Avaliação da eficácia analgésica no pós-operatório de revascularização do miocárdio: ensaio clínico randomizado controlado


Autoria(s): Pinheiro, Valdecy Ferreira de Oliveira
Contribuinte(s)

Araújo, Ivonete Batista de

CPF:35283084434

http://lattes.cnpq.br/2383989198898665

CPF:05614082468

http://lattes.cnpq.br/3872552451523411

Araújo Filho, Irami

CPF:91619300400

http://lattes.cnpq.br/3975706297235540

Martino, Milva Maria Figueiredo de

CPF:58771212868

http://lattes.cnpq.br/7096939242634758

Faro, Ana Cristina Mancussi e

CPF:05549899809

http://lattes.cnpq.br/2650299863314215

Secoli, Silvia Regina

CPF:05176803860

http://lattes.cnpq.br/1167846353161125

Data(s)

17/12/2014

11/11/2014

17/12/2014

09/05/2014

Resumo

A analgesia pós-operatória eficaz é especialmente importante após cirurgias torácicas, pois, além de aliviar a dor, facilita a retomada de atividades normais, incluindo a deambulação, a respiração e a tosse. Dessa forma, os objetivos deste estudo são: avaliar a eficácia analgésica da associação entre anestesia geral e raquianestesia com morfina e ropivacaína mais esquema multimodal em relação à anestesia geral e esquema multimodal em cirurgia de revascularização do miocárdio; analisar a eficácia analgésica da injeção subcutânea de lidocaína e analgesia multimodal na remoção de tubos torácicos em cirurgia de revascularização do miocárdio. A metodologia consiste em ensaio clínico randomizado, controlado, envolvendo 58 pacientes, de ambos os sexos, com idade média de 59,8  8,9 anos, estado físico ASA II e III. Os participantes foram alocados em dois grupos, sendo o GI composto por indivíduos submetidos à anestesia geral combinada à raquianestesia com morfina 400μg e 6 ml (30mg) a 8 ml (40mg) de ropivacaína a 0,5% e analgesia multimodal; já o GII foi composto por indivíduos submetidos à anestesia geral associada à analgesia multimodal. Foi avaliada a dor, ao despertar, nas primeiras 24 horas, e ao realizar exercício respiratório, ao retirar drenos de torácicos e o tempo para extubação. A análise estatística foi realizada pelos testes do Qui-quadrado e Teste t de Student e o teste de Fisher. O resultado obtido foi o seguinte: o GI apresentou menor intensidade de dor ao despertar (p= 0,001), nas primeiras 24 horas (p= 0,001) e durante a realização dos exercícios respiratórios (p= 0,004). Houve maior necessidade de analgesia complementar no grupo GII, com maior consumo de morfina (p= 0,05), e os efeitos colaterais leves, como náuseas (p= 0,001), vômito (p= 0,002), prurido (p= 0,030), predominaram no GI. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (P= 0,47), em relação à intensidade de dor na remoção dos drenos. Após as observações feitas, o estudo sugere que a anestesia geral combinada à raquianestesia com morfina associada à ropivacaína oferece melhor efeito analgésico no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Adicionalmente, o estudo sugere que o efeito analgésico da injeção subcutânea de lidocaína 1% associado à analgesia multimodal não é eficaz

Formato

application/pdf

Identificador

PINHEIRO, Valdecy Ferreira de Oliveira. Avaliação da eficácia analgésica no pós-operatório de revascularização do miocárdio: ensaio clínico randomizado controlado. 2014. 80 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/13340

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

Ciências da Saúde

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Cirurgia torácica. Cirurgia cardíaca. Medição da dor. Raquianestesia. Morfina. Ropivacaína. Tubos torácicos #CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Tipo

Tese