como parte de la analgesia multimodal perioperatoria.
Resumo:
Introduction: The last twenty years has witnessed important changes in the field of obstetric analgesia and anesthesia. In 2007, we conducted a survey to obtain information regarding the clinical practice of obstetric anesthesia in our country. The main objective was to ascertain whether recent developments in obstetric anesthesia had been adequately implemented into current clinical practice. Methodology: A confidential questionnaire was sent to 391 identified wiss obstetric anesthetists. The questionnaire included 58 questions on 5 main topics: activity and organization of the obstetric unit, practice of labor analgesia, practice of anesthesia for caesarean section, prevention of aspiration syndrome, and pain treatment after cesarean section. Results: The response rate was 80% (311/391). 66% of the surveyed anesthetists worked in intermediate size obstetric units (500-1500 deliveries per year). An anesthetist was on site 24/24 hours in only 53% of the obstetric units. Epidural labor analgesia with low dose local anesthetics combined with opioids was used by 87% but only 30% used patient controlled epidural analgesia (PCEA). Spinal anesthesia was the first choice for elective and urgent cesarean section for 95% of the responders. Adequate prevention of aspiration syndrome was prescribed by 78%. After cesarean section, a multimodal analgesic regimen was prescribed by 74%. Conclusion: When comparing these results with those of the two previous Swiss surveys [1, 2], it clearly appears that Swiss obstetric anesthetists have progressively adapted their practice to current clinical recommendations. But this survey also revealed some insufficiencies: 1. Of the public health system: a. Insufficient number of obstetric anesthetists on site 24 hours/24. b. Lack of budget in some hospitals to purchase PCEA pumps. 2. Of individual medical practice: a. Frequent excessive dosage of hyperbaric bupivacaine during spinal anesthesia for cesarean section. b. Frequent use of cristalloid preload before spinal anesthesia for cesarean section. c. Frequent systematic use of opioids when inducing general anesthesia for cesarean section. d. Fentanyl as the first choice opioid during induction of general anesthesia for severe preeclampsia. In the future, wider and more systematic information campaigns by the mean of the Swiss Association of Obstetric Anesthesia (SAOA) should be able to correct these points.
Resumo:
Introduction: Different routes of postoperative analgesia may be used after cesarean section: systemic, spinal or epidural [1]. Although the efficacy of these alternative analgesic regimen has already been studied [2, 3], very few studies have compared patients' satisfaction between them. Methodology: After ethical committee acceptation, 100 ASA 1 patients scheduled for an elective cesarean section were randomized in 4 groups. After a standardized spinal anesthesia (hyperbaric bupivacaine 10 mg and fentanyl 20 μg), each group had a different postoperative analgesic regimen: - Group 1: oral paracetamol 4x1 g/24 h, oral ibuprofene 3x600 mg/24 h and subcutaneous morphine on need (0.1 mg/kg 6x/24 h) - Group 2: intrathecal morphine (100 μg) and then same as Group 1 - Group 3: oral paracetamol 4x1 g/24 h, oral ibuprofene 3x600 mg/24 h and PCEA with fentanyl 5 μg/ml epidural solution - Group 4: oral paracetamol 4x1g/24 h, oral ibuprofene 3x600 mg/ 24 h and PCEA with bupivacaine 0.1% and fentanyl 2 μg/ml epidural solution After 48 hours, a specific satisfaction questionnaire was given to all patients which permitted to obtain 2 different scores concerning postoperative analgesia: a global satisfaction score (0-10) and a detailed satisfaction score (5 questions scored 0-10 with a summative score of 0-50). Both scores, expressed as mean ± SD, were compared between the 4 groups with a Kruskall-Wallis test and between each group with a Mann-Whitney test. A P-value <0.05 was considered significant. Results: Satisfaction scores Gr. 1 (n = 25) Gr. 2 (n = 25) Gr. 3 (n = 25) Gr. 4 (n = 25) P-value global (0-10) 8.2 ± 1.2 9.0 ± 1.0 7.8 ± 2.1 6.5 ± 2.5 0.0006 detailed (0-50) 40 ± 6 43 ± 5 38 ± 6 34 ± 8 0.0002 Conclusion: Satisfaction scores were significantly better in patients who received a systemic postoperative analgesia only (Groups 1 and 2) compared to patients who received systemic and epidural postoperative analgesia (Groups 3 and 4). The best scores were achieved with the combination of intrathecal morphine and multimodal systemic analgesia (Group 2) which allowed early ambulation without significant pain. Patients treated with postoperative epidural analgesia with combined local anesthetics and opioids (Group 4) obtained the worse scores (more restrictive nursing with less mobility, frequent asymmetrical block with insufficient analgesia on one side and motor block on the other)
Resumo:
OBJECTIVE: To compare epidural analgesia (EDA) to patient-controlled opioid-based analgesia (PCA) in patients undergoing laparoscopic colorectal surgery. BACKGROUND: EDA is mainstay of multimodal pain management within enhanced recovery pathways [enhanced recovery after surgery (ERAS)]. For laparoscopic colorectal resections, the benefit of epidurals remains debated. Some consider EDA as useful, whereas others perceive epidurals as unnecessary or even deleterious. METHODS: A total of 128 patients undergoing elective laparoscopic colorectal resections were enrolled in a randomized clinical trial comparing EDA versus PCA. Primary end point was medical recovery. Overall complications, hospital stay, perioperative vasopressor requirements, and postoperative pain scores were secondary outcome measures. Analysis was performed according to the intention-to-treat principle. RESULTS: Final analysis included 65 EDA patients and 57 PCA patients. Both groups were similar regarding baseline characteristics. Medical recovery required a median of 5 days (interquartile range [IQR], 3-7.5 days) in EDA patients and 4 days (IQR, 3-6 days) in the PCA group (P = 0.082). PCA patients had significantly less overall complications [19 (33%) vs 35 (54%); P = 0.029] but a similar hospital stay [5 days (IQR, 4-8 days) vs 7 days (IQR, 4.5-12 days); P = 0.434]. Significantly more EDA patients needed vasopressor treatment perioperatively (90% vs 74%, P = 0.018), the day of surgery (27% vs 4%, P < 0.001), and on postoperative day 1 (29% vs 4%, P < 0.001), whereas no difference in postoperative pain scores was noted. CONCLUSIONS: Epidurals seem to slow down recovery after laparoscopic colorectal resections without adding obvious benefits. EDA can therefore not be recommended as part of ERAS pathways in laparoscopic colorectal surgery.
Resumo:
Pós-graduação em Ciência Animal - FMVA
Resumo:
A chronic pain syndrome, similar to the complex regional pain syndrome (CRPS) described in human beings, was diagnosed in a cow with persisting severe pelvic limb lameness. Diagnosis was based on the disproportionate relationship between the severity and duration of pain and the lesion, the failure of conventional analgesic and surgical therapy and the presence of characteristic clinical features. Multimodal therapy, i.e. a mixture of methadone, ketamine and bupivacaine was administered continuously for 17 days via an extradural catheter to counteract nociceptive hypersensitization. Doses were adjusted daily after assessing the effect, using a composite pain score. Physiotherapy was also performed. The diagnosis of CRPS in cattle is unusual. In this case, treatment was successful and the cow was discharged mildly lame and in improving physical condition. Long-term extradural analgesia proved to be safe and effective in the treatment of this syndrome, which was nonresponsive to conventional therapy.
Resumo:
1.1 Introduction and Purpose: Adequate postoperative analgesia in the opioid tolerant with chronic non-malignant pain is challenging. Multimodal pain relief regimens include regional anesthesia but opioid tolerant patients report increased postoperative pain and opioid consumption. This study compared analgesia in opioid naïve and tolerant patients receiving postoperative sciatic nerve blockade for foot and ankle surgery. 1.2 Method: Preoperative pain scores, trauma, maintenance and intraoperative opioid doses and following postoperative sciatic nerve blockade, patient self-reported pain scores and opioid consumption at discharge from the post-anesthesia unit and 24 hours were recorded. 1.3 Results: 191 patients enrolled. 40.3% were opioid tolerant and 33% had lower extremity trauma. Preoperative, immediate and delayed postoperative pain scores and intraoperative, immediate and 24 hour postoperative consumption of opioids were increased in opioid tolerant patients. Trauma and continuous infusion in opioid naïve and tolerant groups did not result in differences in 24 hour opioid consumption. 1.4 Limitations: Small subgroups and use of the pain score limited the accuracy of results. 1.5 Conclusion: Opioid tolerant patients require greater analgesic doses following sciatic nerve blockade for foot and ankle surgery. 24 hour opioid consumption for opioid naïve and tolerant patients is neither influenced by lower extremity injury nor continuous infusion.
Resumo:
Mutations in the SPG4 gene (SPG4-HSP) are the most frequent cause of hereditary spastic paraplegia, but the extent of the neurodegeneration related to the disease is not yet known. Therefore, our objective is to identify regions of the central nervous system damaged in patients with SPG4-HSP using a multi-modal neuroimaging approach. In addition, we aimed to identify possible clinical correlates of such damage. Eleven patients (mean age 46.0 ± 15.0 years, 8 men) with molecular confirmation of hereditary spastic paraplegia, and 23 matched healthy controls (mean age 51.4 ± 14.1years, 17 men) underwent MRI scans in a 3T scanner. We used 3D T1 images to perform volumetric measurements of the brain and spinal cord. We then performed tract-based spatial statistics and tractography analyses of diffusion tensor images to assess microstructural integrity of white matter tracts. Disease severity was quantified with the Spastic Paraplegia Rating Scale. Correlations were then carried out between MRI metrics and clinical data. Volumetric analyses did not identify macroscopic abnormalities in the brain of hereditary spastic paraplegia patients. In contrast, we found extensive fractional anisotropy reduction in the corticospinal tracts, cingulate gyri and splenium of the corpus callosum. Spinal cord morphometry identified atrophy without flattening in the group of patients with hereditary spastic paraplegia. Fractional anisotropy of the corpus callosum and pyramidal tracts did correlate with disease severity. Hereditary spastic paraplegia is characterized by relative sparing of the cortical mantle and remarkable damage to the distal portions of the corticospinal tracts, extending into the spinal cord.